O que é indústria cultural?

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ANOTAÇÕES DE LEITURAS:

Nome do Estudante: Herbert Carlos da Silva

" Referência (ver manual de Estilo Acadêmico UFBA): "
"COELHO, T. Alienação e a Revelação na indústria cultural. "
"In:_______ O que é a indústria cultural. 35. ed. São Paulo: "
"Brasiliense, 1993. cap 2, p. 14-33. "
"Tema central: Fazer um panorama geral a cerca do advento da "
"indústria cultural, a partir da elucidação de conceitos e fatos que"
"atrelam a problemática da cultura de massa, meios de comunicação de"
"massa e sociedade de consumo, trazendo questões levantadas em "
"escolas e disciplinas que debruçaram-se a esse objeto central. "
"Palavras-chave: indústria cultural, escola de Frankfurt, semiótica "
"Ideias principais do texto: As ideias principais perpassam por "
"respeitáveis teóricos, como Umberco Eco, teóricos da Escola de "
"Frankfurt, Marx, Brecht, Barthes, Mcluhan, passando por disciplinas"
"como semiótica, sociologia e antropologia. Onde serão levantados "
"conceitos tais como: alienação e revelação; reificação; "
"apocalípticos e integrados; prazer; "
"Tentarei expor de um forma breve e sintética essas ideias em minha "
"opinião pessoal sobre o texto. "
"Ideias secundárias: Acredito que as ideias secundárias que surgem "
"ao longo do texto são as metáforas utilizadas como exemplos para "
"embasar as ideias principais. O levantamento da questão da "
"indústria cultural no segundo e terceiro mundo, que ele (o autor) "
"passa bem rapidamente pela questão, pois acredito que num capítulo "
"seguinte ele vá ater-se mais nela. Poderia também dizer que a "
"questão da cultura compromissada acaba figurando atrás do "
"protagonismo da Escola de Frankfurt ao desenrolar das ideias, "
"ficando como ideia secundária. "
"Opinião pessoal sobre o texto e identificar aproximações do "
"conteúdo do texto com os conteúdos do programa do nosso curso de "
"Teorias da Cultura "
"Achei um texto denso, cheio de gaps onde devem ser preenchido a "
"partir de um prévio conhecimento para a construção da linha de "
"raciocínio do leitor. Apesar do autor expor muito bem seus "
"argumentos é nítido a construção de seu texto em expor grandes "
"teorias da comunicação para abordar a indústria cultural, a partir "
"de pontos e contrapontos, destrinchando as ideias até chegar em "
"linhas mais diretas aos entendimentos e problemáticas gerais a "
"cerca do assunto. Inverterei a "pirâmide" do texto para ir direto "
"ao ponto e fazer seu cruzamento com o conteúdo do programa de nosso"
"curso. "
"O capítulo em questão aborda a alienação e a revelação na indústria"
"cultural, isso já nos diz respeito quando o programa traz a "
"possibilidade de conhecimento da história da comunicação, bem como "
"suas problemáticas. A indústria cultural vem atrelada a revolução "
"industrial, ao capitalismo liberal, economia de mercado e a "
"sociedade de consumo. Onde a produção econômica entra em jogo como "
"ator principal, a industrialização chega até a cultura e a cultura "
"transforma-se em cultura de massa. Alguns teóricos conforme "
"mencionado atrelam essa mudança no mundo a partir do século XV "
"quando Gutenberg inventa o que entendemos hoje por livro, porém o "
"consumo desse mesmo (livro) era baixo e restrito a uma elite "
"letrada. A cultura de massa se desenvolve a partir da segunda "
"metade do séc XIX onde nos jornais com uma circulação respeitada "
"atrelava produtos (feito por pessoas que não o consumiam) como o "
"romance de folhetim ao jornal diário. Daí tem-se a noção da "
"sociedade de consumo. Consumir para satisfazer uma falta? Uma "
"lacuna? Um desejo? Um prazer proporcionado por um produto de "
"manobra? A questão se torna ainda mais problemática com a chegada "
"dos meios de comunicação de massa, a era da eletrônica irrefreável,"
"a partir da terceira década do séc XX. "
"O autor chega a posições de que a indústria cultural proporciona "
"apenas uma operação ao invés de despertar argumentações e "
"intuições. Nela não há revelações apenas constatações e ainda assim"
"superficiais, pela semiótica seria uma ação indicial de formação, "
"encrustada em coisas, signos, consciências e objetos efêmeros, "
"transitórios, numa tônica que consiste em apenas mostrar, indicar e"
"constatar. O que se torna uma mola a alienação. "
"Entende-se por alienação não meditar sobre si mesmo, pessoas "
"tornam-se simples produtos, alimentos do sistema que o envolve. O "
"mercado simbólico torna-se coisa, o padrão maior é o bem, o "
"produto. "
"Ao trazer Umberco Eco, o autor nos mostra duas formas de encarar "
"essa indústria cultural, pelo viés dos apocalípticos e dos "
"integrados. O primeiro, vê uma degradação do homem, uma bárbara "
"alienação. Já o segundo acredita que a indústria cultural elucida "
"os homens a cerca de seus significados e do mundo, uma revelação, "
"um democratizador da cultura. "
"Um dos principais alvos das pessoas que combatem a alienação pela "
"indústria cultural é o prazer. "
"Alvo de discordância entre diferentes ideologias, esquerda e "
"direita. A admissão ou busca do prazer é indício de comportamento "
"grosseiro e consumista, para os de esquerda, uma adesão aos "
"princípios ideológicos burguês. "
"Já para direita, que visa o controle do prazer como lucro. Possuem "
"uma ideologia de defesa do trabalho, trabalho como salvação e "
"ascensão, porém vivemos numa divisão e distribuição desigual de "
"renda. Portanto ao não se dar conta dessa questão, utilizam o "
"prazer de forma diminuta: como diversão. Que só a permitida "
"esporadicamente em férias e folgas, onde serão renovadas as forças "
"para voltar ao trabalho duro e exploratório. "
"A escola de Frankfurt, encara da seguinte forma: Indústria Cultural"
"= Indústria da diversão = instrumento de alienação, por permitir um"
"falso prazer. "
"A partir dessas questões introdutórias é possível olhar para "
"questões da indústria cultural com um olhar mais crítico. Visar uma"
"emancipação de possíveis alienações quais estamos sujeitos. Para "
"engrossar mais esse caldo é importante buscar informações a cerca "
"das téorias marxistas onde todo produto traz em si as "
"circunstâncias de sua produção e também da importante necessidade "
"de se fazer um mergulho a teoria semiótica que nos permiti levantar"
"muitos outros caminhos para essa reflexão. "




Salvador, 26 de março de 2016
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