O multiculturalismo e as relações de poder em Niketche de Paulina Chiziane

June 28, 2017 | Autor: Paula Machava | Categoria: Literatura Comparada
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O multiculturalismo e as relações de poder em Niketche de Paulina Chiziane

Paula Machava UP-Niassa



O multiculturalismo, as relações de poder, o feminismo constituem algumas
das questões de grande relevo ou simplesmente aspectos chaves da abordagem
pós-colonial. No livro Niketche de Paulina Chiziane há um cruzamento
triangular de valores (cristãos, patrilineares do sul e os do centro e
norte, neste caso, matrilineares) que decorre num ambiente de conflitos,
dominado pelas relações de poder. Por isso, nesta comunicação analisamos as
manifestações multiculturais e as relações de poder em Niketche e nele
procuramos identificar aspectos que permitem que Paulina Chiziane seja
considerada uma escritora pós-colonial. Para isso, na nossa análise
privilegiamos não só o tipo de discurso e sua intenção comunicativa assim
como o modo como as personagens são descritas. Em Niketche, a colonização é
considerada um dos factores principais responsáveis pela destruição das
estruturas culturais moçambicanas e atribui-se ao machismo a
responsabilidade pela baixo estatuto social da mulher. Das análises feitas
concluimos, por um lado, que, na obra, o multiculturalismo manifesta-se
através de conflitos entre as mulheres do sul e as do norte e entre a
cultura portuguesa em contacto com a africana. Para o efeito da
representação do multiculturalismo, a narradora recorre a um discurso
essencialista, preconceituoso, acusatório, etc. Por outro, as análises
permitaram-nos perceber que Paulina Chiziane é uma escritora pós-colonial,
na medida em que a sua obra oborda questões de interesse dos estudos pós-
coloniais, como são os casos dos efeitos da colonização no colonizado, o
feminismo, as relações de poder entre o colonizado e colonizador ou a
hierarquia ou oposição homem-mulher.

Palavras/expressões-chave: multiculturalismo; relações de poder; Niketche,
pós-colonialidade




Introdução

A colonização portuguesa, em Moçambique, não só consistiu na exploração
económica do país mas também interferiu nas estruturas culturais já
existentes. Este facto deu origem a uma cultura híbrida (caracterizada pela
existência de estruturas tipicamente africanas e europeias, muitas vezes em
conflito) no país. Neste artigo, analisamos, por um lado, como se manifesta
na obra Niketche a convivência, primeiro, entre as culturas de vários
pontos do país com a europeia (a portuguesa) e, segundo, entre as culturas
do país, isto é, as do norte, centro e sul. Por outro lado, pretendemos
perceber até que ponto a colonização é apontada como a causa principal da
devastação das culturas milenares moçambicanas.

Para tornar possível a abordagem privilegiamos na nossa análise o tipo
de discurso e sua intenção comunicativa, o modo como são descritas as
personagens e as práticas por estas realizadas. Assim, evocamos, empre que
necessário, alguns conceitos, como, por exemplo, pós-colonialidade,
alteridade, identidade, alienação, etc., para dar mais sustentabilidade ao
discurso, a intenção e as descrições das personagens.

É nossa expectativa encontrar até ao fim desta comunicação aspectos
que nos ajudem a considerar a autora do livro, Paulina Chiziane, uma
escritora pós-colonial.

Do ponto de vista estrutural, apresentamos no 1º capítulo o
enquadramento da obra Niketche na pós-colonialidade; no 2º abordamos a
multiculturalidade em Niketche; no 3º fazemos uma abordagem das relações de
poder na obra já mencionadas, segue a conclusão e, por fim, bibliografia.






1. Enquadramento da obra Niketche na pós-colonialidade

O multiculturalismo, as relações de poder, o feminismo constituem
algumas das questões de grande relevo ou simplesmente aspectos chaves da
abordagem pós-colonial.

