O Papa Francisco em Cuba e nos Estados Unidos: “Sou Eu que Sigo a Igreja”

June 29, 2017 | Autor: J. de Barros Dias | Categoria: Cuba, Igreja Católica, Vaticano, Estados Unidos Da América, Papa Francisco, Viagem Apostólica
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O Papa Francisco em Cuba e nos Estados Unidos: “Sou Eu que Sigo a Igreja” Author : J. M. de Barros Dias - Colaborador Voluntário Sênior Categories : AMÉRICA DO NORTE, AMÉRICA LATINA, EUROPA, NOTAS ANALÍTICAS, POLÍTICA INTERNACIONAL Date : 5 de outubro de 2015

O Papa Francisco realizou, entre 19 e 28 de setembro, sua décima viagem apostólica fora da Itália, a Cuba e aos Estados Unidos, tendo visitado a sede da ONU, onde discursou. Ele também presidiu ao encerramento do VIII Encontro Mundial das Famílias, realizado em Filadélfia[1]. De acordo com as palavras de Francisco, ele pretendeu, com esta jornada, contribuir para a construção de uma “Igreja que saia de casa para lançar pontes, abater muros, semear reconciliação”[2]. Dando continuidade à viagem de Santo João Paulo II, que visitou Cuba, em 1998, como “Mensageiro da Verdade e Esperança”, e do Papa Emérito Bento XVI, que ali esteve, em 2012, como “Peregrino da Caridade”, o Papa Francisco permaneceu quatro dias na ilha como “Missionário da Misericórdia”. O epíteto da visita, de acordo com os Bispos cubanos, se enquadrou no Ano Internacional da Misericórdia, que decorrerá entre 8 de dezembro de 2015 e 20 de novembro de 2016[3]. Nos últimos tempos, foram vários os gestos de aproximação de Francisco ao povo e à Igreja cubanos. O Santo Padre se reuniu com a líder do movimento oposicionista Mulheres de Branco, Berta Soler, em 8 de maio de 2013, tendo enviado uma carta, em 2014, à Igreja do país, por ocasião da festa de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, a Padroeira de Cuba, cuja estátua foi recentemente colocada nos Jardins do Vaticano. Em janeiro daquele ano, o Papa conferiu o título de Basílica Menor à Catedral de Camagüey e, no dia 14 de maio, Francisco recebeu, em audiência privada, a família do falecido líder católico Oswaldo Payá, o fundador do Movimento Cristão de Libertação, tendo respondido, em junho, à 1/9

