O menos eficaz é Dilma dizer que é honesta e honrada, afirma cientista político

Share Embed


Descrição do Produto

4/12/2015 Assine agora

O menos eficaz é Dilma dizer que é honesta e honrada, afirma cientista político | Gazeta do Povo

| Clube Gazeta do Povo

Entrar (login)

Crie sua conta grátis

VIDA E CIDADANIA VIDA PÚBLICA ECONOMIA MUNDO ESPORTES CADERNO G VIVER BEM OPINIÃO + Seções

Blogs

Caixa Zero

Buscar na Gazeta

BUSCAR PUBLICIDADE

Blogs > Caixa Zero > O menos eficaz é Dilma dizer que é honesta e honrada, afirma...

BUSCAR NO BLOG » QUEM FAZ O BLOG

» ANTERIORES

SEÇÕES  » Mauro Ricardo Costa

BUSCAR Escolha o mês

Posts

Enviado por Rogerio Waldrigues Galindo, 03/12/15 3:43:05 PM

O menos eficaz é Dilma dizer que é honesta e honrada, afirma cientista político 428

0

TAGS Beto Richa

Eleições 2014

Prefeitura de Curitiba Governo do Estado

Gustavo Fruet Transporte Coletivo

Câmara Municipal de Curitiba Assembleia Legislativa Dilma Rousseff Gleisi Hoffmann

Urbs

Roberto Requião ônibus

Um minuto de sua atenção

Caixa Zero

Ajuste fiscal Assembleia Legislativa do Paraná Governo do Paraná

Educação

Câmara dos Deputados » Ver todas as TAGS

PUBLICIDADE

Coordenador do Observatório das Elites Políticas e Sociais do Brasil, o professor Adriano Codato diz

NOTÍCIAS NOTÍCIAS + QUEM + + LIDAS COMENTADAS COMENTOU

que a estratégia adotada pela presidente Dilma Rousseff neste primeiro momento pós aprovação do trâmite de seu impeachment é a menos eficaz possível. Dizer que a presidente é honrada, afirma ele, de pouco adianta. Mas se isso não adianta e o governo está sem verba “para controlar a base parlamentar”, o que resta a Dilma para evitar o impeachment? Segundo o professor, pelo menos três coisas: movimentos sociais, Judiciário e pressão sobre os parlamentares.

1

44% das compras dão crédito zero no Nota Paraná

2

Cunha desmoraliza o impeachment

3

Gaeco prende 40 em nova fase da Publicano em Londrina e Curitiba

4

Suspeita de fraude na Mega-Sena? Saiba se é verdade ou boato

5

Músicos são presos por tocar em estaçãotubo

Veja abaixo a íntegra da entrevista com o professor, que trabalha no Departamento de Ciência Política da UFPR. As cartas finalmente parecem estar na mesa. O PT precisa de um terço da Câmara para salvar a

PUBLICIDADE

presidente. Como conseguir isso sem orçamento para fazer agrados aos deputados? A pergunta, assim formulada, supõe que haverá uma posição única, daqui para frente, entre o PT (isto

ÚLTIMAS

é, sua direção e seu cacique) e o Executivo federal, ou mais exatamente, o Planalto. Talvez resolvam, enfim, combinar as estratégias e jogar juntos. A ver. De fato, não há mais dinheiro para nada, nem para controlar a base parlamentar. A capacidade da Presidente em cobrar seus ministros para que esses garantam a fidelidade política dos seus partidos sempre foi próxima de nula. Talvez, insisto aqui no talvez, pois a partir de agora haverá muitos lances ocultos, a estratégia do governo seja atuar em três frentes simultaneamente:

http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa­zero/o­menos­eficaz­e­dilma­dizer­que­e­honesta­e­honrada/

03h00 “A Visita” brinca com a paranoia de envelhecer

01h02 Com expectativas diferentes, Atlético, Coritiba e Paraná aderem ao Profut

00h14 Rede diz que é contra o impeachment de

1/6

4/12/2015

O menos eficaz é Dilma dizer que é honesta e honrada, afirma cientista político | Gazeta do Povo 00h14 Rede diz que é contra o impeachment de

1) no Judiciário, visando impugnar a iniciativa do deputado Eduardo Cunha; 2) junto aos movimentos sociais e aos sindicatos com os quais ainda se pode contar para fazer frente

Dilma

00h01 As escolhas do PT

às manifestações de rua que virão com toda a força pró­impeachment; e 3) sobre os parlamentares, utilizando a pressão das “ruas” que o governo e o PT conseguirem mobilizar. De toda maneira, nessa altura do campeonato, a estratégia menos eficaz é repetir que a presidente é honesta e honrada, que não tem contas bancárias na Suíça etc. Isso só converte os convertidos.