Entenda-se, nesta comunicação, pós-colonialidade como uma teoria que
emergiu nas últimas décadas do século XX e que se propõe analisar de forma
crítica as conflituosas relações entre centro-periferia criadas pelo
colonialismo e pela expansão mundial do capitalista, daí que o seu objecto
seja toda cultura afectada pela colonização desde o primeiro contacto dos
colonizadores com os colonizados até à actualidade "We use the term post-
colonial, however, to cover all the culture affected by the imperial
process from the mo-ment of colonization to the present day" Aschcroft,
Griffths e Tiffin (1989:2).

Moçambique é um país genuinamente multicultural e multiétnico. Com a
colonização portuguesa, essa pluralidade veio ganhar uma dimensão maior,
muitas vezes, repleta de contrariedades, na medida em que o regime
colonial, por meio da assimilação[1], impôs sobre os nativos a sua cultura
obrigando-os a romper os laços com os valores da sua terra.
Consequentemente, a portugalização gerou um sincretismo/hibridismo cultural
nos povos, agravado, actualmente, pelos efeitos da globalização. É esta
questão de hibridismo cultural manifesta através das diversas concepções do
casamento que nos-é contada no livro Niketche de Paulina Chiziane pela
Rami, narradora autodiegética.

A narradora traz para o público-leitor a sua história de disputas com
as suas co-esposas pelo amor do Tony. Educada no cristianismo onde a
poligamia é condenada, depara-se no seu casamento com uma situação que fere
os seus princípios morais que é a competitividade entre ela (mulher do
sul), as mulheres do norte (Cabo Delgado e Nampula) e centro (Zambézia)
pela conquista do amor do Alto Funcionário da Polícia com quem ela assim
como as outras têm filhos. Este cruzamento triangular de valores (cristãos,
patrilineares do sul e os do centro e norte, neste caso, matrilineares)
decorre num ambiente de conflitos dominado pelas relações de poder. Esta
hegemonia que a tradição do sul permite ao Tony, associada ao seu poderio
financeiro faz com que este vá acumulando, secretamente, cada vez mais
maior número de mulheres, humilhando-as sempre que lhe for possível e
apetecer.

Todavia, a situação não prevalece por muito tempo, pois, quando estas
mu!heres se tornam legítimas esposas e, posteriormente, ganham a
independência financeira, resultante da generosidade da Rami, marca-se na
história dessas mulheres os primeiros passos da sua emancipação para o gozo
pleno dos seus direitos como esposas e como mulheres.
Os conflitos culturais, a superioridade cultural do homem ( Tony), a
dominação colonial de Moçambique e a luta das mulheres pela sua emancipação
legitimam a inserção do livro em análise na pos-colonialidade. Estas são
questões que tratamos nos pontos que se seguem.















2. A multiculturalidade em Niketche

Rami é uma personagem extremamente complexa nas suas atitudes,
circunscrevendo-se entre a alteridade e a afirmação da sua identidade como
esposa e como mulher. Enquanto em muitas situações aceita as diferenças
(iremos aprofundar mais em diante), em relação à fala da sua professora de
amor revela o contrário, imita-a.


(…). Ela diz: pons tias. Poas vintas. Acrateço a sua
breferência bor esda escola. Troca o b por p. Troca o d por
t, ela é do norte, é macua esta minha conselheira de amor.
Não rio, sorrio e retribuo a saudação. (…). p. 35


Esse mimetismo da fala, embora carregado de um certo preconceito, de
ar de superioridade, julgamos que vai legitimar todos os acontecimentos que
se vão desenrolar entre elas, desde as diferenças entre as mulheres do
norte e do sul, as formas de preparação para o casamento (ritos de
iniciação no norte e catequese em famílias cristãs, que é o caso da Rami),
a indumentária (cores garridas no norte e mortas no sul), a partilha do
homem, etc.