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carta de 12 seminaristas do Seminário Maior de São Basílio - O Grande, de Santiago http://www.jornal.ceiri.com.br de Cuba, encorajando-os a serem Padres que carregam seu trabalho pastoral com “alegria, constância e humildade”. Em 9 de maio deste ano (2015), Francisco recebeu o presidente Raul Castro, em audiência privada, no Vaticano[4]. Correspondendo às ações de boa vontade do Vaticano, “o governo de Cuba concedeu o indulto a 3.522 presos, o maior número desde a revolução de 1959, como gesto de boa vontade pela visita do Papa Francisco à ilha”[5] de Cuba. A homilia proferida pelo Sumo Pontífice na missa que teve lugar no dia 20, na Praça da Revolução – José Martí, em Havana, foi, ao contrário do que esperavam diversos analistas políticos, um momento pastoral, sem qualquer conteúdo político[6]. De acordo com o Papa, “a importância dum povo, duma nação, a importância duma pessoa sempre se baseia no modo como serve a fragilidade dos seus irmãos. E nisto, encontramos um dos frutos da verdadeira humanidade”[7]. Após o final da missa,Francisco – à semelhança de Santo João Paulo II e de Bento XVI, aquando das respectivas passagens por Cuba – visitou Fidel Castro na sua residência. O encontro decorreu durante 40 minutos e, segundo o Porta-Voz do Vaticano, Federico Lombardi, a reunião entre os dois líderes foi “muito familiar e informal”[8]. O antigo líder cubano, que participou no encontro acompanhado de sua mulher, filhos e netos, inquiriu o Papa acerca das “grandes questões do mundo de hoje”[9] tendo ambos, no termo da reunião, trocado livros – Francisco ofereceu, a Fidel, duas obras de Alessandro Pronzato e alguns exemplares da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium e da Carta Encíclica Laudato Si’ – O Cuidado da Casa Comum; Castro, por seu turno, ofertou o livro Fidel e a Religião, produto de uma entrevista que o teólogo Frei Betto fez ao então dirigente cubano, em 1985[10]. Acusado, por oposicionistas, de não se ter reunido com dissidentes do regime castrista, o Papa refletiu com a jornalista Rosa Flores, da CNN, sobre o desejo de um eventual encontro: “Gostaria que acontecesse. Apraz-me encontrar toda a gente. Em primeiro lugar, porque considero que todas as pessoas são filhas de Deus, por direito. Em segundo lugar, o encontro com uma pessoa sempre enriquece. Sim, gostaria de me encontrar com eles. Se a senhora deseja que lhe fale ainda dos dissidentes, posso dizer-lhe algo de muito concreto. Primeiro, estava bem claro que eu não teria dado qualquer audiência, porque pediram audiência não só os dissidentes, mas também pessoas de outros sectores, incluindo vários chefes de Estado. Não; estou a visitar o país, e só isso. Não estava prevista qualquer audiência: nem com os dissidentes, nem com outros”[11]. Por outro lado, Francisco teve a oportunidade de esclarecer que a “Nunciatura fez telefonemas para algumas pessoas, que fazem parte deste grupo de dissidentes... A missão do Núncio era comunicar-lhes que, à minha chegada à catedral para o encontro com os consagrados, teria com prazer saudado aqueles que lá estivessem. Uma saudação. Isto sim, é verdade... Mas, visto que ninguém se apresentou na saudação, não sei se estavam lá ou não. Eu saudei todos aqueles que estavam lá”[12]. No último dia de sua visita ao país do Caribe, em 22 de setembro, em Holguín, no Santuário Nacional da Virgem da Caridade do Cobre, Francisco propôs que se efetive, 2/9

