“O Patrão e a Padroeira: festas populares, criminalização e sobrevivências na Penha, Rio de Janeiro” (sexta redação)

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O baile da Chatuba é realizado desde meados dos anos 1990 na quadra de mesmo nome, na cidade do Rio de Janeiro. A ocupação militar do Complexo da Penha em 2010 e a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora no morro da Chatuba em 2012 restringiram o uso da quadra, e o baile foi suspenso. Em 2014 a Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro patrocinou seu retorno, negociado entre os realizadores, a UPP, a Secretaria de Cultura, varejistas de substâncias ilícitas e moradores. Excluiu-se o proibidão, subgênero de funk carioca pelo qual o evento celebrizara-se. Trabalho de campo, entrevistas, e análises fonográficas inserem tal processo na história da criminalização das festas populares do bairro da Penha. O proibidão é parte de construções de identidade referenciadas nas experiências compartidas da violência armada e da violação de direitos.[Trabalho submetido à Revista crítica de ciências sociais (Coimbra), número sobre “culturas musicais contemporâneas”, em 16 de julho de 2015. Rejeitado em 28 de setembro por “inadequação ao tema”, sem ser lido. Ampliado e submetido à Revista do IEB (USP) em 30 de outubro de 2015. Rejeitado em 29 fev. 2016 com dois pareceres mesquinhos: um cheio de erros de concordância, outro insatisfeito com o uso do latim. Submetido à revista Mana em 25 abr. 2016.]
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