O Primeiro Soldado Prático de Diogo do Couto e os seus contemporâneos - Academia de Marinha, Março 2017.

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O Primeiro Soldado Prático de Diogo do Couto e os seus contemporâneos
Nuno Vila-Santa
(CHAM – FCSH/UNL/UAÇ)
Couto e as divergências com os seus contemporâneos
Denúncia sistemática da intervenção eclesiástica na esfera política:
A "faladinha" do "mais sisudo" dos vice-reis D. Pedro Mascarenhas (1554-1555);




Crítica do "vice-rei missionário" D. Constantino de Bragança (1558-1561) pela
sua política de seguir os pareceres eclesiásticos;


Crítica à prática de ordenar aos governadores de sucessão que governassem em conjunto com o arcebispo de Goa;

Censura implicíta ao aprofundamento da Contra-Reforma no Estado da Índia;
Couto e as divergências com os seus contemporâneos
Defesa da colocação da capital em Baçaim;

Hostilidade para com a expansão para a China;

Defesa implícita dos "casados" contra os reinóis e do seu papel nos momentos de crise;

Diferenciação para com a relação de João da Fonseca (1568) na clara preferência pela aposta no Guzerate em detrimento do Malabar e no silêncio relativamente à questão da privatização dos comércios da Ásia;

Afastamento da relação de D. Jorge Temudo (1569) quando este defende a necessidade de reforçar o poder dos vice-reis, nuns casos, e noutros de os depor, ou na separação do governo de Malaca;

Defesa da extinção da matrícula da Índia não é acompanhada da proposta de substituição pelo sistema das ordenanças como em Fonseca e Temudo;
Impacto do Primeiro Soldado Prático
Impacto político reduzido quando comparado com as relações dos seus contemporâneos;

Momento de possível influência de Couto aquando da estadia no Reino (1569-71) na nomeação do vice-rei D. António de Noronha (1571-1573) e da aposta sebástica na continuidade reformadora no Estado da Índia;




Papel da deposição do vice-rei D. António de Noronha e do governo de António Moniz Barreto na desilusão de Couto com as possibilidades de reforma do sistema, o que o leva a iniciar a redacção do segundo Soldado;
Impacto do Primeiro Soldado Prático
Influência do estilo denunciador do Primeiro Soldado e da sua circulação manuscrita na difusão da ideia da "decadência" presente noutras obras contemporâneas:
Primor e Honra da Vida Soldadesca de autor anónimo (1578);
Reformação da Milícia e Governo do Estado da Índia Oriental de Francisco Rodrigues da Silveira (inícios do século XVII);

Coincidência com o desastre de Alcácer-Quibir, a viragem atlântica do Império e a transição dos Avis para os Filipes na consumação da ideia da "decadência" que Couto sustenta nas Décadas;


Diferenças do Primeiro para o Segundo Soldado Prático: tom de Couto mais desiludido, veemente e agressivo também associado à chegada dos adversários europeus;


Possibilidade de o Primeiro Soldado Prático ser um primeiro ensaio desse discurso nomeadamente tendo em conta o desenvolvimento posterior deste discurso nas Décadas e noutras obras de Couto;




Conclusão
Originalidade no cenário asiático do Primeiro Soldado Prático à sua época no estilo literário adoptado;

Reduzida influência do Primeiro Soldado Prático de Couto junto de D. Sebastião quando comparada com os escritos de Belchior Nunes Barreto, João da Fonseca e D. Jorge Temudo;

Relevância do tom denunciador mais do que reformista do Primeiro Soldado assim como do menor estatuto social de Couto à data para a sua fraca influência política;

Partilha com os seus contemporâneos de um sentimento de impotência perante a magnitude dos problemas colocados à presença portuguesa na Ásia e sua difícil resolução;

Influência do estilo denunciador de Couto no aprofundamento da ideia da "decadência " do Estado da Índia desde meados do século XVI ainda hoje debatida na historiografia;

Importância estrutural do Primeiro Soldado Prático na carreira de escrita de Diogo do Couto e necessidade de aprofundar as influências deste nas obras que escreveu em momentos posteriores;

Introdução
- Relevância do Soldado Prático no âmbito das obras de Diogo do Couto.

- Autores contemporâneos do Primeiro Soldado Prático de Diogo do Couto (1564):
Relação do vice-provincial jesuíta Belchior Nunes Barreto (1566)
Relação do vedor e capitão de Cochim João da Fonseca (1567)
Relação do arcebispo D. Jorge Temudo (1569)
Relação do visitador jesuíta Alessandro Vallignano (1575)
Primor e Honra da vida soldadesca de autor anónimo (1578)
Reformação da Milícia e Governo do Estado da Índia Oriental de Francisco Rodrigues da Silveira (inícios do século XVII)
Segundo Soldado Prático de Diogo do Couto (inícios do século XVII)

