O que será o amanhã? Expectativas de jovens sobre futuro, política e trabalho.
Descrição do Produto
ĎĘĘē 2318-‐9282 número 8 ano 3 set 2015
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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juventude. É uma publicação trimestral, avaliada por pares, do Núcleo Interdisciplinar
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Ȃ , da Universidade Federal do Rio de Janeiro, comprometida com a divulgação do
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equipe editorial
artigos
originais,
entrevistas
e resenhas que se destinem a discutir criticamente, para um público amplo,
EDITOR A CHEFE
Lucia Rabello de Castro
EDITOR A S A SSOCIADA S
seu processo de emancipação. Uma secção
Heloisa Dias Bezerra
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Maria Carmen Euler Torres Renata Alves de Paula Monteiro Sônia Borges Cardoso de Oliveira
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EDITORES A SSISTENTES
Alexandre Bárbara Soares
² DESIDADES estão disponíveis para os
Carina Borgatti Moura Felipe Salvador Grisolia
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Juliana Siqueira de Lara
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Karima Oliva Bello
no espaço latino-‐americano para todos os
Lis Albuquerque Melo
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Sabrina Dal Ongaro Savegnago Suzana Santos Libardi
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criança ou jovem no contexto das sociedades
EQUIPE TÉCNIC A
atuais.
Arthur José Vianna Brito Clara Marina Hedwig Willach Galliez
DESIDADES Ƥ
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Isa Kaplan Vieira
da revista, que as idades, como critérios
Luciana Mestre
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Marina Del Rei
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Paula Pimentel Tumolo
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Sheila Kaplan
permitir novas abordagens, perspectivas e
TR ADUTOR A
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Flavia Ferreira dos Santos
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geracionais.
. número 8 . ano 3 . set 2015
CONSELHO CIENTÍFICO NACIONAL
4
Alfredo Veiga-‐Neto
Alexandre Simão de Freitas
Ana Cristina Coll Delgado
Ana Maria Monteiro
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Pelotas Universidade Federal do Rio de Janeiro
Angela Alencar de Araripe Pinheiro
Angela Maria de Oliveira Almeida
À
Anna Paula Uziel
Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Carmem Lucia Sussel Mariano
Clarice Cassab
Claudia Mayorga
Cristiana Carneiro
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Diana Dadoorian
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Dorian Monica Arpini
Universidade Federal de Santa Maria
Elisete Tomazetti
Universidade Federal de Santa Maria
Fernanda Costa-‐Moura
Flavia Pires
Universidade Federal da Paraíba
Gizele de Souza
Heloísa Helena Pimenta Rocha
Iolete Ribeiro da Silva
Jader Janer Moreira Lopes
Universidade Federal Fluminense
Jaileila de Araújo Menezes
Universidade Federal de Pernambuco
Jailson de Souza e Silva
Jane Felipe Beltrão
Juarez Dayrell
Juliana Prates Santana
Leandro de Lajonquière
Leila Maria Amaral Ribeiro
Lila Cristina Xavier Luz
Marcos Cezar de Freitas
Marcos Ribeiro Mesquita
Maria Alice Nogueira
Universidade Federal de Minas Gerais
Maria Aparecida Morgado
Universidade Federal de Mato Grosso
Maria Helena Oliva Augusto
Maria Ignez Costa Moreira
Maria Lucia Pinto Leal
Marlos Alves Bezerra
Marta Rezende Cardoso
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Mirela Figueiredo Iriart
Universidade Estadual de Feira de Santana
Myriam Moraes Lins de Barros
Nair Teles
Universidade Federal de Mato Grosso Universidade Federal de Minas Gerais
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade Federal Fluminense Universidade Federal de Minas Gerais Universidade de São Paulo Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Piauí Universidade Federal de São Paulo
Universidade de São Paulo À
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À Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Universidade Federal do Rio de Janeiro Ȁ
. número 8 . ano 3 . set 2015
Patrícia Pereira Cava
Rita de Cassia Fazzi
Rita de Cassia Marchi
Rosa Maria Bueno Fischer
Rosângela Francischini
Silvia Pereira da Cruz Benetti
Solange Jobim e Sousa
Sonia Margarida Gomes Sousa
Telma Regina de Paula Souza
Vera Vasconcellos
Veronica Salgueiro do Nascimento
Universidade Federal de Pelotas À