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em Cuba e no mundo, aquilo que ele designou como “revolução da ternura”. Ela, de http://www.jornal.ceiri.com.br acordo com a proposta feita pelo Papa, “passa pela ternura, pela alegria que sempre se faz proximidade, que sempre se faz compaixão – que não é comiseração; é padecer com, para libertar – e leva a envolver-nos, para servir, na vida dos outros. A nossa fé faz-nos sair de casa e ir ao encontro dos outros para partilhar alegrias e sofrimentos, esperanças e frustrações”[13]. De acordo com o Sumo Pontífice, é a fé a atitude que nos tira “de casa para visitar o doente, o recluso, quem chora e também quem sabe rir com quem ri, rejubilar com as alegrias dos vizinhos”[14]. A caminho dos EUA, a bordo do avião papal, o voo AZ 4001, da companhia aérea Alitalia, o Sumo Pontífice concedeu uma entrevista coletiva, durante a qual abordou diversos assuntos: o ensinamento social da Igreja, as liberdades pessoais em Cuba, as relações Cuba-EUA e, sobretudo, seu pensamento econômico-social. Relativamente a este último tema, Francisco teve a oportunidade de salientar que, em suas intervenções públicas em Cuba, “sempre acenei à Doutrina Social da Igreja. As coisas que se devem corrigir, disseas claramente, não com água-de-colônia, suavemente. E relativamente à primeira parte da sua pergunta: aquilo que disse duramente é o que escrevi na Encíclica, e também na Evangelii Gaudium, sobre o capitalismo selvagem ou liberal… tudo o que disse está escrito lá. Não me lembro de ter dito nada mais do que aquilo. Não sei! Se o senhor se lembrar, ajude-me a recordá-lo... Eu disse aquilo que escrevi, que é o suficiente!”[15]. Abordando outro tema – o da possibilidade de o Papa ser “socialista” ou, mesmo até, “comunista” – Francisco esclareceu seus detratores: “Vamos lá saber as razões que alguém tem para pensar se uma pessoa é comunista, ou não o é... Estou certo de que não disse nada além do que está na Doutrina Social da Igreja. No outro voo [de regresso da viagem à América Latina], uma colega sua – não sei se está aqui; se sim, que me corrija –, referindo-se a quando eu fui falar aos movimentos populares, disse: ‘Vossa Santidade estendeu a mão a este Movimento popular – disse ela mais ou menos assim –, mas a Igreja segui-lo-á?’ E eu disse: ‘Sou eu que sigo a Igreja’”[16]. Referindo-se aos documentos doutrinais de sua autoria, Francisco reiterou: “Creio que não erro, creio que não disse nada que não esteja na Doutrina Social da Igreja. As coisas podem ser explicadas. É possível que alguma explicação tenha dado a impressão de ser um pouquinho mais ‘esquerdista’, mas seria um erro de explicação. Não. A minha doutrina na Laudato Si’, sobre tudo isso, sobre o imperialismo económico e tudo o mais, é da Doutrina Social da Igreja. E, se for necessário que recite o ‘Credo’, estou disposto a fazê-lo”[17]. Dando continuidade à sua jornada norte-americana, Francisco santificou, no dia 23, durante a missa solene celebrada no Santuário Nacional da Imaculada Conceição, em Washington, o Beato Junípero Serra, um missionário catalão que, no século XVIII, fundou várias missões franciscanas na Califórnia, que estiveram na origem das cidades de Los Angeles, São Francisco,Sacramento e San Diego. Conforme o Papa sublinhou, em sua homilia, o Padre Junípero não se deixou vencer pelo comodismo e pelos preconceitos. Junípero, afirmou o Santo Padre, “soube deixar a sua terra, os seus costumes, teve a coragem de abrir sendas, soube ir ao encontro de muitos aprendendo a respeitar os seus costumes e as suas características”[18], nomeadamente, dos ameríndios que encontrou na Alta Califórnia, acolhendo-os nas comunidades católicas que fundou. 3/9

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Falando no Congresso dos EUA, na manhã do dia 24, o Papa se referiu ao “sonho http://www.jornal.ceiri.com.br americano”. “Alegro-me por a América continuar a ser, para muitos, uma terra de ‘sonhos’: sonhos que levam à ação, à participação, ao compromisso; sonhos que despertam o que há de mais profundo e verdadeiro na vida das pessoas”[19]. No discurso proferido no hemiciclo da Colina do Capitólio, de entre os temas abordados por Francisco são de destacar três: a abolição da pena de morte, os conflitos e os fundamentalismos que causam violência e morte em muitas partes do mundo. Relativamente à pena capital, o Papa, partindo da necessidade de “proteger e defender a vida humana em todas as fases do seu desenvolvimento”[20], ressaltou o fato de tal convicção o ter levado, desde o início do ministério petrino, “a sustentar a vários níveis a abolição global da pena de morte. Estou convencido de que esta seja a melhor via, já que cada vida é sagrada, cada pessoa humana está dotada duma dignidade inalienável, e a sociedade só pode beneficiar da reabilitação daqueles que são condenados por crimes”[21]. Relativamente aos conflitos em curso, no mundo, e, também, aos fundamentalismos que, em algumas regiões do planeta, têm vindo a ganhar terreno, Francisco foi inequívoco: “O nosso mundo torna-se cada vez mais um lugar de conflitos violentos, ódios e atrocidade brutais, cometidos até mesmo em nome de Deus e da religião”[22]. Se é do conhecimento público “que nenhuma religião está imune de formas de engano individual ou de extremismo ideológico”[23], o Papa recomendou que se preste especial atenção “a qualquer forma de fundamentalismo, tanto religioso como de qualquer outro género. É necessário um delicado equilíbrio para se combater a violência perpetrada em nome duma religião, duma ideologia ou dum sistema económico, enquanto, ao mesmo tempo, se salvaguarda a liberdade religiosa, a liberdade intelectual e as liberdades individuais”[24]. Na sede da ONU, em Nova Iorque, no dia 25, o Papa aproveitou a ocasião para definir a sua visita como sendo a continuação das de seus predecessores Beato Paulo VI, Santo João Paulo II e o Papa Emérito Bento XVI. Naquela oportunidade, Franciscofoi claro: “Hoje, o panorama mundial apresenta-nos muitos direitos falsos e, ao mesmo tempo, amplos sectores sem proteção, vítimas inclusivamente dum mau exercício do poder: o ambiente natural e o vasto mundo de mulheres e homens excluídos são dois sectores intimamente unidos entre si, que as relações políticas e económicas preponderantes transformaram em partes frágeis da realidade. Por isso, é necessário afirmar vigorosamente os seus direitos, consolidando a proteção do meio ambiente e pondo fim à exclusão”[25]. No Palácio de Vidro, ante mais de 170 Chefes de Estado e de Governo, o Sumo Pontífice lembrou, mais uma vez, a exigência de promoção do desenvolvimento humano integral. Criticando a cultura do descarte e tendo a educação como foco capaz de superar a crise ambiental e social, Francisco exortou os líderes mundiais no sentido de “fazer o máximo possível para que todos possam dispor da base mínima material e espiritual para tornar efetiva a sua dignidade e para formar e manter uma família, que é a célula primária de qualquer desenvolvimento social. A nível material, este mínimo absoluto tem três nomes: casa, trabalho e terra. E, a nível espiritual, um nome: liberdade de espírito, que inclui a liberdade religiosa, o direito à educação e todos os outros direitos civis”[26]. 4/9