00h01 Pátria limpa » Ver mais ÚLTIMAS

PUBLICIDADE

Quais são as armas da oposição para garantir dois terços de votos contra a presidente? Imagino que a partir de hoje a oposição parlamentar, o PSDB em primeiro lugar, comprará de vez a agenda dos movimentos que organizaram as passeatas de março, abril e agosto. O caminho, ou um deles, será apostar na pressão social de fora para dentro do Parlamento, confundindo, propositalmente, todos os problemas que o PT e o governo produziram e acumularam até aqui: corrupção eleitoral sistemática, favorecimentos pessoais em escala industrial, péssima gestão pública, deterioração dramática dos índices da economia nacional. Será estratégico, para a oposição, vender a ideia que se trata afinal de uma só crise – a moral, a política e a econômica – e que a única saída para ela é a destituição da presidente. Existe o risco de o partido optar por estratégias ilícitas para garantir essa base? Podemos ter de discutir daqui a algum tempo a “CPI do Impeachment”? Sempre há e o currículo do Partido dos Trabalhadores nessa área não tem sido exatamente um primor. O sr. tem falado que o clima do país tem algo de “pré­1964”. O processo de impeachment reflete isso? Aumenta ainda mais a polarização? Analogias históricas são arriscadas porque toda conjuntura de crise comporta não somente elementos muito diferentes entre si – atores, valores, interesses –, mas também uma forma muito própria de combinar esses elementos. Tendo isso em mente, penso que 2015 não é igual a 1964, ainda que se possam identificar, nas duas conjunturas, antes como agora, traços similares. Faço um inventário de memória, mas o leitor pode completar ou me corrigir: 1) paralisia decisória no Legislativo e impossibilidade de o governo formar maiorias sólidas e estáveis para votar sua agenda; 2) descompromisso das oposições com as regras do jogo constitucional (o impeachment, nunca é demais recordar, é contra “o governo do PT”, não em função, até o momento, de um crime de responsabilidade claro de Dilma); 3) ausência de coordenação de ações entre a Presidência da República e o seu partido; 4) instrumentalização da corrupção governamental (que existe) como arma na retórica política; 5) partidarização da imprensa; 6) alta polarização ideológica na sociedade; e 7) crise econômica. O militarismo e o anticomunismo são, ao menos até aqui, traços mais folclóricos do que estruturantes dos movimentos das oposições. Assim, todos esses elementos já contribuíram para transformar uma simples crise de governo (em fevereiro/março de 2015, depois da eleição de Cunha e das dificuldades em coordenar a base na Câmara) numa crise política aguda. Mas eu não penso (ou melhor, eu não desejo acreditar) que haja um risco de crise do regime político, isto é, da própria democracia. Há hoje uma armadura institucional muito diferente e um consenso social muito robusto sobre suas vantagens civilizatórias. O que continua a mesma é a irresponsabilidade das elites políticas. Tem como dar um palpite sobre o que irá ocorrer agora ou isso é só futurologia? Gosto sempre de repetir a máxima do Conselheiro Acácio: “As consequências vêm sempre no final”. No início da entrevista você usou uma expressão muito adequada: “As cartas finalmente parecem estar na mesa”. É certo. Contudo, trata­se de um jogo em que há uma quantidade tal de elementos de incerteza que toda previsão agora é impossível. Até onde eu consigo ver, há: 1) muitos atores em disputa, pois a partir daqui não será mais uma batalha apenas congressual, já que entrarão em campo imprensa, movimentos de rua, facções parlamentares, cúpula do Executivo, governadores, bancadas, juristas, movimentos via redes sociais na Internet etc.; 2) múltiplos atores e com motivações muito diferentes entre si – recorde­se quem não se trata apenas de Cunha versus Dilma, mas de um jogo em que mesmo os principais líderes do principal partido de oposição, o PSDB, não têm, até o momento, um objetivo em comum;

http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa­zero/o­menos­eficaz­e­dilma­dizer­que­e­honesta­e­honrada/

2/6

4/12/2015

O menos eficaz é Dilma dizer que é honesta e honrada, afirma cientista político | Gazeta do Povo

oposição, o PSDB, não têm, até o momento, um objetivo em comum; 3) atores com quantidades de poder incertas – quantos votos para cada lado?, qual a capacidade de mobilização de setores sociais pró e contra o impedimento?, qual a força para orientar a direção que o PMDB irá tomar?, etc.; 4) atores que são incapazes de controlar mesmo a regra do jogo, pois o STF pode, em algum momento, interferir no andamento do processo; 5) atores ocultos, cuja posição é muito difícil, para quem está de fora, como nós, estimar de antemão (associações empresariais, financiadores políticos, controladores de fundos públicos); 6) atores independentes (ou “incontroláveis”, como queiram), isto é, a própria Polícia Federal e os operadores da Lava Jato, cuja atuação é incerta e o vazamento de informações imprevisível. Numa situação assim, em que cada lance de um ator pode ser obstaculizado por outro, seria preciso aguardar, no mínimo, alguns dias para avaliar a política que será seguida por cada um deles. Portanto, a imprevisibilidade se deve menos à incapacidade dos analistas e mais à falta de informações sobre os trunfos dos jogadores. Siga o blog no Twitter. Curta a página do Caixa Zero no Facebook. Tags:



Dilma Rousseff

Comente (5)



Impeachment

Link permanente

Adriano Codato

RSS

VEJA TAMBÉM

RELACIONADAS

ÚLTIMAS DO BLOG

O impeachment de Dilma não tem nada a ver com o de Collor. Veja por que

Barros mantém corte no Bolsa Família para combater "má aplicação" de recursos

Dilma precisa "garimpar" 90 votos contra o impeachment

Deputado paranaense que saiu do PT segue sendo contra o impeachment

Este é um espaço público de debate de idéias. A Gazeta do Povo não se responsabiliza pelos artigos e comentários aqui colocados pelos autores e usuários do blog. O conteúdo das mensagens é de única e exclusiva responsabilidade de seus respectivos autores.

