O PROCESSO DE MUNDIALIZAÇÃO E DE INTEGRAÇÃO DA CHINA Adriana Afonso Nº1 12ºB O PROCESSO DE MUNDIALIZAÇÃO E DE INTEGRAÇÃO DA CHINA

July 27, 2017 | Autor: Adriana Babalu | Categoria: China
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O PROCESSO DE MUNDIALIZAÇÃO E DE INTEGRAÇÃO DA CHINA

Adriana Afonso Nº1 12ºB

O PROCESSO DE MUNDIALIZAÇÃO E DE INTEGRAÇÃO DA CHINA

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Neste trabalho de Economia vou falar sobre o processo de mundialização e a integração da China. A mundialização económica abrange uma realidade com uma forte componente de trocas; ultrapassa os regimes e as ideologias; busca constante dos melhores desempenhos económicos: maior produtividade, maior crescimento do PIB; Crescente mobilidade dos capitais. A mundialização económica veio trazer uma forte Internacionalização económica que consistia em participar na actividade produtiva de outros países, a partir do espaço nacional; intensificar as trocas de mercadorias, serviços, capitais, ideias e pessoas; intensificar as trocas a partir de atores nacionais. E também veio trazer uma Multinacionalização da economia que consistia em: transferir e deslocalizar os factores de produção de uma economia para outra; criar estruturas produtivas noutros países com recursos ao investimento directo estrangeiro; expandir o mercado interno a partir de factores nacionais localizados em espaços multiterritoriais. O processo de mundialização também veio ser intensificado através do desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação e o desenvolvimento dos transportes. A China desde 1949 a 2000 foi caracterizada por novas ocupações, aumento do seu PIB e um isolamento político. Com a participação indireta nas guerras da Coreia e Vietnam; da ocupação do Tibete e da fabricação da bomba atómica, a China tornou-se num potencial mundial. A china tornou-se membro das Nações Unidas em 1971. A China ainda era considerada uma fraca potência, com um fraco desempenho económico. Não durando muito tempo. Em 1994 foi quando tudo começou, verificou-se um grande impulso na sua economia, ao contrário de outras economias ocidentais. Verificou-se investimentos na área da industria e na modernização agrícola e uma forte dinamização no comércio externo. A coexistência entre o monopólio do Partido Comunista e os agentes económicos, resultou num grande avanço tecnológico. O progresso da China foi bem aceite pelos países ocidentais mas ainda com algumas restrições. A economia chinesa em 1994 caracterizava-se pelo avanço tecnológico e a intensa utilização de mão-de-obra remunerada por baixos salários que permitiu um forte aumento de capitais. Entre 1996-2000 o crescimento do PIB na China foi de 8,2%, sendo o PIB per capita de 7,1%. Na estrutura do PIB o agregado de maior destaque nesse período eram as exportações e foi desta maneira que China começou a entrar no mercado internacional. Quanto ao nível de emprego é bastante elevado pois a China teve e tem necessidade de muita mãode-obra nas áreas da indústrias.

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A ocorrência de fenómenos como por exemplo a sua entrada nas Nações Unidas, a reconquista de Hong Kong (1997) e de Macau (1999) e a entrada na Organização Mundial de Comércio (OMC) em 2001, ofereceram condições de adaptação da economia e à Globalização Financeira. Atualmente a taxa de crescimento económica da China é de 11,4%. Todo este crescimento económico com fatores internos, como a estabilidade política, grandes reservas em moeda estrangeira, um mercado interno com grande potencial, faz com que a China seja um dos melhores do mundo para investimentos estrangeiros. Atualmente a China é a segunda potência comercial do mundo, atrás dos Estados Unidos e à frente do Japão. A ASEAN (Associação das Nações do Sudoeste Asiático) foi criada em 1967, com um espaço de reflexão sobre as questões do comércio, decidiu construir, a partir de 2002, uma zona de livre comércio, a AFTA; Associação de Comércio Livre da Ásia. Esta Associação exclui a Agricultura e comporta uma série de exceções para os bens industriais. Os seus principais objetivos são: estimular o comércio de produtos e serviços entre os países membros, visando o crescimento económico; criar condições de estabilidade política e económica na região, para permitir um ambiente mais propício ao comércio; proporcionar a integração cultural e o desenvolvimento social na região. Neste acordo também ficaram assinados um conjunto de princípios como o respeito mútuo pela independência, soberania, igualdade, integridade territorial e identidade nacional e o direito de cada nação de se guiar livre de interferência, subversão ou coerção exterior. Ficou também definido nesse tratado que nenhuma nação deve interferir nos assuntos internos dos restantes, que os desentendimentos devem ser resolvidos de forma pacífica, que deve haver uma renúncia ao uso da força e uma efetiva cooperação entre todos. Os membro da ASEAN são: Tailândia, Filipinas, Malásia, Singapura, Indonésia, Brunei, Vietnam , Myanmar, Lao e Camboja. Na minha opinião a China não entrou para a ASEAN, pois sempre existiu uma tensão entre os países fundadores e a China, isto tudo devido à segunda, que consequentemente deixou de haver relações entre estes países e a China, estes sentido-se desconfiados. Assim a China achou melhor não entrar na ASEAN. Em 2002 foi criado um acordo entre a ASEAN e a China de criarem uma área de Livre Comércio entre os países asiáticos, a ALCAC (Área de Livre-Comércio entre a Associação de Nações do Sudeste Asiático e a China). Este acordo veio trazer algumas vantagens e desvantagens.

