O Papel de Magni na Religião Nórdica

June 5, 2017 | Autor: M. Alessandro Mor... | Categoria: Norse mythology
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O Papel de Magni na Religião Nórdica por Marcio Alessandro Moreira

O Papel de Magni na Religião Nórdica Magni o robusto filho de Þórr e Járnsaxa, aparece muito pouco nos relatos míticos. Ele é citado como um dos Deuses sobreviventes ao Ragnarökr junto com seu irmão Móði, onde ambos empunharam o martelo mágico Mjöllnir; e no confronto entre Þórr e o jötunn Hrungnir. Nessa segunda citação ele tem um papel importante e fundamental. O Skáldskaparmál da Edda em Prosa conta que quando Magni tinha três dias (ou três anos segundo outra versão do manuscrito) de vida ele ergueu a perna de Hrungnir que havia caído sobre seu pai Þórr, libertando-o. Para melhor entendimento teremos que ler todo episódio: "Agora devo falar mais, de como esses kenningar são, que agora são recordados, que nunca foram contados antes, assim como Bragi disse a Ægir, que Þórr estava viajando na direção leste matando Trolls, e Óðinn cavalgou sobre Sleipnir em direção a Jötunheimr e chegou até esse jötunn, que era chamado Hrungnir. Então Hrungnir perguntou quem era o homem com elmo de ouro, que cavalgava sobre o ar e água, e disse que ele tinha um bom cavalo. Óðinn disse que desejava primeiro apostar sua cabeça, e que não havia cavalo tão bom em Jötunheimr. Hrungnir disse que esse era um bom cavalo, mas que ele possuía um melhor cavalo que dava grandes saltos. Que se chamava Gullfaxi. Hrungnir estava furioso e montou seu cavalo e cavalgou junto dele e pensou premiá-lo por suas palavras jactanciosas. Óðinn cavalgou tão grandiosamente, que ele estava perante outra colina, e Hrungnir estava possuído de jötunmóði ("fúria de gigante"), que ele não notificou que havia chegado para além do portão dos Deuses. E ele havia chegado perante a porta do salão, os Æsir o convidaram para beber. Ele foi para dentro do salão e pediu para lhe trazerem bebida. Eles trouxeram então para o salão, os jarros que Þórr estava acostumado a beber, e Hrungnir sorveu rapidamente um por um. Quando ele ficou bêbado, então não faltaram jactâncias. Ele declarou que arrancaria o Valhöll e levaria para Jötunheimr, e afundaria Ásgarðr, e mataria todos os Deuses, menos Freyja e Sif que ele desejava ter no lar com ele, e Freyja foi a única que ousou a servir bebida a ele, e ele declarou que iria beber toda a bebida dos Deuses. Mas quando os Æsir se cansaram das jactâncias dele, então eles chamaram Þórr. Imediatamente Þórr chegou ao salão e levantou no ar o martelo e estava furioso e perguntou quem tinha falado e aconselhado que os cães dos jötnar ("gigantes") pudessem estar ali bebendo, e quem concedeu proteção a Hrungnir para estar no Valhöll e por que Freyja servia a ele na festa dos Æsir. Então Hrungnir respondeu e não olhou com olhos amigáveis para Þórr, dizendo, que Óðinn lhe ofereceu bebida e ele estava sob sua proteção. Então Þórr falou, que dessa festa Hrungnir se arrependeria, antes que ele fosse embora. Hrungnir disse que Ása-Þórr teria pouca fama por mata-lo desarmado. Que teria mais coragem, se ele se atrevesse a lutar com ele nas bordas de Grjóttúnagarðr, - "e isso seria grande loucura", disse ele, "quando eu deixei pra trás no lar meu escudo e pedra de 1

