O QUE É DEUS

July 7, 2017 | Autor: Marcelo Barbosa | Categoria: Religious Studies
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O QUE É DEUS? MARCELO BARBOSA FRC AS ORIGENS, AS NECESSIDADES E DEUS. Desde os tempos mais remotos o homem pergunta sobre as suas origens e quer saber de onde vem e quem o criou. Quando viu sua imagem refletida numa superfície espelhada, perguntou o que era aquilo e alguém lhe respondeu: é Deus? Mas o que é Deus? (Percebam que a pergunta não é Quem é Deus?) Se perguntassem quem é Deus já estaria direcionando que Ele seria uma pessoa, ou um ente individual, mas ao perguntar o que é Deus, se indetermina sua natureza, primeiro porque não se sabe a natureza do criador. O ZOHAR nos apresenta três concepções de Deus: local e pessoal, universal e pessoal e universal e impessoal. Quando se menciona a Deus como “comunidade de Israel” esta assumindo a primeira concepção, afirma-se que Deus se manifesta em Israel por meio do SHEKINAH, sendo concebido como objeto da humana devoção; ao se refenciar a Ele como “sacrosanto, louvado seja seu nome”e o tema é recompensa e castigo, pode se deduzir que intenção é ética e assume a segunda concepção; finalmente quando é denominado de “O sacrosanto e vestuto ser” sendo a inteligência suprema, causa primária, suas assertivas estão lastreadas na terceira concepção A Doutrina Espirita ensina que Deus não é energia, não é matéria e, ao mesmo tempo, é as duas coisas, corrobora com o principio da dualidade, o que há em cima, há em baixo, no Livro dos Espíritos tem-se como resposta da pergunta, ele responde que Deus é a inteligência suprema, a causa primaria de todas as coisas (KARDEC, 1972, p.63), do mesmo modo afirma que de Deus é onipotente, podendo tudo; onisciente, sabe de tudo; onipresente, está presente em tudo. Entrementes Deus não se mostra, mas afirma-se mediante as suas obras -Deus é um ser distinto, com personalidade individual ou seria como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas? Para a doutrina espírita Deus é uno, indivisível, ao contrario, ela afirma que "Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa. Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial, afirma ele. Mas 1

ALGUMAS ALMAS VIVENTES se despertam, sentem a necessidade de conhecer a verdade e procuram entender a sua origem e a do criador. COMO DEUS SE MANIFESTA? “Deus está em todas as coisas e todas as coisas estão em Deus. Há comunhão e não separação entre Deus e a criatura. Deus não habita apenas nos céus, mas em todas as partes, especialmente na profundidade do coração humano", afirmava o MESTRE DOS MESTRES. Kardec conferiu a Deus os seguintes atributos: Deus é eterno, pois se assim não fosse teria começo e certamente teria um fim; é imutável: então Deus não evolui? Já atingiu o estado de plena perfeição? Surgem dúvidas: aqueles que evoluírem, se Deus não evolui, pode chegar ao estado deístico? Afirmação de que Deus é imutável contradiz a própria Doutrina Espírita afirma que tudo evolui, então, se Deus não evolui, uma mente que atinja o estado CRISTICO e se libertar da ciranda reencarnatória poderia chegar ao estado de Deus e compreende-Lo? Foi assertivo que Deus é único e esse atributo é conseqüência do infinito absoluto de suas perfeições. O que o Mestre Jesus quis falar ao afirmar que “Vós sois deuses? E eu e meu pai somos um? Queria apenas dizer que estava vivendo em harmonia com Deus e estava na mente de Deus? Ou queria como afirmar os cristãos ortodoxos que ele é o próprio Deus encarnado? Vivendo em estado harmônico com Ele mesmo? Ou, ao contrario, queria afirmar que Deus está manifesto em tudo, como afirma a idéia Panteísta? Do mesmo modo explicava que não se devia buscar a Deus aqui ou acolá, mas dever-se-ia olhar para o interior, no recôndito de sua alma e nele encontraria o verdadeiro Deus. A Ordem Rosaecrucis afirma que cada um dos seres encarnados no planeta apresenta relativa compreensão de Deus (dependendo do grau de evolução) e que o Deus que cada um acredita não se manifesta da mesma maneira para cada qual, visto que cada um tem uma relação e experiência com o DIVINO, daí a multiplicidade de religiões, pois alguns grupos aceitam a forma de ver e sentir Deus pregada por outros e querem impor a sua visão do Altíssimo, como verdadeira e única. A AMORC ensina que chegará o tempo em que todos atingirão o mesmo grau de compreensão do Altíssimo e haverá apenas uma religião aqui na Terra. 2

