O papel das organizações não-governamentais ambientalistas no desenvolvimento do turismo sustentável em destinos insulares: estudo de caso Brasil – Portugal. Deborah da Cunha Estima +351 296 650 320 /
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[email protected] / Coordenadora do Mestrado em Ciências do Mar e Zonas Costeiras da Universidade de Aveiro Andrea Rabinovici +55 11 55757644 /
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Palavras-chave: turismo, sustentabilidade, organização não-governamental e destinos insulares.
Resumo Cada vez mais o turismo vem-se configurando como fenómeno global fomentando impactos positivos e negativos a nível social, ambiental e económico. Devido ao seu grande impacto nas sociedades actuais, estudos e pesquisas vêm sendo desenvolvidos no intuito de conhecer e gerir melhor essa actividade de forma sustentável, destacando-se assim a necessidade do envolvimento dos três sectores: público, privado e sociedade civil.
Como parte integrante da sociedade civil, as organizações não-governamentais ambientalistas (ONGA) tem como principal objectivo a preservação do ambiente. Contudo, muitas destas organizações executam acções ligadas à actividade turística. Isso acontece porque o turismo desenvolve-se fundamentalmente em ambientes naturais, onde estas actuam directamente contribuindo de forma significativa devido a abordagem diferenciada que possuem da actividade. Esta contribuição é realizada através de várias formas: formulação de directrizes e estratégias, monitorização, implementação de programas e projectos de desenvolvimento sustentável alicerçados no turismo, entre outras.
Assim, é neste cenário que o interesse desta investigação de doutoramento emerge, cujo intuito é identificar a actuação das ONGA relacionadas com a sustentabilidade ambiental associada à actividade turística em contextos territoriais insulares. Tendo em vista a forma de actuação diferente, principalmente tratando-se de países distintos, e que afecta directamente nas competências e nas contribuições à sustentabilidade do turismo, será realizada uma análise comparativa entre dois destinos turísticos insulares: Açores (Portugal) e Fernando de
Noronha (Brasil). Esta análise buscará compreender as práticas actuais e identificar as potencialidades e limitações vivenciadas por estas organizações.
Dessa forma, a presente investigação possibilitará um novo olhar sobre a actuação das ONGA que desenvolvem acções ligadas ao turismo e que são influenciadas directamente pelo contexto social, político e ambiental onde actuam. Permitirá, para além de compreender o real contributo, delinear novas estratégias de cooperação que culminem para a sustentabilidade do turismo nestes destinos turísticos insulares.
Formato: Comunicação oral.