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amolar. Mas se eu tivesse aqui minhas armas, então saiba agora que nós provaríamos um Hólmganga (duelo), mas eu declaro que tu serás culpado de vilania se tu me matares desarmado." Þórr estava ansioso para que ninguém o impedisse de ir ao duelo, quando ele foi desafiado, porque ninguém tinha feito isso antes com ele. Então Hrungnir foi embora ao seu caminho e galopou impetuosamente, quando ele chegou a Jötunheimr, e contou a famosa jornada dele para os jötnar e nisso, o compromisso que estava chegando entre ele e Þórr. Embora os jötnar tivessem muito em perigo, quem de ambos vencesse. Eles estariam mal nas mãos de Þórr, se Hrungnir perdesse, primeiro porque ele seria o mais forte de todos eles. Então os jötnar fizeram um homem de barro em Grjóttunagarðr, e ele tinha nove milhas de altura, e três de largura abaixo dos braços, mas eles não encontraram um coração tão grande, para se tornar dele, logo eles pegaram um de certa égua, e ele não estava ali bem firme, quando Þórr chegou. Hrungnir possuía um coração famoso, de pedra dura e com três pontas afiadas, tal como o símbolo esculpido que tem sido feito desde então, que é chamado de "Coração de Hrungnir" (Hrungnishjarta). Sua cabeça era de pedra. Seu escudo era de pedra, amplo e pesado, e ele tinha o escudo na frente dele, quando ele estava em Grjóttatúnagarðr e esperava por Þórr, ele tinha na frente dele a pedra de amolar como arma e brandia sobre seus ombros e não estava gentil. Do outro lado dele estava o jötunn de barro, que era chamado Mökkurkálfi, e ele estava com muito medo. Assim é dito, que ele suava, quando ele viu Þórr. Þórr foi até o local de encontro do duelo e Þjálfi foi com ele. Então Þjálfi correu até o local onde Hrungnir estava, e falou para ele: "Tu estás sem segurança, jötunn, tendo o escudo na frente de tu, mas Þórr te verá, e ele virá para cá por baixo na terra, e ele virá por debaixo de ti." Então Hrungnir colocou o escudo abaixo dos pés e ficou sobre ele, e segurava com as duas mãos à pedra de amolar. Logo depois ele viu os relâmpagos e ouviu estrondos de trovões. Então ele viu Þórr em ásmoði ("fúria divina"). Ele chegou furioso e brandiu o martelo e o atirou de longe em direção a Hrungnir. Hrungnir levantou com ambas às mãos a pedra de amolar e atirou na mesma direção. A pedra de amolar encontrou-se com o martelo no ar, e a pedra de amolar quebrou em pedaços. Uma parte caiu na terra, e dali vieram todas as pedras afiadas. A outra parte estourou na cabeça de Þórr, assim ele caiu na terra. Mas o martelo Mjöllnir bateu no meio da cabeça de Hrungnir e esmagou seu crânio em pequenos pedaços, e ele caiu em cima de Þórr, de modo que sua perna ficou sobre o pescoço de Þórr. E Þjálfi lutou com Mökkurkálfi, e ele caiu com pouca glória.

