O mercado de trabalho em direção às mudanças

May 19, 2017 | Autor: D. Borges de Amorim | Categoria: Business Administration
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DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios (ULBRA), Consultoria e Planejamento Empresarial (UCAM) e pós-graduando pós graduando em Planejamento Empresarial e Finanças (FAVENI) [email protected]

Artigo publicado em 23 de agosto de 2016 http://negociosecarreiras.com.br/

O mercado de trabalho em direção às mudanças Outro dia li um artigo bem interessante que falava sobre o "prazo de validade" da forma tradicional de trabalho que vai das 9h as 18h. De acordo com o artigo, a geração Y, as tecnologias disruptivas e a robótica são alguns dos motivos mais óbvios para a forma de emprego atual acabar nos próximos anos. Evidentemente que não estamos falando de uma mudança radical que atingirá, no próximo dia, todas as formas de trabalho praticadas atualmente ou que mudará da noite para o dia o atual modelo de desenvolvimento. Com as devidas restrições momentâneas, o fato é que muitas coisas irão mudar (e já estão mudando!). Para entender o porquê dessa mudança é preciso compreender que a própria concepção de "trabalho" já vem se modificando desde o fim da segunda Guerra Mundial. Escrevi crevi algo sobre isso em um artigo intitulado "A A nova força de trabalho proposta por Drucker identificada no Brasil em tempos de crise", crise", para o website administradores.com. Nesse artigo, falo sobre a nova espécie de trabalhador, o "trabalhador do conhecimento". Esse novo perfil de profissional nal que está crescendo no cenário atual, mas que não é algo tão "novo" assim. Esse tipo de perfil foi identificado por Peter Drucker já em meados dos anos 1960. Vale conferir! Bem, voltando ao tema central, os modelos de trabalho estão evoluindo para novos modelos laborais, mais flexíveis e mais complexos. Desde o tempo de sua primeira aparição que o trabalho é sinônimo de produtividade, senso de utilidade, utilidade subsistência e automotivação. Entretanto, o primeiro termo - produtividade - parece incorrer em uma tremenda t desvirtualização de sua essência. Digo isto porque observo que o conceito de produtividade está há muito tempo sendo relacionado, quase que exclusivamente, com a extensão de horas trabalhadas, embora muito se fale em produtividade com qualidade em termos de redução de custos, diminuição de turnover, turnover flexibilidade e conhecimento compartilhado, orientação à inovação, etc. E há muitos que pensam que hora-extra hora extra é sinônimo de produtividade! Essa observação não é privilégio do senso comum. Ela é parte, inclusive, in da mentalidade da maioria dos gestores de empresas a nível global. Ela está enraizada na cultura que é orientada a um modelo de desenvolvimento falido há muito tempo. E embora hajam indícios mais do quee suficientes que alertam para àquilo à que deve ser feito, ainda, pouco se faz. E as empresas "resistentes" estão sendo impactadas da pior maneira possível. Elas perdem clientes, seus produtos e serviços não geram vantagens, não há sinergia organizacional, seus processos são ineficientes, há aumento de turnover,, despesas e custos altos, etc. E as mudanças vêm ocorrendo em escala global. Empresas privadas e Governos de "ponta" já vem adotando medidas mais que preventivas para este novo cenário de relações de trabalho que se apresenta. Legislações Legislações trabalhistas estão em contínua revisão para se adequar aos novos tempos. Os "trabalhadores do conhecimento" exigem uma nova abordagem com relação a forma como exercem suas atividades. Portanto, já não é mais uma questão potencial: é uma questão "real" e que exige tratamento "real" pelos gestores e pelas Organizações.

CRARS 047932

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