O númeno somos nós!

O númeno somos nós!

Capitulo I

Kant: Utiliza-se o conceito de númeno, onde as coisas existem em si mesmo para além da observação humana e de fenómeno que é resultante daquilo que é a interpretação dos sentidos, o real absoluto.
Primeiro princípio especulativo: O númeno teria propriedades ondulatórias seria energia. O fenómeno a resultante da interpretação do númeno, a matéria que surge como consequência da observação tendo como base de suporte empírico a experiencia da dupla fenda de Young.
Curioso a possibilidade de hoje, consequência da dualidade onda-partícula , o númeno deixar de ser o objecto incognoscível que era na época em que Kant viveu…
Assim sendo a experiência da vida, ou seja a sua observação poderia ser a materialização através dos sentidos do númeno, coisa em si ou energia que existe para além do espaço e do tempo em fenómenos que constituiriam aquilo que a mente é delimitada por um espaço e por um tempo.
Isto teria uma consequência para o conhecimento: tudo aquilo que é a experiencia de viver seria um fenómeno, ou seja, o conhecimento estaria delimitado a processos cognitivos que são produtos daquilo que é a indução de uma experiencia mental resultante da interpretação que o cérebro faz através dos sentidos da coisa em si, do númeno, ou seja, as coisas em si somente estão delimitadas por espaço e tempo, somente adquirem as propriedades da matéria quando interpretadas através dos sentidos. A experiencia empírica deixaria de validar aquilo que é a Verdade.
No entanto, pelo facto de aqui estarmos a falar das coisas em si demonstra que as conseguimos conhecer, ou seja, enigmaticamente superamos aquilo que os nossos sentidos nos permitiriam vivenciar e tudo isto de forma tão natural que nem nos apercebemos de forma obvia para a consciência que o conseguimos…
Fim do capítulo I