Algumas religiões ocidentais -de origem judaico-cristã- são unanimes em afirmar que o Deus verdadeiro e Único é aquele que mandou Abraão sair de Ur e seguir para uma terra distante, deu origem ao povo Hebreu e ao judaísmo e elegeu o POVO DE ISRAEL COMO SEU. Deram a Ele caráter punidor e exclusivista, de pai austero, que necessita ser adorado pelos seus filhos. Esse Deus prometera um messias para o seu povo que se chamaria I-MAH-NU-EL Aqueles que não no adorassem e no-lo louvassem COM EXCLUSIVIDADE ficariam às margens do Paraíso que fora preparado para os que aceitam o poder de Deus e de suas regrassem contestar. Essas almas que aceitam o poder de Deus e/ou da Morte de Jesus retornariam a vida em corpo e regressariam ao Éden de onde os primeiros habitantes ADAM-IEVE foram expulsos por comerem o fruto da árvore do CONHECIMENTO e desobedecer as ORDENS DIVINAS. ‘Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR.Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.’(ISAIAS, 55:8,9)

Como somos descendentes dessa civilização ocidental, temos as nossa bases religiosas calcadas nessa premissa de que DEUS É PAI. A DUALIDADE DE DEUS Sendo O INEFÁVEL amantíssimo, (nisso não há discordância, em nenhuma religião) e nele contido todos os sentimentos e muitos outros dos quais ainda não podemos compreender devido as nossas imperfeições, seria Ele capaz de escolher apenas um povo para que fosse chamado de seu? No caso o eleito foi o povo hebreu que perambulou pelo extremo oriente e Europa. Os cristãos, por ser a religião oficial do Império Romano assumiram o mesmo Deus que os Judeus, embora Jesus tenha trazido inovações na forma de adorar ao Criador, visto que para os Judeus uma das formas de agradar a Yehowá seriam os holocaustos em sua homenagem. Já no CRISTIANISMO o grande mistério é aceitar a morte redentorista do Mestre Jesus e da sua ressurreição em carne e de sua ascensão ao céu onde está sentado a direita de Deus Pai (credo católico romano). Seria o DEUS dos Judeus o único e verdadeiro? A maçonaria ensina, no grau do Arco Real, que o nome de Deus é Jabulom. O estudante aprende claramente no seu manual maçônico que o termo "Jabulom" é um termo composto para Jeová, Baal e On. Neste nome composto é feita uma tentativa de mostrar mediante uma coordenação de nomes que tudo é a mesma coisa. 3