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal do Rio Grande do Norte Universidade do Vale do Rio dos Sinos À
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Universidade Metodista de Piracicaba Universidade Estadual do Rio de Janeiro
CONSELHO CIENTÍFICO INTERNACIONAL
5
Adriana Aristimuño
×
Adriana Molas
Andrés Pérez-‐Acosta
Alfredo Nateras Domínguez
Carla Sacchi
Ernesto Rodríguez
Graciela Castro
Guillermo Arias Beaton
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Héctor Castillo Berthier
Instituto de Investigaciones Sociales, ×±
Héctor Fabio Ospina
José Rubén Castillo Garcia
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Mariana Chaves
Mariana Garcia Palacios
Mario Sandoval
Norma Contini
Pablo Toro Blanco
René Unda
Rogelio Marcial Vásquez
Rosa Maria Camarena
Silvina Brussino
Valeria LLobet
Universidad de la República, Montevideo ǡ × ǡǦ ǡ±
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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“Redimir a política”: experiências de militância de jovens evangélicos da Argentina 9 Mariela Mosqueira
O que será o amanhã? Expectativas de jovens sobre futuro, política e trabalho 19 Carolina Salomão Corrêa e Solange Jobim e Souza
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30 ĊēęėĊěĎĘęĆĉĊPaulo Cesar Pontes Fraga ĈĔĒGermán Muñoz González
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ėĊĘĊēčĆĘ “El trabajo adolescente y la migración de Bolivia a Argentina: entre la adultez y la explotación” 40 ėĊĘĊēčĆĕĔėMaría Celeste Hernández
“A história da criança por seu Conselho de Direitos” 44 ėĊĘĊēčĆĕĔėIrandi Pereira
“Diretor escolar: educador ou gerente?” 48 ėĊĘĊēčĆĕĔėRosana Evangelista da Cruz
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. número 8 . ano 3 . set 2015
editorial
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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Ǥ Finalmente, brindamos os leitores e leitoras com promessas de outras boas leituras
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Lucia Rabello de Castro ĊĉĎęĔėĆĈčĊċĊ
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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“Redimir a política”: experiências de militância de jovens evangélicos da Argentina Mariela Mosqueira
Introdução
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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ǡ e acampamentos, convocando a juventude evangélica a participar em seu espaço polí-‐
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de grupo intermédio entre o religioso e o político, VPMP se apresenta como um espa-‐ ço ideologicamente plural e sua visão da política aparece atravessada por um discurso ±
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o objetivo de recuperar sua hegemonia no campo da moral sexual. É preciso assinalar, no entanto, que a presença do religioso no espaço público não é nova
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ǡ seu caminho político continuou junto a Mauricio Macri até a abertura de seu monobloco Ȃ×
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A equipe “juventude” de VPMP ͖͔͔͜ǡ
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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Nessas palavras podemos ver o sentido subjetivo da interpelação que exorta os jovens
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ǡ jovens, o VPMP se constituía como um espaço que requeria uma participação ativa nas
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Ǥ Nos sucessivos encontros, os jovens declaravam a necessidade de debater sobre a sepa-‐
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-‐ tação política aos membros da comunidade cristã, tal como a direção propunha no seu
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os temas que achamos convenientes. VPMP acaba sendo uma das enteléquias ïǤÀ À×
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ǡ Ǥ×ǡ vamos ter que pensar e pensar muito. Não podemos nos dar ao luxo de nos equivocar neste projeto9.
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época. Nessa reunião, enquanto as outras equipes de trabalho aclamavam o lançamento ǡDzdz
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ǡ era propor que o espaço se politizara, que se democratizaraǤȋǥȌ ǡǡ
Dzïdzǡǡque não éramos um gado miúdo, eu lhe disse que VPMP não é a igreja, é um partido políticoÀ
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10 Ramiro, militante em reunião de trabalho de VPMP. Nota de campo, 16-‐04-‐2009. 11
16
Ramiro, militante VPMP. Entrevista pessoal, 17-‐02-‐2010.
