DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios (ULBRA) e pós graduando em Consultoria e Planejamento Empresarial (UCAM)
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Artigo publicado em 03 de fevereiro de 2016 http://negociosecarreiras.com.br/
O mercado de capitais e algumas de suas implicações O mercado financeiro parece ser fascinante. Cada vez mais conquista a atenção e a preferência de candidatos ao empreendedorismo na busca de riquezas e/ou estabilidade financeira. Desperta a paixão de especialistas e amadores, operadores, investidores, intermediadores, intermedia res, tomadores e especuladores. Desse modo, o mercado de capitais soa ser extremamente convidativo. Possui diversas modalidades de investimentos, investimentos, com diversos níveis de riscos - ainda que, em geral, os ativos listados em bolsa sejam considerados de alto risco. Esses ativos são negociados livremente, em lotes, únicos ou agregados em um mix (cesta de uma série de ativos negociados em bolsa, sa, geralmente os principais). Esses últimos, diversificam os impactos dos riscos inerentes nesses investimentos investimentos o que, de certa forma, protege o investidor. Ainda, com relação às modalidades de investimentos possíveis em bolsa, há a possibilidade de se investir investir num determinado setor, como, por exemplo, os setores imobiliário e do agronegócio. São opções, fundos, ETFs, câmbio, derivativos. É importante destacar que, muito embora este mercado possa oferecer retornos maiores do que outras modalidades de investimentos, inves como os títulos públicos, os CDBs, as LCIs e as LCAs, ele não está livre de riscos. Aliás, este mercado é muito arriscado, pois opera em um mercado de renda variável. Enquanto que em um mercado de renda fixa sabe-se, sabe prontamente, os retornos possíveis possíveis de um determinado investimento - dadas as taxas de juros e a inflação do período, período entre outras -,, num mercado de renda variável isto é impossível. A incerteza é um ingrediente volátil que traz consigo uma série de riscos como: variações de demanda, câmbio, juros, legislações, impostos, processos, estruturas, tecnologias, etc. São muitas as variáveis que impactam em tais investimentos. Se, por um lado a variável denominada incerteza provoca um senso de prudência para àqueles que não desejam incorrer em em certos riscos desmedidos, por outro lado, ela parece despertar um senso de adrenalina, por vezes irracional, que desperta os instintos mais profundos em termos sentimentais dos indivíduos. E ao agirem agir movidos pelos sentimentos, sentimento tal situação provoca uma reação r míope neles ao considerarem em somente as vantagens desse modelo de investimento em detrimento de suas
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desvantagens. Essas talvez sejam as principais causas que provocam os gargalos desse sistema, onde perdas parciais e totais impactam a vida dos investidores. Ainda que este mercado possa ser considerado popular e maduro em termos estruturais, em termos de processos ele carece de mecanismos que o tornem mais eficiente, principalmente, no tocante aos seus regulamentos. Falo de pré-requisitos requisitos exigíveis como a governança corporativa que as empresas listadas em bolsa devem ter. Ainda que este seja um atributo exigível para grande parte dessas empresas, ele parece não ser, efetivamente, respeitado (basta a recordarmos os casos de empresas como a Petrobrás e as grandes construtoras). Assim, fica evidente de que há muito o que se fazer para torná-lo torná mais responsável e mais sustentável. Algo que me deixa extremamente preocupado são três pontos: até que ponto o grupamento de ações e a distribuição de opções são benéficos benéficos para os acionistas? E, até onde se encontra a clareza e a realidade nas divulgações financeiras das empresas listadas em bolsa? Essas são questões muito delicadas que exigem exigem cuidadoso grau de reflexão. Tenho enho opiniões particulares sobre cada um desses desses três pontos, inclusive, já escrevi em um artigo publicado noutro canal de comunicação sobre um desses pontos. Não falarei aqui sobre isso, mas quero provocar uma discussão sadia sobre este tema que é tão relevante e atual. Assim, finalizo esta escrita com a seguinte recomendação: não acredite em tudo que os ditos especialistas promovem; não opere neste mercado movido por suas emoções e; procure, sempre que possível, maiores informações sobre as empresas em que pretenda investir, dando atenção especial aos seus históricos de distribuições de dividendos.
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