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Na manhã do dia 27, no Seminário de São Carlos Borromeu, em Filadélfia, o Papa se http://www.jornal.ceiri.com.br encontrou com vítimas de abusos sexuais cometidos por membros do clero, uma chaga que, nos últimos anos, assolou a Igreja Católica, deixando em aberto uma ferida sem precedentes. Em sua intervenção no evento, Francisco deu conta, tanto de seu espanto em relação ao ocorrido, quanto do alcance do drama vivido por essas pessoas: “As palavras não conseguem expressar plenamente a minha tristeza pelos abusos que sofrestes. Sois filhos preciosos de Deus, que sempre deveriam esperar a nossa proteção, o nosso cuidado e o nosso amor. Lamento profundamente que a vossa inocência tenha sido violada por pessoas de quem vos fiáveis. Nalguns casos, a confiança foi traída por membros da vossa própria família; noutros casos, por membro da Igreja, sacerdotes que têm a responsabilidade sagrada do cuidado das almas. Em qualquer caso, a traição foi uma terrível violação da dignidade humana”[27]. Dando conta da mudança de atitude do Vaticano em relação aos abusos de menores, praticados por religiosos católicos, o líder máximo da Igreja Católica garantiu aos fiéis ali presentes: “Comprometo-me a seguir o caminho da verdade, onde quer que nos possa levar. Clero e bispos terão de prestar contas das suas ações, quando abusem”[28] menores. O último compromisso público do Papa em solo norte-americano foi a missa de encerramento do VIII Encontro Mundial das Famílias, celebrada domingo, dia 27, também em Filadélfia. Nela, Francisco efetuou um apelo: “Nós cristãos, discípulos do Senhor, pedimos às famílias do mundo que nos ajudem. Somos tantos a participar nesta celebração e isto, em si mesmo, já é algo de profético, uma espécie de milagre no mundo de hoje, que está cansado de inventar novas divisões, novas rupturas, novos desastres. Quem dera que fôssemos todos profetas! Quem dera que cada um de nós se abrisse aos milagres do amor a bem da família própria e de todas as famílias do mundo, para assim – estou a falar de milagres de amor – podermos superar o escândalo dum amor mesquinho e desconfiado, fechado em si mesmo e impaciente com os outros!”[29]. Por outro lado, num entendimento interconfessional dos valores do espírito, o Papa propôs aos fiéis norteamericanos o seguinte: “Toda a pessoa que desejar formar, neste mundo, uma família que ensine os filhos a alegrar-se por cada ação que se proponha vencer o mal – uma família que mostre que o Espírito está vivo e operante –, encontrará gratidão e estima, independentemente do povo, região ou religião a que pertença”[30]. A viagem papal aos dois países das Américas, exigente, cansativa e complexa, foi, a um tempo, o renovar da esperança dos católicos de Cuba e dos EUA, mas consistiu, também, no reafirmar das posições assumidas por Francisco ao longo de seu pontificado, nomeadamente aquelas que dizem respeito à relação entre os seres humanos e a natureza, e a subordinação da economia à realização integral das pessoas. Se, por parte do Papa, há uma manifestação permanente de fidelidade à Igreja Católica, também existe, em suas viagens apostólicas, a intenção firme da empatia. Tal como Francisco declarou, na conferência de imprensa a bordo do avião que o transportou de Filadélfia a Roma, na noite de 27/28 de setembro, “quando o avião parte depois duma visita, vêm-me à mente os olhares de tantas pessoas e dá-me vontade de rezar por elas e dizer ao Senhor: ‘Vim aqui para fazer alguma coisa, para fazer bem; talvez tenha feito mal, perdoame. Mas guarda toda esta gente que me viu, que pensou nas coisas que eu disse, que 5/9