Há um essencialismo (assente no verbo ser) que se manifesta em várias
vertentes:
Por um lado, Rami, a narradora, na base de uma comparação exalta a sua
beleza em relação à sua professora do amor. Apesar de ela considerar-se
linda incondicionalmente, reconhece algumas qualidades da outra que ela não
as tem. Exemplo:


Sou mais bonita bonita do que ela, mas ela tem um quê, que
atrai, que eu não tenho. P.36


Ao reconhecer a existência de alguns aspectos atractivos noutra,
transcende do essencialismo para o relativismo. Aliás, o emprego da
conjunção adversativa "mas" vem fundamentar essa tendência da narradora de
admitir que a outra, professora do amor, é também atraente por natureza.
Por outro lado, a narradora faz uma revelação também essencialista dos
atributos que as mulheres do sul dão às do norte e vice-versa. Trata-se,
aqui, de um essencialismo construído na base de um preconceito sem,
portanto, uma sustentação lógica. Daí dizerem, por exemplo, que as mulheres
do norte "são umas frescas[2], umas falsas" e as do sul "são umas frouxas,
umas frias". P. 38


É importante salientar a estratégica discursiva assumida pela
narradora, quer dizer, ao invés de ser ela a fazer estes julgamentos
preconceituosos opta por emprestar a voz a uma colectividade, mulheres do
sul e mulheres do norte ("As mulheres do sul acham….As do norte acham[3]").
Esta forma de as mulheres do sul referirem-se às mulheres do norte e
vice-versa espelha e/ou justifica, de alguma forma, a situação conjugal
dramática em que ela vive, caracterizada pelas disputas entre as mulheres
do norte e do sul, na medida em que umas se consideram superiores que as
outras.
Contrariamente à atitude da Rami, a Luísa é mais directa nas acusações
e nos preconceitos, como se pode ver a seguir:


— Vocês, mulheres do sul, é que roubam os nossos homens.
(…)
(…) Nós lá do norte somos práticas. Não perdemos tempo com
rituais de lobolos, casamentos e confusões. Basta um homem
estar comigo uma noite para ser meu marido. (…). P. 58


A Luísa ou simplesmente a Lu considera todas as cerimónias de
oficialização da relação entre um homem e uma mulher como desnecessárias.
Além disso, a fala da Luísa revela o quão são diferentes os conceitos ou as
visões do/sobre o casamento no sul e no norte de Moçambique, isto é,
enquanto no sul se faz lobolo, no norte uma noite passada entre um homem e
uma mulher justifica o casamento. A Luísa revela, por um lado, uma forma
muito simplista do casamento no norte e, por outro, um olhar redutor,
desprezível, em relação ao sul.
Esta divergência na forma de ver o casamento é mais visível, ainda,
quando a Rami diz
Eu, (…), andei de boca em boca, de ouvido em ouvido,
auscultando de toda a gente a forma mais certa de segurar
marido. A minha mãe faz discursos de lamentos. As minhas
tias velhotas repetem ladaínhas antigas. Algumas amigas
falam-me de feitiços de natureza vegetal. De origem animal.
Outras ainda me falam de correntes espirituais, com
batuques, velas e rezas. Outras ainda me falam de terapias
de amor feitas em igrejas milagrosas. Outras me recomendam
consultas em psicólogas formadas em universidades que dão
consultas sobre o amor. Outras ainda me falam de truques.
P. 33


A forma como o casamento é concebido pelos idosos é diferente da forma
como este é visto pelos médicos tradicionais vulgos curandeiros que
recorrem a feitiços de natureza vegetal e animal, pela religião, pelos
académicos em específico os psicólogos. Isto leva-nos a afirmar que o
casamento basea-se em "acreditaísmos", pois cada uma deposita fé em algo
específico que talvez seja a prática normal na sua sociedade.


Relativamente ao universo cultural que a Rami tem é aquele que lhe foi
fornecido pela escola e pela igreja, razão pela qual o seu referente de uma
rainha parte do imaginário ocidental para construir uma imagem de uma
rainha africana.