Os cristãos afirmam que Deus se manifesta trinamente -eis aqui um dos mais intrigantes assuntos da teologia Cristiana- O segredo divino mais importante da Fé que Jesus Cristo revelou é o MISTÉRIO DA SANTÍSSIMA TRINDADE (segundo a TEOLOGIA CRISTA). Jesus falou de seu Pai, que é Deus; do Espírito Santo, que também é Deus; e afirmou que ELE E O PAI SÃO UMA MESMA COISA (João 10,30), porque é o Filho de Deus. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são um único Deus –não três deuses – porque tem a mesma natureza divina, ainda que sendo três Pessoas realmente distintas. Que Deus é UM em essência e TRINO em pessoas é a revelação de sua vida íntima, maior e mais profundo de todos os mistérios; além de ser o mistério fundamental da fé Cristã. Todo cristão deve procurar conhecê-lo e vive-Lo! O Credo, ou Símbolo é a explicação do mistério trinitário: o que Deus é e o que fez por suas criaturas ao criá-las, ao redimi-las e ao santificá-las. Segundo a fé cristã o crente não precisa ENTENDER essa trilogia, mas simplesmente acreditar que ela existe assim se manifesta.. Como o cristianismo emergiu do ventre do judaísmo, por conseqüência a maioria dos precursores da nova religião tinha conhecimento da religião máter, como Paulo, por exemplo, que foi o maior divulgador da BOA NOVA aos GENTIOS. Paulo como um ex-doutor da Lei e grande estudioso da religião judaica, sabia que o NOME INEFÁVEL DE DEUS embora fosse formado por 4 letras, Yod-He-Vav-He, representados pelas letras hebraicas )‫(יהוה‬, (observe que as letras estão invertidas, pois a escrita hebraica é da direita para a esquerda.) sabia que o nome do Altissimo era formado apenas por três letras, YHV. Todas as religiões, com exceção do judaísmo-cristianismo, ao se referirem a os DEUSES, sempre nomeiam ao DEUS E A DEUSA, tais como: ISIS-OSIRIS, Aspectos dos conceitos de deusa e de deus. Como o conceito de monoteísmo e politeísmo são relativistas, os conceitos de deus e deusa correm o risco de ser culturalmente mal entendidos, devendo-se atentar para os contextos de patriarcado e matriarcado ao qual se relacionam. O conceito de deusa é defendido por modernas matriarcas e panteístas como uma versão feminina de ou analógica a deus, isto é, o deus abraâmico), que no feminismo e em outros círculos é entendido como fundamental no conceito patriarcal de domínio — à exclusão de conceitos femininos. A relação feminino-masculino é às vezes fundamental no monismo ("Um-ísmo"), de preferência, do que através de um conceito definitivo e rígido de monoteísmo versus politeísmo, onde a deusa e deus são vistos como os gêneros de uma mônada transcendental. No paganismo sempre existiram deusas-Mães e deuses Corníferos vivendo em panteões próprios a 4

culturas, povos e épocas. Excluir das mulheres judias-cristas o direito a ter uma DEUSA foi acompanhado do enclausuramento intelectual colocando-as como culpadas mór pela QUEDA DO PARAÍSO AO COMER A MAÇA. Para a maioria dos leitores da Bíblia, a idéia de um único Deus em Israel, Yahveh, é clausula pétria em sua fé. No entanto, descobertas arqueológicas das últimas décadas demonstram que nem sempre assim se fora. Yahveh era solitário. Antes da MONO-DEÍSAÇAO de Israel, YHVH fazia parte de um contexto politeísta que havia um panteão de Deuses e Deusas, sendo que provavelmente fora adorado ao lado de sua consorte, Asherah (BELOTTI, VALERIO. 2007). Recolocar o poder divino da Deusa trará importantes inovações psicológicas e políticas na sociedade ocidental, como caminho para desconstrução do pensamento que naturaliza a dominação masculina. Schroer (1995: 40), afirma que o culto à Deusa era exercido tanto por homens quanto por mulheres, ele veio sobretudo suprir as necessidades das mulheres, pois lhes oferecia mais espaço no âmbito religioso. Estudos apontam a época do profeta Elias (1REIS, 18:19-40) como o momento histórico inicial da exclusividade de Yahveh, principalmente no embate com o Deus Baal e no processo de sincretismo em que e Yahveh incorpora as características de seu rival. Os escritos da GENESE teriam em si a tendência de mostrar a realidade do monoteísmo, “a proibição de se adorar outras divindades já é pressuposta em Gênesis e formulada claramente no Sinai (EXODOS, 20:2)”. Neste sentido, a afirmação da exclusividade de Yahveh acarreta um processo de “diabolização” da própria Deusa Asherah, textos bíblicos seriam instrumentos justificativos deste processo. Diante da exclusividade de Yahveh, seria impossível a sobrevivência de qualquer outra divindade no mundo judaico, ademais a afirmação do DEUS-PAI daria aos homens o direito a requisitarem para si a exclusividade do contato direto com o Criador, relegando às mulheres papeis secundários na relação com o DIVINO (A). Daquele momento em diante as mulheres não teriam mais direito de se manifestarem como antes e o PATRIO-PODER se instalaria naquela sociedade e não mais e se ouviria falar da DEUSA ASHERAH No monte Sinai, Moisés pediu para ver o rosto de Deus, e o Yahvéh lhe respondeu que nenhum homem pode vê-Lo sem morrer para si, e que ELE lhe diria o mais sagrado nome. Não obstante, no céu, a alma teria a possibilidade de VER o que Moisés quis ver na terra: a majestade de Deus. Para os cristãos, Deus é o somatório 5