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ouviu, mesmo aqueles que me criticaram, todos...’. Sinto isto”[31]. http://www.jornal.ceiri.com.br -----------------------------------------------------------------------------------------------Imagem “O Papa Francisco durante a Audiência Geral na Praça São Pedro, Vaticano, 8 de janeiro de 2014” (Fonte): http://livesicilia.it/2015/09/28/lira-di-papa-francesco-sarete-puniti_667743/ -----------------------------------------------------------------------------------------------Fontes Consultadas: [1] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/travels/2015/outside/documents/papa-francesco-cuba-usaonu-2015.html [2] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2015/documents/papa-francesco_20150922_cubaomelia-santiago.html [3] Ver: http://www.catholicnewsagency.com/news/in-cuba-pope-francis-will-be-a-missionary-of-mercy-39874/ [4] Ver: http://www.acidigital.com/noticias/missionario-da-misericordia-este-e-o-lema-da-visita-do-papa-francisco-acuba-41720/ [5] Ver: http://br.radiovaticana.va/news/2015/09/12/para_celebrar_visita_do_papa,_cuba_concede_novo_indulto/1 171337 [6] Ver: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/20/internacional/1442757405_412384.html [7] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2015/documents/papa-francesco_20150920_cubaomelia-la-habana.html [8] Ver: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/20/internacional/1442769457_123747.html [9] Ver:

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http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/20/internacional/1442769457_123747.html http://www.jornal.ceiri.com.br [10] Ver: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/20/internacional/1442769457_123747.html [11] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150922_intervista-santiago-washington.html [12] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150922_intervista-santiago-washington.html [13] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2015/documents/papa-francesco_20150922_cubaomelia-santiago.html [14] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2015/documents/papa-francesco_20150922_cubaomelia-santiago.html [15] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150922_intervista-santiago-washington.html [16] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150922_intervista-santiago-washington.html [17] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150922_intervista-santiago-washington.html [18] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2015/documents/papa-francesco_20150923_usa-omeliawashington-dc.html [19] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150924_usa-us-congress.html [20] Ver: 7/9

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http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papahttp://www.jornal.ceiri.com.br francesco_20150924_usa-us-congress.html [21] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150924_usa-us-congress.html [22] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150924_usa-us-congress.html [23] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150924_usa-us-congress.html [24] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150924_usa-us-congress.html [25] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150925_onu-visita.html [26] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150925_onu-visita.html [27] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150927_usa-vittime-abusi.html [28] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150927_usa-vittime-abusi.html [29] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2015/documents/papa-francesco_20150927_usa-omeliafamiglie.html [30] Ver: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2015/documents/papa-francesco_20150927_usa-omeliafamiglie.html 8/9

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[31] Ver:http://www.jornal.ceiri.com.br

http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/september/documents/papafrancesco_20150927_usa-conferenza-stampa.html

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