(…) tem a imagem da rainha de Saba — os livros apresentam
uma Saba magra e sem curvas, corpo europeizado (…) p. 35


Recorrendo mais uma vez ao essencialismo " as rainhas africanas são
gordas", desconstrói a imagem que tinha das rainhas e constrói de uma
forma generalizada a imagem das rainhas africanas. Exemplo:


mas as rainhas africanas são gordas, pois são bem
abastecidas tanto no amor como na comida. p. 35

A inscrição e a frequência na escola do amor (movidas não só pela
busca incessante de uma solução para o seu casamento mas também pela
necessidade de afirmação como esposa legítima) levam a Rami a aculturar-se,
isto é, a existência da Rami como esposa legítima passa pela aceitação das
suas diferenças, pois só conhecendo a cultura delas podia silenciá-las,
dominá-las. Aliás, foi a este fenómeno que TODOROV (2003) designou
alteridade, ao afirmar que o eu só pode existir quando eu tenho uma visão
do outro que remeta a mim mesmo. Exemplo:


Estas aulas são os meus ritos de iniciação. A igreja e os
sistemas gritaram heresias contra estas práticas, para
destruir um saber que nem eles tinham. Analiso a minha
vida. Fui atirada ao casamento sem preparação nenhuma.
Revolto-me. P.46


A aculturação em Rami não só se manifesta no âmbito da "escolarização" como
também ao nível da indumentária, como se pode ver a seguir:

Mandei fazer uma roupas bem garridas, com amarelo, vermelho
e laranja. Vesti-as e fui ao espelho. P. 49


É importante notar que ao aculturar-se, a Rami culpabiliza a igreja
pelo insucesso no seu casamento, o que caba por reduzir o valor que sempre
atribuira a educação religiosa, numa espécie de negação dos valores do
outro, quer dizer ocidentais, como mostra a passagem abaixo:

Andei a aprender coisas que não servem para nada. Até a
escola de ballet eu fiz — imaginem! Aprendi todas aquelas
coisas das damas europeias, como cozinhar bolinhos de
anjos, bordar, boas maneiras, tudo coisas de sala. Do
quarto, nada! A famosa educação sexual resumia-se ao estudo
do aparelho reprodutor, ciclo disto e daquilo. Sobre a vida
a dois, nada! Os livros escritos por padres invocavam Deus
em todas as posições. Sobre a posição a dois, nada! (…)
porquê é que a igreja proibiu estas práticas tão vitais
para a harmonia de um lar? P. 46


É neste contexto que a narradora considera o colonizado, moçambicano,
como alienado. Confira o exemplo que se segue:
O colonizado é cego. Destrói o seu, assimila o alheio, sem
enxergar o próprio umbigo. E agora? Na nossa terra há muito
desgosto e muita dor, as mulheres perdem os seus maridos
por não conhecerem os truques de amor. P. 47


Entenda-se, segundo Melo (2011), a alienação como sendo um processo de
distanciamento ou estranhamento em relação a algo ou alguém que
originalmente ou essencialmente me pertence.
A alienação cultural muitas vezes termina com a destruição da cultura
nativa do povo que acede a novos moldes culturais, como se pode ver no
exemplo que se segue:


Conheço um povo com tradição poligâmica: o meu, do sul do
meu país. Inspirado no papa, nos padres e nos santos disse
não à poligamia. Cristianizou-se. Jurou deixar os costumes
bárbaros de casar com muitas mulheres para tornar-se
monógamo ou celibatário. P.94




Para a Rami, a abolição dos ensinamentos tradicionais sobre o
casamento a favor da educação europeia é responsável pela instabilidade dos
casamentos e pela crise de identidade dos homens:
(…) os homens deste povo hoje reclamam o estatuto perdido e
querem regressar as raízes. Praticam uma poligamia ilegal,
informal sem cumprir os devidos mandamentos. Um dia dizem
não aos costumes, sim ao cristianismo e a lei. No momento
seguinte, dizem não onde disseram sim, ou sim onde disseram
não. P. 94


Este excerto evidencia claramente os efeitos da assimilação no tecido
cultural moçambicano que se manifesta pelo sincretismo ou mesmo pelo
hibridismo cultural. Esta destruição dos valores culturais moçambicanos
resulta da forma como se desenvolveram ou se desenvolvem as relações de
poder que a seguir passamos a tratar.




