do Pai, do Filho e do Espírito Santo, eles se manifestam de forma individual, ao se fundir se tornam apenas UM. Ao se dividirem assumem personalidades distintas, sendo o pai e o filho, QUE ao se unirem tornam-o Espírito Santo. Essa trindade poderia seria mais bem compreendida se houvesse a presença de uma Deusa, uma vez que tudo na natureza tem sempre as polaridades positivas e negativas, que ao se atraírem se neutralizam. O homem representa a polaridade positiva e a mulher a polaridade negativa sendo assim, Deus representaria a polaridade positiva, dessa forma a junção de YHVH (YAHWE) o principio ativo, o pai e-SHRH (ASCHERAH (SHIN, HE, RESH, HE) o principio passivo e, ter-se-ia YSH (YESHUAH(YOD-SHIN-HE) , o filho dos deuses, como todos nós, mas que veio a Terra para trazer aos homens um dos caminhos de como morrer para si, tornando-se apenas um com seus pais. Dessa forma ficaria mais fácil entender a TRINDADE. YESHUAH é a união entre o positivo e o negativo, sendo ele o neutro, é a junção de Y do DEUS PAI e S (shin) da DIVINA MAE e da letra H (He) QUE SE REPETE NO DIVINO NOME DO PAI E DA DIVINA MAE.

As letras do nome do SENHOR (KURIOS) representam as quatro fases do DIVINO: positiva-negativa-neutra, A QUARTA LETRA é a repetição de He que assume as caracteristicas de uma nova Yod. 6

O nome de DEUS –O SAGRADO TETRAGRAMA – ao ser pronunciado gera um fluxo indescritível de energia, com poderes que aquele que não está preparado seria capazes de lidar com as forças que colocou em curso. Sem duvida o poder dessa palavra é muito grande, mas a superstição e o desconhecimento a tornaram algo que ela nunca representara. Por isso MOISES inseriu no decálogo a proibição do uso inadequado do sagrado tetragrama: NÃO TOMAR O NOME DO TEU SANTO DEUS EM VAO. Ele só poderia ser proferido pelos iniciados e dessa forma a pronuncia correta foi se perdendo ao largo do tempo, e hoje, os que sabem, transmitem apenas para os círculos internos.

O patriarcalismo judaico criou um Deus, principio ativo, sem uma Deusa, principio passivo, e sem essas duas polaridades, seria impossível que o filho se manifestasse, mesmo porque a trilogia se manifesta em tudo no UNIVERSO. JESUS ERA POBRE? TENDO como base a Bíblia conforme [Mateus 1:1-16], tem-se: a genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão (1:1). A Abraão nasceu Isaque; a Isaque nasceu Jacó; a Jacó nasceram Judá e seus irmãos;(1:2), a Judá nasceram, de Tamar, Farés e Zará; a Farés nasceu Esrom; a Esrom nasceu Arão; (1:3) a Arão nasceu Aminadabe; a Aminadabe nasceu Nasom; a Nasom nasceu Salmom;(1:4) a Salmom nasceu, de Raabe, Booz; a Booz nasceu, de Rute, Obede; a Obede nasceu Jessé;(1:5) e a Jessé nasceu o rei Davi. A Davi nasceu Salomão da que fora mulher de Urias;(1:6) a Salomão nasceu Roboão; a Roboão nasceu Abias; a Abias nasceu Asafe;(1:7) a Asafe nasceu Josafá; a Josafá nasceu Jorão; a Jorão nasceu Ozias;(1:8) a Ozias nasceu Joatão; a Joatão nasceu Acaz; a Acaz nasceu Ezequias;(1:9) a Ezequias nasceu Manassés; a Manassés nasceu Amom; a Amom nasceu Josias; (1:10) a Josias nasceram Jeconias e seus irmãos, no tempo da deportação para Babilônia. (1:11) Depois da deportação para Babilônia nasceu a Jeconias, Salatiel; a Salatiel nasceu 7