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Então Þjálfi foi até Þórr e tentou tirar a perna de Hrungnir de cima dele e não encontrou força suficiente. Então todos os Æsir foram até lá, quando eles ouviram que Þórr estava caído, e tentaram tirar a perna de cima dele e não obtiveram sucesso. Então veio Magni, filho de Þórr e Járnsaxa. Ele tinha três noites de vida nessa época. Ele atirou a perna de Hrungnir de Þórr e falou: "Que pena, pai, que eu vim tão tarde. Eu creio que eu teria enviado esse jötunn para Hel com meu punho, se eu tivesse me encontrado com ele." Então Þórr se levantou e recebeu bem seu filho e disse que ele seria grandioso, - "E eu", disse ele, "darei a ti o cavalo Gullfaxi, que Hrungnir possuía." Então Óðinn falou e disse que Þórr tinha errado, quando ele deu esse ótimo cavalo para o filho de uma gýgr ("giganta"), e não para seu pai." Depois de lermos todo o episódio podemos achar que Þórr não foi capaz de se libertar, porém não é bem isso e explicarei o motivo. Mas primeiro narrarei um acontecimento retirados de uma Saga para podemos entender melhor aquilo que explicarei. A Hrólfs Saga Kraka Ok Kappa Hans cap. 35 conta que Böðvarr Bjarki tinha um protegido chamado Hött. A Saga conta que Böðvarr havia matado uma criatura que parecia um dragão. Ele colocou o monstro morto sobre si mesmo. Seu amigo Hött então ataca a criatura e a "mata", salvando-o. Esse episódio parece ser um rito de passagem onde o aprendiz mata sua primeira vitima e salva seu herói diante de testemunhas ganhando assim seu lugar na sociedade guerreira. Essa cena lembra muito o feito de Þórr e Magni: Þórr mata o inimigo e fica por baixo dele até Magni vir e liberta-lo ganhando o respeito e um lugar entre os Deuses de Ásgarðr. Isso parece ser confirmado por Snorri já que todos os Deuses foram para lá e tentaram libertar Þórr, mas não conseguiram; então depois veio Magni e este socorre seu pai. É muito provável que Magni tenha vindo de Jötunheimr, e depois desse feito ele passou a fazer parte da família dos Deuses. A mãe de Magni é uma giganta. Se Magni não veio junto com os outros Deuses para libertar Þórr é talvez porque não estava entre eles ainda, pois ele veio depois. Se isso realmente for um rito iniciatório então isso explicaria porque Magni é um dos que pode manejar o Mjöllnir. Um fragmento escáldico de Þorbjörn dísarskáld também conta que os filhos de Óðinn e Þórr guardavam Ásgarðr. Na sua Germania Tácito conta que os jovens germânicos passavam por rito de passagem onde só cortavam os cabelos e barba após matar um inimigo. Embora os dois episódios aqui sejam diferentes há uma semelhança entre eles: o jovem devia realizar um grande feito para serem reconhecidos pelos pais e a pátria. Outra coisa que pode confirmar que o trecho de Böðvarr era um rito de passagem é o fato de o próprio ser um berserkr. Então é provável que esse fosse o rito do guerreiro no norte. Ele passava pela etapa de salvar o herói/guerreiro da tribo para então ser aceito como seu igual. Esse rito era uma espécie de simulação como podemos ver, pois Hött acredita ter matado uma criatura, mas ela na verdade já estava morta (isso é bem similar ao relato de Magni que salva o pai do inimigo que também já estava morto). 3

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Outra coisa parece confirmar essa iniciação guerreira, pois Þórr dá o cavalo Gullfaxi a Magni, e o cavalo era a montaria dos guerreiros (e dos Æsir e das Valkyrjur que são Deuses guerreiros). O próprio cavalo é símbolo da espiritualidade ao julgar pela runa *Ehwaz (que significa "cavalo") e também simboliza xamanismo e transpor barreiras entre mundos. O próprio nome de Magni significa "Força" indicando que ele era como Þórr, ou seja, um grande e poderoso guerreiro com montaria capaz de transpor mundos. Tudo isso explica porque Þórr não levantou a perna de Hrungnir sobre si, pois era um rito iniciatório para Magni. E isso prova que Magni não é mais forte que Þórr, já que ele é a personificação da própria força de seu pai, assim como Móði personifica sua fúria e Þrúðr o seu poder. Þórr levantou Jörmungandr que era um monstro colossal por duas vezes (que estava na forma de gato e quando o pescou) porque ele não conseguiria levantar a perna de Hrungnir? Esse episódio de Magni e Þórr aparece gravado numa estela provavelmente do século 10 em Kirk Bride na Ilha de Mann. Na estela podemos ver uma figura que deve ser Óðinn com sua lança (na parte superior direita com uma espiral ao seu lado). No lado superior esquerdo vemos Þórr com seu cinto ao lado da serpente (que deve ser Jörmungandr). Abaixo de Þórr no lado esquerdo temos Hrungnir sobre seu escudo e ele tem ao seu lado o Hrungnishjarta ("Coração de Hrungnir"), símbolo que representa o seu coração de três pontas. Magni aparece correndo para ajudar seu pai logo abaixo da serpente (entre o pé de Þórr e a cabeça e ombro de Hrungnir). No lado direito abaixo de Óðinn vemos Þórr levantando ao lado de Magni e o cavalo Gullfaxi e perto deles o corpo do jötunn Hrungnir caído (na parte fragmentada no lado inferior da estela). Essa cena parece representar após Magni libertar Þórr da perna do jötunn, e Þórr se levantando e presenteando seu filho com o cavalo Gullfaxi que antes pertencera a Hrungnir (tal como na narração do Skáldskaparmál). Abaixo cenas dessa batalha:

Estela de Kirk Bride, Ilha de Man, datado do século 10.

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Þórr com seu cinto ao lado da serpente Jörmungandr.