3. As relações de poder em Niketche


A obra Niketche evidencia dois tipos de relações de poder, uma
intrinsecamente ligada à colonização e outra à poligamia.
O primeiro tipo teve como impacto directo a destruição das estruturas
culturais moçambicanas através da implantação de modelos europeus por meio
da assimilação já referida na página 2 deste ensaio. Confira o exemplo que
se segue:
(…). Deixaram os invasores implantar os seus modelos
de pureza e santidades. Onde não havia poligamia,
introduziram-na. Onde havia, baniram-na. Baralharam
tudo, os desgracados! P. 95


Mais uma vez a narradora recupera a ideia de crise de identidade
abordada no ponto 2, ao afirmar que os invasores "Baralharam tudo, os
desgraçados!", por isso, pratica-se, hoje, uma poligamia sem regras.
O segundo que tem a ver com o relacionamento do Tony com as suas
esposas, caracterizado pelo machismo, desprezo e até humilhação da figura
da mulher. Este comportamento nota-se, por exemplo, quando diz:
— Traição? Não me faça rir, ah, ah, ah, ah! A pureza é
masculina e, o pecado é feminino. Só as mulheres podem
trair, os homens são livres, Rami. P. 31
Olhar para a mulher como malvada, a pecadora tornou-se objecto de
debates feministas que negam essas construções sociais do genéro.
Contudo, o poder de Tony acaba sendo vencido pela união das suas
esposas.


Conclusão

A comunicação que tinha como objectivo problematizar as manifestações
multiculturais e as relações de poder em Niketche permitiu-nos compreender
que Paulina Chiziane é uma escritora pós-colonial, na medida em que a sua
obra oborda questões de interesse dos estudos pós-coloniais, como são os
casos dos efeitos da colonização no colonizado, o feminismo, as relações de
poder entre o colonizado e colonizador ou entre o Tony e as suas esposas.

O multiculturalismo manifesta-se através de conflitos entre as
mulheres do sul e as norte, a cultura europeia em contacto com a africana.
Para o efeito da representação do multiculturalismo, a narradora recorre a
um discurso essencialista, preconceituoso, acusatório, etc. Esta forma de
olhar para as culturas revela um desconhecimento profundo das culturas em
contacto, por exemplo, quando a Luísa considera as cerimónias de casamento
e lobolo como desnecessárias.

No que concerne às relações de poder, a obra mostra, por um lado, que
a crise de identidade, a poligamia mal estruturada são resultado da
colonização que destruiu as culturas já existentes e implantou a cultura
europeia. Por outro, a alienação do povo moçambicano contribuiu para que as
culturas fossem banidas pelos colonizadores.

De um modo geral, a aculturação da Rami que passa pela frequência da
escola do amor, pela mudança na indumentária e a aceitação das outras
esposas do Tony no seu casamento mostra a capacidade que a narradora tem de
lidar com as diferenças.










Bibliografia

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ROCHA, A. Associativismo e nativismo em Moçambique: contribuição para o
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2006.

TODOROV, T. Prefácio à edição francesa. In: Estética da criação verbal. São
Paulo, Martins Fontes, 2003.

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[1] a partir de 1917, publicada sob forma de Portaria Provincial, a
assimilação torna-se uma lei, conhecida como Portaria do Assimilado. cf.
Laranjeira (1995); Matusse (1998); Mendonça (1988); ROCHA (2006)

[2] Itálico nosso.
[3] Negrito nosso.
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