. número 8 . ano 3 . set 2015
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-‐ nidades evangélicas, os sentidos consolidados em torno à condição juvenil permitiram a ²
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político. Revista Argentina de SociologíaǡǡǤ͙ǡǤ͝ǡǤ͘͘Ǧ͚͗ǡǤȀǤ͖͔͔͛Ǥ
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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ęĊĒĆĘĊĒĉĊĘęĆĖĚĊ
O que será o amanhã? Expectativas de jovens sobre futuro, política e trabalho Carolina Salomão Corrêa e Solange Jobim e Souza
Da realidade à representação: construir uma série para jovens brasileiros Em agosto de 2013, uma empresa nos encomendou uma pesquisa para o desenvolvi-‐ mento de uma série1 destinada ao público jovem. O trabalho consistia em desenvolver
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19
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expressam as angústias que geram. Esse trabalho conta também com uma interlocução Ƥ
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Como conhecê-‐los? Sobre a metodologia À
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ÀǤ levantamento questionam o estigma apolítico dos jovens e a aparente apatia em torno Ǥ
periodicamente sobre o assunto.
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20
. número 8 . ano 3 . set 2015
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distintos.
21
. número 8 . ano 3 . set 2015
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8 que ilustravam os dados expostos pelas pesquisas e propusemos um debate acerca dos te-‐ Ǥ
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×
Ǥǡ
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Ǥ ǡ-‐ mos por reportagens breves, que pudessem ser compreendidas e debatidas em poucos Ǥ
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22
. número 8 . ano 3 . set 2015
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O que será o amanhã? Sonhos
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que uma boa remuneração. No entanto, esse pensamento não é geral. Muitos pondera-‐
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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24
. número 8 . ano 3 . set 2015
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25
. número 8 . ano 3 . set 2015
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26
. número 8 . ano 3 . set 2015
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Ǥ e nas pesquisas nacionais, menos da metade dos jovens se interessa pelo tema da políti-‐
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27
. número 8 . ano 3 . set 2015
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Ǥ-‐ tido, nos parece claro que o primeiro passo é a compreensão por parte dos jovens de se tratar de uma questão global, e o segundo é o reconhecimento do seu potencial en-‐ Ǥ
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28
. número 8 . ano 3 . set 2015
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Carolina Salomão Corrêa
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29
. número 8 . ano 3 . set 2015
ęĊĒĆĘĊĒĉĊĘęĆĖĚĊ
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ƪØ e suas consequências para crianças e jovens ēęėĊěĎĘęĆĉĊ Paulo Cesar Pontes Fraga ĈĔĒ
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Germán Muñoz González
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30
. número 8 . ano 3 . set 2015
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31
. número 8 . ano 3 . set 2015
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ǡǡ estes camponeses e indígenas deslocados chegam às cidades, não encontram acolhida, nem atenção. Não existem programas coerentes nem políticas públicas estruturadas ²Ǧ ǡ ǡ
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-‐ gregados.
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parte da vida nacional e, embora exista uma unidade de restituição de terras e de aten-‐ ção a vítimas por parte do governo de Juan Manuel Santos, o atual presidente, não é
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nos luga-‐
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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todos os atores da sociedade civil. Somente alguns deles assistiram, quase em segredo.
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da sociedade colombiana.
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33
. número 8 . ano 3 . set 2015
ĊĘĕĆİĔĆćĊėęĔ
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ǡÙÀǤǡ vestidos como guerrilheiros e apresentados aos meios de comunicação como guerri-‐
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ǡǡ de camadas populares e camponeses, com responsabilidade política, claramente, do Estado colombiano. À
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ǡ expressa-‐se nos meios de comunicação, nas leis, em temas como, por exemplo, o matri-‐ Øǡ
etc. Temas que aqui Ƥ
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geral não aceitam sequer que sejam objeto de debate.