Hrungnir em cima de seu escudo com o símbolo Hrungnishjarta perto dos braços.

Þórr se levantando ao lado de Magni e o cavalo Gullfaxi, o corpo de Hrungnir jaz ao lado deles.

Óðinn com a lança (?).

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O pequeno Magni indo ajudar Þórr.

Magni não é mais forte que Þórr, embora muitos pensassem isso por causa do trecho de Snorri onde ele diz que Þórr necessita das luvas para manejar o martelo ("Ele não pode estar sem elas quando agarra o cabo do martelo."), enquanto Magni não. Mas Móði que é o Deus da fúria e/ou coragem também pode erguê-lo e ele não é um Deus da força como Magni (Vafþrúðnismál 51, Gylfaginning 53). Outra coisa interessante é quando Loki se transforma em salmão para fugir do castigo dos Æsir após matar Baldr; as divindades usam uma rede para pega-lo, e eles se dividem: todos os Deuses ficaram numa extremidade e enquanto Þórr ficou sozinho na outra extremidade da rede para poderem puxa-la (Gylfaginning 50). Isso mostra que é preciso todos os Deuses juntos para poder equilibrar com a força de Þórr. Saxo Grammaticus conta na sua Gesta Danorum que a força de Þórr é tão vasta que nada humano ou divino pode ser comparado com ela (Gesta Danorum, livro II). Quando Þórr recebeu o martelo de Brokkr não há menção das luvas ou cinto do poder, isso comprova que Þórr estava sem esses itens (nesse episódio são citados seis itens: a lança Gungnir, o cabelo de ouro de Sif, o navio Skíðblaðnir; o anel Draupnir, o javali Gullinbursti e o Mjöllnir). Snorri ainda se contradiz porque ele conta que as luvas e o cinto foram presentes de Gríðr (embora de forma confusa, veja: "Ela deu a ele um cinto de força e luvas de ferro, que ela possuía.") e que Þórr já tinha o martelo (o poema Þórsdrápa do século 10 conta sobre a viagem de Þórr na terra de Geirröðr: "O furioso (Þórr) matou os descendentes de Glaumr (Gigantes) com seu martelo sangrento"). No Þrymskviða podemos ver mais pistas sobre isso: quando Þórr se disfarçou de Freyja ele estava com anéis de noivado nos dedos das mãos que chamaram a atenção de uma giganta, portanto ele estava sem as luvas de ferro, e quando ele recebe o martelo ele imediatamente destrói os jötnar presentes na festa. Snorri ainda se contradiz novamente, pois ele cita o trecho do Gylfaginning onde Þjálfr quebra o osso da perna do bode e Þórr fica tão furioso que a articulação de seus dedos da mão ficou branca de tanta força que ele segurou o cabo do martelo, indicando que ele estava sem as luvas. O poema Þrymlur dá a entender que as luvas eram usadas para agarrar rochas imensas e para estrangular inimigos. O poema Lokrur ainda conta que Þórr só levava consigo, quando saia de Ásgarðr, o martelo Mjöllnir e a carruagem de bodes. Por isso devemos entender que Þórr não precisa da luva nem do cinto para erguer o martelo, pois esses dois itens servia para deixar o Deus mais eficiente. Alias as armas divinas serviam para afirmar e/ou aumentar o poder natural das divindades: Þórr é o Deus do trovão e do raio por natureza (quando ele soprava sua barba isso se tornava tempestades segundo a Rögnvalds Þáttr ok Rauðs) e o martelo só reforça isso. Talvez o que Snorri quis dizer era que Þórr usava as luvas de ferro por causa de que o cabo do martelo é curto, ou então ele tentou diminuir o Deus do trovão, dando a entender que ele é limitado e depende de suas armas mágicas. 6