COMENTÁRIOS (5)

COMUNIDADE

Escreva seu comentário

G

GILBERTO PIVA ± 15 horas

E em quais frentes a sociedade deve atuar para varrer estes atores que transformam nosso país em uma grande fossa?

ὄ 0  Responder  Compartilhar G



⚠ Denunciar

Gustavo Luis Muller ± 16 horas

O Adriano Codato está mentindo. O impedimento não é ao "governo do PT". O impedimento é da Presidenta, por ter cometido crime de responsabilidade.

ὄ 0  Responder  Compartilhar

⚠ Denunciar

http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa­zero/o­menos­eficaz­e­dilma­dizer­que­e­honesta­e­honrada/

3/6

4/12/2015

R

O menos eficaz é Dilma dizer que é honesta e honrada, afirma cientista político | Gazeta do Povo

ὄ 0  Responder  Compartilhar



⚠ Denunciar

Raphael F. M. ± 16 horas

1) muitos atores em disputa, pois a partir daqui não será mais uma batalha apenas congressual, já que entrarão em campo imprensa, movimentos de rua, facções parlamentares, cúpula do Executivo, governadores, bancadas, juristas, movimentos via redes sociais na Internet etc.; // Vamos ser sinceros, destes autores, a maioria é pró-Governo e anti-Impeachment. Listo: imprensa, movimentos sociais, facções parlamentares da base aliada, cúpula do Executivo. Governadores, bancadas, juristas, são todos meio divididos. E movimentos de redes sociais, a grosso modo,

ὄ 0  Responder  Compartilhar

⚠ Denunciar

1 Resposta



Marcelo da Luz ± 16 horas

Resumindo, não adianta a dilmentira tentar emplacar a mentira de honestidade, o desgoverno já torrou todo o nosso dinheiro e está sem nenhum para comprar apoios mercenários e o que resta é a meliância pão-com-mortadela fazer arruaça nas ruas, mas para isso é preciso repatriar os muitos bilhões que o PT roubou, porque haja mortadela para bancar manifestações petistas com mais de meiadúzia de pixuleiros!

ὄ 0  Responder  Compartilhar

⚠ Denunciar

ASSINE A GAZETA DO POVO Tudo isso por apenas

6x de

R$58,20

A Cobertura Mais Completa Assine o plano completo da Gazeta do Povo e receba as edições impressas todos os dias da semana + acesso ilimitado no celular, computador e tablet. Tenha a cobertura mais completa do Paraná com a opinião e credibilidade dos melhores colunistas!

APLICATIVOS

RSS

Assine agora!

+ REDES SOCIAIS

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

VIDA E CIDADANIA

VIDA PÚBLICA

ECONOMIA

MUNDO

Consumidor História Meio Ambiente

Justiça e Direito

Empreender - PME Pós e Carreira Finanças Pessoais

The New York Times TÓPICOS

ESPORTES

CADERNO G

VIVER BEM

OPINIÃO

Futebol Lutas Fórmula 1 Poliesportiva

G Ideias Artes Visuais Cinema Literatura Música Teatro TV Gente

EDIÇÃO DO DIA

ESPECIAIS COLUNISTAS BLOGS VÍDEOS

Cinema Delivery Teatro Shows

+ Seções

Saúde Editoriais Agronegócio Maternidade Artigos Automóveis Filhos Charges Bom Gourmet Mais Idade Opinião do Leitor Educação Comportamento Haus Moda e Beleza Imóveis Casamentos e Festas Obituário Turismo Saúde Celebridades Serviços http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa­zero/o­menos­eficaz­e­dilma­dizer­que­e­honesta­e­honrada/

Imóveis Veículos Empregos Mais Serviços ASSINATURAS CLUBE GAZETA DO

4/6

4/12/2015

O menos eficaz é Dilma dizer que é honesta e honrada, afirma cientista político | Gazeta do Povo Celebridades Animal

EXPEDIENTE

TERMOS DE USO

DÚVIDAS FREQUENTES

Serviços Tecnologia

FALE CONOSCO

MAPA DO SITE

CLUBE GAZETA DO POVO

TRABALHE CONOSCO

ANUNCIE

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS

http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa­zero/o­menos­eficaz­e­dilma­dizer­que­e­honesta­e­honrada/

5/6

4/12/2015

O menos eficaz é Dilma dizer que é honesta e honrada, afirma cientista político | Gazeta do Povo

http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa­zero/o­menos­eficaz­e­dilma­dizer­que­e­honesta­e­honrada/

6/6

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.