Zorobabel; (1:12) a Zorobabel nasceu Abiúde; a Abiúde nasceu Eliaquim; a Eliaquim nasceu Azor;(1:13) a Azor nasceu Sadoque; a Sadoque nasceu Aquim; a Aquim nasceu Eliúde;(1:14) a Eliúde nasceu Eleazar; a Eleazar nasceu Matã; a Matã nasceu Jacó; (1:15) e a Jacó nasceu José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama Cristo (1:16). Em conformidade com o Evangelho apócrifo de Tiago (Tiago 1:1), tem-se a narrativa da memória das doze tribos de Israel, havia um homem muito rico, de nome Joaquim, que fazia suas oferendas em quantidade dobrada, dizendo: O que sobra, ofereça-o para todo o povoado e o devido na expiação de meus pecados será para o Senhor, a fim de ganhar-lhe as boas graças. Ou seja: Yeshua era descendente DIRETO do Rei Davi e do Rei Salomão (aquele que construiu o Templo Sagrado, que detinha a Arca da Aliança, que dominou os 72 espíritos da Goécia e que dispunha das Minas do Rei Salomão) por parte de pai e tinha como avô por parte de mãe um homem que “fazia suas oferendas em quantidade dobrada” e era dono de inúmeros rebanhos. Duas famílias extremamente ricas e poderosas. O que é mais provável? (http://www.forum.clickgratis.com.br/tjlivres/t-2034.html). A RECORRENCIA TRINA O trino aparece em todas as escolas de mistério e religiões, e uma das maiores representações dela é o SHEKINAH, para cada um dos níveis de entendimento ele apresenta um significado, tomamos aqui uma explicação de um pastor cristão: O vocábulo "shekinah" não aparece na Bíblia, é uma transliteração da raiz hebraica "shkn" = habitar. Este termo "shkn" é muito usado pelos TARGUMITAS e RABIS e adotado pelos cristãos. Refere-se à glória visível de Deus habitando no meio do seu povo. Usa-se este vocábulo para designar a presença radiante de Deus, como vista na coluna de fogo, no Monte Sinai, no Propiciatório entre os querubins, no Tabernáculo, no Templo, etc. Embora a palavra "shekinah" não apareça na Bíblia, há alusões à glória de Deus ("shekinah") em diversas passagens.

Segundo os cabalistas a tradução correta de SHEKINAH seria DEUS ENTRE NÓS, é o contato entre o homem encarnado e seu criador, e trouxeram a luz para os buscadores; são as verdade sugeridas, tais quais: DEUS, A NATUREZA e o HOMEM. Deus está no plano mais elevado, o homem no plano mais baixo e entre DEUS E O HOMEM, se encontra a NATUREZA. Para que o homem possa se aperceber do reino divino ele precisa se harmonizar com o que pode perceber que é a NATUREZA pois somente ela é percebida pelos sentidos humanos e DEUS só pode ser apreciado quando o HOMEM entende e compreende a NATUREZA. O mundo superior se encontra muito alem do tangível e somente compreendendo a NATUREZA, o HOMEM pode compreender a DEUS. 8

O princípios judaico-cristaos se arraigaram na sociedade ocidental e tornaram Jesus, o filho apenas do pai, Yod-He-Vav e sem a Mãe. Sendo uma das mais incongruentes teologia criada pelo homem. JESUS É DEUS?

Jesus ensinou que vê-lo era ver o Pai (João 12:45; 14:9), que crer nele era crer no Pai (João 12:44) e que conhecê-lo era conhecer o Pai (João 8:19; 14:7). Ele disse que quem o recebe, recebe o Pai (Marcos 9:37); que quem o honra, honra o Pai (João 5:23); Jesus disse Eu Sou, pois para o ser nunca houve começo e antes de Abraao vir a Terra, Jesus, já disperto, estava com DEUS : "Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse –encarnasse- EU SOU." (João 8:58). Quando o Mestre teria dito, que ele ERA se relacionava ao verbo hebraico HEVAV-HE que tem o significado de SER-EXISTIR. Há muitas coisas que Jesus realizou que somente estando em Deus, seria capaz de fazer. Ele afirmou ser capaz de dar vida (João 5:21; 10:28; 17;2) e de julgar o mundo (Mateus 7:23; 16:27; 25:31-46; João 5:22-27), habilidades que pertencem exclusivamente a Deus. Jesus não pode ter criado o mundo, como dito em JOAO (João 1:1-3, 10) e o sustém (Colossenses 1:17). Jesus fez afirmações que implicavam a sua onipresença (Mateus 18:20; 28:20) e onisciência (Marcos 12:25;Mateus 9:4; 12:25; veja também Apocalipse 2:23; 1 Reis 8:39). Ele afirmou ser maior que o templo, maior que Jonas e maior que Salomão (Mateus 12:6, 41-42) PARA ENTENDER AO QUE O MESTRE PROVAVELMENTE DISSE RECORREMOS A PARMENIDES que tinha em suas assertivas que o “SER é o NÃO SER NÃO É, QUANDO JESUS AFIRMA QUE “EU SOU” PODE SER QUE USE-O NO SENTIDO DE EXISTIR, UMA VEZ que os vocábulos que formam o nome do Altissimo, tem o significam de: O SER QUE É, FOI E SERÁ, 9