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Após essas analises somos levados a crer que Magni era um Deus da força como seu pai; e ele passou a defender Ásgarðr e Miðgarðr depois de seu batismo no ritual de iniciação (quando libertou Þórr). Seu papel na religião nórdica era similar ao de seu pai como protetor da comunidade e dos Deuses. Desse modo Magni também dava a força necessária aos seus adoradores da mesma forma que Móði dava a coragem e/ou fúria. Embora a evidência de culto a esses dois irmãos (Magni e Móði) seja quase inexistente, isso não é impossível de acreditar. Na Groelândia foi achado um pedaço de pedra-sabão com o nome "Magni" entalhado e datado da idade média e catalogada como GR 68 (GR68) - Vatnahverfi (Ø 71). Magni é um nome masculino e pode ser tanto um nome comum de homem como uma referencia à Magni, filho de Þórr. Seria isso um amuleto entalhado com o nome de Magni? Talvez, porém incerto afirmar com certeza. Rudolf Simek sugeriu que Magni era muito conhecido no final do século 10. A Fornmanna Sögur relata algo muito curioso que não é mencionado em nenhuma outra fonte: um homem chamado Finnr diz que Þórr devorou os próprios filhos, mas não os nomeia. Seriam eles Magni e Móði ou não? Seriam outros filhos? Hilda R. E. Davidson sugeriu que eles foram devorados por Þórr e trazidos novamente à vida com o martelo tal como os bodes que ele comia. Porém, é mais provável que seja mesmo os bodes de Þórr e o autor do manuscrito se confundiu; já que Finnr havia destruído a imagem de Þórr de madeira e a misturado com mingau de aveia e dado aos seus cães para comer tal como Þórr havia feito com seus próprios filhos. A associação aqui é clara só que o inverso: Þórr comia seus animais, os bodes, enquanto os cães, que são animais, comeram a imagem do Deus. O Hárbarðsljóð 3 conta que Þórr se alimentava de arenque e aveia ou bode dependendo da tradução, ou seja, de forma similar feita por Finnr. Teria o autor confundido divindades greco-romanas com Þórr (já que em alguns manuscritos há esse sincretismo)? Tanto o Cronos quanto o Zeus devoraram seus filhos ou parentes.

O nome Magni na GR 68 http://www.runesnruins.com/runes/gr68.htm

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Teria o bode já ter sido demonizado na época da compilação do manuscrito e por isso foram chamados de "filhos" de Þórr? Seria essa a real intenção do autor? Essas perguntas talvez nós nunca saibamos ao certo. Saxo menciona o herói chamado Haldanus Biargramm (Halfdan) que era um homem forte e foi considerado um filho de Þórr pelos suecos e era adorado como tal.

Texto de autoria de Marcio Alessandro Moreira, proibida a reprodução total ou parcial sem a permissão do autor. © 2016 E-mail: [email protected] 8

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Bibliografia: A Germania de Tácito: Tradução e Comentários (Versão Corrigida), Maria Cecília Albernaz Lins Silva de Andrade Dictionary of Northern Mythology, Rudolf Simek tradução de Angela Hall Edda em Prosa - Skáldskaparmál 01-43, Snorri Sturluson tradução de Marcio Alessandro Moreira Fornmanna Sögur Annat Bindi Saga Ólafs Konúngs Tryggvasonar, por Sveinbjörn Egilsson, Þorgeir Guðomundsson, Þorsteinn Helgason, Finnur Magnússon, Niels Matthias Petersen, Carl Christian Rafn, Rasmus Rask Gods and Myths of Northern Europe, Hilda R. E. Davidson Hrólfs Saga Kraka Ok Kappa Hans, https://www.snerpa.is/net/forn/hrolf.htm Island Heritage (Dealing With Some Phases of Manx History), William Cubbon Illustrated Notes on Manks Antiquities, P. M. C. Kermode e W. A. Herdman Manks Antiquities (2nd Edition), P. M. C. Kermode e W. A. Herdman Saxo Grammaticus: The History of the Danes, Books I-IX (Bks.1-9), Saxo Grammaticus, Hilda R. E. Davidson e Peter Fisher Scandinavian Mythology, Hilda R. E. Davidson The Roles of Horses in the Old Norse Sources, Katrín Sif Einarsdóttir Traces of the Norse Mythology in the Isle of Man, P. M. C. Kermode Vikings Myths and Rituals on the Isle of Man, editado por Leszek Gardeła e Carolyne Larrington Imagens: http://www.vikingage.org/wiki/index.php?title=Picture_stones_from_the_Isle_of_Man Achado Arqueológico: http://www.abdn.ac.uk/skaldic/db.php?id=21327&if=runic&table=mss

Texto por Marcio Alessandro Moreira

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