34
. número 8 . ano 3 . set 2015
ĊĘĕĆİĔĆćĊėęĔ
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em cena, através de livros, da academia e dos meios de comunicação, a partir de José ǡ
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ǡ contra a vida propriamente dita. ǡ
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35
. número 8 . ano 3 . set 2015
ĊĘĕĆİĔĆćĊėęĔ
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ǡ cidadãos comuns, de setores populares que não estavam implicados na guerra, que vi-‐ ǡǡ
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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morte crua, esta necropolítica.
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ïǣƤïǫ ǡ quais seriam as principais medidas que devem ser tomadas para que aconteça uma mu-‐
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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ǡ compreender o mundo de outra maneira, para postular com sua ação um mundo distin-‐ ǡ
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seu trabalho, que consideramos muito importante.
Germán Muñozǣ
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38
. número 8 . ano 3 . set 2015
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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El trabajo adolescente y la migración de Bolivia a Argentina: entre la adultez y la explotación de María Inés Pacecca ĊĘĊēčĆĕĔė María Celeste Hernández
Migrar da Bolívia, trabalhar na Argentina. Uma análise dos deslocamentos Ƥ
adolescentes que foram casos.
ǡ
ǡ -‐ lescentes e crianças. Para quem o são? Esta é uma das perguntas que busca responder o texto. Em que momento? Uma outra pregunta que poderíamos incluir, considerando a temporalidade abordada na obra. Trata-‐se de um tempo que começa com a vida desses Àǡ
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²ǡ promovendo, em muitos casos, o retorno ao lugar de origem. Em torno dos deslocamen-‐ Ƥ
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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Àǡ sua distribuição territorial, assim como a condição de trabalho dos migrantes ao chega-‐ Ǥ
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também se aborda a construção sociocultural da idade e, em relação a esta, o que se
adolescentes. Por outro lado, a autora aborda como a perspectiva promovida pelo Pro-‐
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. número 8 . ano 3 . set 2015
ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
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ï± construção de estatísticas, para assim mostrar, distinguindo entre homens e mulheres, ×± ǡ
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-‐ rencialmente o processo estudado. Ù
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ǡ maneiras, estiveram envolvidas tanto no traslado, como na atividade de trabalho no lu-‐ ȋ
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ȌǤ os motivos que levaram estas crianças e adolescentes a migrar? É uma interrogação que
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. número 8 . ano 3 . set 2015
ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
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-‐ cial. Outros caminhos se abrem na trama institucional quando intervém o Estado argen-‐ ǡ
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migrantes. ƤǡÙÙǤ
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ĊċĊėĵēĈĎĆĘĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ PACECCA, M. I. Trabajo adolescente y migración desde Bolivia a Argentina: entre la adultez y la explotación. Buenos Aires: CLACSO, 2014. ĆđĆěėĆĘǦĈčĆěĊǣ
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ĆęĆĉĊėĊĈĊćĎĒĊēęĔǣ͔͗Ȁ͔͜Ȁ͖͔͕͙ ĆęĆĉĊĆĈĊĎęĆİģĔǣ͖͛Ȁ͔͜Ȁ͖͔͕͙ María Celeste Hernández
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. número 8 . ano 3 . set 2015
ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
A história da criança por seu Conselho de Direitos de Siro Darlan Oliveira & Luis Fernando de França Romão ĊĘĊēčĆĕĔė Irandi Pereira
A política de direitos da criança e do adolescente no Rio de Janeiro: um olhar a partir da prática conselhista
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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À brasileiros. O tratamento dado a esta questão, no livro, é apoiado em matéria que che-‐ gou ao Supremo Tribunal Federal, sobre a constitucionalidade ou não dessa participa-‐ ǡ
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todo um capítulo, tendo em vista tratar-‐se de matéria bastante controversa e que, por ǡ
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dzǡ ǡ± ͕͑͛Ȁ͖͔͔͜Ǥ É importante ressaltar que a presença de autoridades de reconhecimento nacional por ×Ǧǡ
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a possibilidade de redesenhar um novo olhar e trato à garantia dos direitos da criança e do adolescente.
ĊċĊėĵēĈĎĆĘĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ Ȁ ȋ
ȌǤOs bons conselhosǣǮ
ǯǤ ǣȀ editora, 2007. Disponível em OLIVEIRA, S. D. de; ROMÃO, L. F. de F. A história da criança por seu Conselho de Direitos. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2015.
ĆđĆěėĆĘǦĈčĆěĊǣ
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ĆęĆĉĊėĊĈĊćĎĒĊēęĔǣ͕͗Ȁ͔͜Ȁ͖͔͕͙ ĆęĆĉĊĆĈĊĎęĆİģĔǣ͔͝Ȁ͔͝Ȁ͖͔͕͙
Irandi Pereira
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ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
Diretor escolar: educador ou gerente? de Vitor Henrique Paro ĊĘĊēčĆĕĔė Rosana Evangelista da Cruz
O sequestro do caráter público da instituição escolar: razão mercantil e amadorismo pedagógico em políticas educacionais
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-‐ promisso com a produção e adoção de modelos de gestão educacional verdadeiramente
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ǡ advoga que qualquer diretor escolar deve, antes de tudo, ser um educador.
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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de determinar o comportamento de outros.
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ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
reivindicam sua condição de sujeitos, ou seja, detentores de interesses e atuantes em sua dzȋǡ͖͔͕͙ǡǤ͙͚Ǧ͙͛ȌǤ
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Ǥ ocorre, por exemplo, quando o Estado descuida das políticas educacionais e adota siste-‐
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escolar. Pondera que a escola de antigamente era seletiva e elitista, porque não univer-‐
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ǡ singularidade do trabalho desenvolvido nas escolas e a necessidade de seu compromisso
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-‐ dãos.
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. número 8 . ano 3 . set 2015
ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
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dzȋǡ͖͔͕͙ǡǤ͕͕͙ȌǤǡ
-‐ testa não somente a compreensão do diretor como um gerente, mas também o provi-‐
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ǡ-‐ mente ou por meio de conselhos, representantes ou de colegiado diretivo. ±
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ĊċĊėĵēĈĎĆĘĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ PARO, V. H. Diretor escolar: educador ou gerente? São Paulo: Cortez, 2015. ǡǤǤEducação como exercício do poderǣ
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ĆđĆěėĆĘǦĈčĆěĊ:
política educacional, administração da educação, diretor escolar.
ĆęĆĉĊėĊĈĊćĎĒĊēęĔ:͖͔Ȁ͔͜Ȁ͖͔͕͙ ĆęĆĉĊĆĕėĔěĆİģĔ:͔͘Ȁ͔͝Ȁ͖͔͕͙
Rosana Evangelista da Cruz Àǡ
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. número 8 . ano 3 . set 2015
ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
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Ǥ levantamento contemplou obras publicadas no período de Junho à Setembro de 2015, cujas Ù
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1
A criança com asma e sua família: avaliação psicossomática e sistêmica ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͚͔͔͛Ǧ͔͖͘Ǧ͜ ǣ× ǣ ǡ ǡ͖͔͕Ǥ
2 Así, ¿quién quiere estar integrado? La cuestión de la inclusión en la escuela argentina ͚͔͖͛͛͗͗͘͘͜͜͝͝ ǣ
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tradicionais na Escola Estadual Indígena Kijetxawê Zabelê ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͛͗͘͜Ǧ͔͕͖Ǧ͘ ǣ ǣ
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4 Cena Cosplay: Comunicação, Consumo, Memória nas Culturas Juvenis ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͖͔͙Ǧ͔͖͛͝Ǧ͖ ǣØ
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5 Cognición, neurociencia y aprendizaje: El adolescente en la educación superior ͚͕͖͕͔͖͛͗͛͜͜͜͝ ǣÀ±