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A ALCAC é a terceira zona de livre comércio do mundo e tem como objetivo favorecer um crescimento econômico sustentável no Leste Asiático. Esta zona de comércio livre tem vantagens como melhorar a eficácia do comércio, dos fluxos de capitais, do espírito empreendedor, da tecnologia e desta forma melhorar a competitividade global da zona. Estes acordos irão retirar ou diminuir as tarifas sobre a transferência internacional de mercadorias, consequentemente vai gerar um aumento das importações e das exportações de produtos e assim impulsionará para um aumento do emprego. A criação de uma zona de comércio também veio trazer desvantagens. Os países menos desenvolvidos e com menos potencial económico, têm tendência para evoluir mais lentamente em relação aos países mais desenvolvidos. O preço dos países mais pobres evoluem mais devagar ao contrário dos países mais ricos. Se olharmos para as regras asseguradas pelo livre mercado, estas afirmam que tem que existir condições de igualdade nas trocas internacionais, assim os países mais pobres serão obrigados a exportar uma quantidade cada vez maior de produtos para obter a mesma quantidade de produtos, prejudicando-os economicamente. As políticas de ASEAN vieram trazer efeitos na RAEM (Região Administrativa Especial de Macau). Macau encontra-se economicamente estável, sendo este o quarto território mundial com o PIB mais elevado, atingindo os 91,37 dólares. Na minha perspetiva a ASEAN veio “abrir" o comércio de Macau ao mundo, verificando-se uma integração económica, uma das principais políticas da ASEAN. A criação deste acordo veio trazer benefícios a Macau que agora se encontra um dos principais centros de turismo da Ásia. O seu crescimento é sustentado por um aumento nas “exportações” de serviço do jogo, um crescimento das despesas dos visitantes da região, um aumento noutros serviços turistas e um maior investimento privado. Concluído este trabalho posso apontar que a criação da ASEAN e de outros acordos entre países asiáticos tem vindo a dar possibilidades, de esses mesmos se desenvolver e integrarem-se no mundo económico. Na minha opinião a China está a evoluir cada vez mais e está-se a tonar num dos maiores potenciais económicos e acredito que possa ultrapassar daqui uns anos, a economia dos EUA.

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Crescimento do PIB nominal chinês entre 1952 e 2012.

Produto Interno Bruto (PIB) per capita (US$) de Macau

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Bibliografia

http://www.angochinasean.org/seconddetailpo.asp?typeid=29

http://mundorama.net/2008/03/03/china-crescimento-versus-desenvolvimento-no-mundoglobalizado/

h t t p : / / w w w. j o r n a l d e n e g o c i o s . p t / e c o n o m i a / d e t a l h e / macau_ultrapassa_suica_e_torna_se_o_quarto_pais_com_maior_pib_per_capita_do_mundo.html

https://www.cgd.pt/Empresas/Negocio-Internacional/Apoios-Caixa-Empresas-no-Mundo/MacauChina/Documents/MACAU-estudos-AIP.pdf

http://mundorama.net/2008/03/03/china-crescimento-versus-desenvolvimento-no-mundoglobalizado/

Wikipedia: -http://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_de_Na %C3%A7%C3%B5es_do_Sudeste_Asi%C3%A1tico

-http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Livre-Com%C3%A9rcio_entre_a_Associa %C3%A7%C3%A3o_de_Na%C3%A7%C3%B5es_do_Sudeste_Asi%C3%A1tico_e_a_China

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