Estudos apontam que Yeshua tenha sido batizado com o nome de seu pai, Yoseph e que fora criado por esotéricos nas escolas de mistérios da GRANDE FRATERNIDADE BRANCA e que somente mais tarde em sua ultima iniciação, provavelmente no EGITO, tenha recebido o nome pelo qual ficou conhecido por toda a civilização ocidental “UNGIDO POR JEHOVAH. Essa tradição de trocar o nome não foi apenas de JESUS, mas muitos de seus seguidores fizeram a mesma coisa: Saulo-Paulo, JesielEstevão, Simão-Pedro, e todos os Papas da Igreja Católica Romana trocaram de nome ao chegarem ao posto de sumo pontíficie. Essa tradição em trocar de nome pode ser uma das evidencias de que YESHUA-YOSEPH pode ter realmente ter trocado de nome e após a sua iniciação passou a usar apenas o nome pelo qual fizera jus. Quando estamos em harmonia com Deus, podemos sentir a sua energia e suas inspirações e sendo Jesus ser luminoso, estava com Deus e poderia afirmar que estavam em comunhão plena, daí o poder de realizar coisas que aos olhos dos menos evoluídos poderiam parecer milagres. Naquela época, se proclamar como um Deus encarnado poderia ser a melhor didática de Jesus para que os espíritos viventes entendessem, com mais profundidade, a natureza de Deus. Pode-se afirmar que Deus falava em Jesus, mas Jesus não era médium de Deus, pois Deus não é um espírito.. YESHUA não é DEUS, MAS UM DE SEUS FILHOS AMADOS QUE VEIO A TERRA, COM A MISSAO DE TRAZER A TONA O MISTÉRIO DA SANTISSIMA TRINDADE – O PAI, A MAE E O FILHO. Ele não é DEUS, mas estando em comunhão com as FORÇAS DA NATUREZA pode realizar prodígios. Ensinou que o homem não pode criar a energia, mas pode transmutá-la de acordo com a sua vontade e poder de criação. Foi por isso que afirmou que se “tiverdes fé (vontade) diga aquela montanha: mova-se, e ela se moverá. Nos dias atuais ainda não se entende a natureza do criador, imagine naquela época em que os homens, daquele lugar, precisavam entender Deus como um pai austero e punidor daqueles que não faziam a suas vontades e tampouco os holocaustos em sua homenagem. DEUS PODE SER UMA IDÉIA DA MENTE UNIVERSAL No item 12 do livro dos espíritos lê-se a seguinte pergunta: Se não podemos compreender a natureza íntima de Deus, podemos ter idéia de algumas de suas 10