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6 Desenvolvimento da criança de zero a seis anos e a terapia ocupacional ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͚͔͔͛Ǧ͗͜͝Ǧ͘ ǣ ǡÀ
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7 Diferença e inclusão na escola ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͘͘͘Ǧ͔͙͔͘Ǧ͜ ǣ²
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. número 8 . ano 3 . set 2015
8 Direito e o avesso (O) -‐ O que existe de admirável e de abominável na educação brasileira ͙͕͙͔͖͙͚͛͘͜͜͜͝ ǣ ǣÙǡ Ǧǡ͕͕͖Ǥ
9 Diversidade e cultura da paz na escola: contribuições da perspectiva sociocultural ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͔͚͛͛Ǧ͔͛͜Ǧ͔ ǣ
ǣ ǡǡ͔͔͘Ǥ
10 Indisciplina / Disciplina: ética, moral e ação do professor ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͔͚͛͛Ǧ͔͔͛Ǧ͜ ǣǤ ǡǡ͚͝Ǥ
11 Infância e Cultura ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͘͘͘Ǧ͔͘͜͜Ǧ͕ ǣ
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12 Inspiração -‐ O que pode a escola brasileira aprender com modelos de sucesso ͙͕͙͔͖͚͛͛͘͜͜͜͝ ǣ ǣÙǡ ǡ͕͚͔Ǥ
13 Juguetes e infancias: la consolidación de una sensibilidad moderna sobre los niños en Colombia ͛͜͝Ǧ͙͜͝Ǧ͛͛͘Ǧ͕͕͖Ǧ͘ ǣ
À ǣ
ǡǡ͕͔͘Ǥ
14 Juventude na Amazônia: Experiências e instituições formadoras ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͘͘͘Ǧ͔͙͕͘Ǧ͗ ǣ
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15 Los desafíos de la universidad pública en América Latina y el Caribe ͛͜͝Ǧ͛͜͝Ǧ͖͖͛Ǧ͔͚͜Ǧ͙ ǣ
ǤǤǤ±ǤÀ
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. número 8 . ano 3 . set 2015
ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
16 Paulo Freire: gênese da educação intercultural no Brasil ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͘͘͘Ǧ͔͕͚͘Ǧ͘ ǣ
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17 Políticas e práticas de educação no campo: um estudo a partir da escola itinerante Maria
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ÀǦȋ͙͜͡͠Ǧ͚͙͘͘Ȍ ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͘͘͘Ǧ͔͕͙͘Ǧ͛ ǣ
ǣǡǡ͕͜͜Ǥ
18 Políticas penales y de seguridad dirigidas hacia adolescentes y jóvenes ͛͜͝Ǧ͛͜͝Ǧ͔͗Ǧ͔͙͙͘Ǧ͕ ǣ ǣǡǡ͚͘͜Ǥ
19 Masculinidades incómodas: jóvenes, género y pobreza en el inicio del siglo XXI ͛͜͝Ǧ͙͔͝Ǧ͔͖͜Ǧ͕͗͜Ǧ͔ ǣ±Ó ǣ
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20 Mídias na educação: construindo e inovando ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͙͛͜͝Ǧ͔͙͜Ǧ͕ ǣǤ ǣǡ×ǡ͖͕͙Ǥ
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juventudes ͙͖͔͔͚͚͛͗͘͜͜͝Ǧ͔ ǣ± ǡ
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22 Programa universidade para todos (PROUNI) e a construção da hegemonia: Uma visão gramsciana ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͘͘͘Ǧ͔͖͘͝Ǧ͜ ǣ
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. número 8 . ano 3 . set 2015
ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
24 Sociologia da Educação: para que servem as escolas? ͛͜͝Ǧ͙͜Ǧ͖͕͚͛Ǧ͕͛͝Ǧ͖ ǣ ǣǡǡ͕͚͘Ǥ
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27 Universidad y movimientos sociales en America Latina -‐ reanudar un hilo interrumpido ͙͔͙͙͛͛͘͘͜͜͝͝ ǣǤ ǣǡǡ͖͖͘Ǥ
56
. número 8 . ano 3 . set 2015
ĎēċĔėĒĆİŚĊĘćĎćđĎĔČėġċĎĈĆĘ
ēĔėĒĆĘĕĆėĆĕĚćđĎĈĆİģĔ
Normas para todas as seções
1. Os artigos, entrevistas ou resenhas serão submeti-‐ ǡ ² ǡ -‐ torial ao qual cabe a responsabilidade do processo
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, ÙǤ ͖Ǥ
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do texto. 3. Serão aceitos apenas artigos, entrevistas e resenhas inéditos. ͘Ǥ publicação, sua versão para o espanhol, ou para o ²ǡ
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-‐ ǡ -‐ -‐la. 5. Todos os artigos, entrevistas ou resenhas enviados para submissão deverão estar como documento ǡ DzǤ
dzDzǤ
dzǡ͕͕ǡ espaço duplo.
