O que podemos entender por smart cities

May 30, 2017 | Autor: Gisiela Klein | Categoria: Smart Cities, Smart City, Comunicação Pública, Cidades Inteligentes
Share Embed


Descrição do Produto

Disciplina: Tópicos Especiais em Gestão, Inovação e Empreendedorismo
E-democracia: tecnologia e participação cidadã
Professores: Clerilei Aparecida Bier Dra. e Carlos Roberto De Rolt, Dr.
Discente: Gisiela Hasse Klein
Seminário 06: Smart cities

O que podemos entender por smart cities

Nos anos 1990, surgiu o conceito de crescimento inteligente das cidades para resolver os problemas urbanos como congestionamentos, falta de vagas em escolas, poluição e serviços públicos de baixa qualidade. Em 1997, com o protocolo de Kyoto, nasce internacionalmente o termo cidade inteligente. Na época, o conceito se resumia em iniciativas inteligentes para resolver problemas de sustentabilidade.
Recentemente, em 2014, a pesquisadora Annalisa Cocchia faz um resgate na literatura acadêmica sobre os termos cidade inteligente e cidade digital entre os anos de 1993 e 2012. Ela observou questões bastante interessantes como, por exemplo, a relação entre o crescimento das pesquisas nessa área e o desenvolvimento das TICs e de políticas públicas ligadas à sustentabilidade global.
Outra conclusão da pesquisadora é de que a ideia de smart city e de digital city tem sido guiada pela tecnologia e não por políticas públicas. Ao analisar, ainda, as razões para o desenvolvimento das cidades inteligentes em todo o mundo, Cocchia conclui que, na América Central e do Sul e na África, essas razões podem ser diferentes das demais regiões. A atração de investimento estrangeiro e a preocupação com o desenvolvimento econômico estão no topo dos objetivos sul-americanos quando se fala em smart city, bem como a economia do conhecimento e o acesso às tecnologias da informação pelas populações rurais e periféricas.
Os pesquisadores Paolo Bellavista, Giuseppe Cardone, Antonio Corradi, Luca Foschini e Raffaele Ianniello, por sua vez, analisaram formas de mobilizar uma população no mundo físico para a auto-organização, visando a inteligência coletiva e a colaboração espontânea de grupos de pessoas. Ou seja, a e-Participação e a e-Inclusão.
Os testes foram conduzidos com uma população de 150 estudantes na Itália para encontrar soluções participativas para a exploração dos dados gerados por usuários de dispositivos móveis com sensores em áreas urbanas. A pesquisa tenta mostrar que as informações coletadas de pessoas, sistemas e coisas, incluindo informação, tanto social e técnica, são recursos valiosos para as partes interessadas da cidade. Esse potencial, no entanto, é dificultado pela integração e processamento, especialmente em um tempo real e de forma escalável.
A conclusão dos pesquisadores italianos é que o Crowdsensing permite novos cenários de aplicação da tecnologia, sem a necessidade de investimentos caros em infraestrutura. A coleta de dados baseada em smartphones com diversos tipos de sensoriamento permite ações de gerenciamento inteligentes. Na verdade, os smartphones disponíveis atualmente são poderosos aparelhos que permitem obter informações exatas e precisas para o gerenciamento de tarefas.
Os pesquisadores Jason Repko e Steve Debroux utilizaram o framework de Chourabi para analisar as iniciativas que constituem uma cidade inteligente. Eles aplicaram o framework na análise das cidades de Helsinki, Finland, Chicago, Illinois and Bellevue, Washington. A conclusão dos autores que avaliar as iniciativas para criação de cidades inteligentes pode resultar na construção de modelos bem-sucedidos que podem ser usados e adaptados por outras cidades. Como as populações urbanas continuam crescendo, haverá necessidade de infraestrutura de integração entre governos, empresas e comunidades de forma sustentável.
Liviu-Gabriel Cretu propõe explorar o potencial da utilização arquitetura orientada a eventos (EDA) e as mais recentes tecnologias de gestão do conhecimento para projetar e implementar cidades inteligentes como sistemas. Ele tem uma abordagem interessante para cidades inteligentes. Ele lembra que a internet é um universo multidimensional de quatro mundos: Internet das pessoas, Internet de dados, Internet de serviços e Internet das coisas. Inter-relacionar esses mundos por meio de sistemas seria um dos objetivos da cidade inteligente.




UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SOCIOECÔNOMICAS – ESAG
PROGRAMA ACADÊMICO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO


Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.