perfeições? Tem-se como resposta: – Sim, de algumas. O homem as compreende melhor à medida que se eleva acima da matéria. Ele as pressente pelo pensamento, ou seja, para encontrar Deus, basta estar em harmonia com as leis do universo e sendo elas leis, são irrevogáveis, não é porque Ele, o criador é Deus que poderia revogar as leis naturais só para provar seu poder, por isso fica incongruente a ressurreição de Jesus após a sua morte no Cálvário, se ele morreu mesmo a tendência da lei natural é a putrefação do corpo e não a manutenção dele para a posteridade. Conclui-se das assertivas anteriores de que Deus pode ser uma idéia, isso mesmo, uma vez que não é energia, não é matéria, está em tudo, vê tudo e sabe tudo. Surge mais um questionamento: de quem seria essa idéia? Pode ser de uma mente universal, que se manifesta em todas as coisas que vibram e, que apresentem alma, chamaremos de alma, nesse estudo, tudo que tem energia e que tem vida. Deus não é ao mesmo tempo energia e não é matéria, bem como a inteligência é um atributo da alma manifesta no ser encarnado. Deus não é uma criação do ser, pois é o principio. E para ter essa condição certamente está na Consciência Universal, da qual emanam todas as coisas, todos os planetas e toda energia constante no Universo. Como Deus pode ser uma criação da mente cósmica, e vibra em consonância com a alma universal, quando estamos em harmonia com a NATUREZA, podemos entrar em contato com Deus, pois se Deus fosse apenas um, não haveria possibilidades de que o sentíssemos quando estivéssemos em harmonia com ele, dessa forma podemos inferir que Deus se manifesta para cada um conforme sua compreensão porque Ele é fruto da idéia que cada qual faz dele, dependendo do nível evolutivo que aquele que busca se harmonizar com ele se encontra. Deus pode ser um conceito de uma entidade psíquica abstrata e universal, eventos ou relações. Dessa forma podemos afirmar que Deus é somatório das idéias que cada um faz dele, e que não pode receber atributos do homem, visto que o homem não conhece o todo, visto que apenas compreende um cadinho de sua amplitude. Tendo apenas um lampejo do que é a NATUREZA DIVINA. As religiões ocidentais são unanimes em afirmar que Ele é perfeito, justo e bom, além de fiel, todas as atribuições dadas a anteriores são concepções humanas, na verdade Deus é a perfeição, a justiça e a bondade, isto é, a essência de tudo. Qualquer adjetivo que se 11

dê para os ALTISSIMOS, não conseguiria definir absolutamente o que Eles são como visto em (ISAIAS, 55:8,9) Dessa forma, pôde se entender, sem a pretensão de se afirmar como UMA VERDADE ABSOLUTA, que, para que Deus exista, Ele precisa de cada um de nós e de nossa necessidade que Ele exista (YHV), ao juntar nossas vontades e nossas mentes poderíamos entender Deus, ajudando o DEUS PAI E A DEUSA MAE A FAZEREM DESTA TERRA UM LUGAR BENDITO. Poder-se-á dizer que Deus é o somatório de todos nós que vivemos em busca dEles que habitam no recôndito de cada ser. Tudo emanou dEles e estamos nEles e com Eles desde sempre, como centelhas de sua emanação partimos em busca da compreensão das Leis Universais. Poderíamos deduzir que somos terminais de computador ligados a um servidor, esse servidor seria Deus (sem definição de gênero masculino ou feminino) e nós os terminais que apesar de estar conectado ao computador central, ainda mantemos nossa individualidade, todos os terminais podem mandar ao computador central informações que as armazena, mas os terminais não podem conter em si todas as informações das quais o servidor é portador, assim para terminar, podemos dizer que para sermos Deuses temos que aprender a servir, visto que Deus quer aprendamos a amar antes de ser amados, dar que receber, compreender que ser compreendido. A DIVINA POLARIDADE NEUTRA quer que sejamos atores e não espectadores na ELABORACAO DO PARAÍSO AQUI NA TERRA, como nos ensinou o grande sábio Francisco nascido em Assis, UM DILETO FILHO DE PIETRO BERNARDONI E MARIA PICALINE. BIBLIA DE JERUSALÉM. 2003. São Paulo: Paulus. BOFF, Leonardo. O despertar da águia: O dia-bólico e o sim-bólico na construção da realidade. Petrópolis,RJ. Vozes. 179p. Pg.25-43. CHRIST, C. P. 2005. Re-imaginando o divino no mundo como ela que muda. Trad. Monika Ottermann. Mandrágora. São Paulo, ano XI, nº 11: 16-28. CROATTO, S. J. 2001. A deusa Aserá no antigo Israel. A contribuição epigráfica da arqueologia. Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana. Petrópolis, nº 38: 32-44. CRÜSEMANN, F. 2001. Elias e o surgimento do monoteísmo no Antigo Israel. Fragmentos de Cultura. Goiânia, V. 11, nº 5: 779-790. LIVRO DOS ESPIRITOS- Allan Kardec, Das causas Primarias, Parte Primeira, Capitulo I, De Deus, perguntas 10 a 13.

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B. Payne - Encliclopédia Histórico - Teológica da Igreja Cristã - Editor Walter A. Elwell - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova. Dicionário Bíblico Vida nova - Derek Williams, ed.

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