Qual o contexto político-cultural de escrita do Primeiro Soldado Prático?
Quais as principais semelhanças e diferenças para com os seus contemporâneos?
Qual a importância do Primeiro Soldado Prático à sua época?
O soldado Diogo do Couto e a sua carreira de armas e letras (1542-1616)
Nascimento (1542) e ligação à figura e modelo cortesão do Infante D. Luís;

Partida para a Índia (1559) em tempo do vice-rei D. Constantino
de Bragança (1558-1561);



Ligação especial ao capitão e posterior vice-rei D. António de Noronha
(1571-1573) na segunda tentativa falhada de ocupação de Surrate (1561);



Amizade e ligação ao vice-rei D. Antão de Noronha (1564-1568);




O soldado Diogo do Couto e a sua carreira de armas e letras (1542-1616)
Participação na ocupação de Mangalor (1568) ao lado do vice-rei D. Antão
e de D. Francisco Mascarenhas, futuro vice-rei (1581-1584);


- Finalização da redacção do Primeiro Soldado Prático (1564-1565);


Partida para o Reino com D. Antão em tempo do vice-rei D. Luís de Ataíde
(1568-1571);


Encontro com Luís de Camões em Moçambique e com D. Sebastião (1569-1570);

Segunda partida definitiva para a Índia na armada do vice-rei D. António
de Noronha (1571-1573);
O soldado Diogo do Couto e a sua carreira de armas e letras (1542-1616)
Nomeação para feitor dos armazéns de Goa durante o tempo de D. António de Noronha (1571-1573);
- Oposição à deposição do vice-rei D. António e ao governo de António Moniz Barreto (1573-1577);

- Proximidade e distância de Diogo de Couto aos vice-reis e governadores (1573-1588):





Nomeação como guarda-mor do arquivo de Goa e cronista da Ásia (1595);
Tensões com o vice-rei Matias de Albuquerque (1591-1597) e a protecção do vice-rei
D. Francisco da Gama (1597-1600) durante a escrita das Décadas;



Diogo do Couto e as escolhas no Primeiro Soldado Prático
Datação da redacção (1564);

Escolha de um estilo literário (Diálogo) divergente do adoptado pelos contemporâneos (Relações);
Escolha de um Soldado experiente ficcional e de um vice-rei ficcional sem experiência da Ásia;
Problemática dos vice-reis nomeados sem experiência da Ásia desde 1550:





O Primeiro Soldado Prático como um Manual de governança para vice-reis inexperientes;
Intenção pedagógica da obra não apenas para se diferenciar das restantes mas como hipótese
de alcançar uma possibilidade de publicação;
- Ideal renascentista da pena e das armas em Diogo do Couto e vontade de se destacar desde cedo como escritor;
Diogo do Couto e as escolhas no Primeiro Soldado Prático
D. Pedro Mascarenhas (1554-1555), o vice-rei modelar de Diogo do Couto no Diálogo;




Redacção coincidente com o vice-reinado de D. Antão de Noronha (1564-1568)
e a emergência da crise político-militar de 1565-75;



Intencionalidade de apresentação da obra a D. Sebastião num momento em que a Coroa
pretendia encetar reformas no Estado da Índia;

- Menor estatuto político e social de Diogo do Couto quando comparado aos autores
das relações com consequências no impacto na audiência que a obra poderia ter;

Couto e as semelhanças para com os seus contemporâneos
Crítica aos triénios vice-reais: exigência de vice-reis de 6 anos; dito do vice-rei D. Afonso
de Noronha; a triologia da informação, governo e defesa;
Crítica ao excessivo poder dos vice-reis: escândalo da intervenção na nomeação de oficiais de justiça; provimento de apaniguados nas viagens; a matrícula da Índia como o "jardim dos vice-reis"; elogio da sabedoria dos governadores de sucessão – o caso de Francisco Barreto (1555-1558);





Crítica ao rei pelas ingratidões aos soldados e favorecimento excessivo da fidalguia: defesa dos vedores itinerantes; episódio da partida do vice-rei com os filhos dos grandes do Reino; crítica à incapacidade de resistência dos vice-reis às pressões da fidalguia por mercês; defesa da extinção da capitania-mor do mar da Índia e o "alvará de sobrinho de vice-rei" – casos de D. João de Castro (1545-1548) e de D. Afonso de Noronha (1550-1554);
Couto e as semelhanças para com os seus contemporâneos
Crítica à subalternização das armas em prol do comércio: denúncia dos ouvidores-mercadores; a fidalguia e os negócios com Baçorá; afirmação da perda da Índia que fora conquistada por cavaleiros e se perdia por mercadores;


Actualidade político-militar do Estado da Índia:
Defesa das jornada do Achém e das ocupações de Ceilão e do Guzerate;
Necessidade de reforço da armada e guerra total a Calicute;



Proximidade das relações de João da Fonseca e D. Jorge Temudo na defesa da expansão no Ceilão, Achém e reforço da posição no Malabar;

Proximidade às relações de D. Jorge Temudo e de Alessandro Vallignano na denúncia dos triénios vice-reais;

O Soldado como defensor da expansão como resposta à crise político-militar de 1565-75;

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