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đĎěėĔĈĔĒĚĒĆĚęĔė ǡ Ǥ Ǥ Dicionário do Folclore Brasileiro. 12. Ǥ ǣ ǡ͖͔͕͖Ǥ
đĎěėĔĈĔĒĉĔĎĘĔĚęėĵĘĆĚęĔėĊĘ ǡǤǤǢǡ ǤMostrando a Realǣum re-‐ trato da juventude pobre do Rio de Janeiro. Rio de
ǣǢ ǡ͖͔͔͙Ǥ ²
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ǡ ÀǤ² autores, citar somente o primeiro, seguido da expressão Ǥȋ
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ĆėęĎČĔĉĊėĊěĎĘęĆĔĚĕĊėĎŘĉĎĈĔ TORRESǡǤǤǤǢǡǤǤ-‐ ǣ
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Ǥ Paidéia (USP), Ribeirão Preto, v. 19, n. 42, p. ͛͜Ǧ͚͝ǡǤȀǤ͖͔͔͝Ǥ
ĈĆĕŃęĚđĔĉĊđĎěėĔ
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de classe média. ǣǡǤǤǢǡ ǤȋǤȌǤ Juventude Contemporâneaǣ
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Ƭί͖͖͛ǣǦ͖͔͔͖͔͕͔͝Ǧ-‐ centes-‐negros-‐do-‐sexo-‐masculino-‐sao-‐as-‐principais-‐ ǦǦǦ
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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Ù±² -‐ das ao texto, entre aspas duplas, seguidas de pa-‐ ²
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²-‐ tacadas no texto com recuo de 1,25, em corpo 10, ǡ
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Ǥ 9. Nos casos de destaque de palavras no corpo do tex-‐ ȋǡȌǡ ±
Ǥ
58
Normas específicas para a seção Os artigos dessa seção devem abordar criticamente al-‐
Ȁ ou juventude no contexto latino-‐americano. Os artigos são voltados a um público não especialista e, neste sen-‐ ǡ
escrita. 1. Os artigos devem ter de duas mil e quinhentas a qua-‐ tro mil palavras. 2. Um resumo de aproximadamente 150 palavras deve-‐ Ƥ ǡ × ²-‐
ǡ ͗ ȋ²Ȍ ͙ ȋ
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abordada no artigo. ͗Ǥ Ƥ
ǡƤǣ -‐
ǡ ×
Ǥ -‐ merados sequencialmente. Em relação às imagens, os autores devem ter assegurado os direitos de uso, cuja comprovação deve ser enviada à revista.
. número 8 . ano 3 . set 2015
ēĔėĒĆĘĕĆėĆĕĚćđĎĈĆİģĔ
Normas específicas para Resenhas
Normas específicas para a seção .
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-‐ Ǥ ͕Ǥ mil palavras. 2. Uma imagem da capa do livro resenhado, em arquivo ǤǤơǡ ͔͔͗ǡ arquivo separado. ͗Ǥ Ƥ͗ ȋ²Ȍ͙ȋ
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deve ser destacada em negrito.
Esta seção destina-‐se à publicação de entrevistas, escritas ou em vídeo, que versem sobre tema atual Ȁ
Ǥ entrevistas devem ter o objetivo de expor a opinião do entrevistado, como também de explorar, junto com ele, a complexidade do debate sobre a questão. ǡ ǡ
-‐ mentos que estejam propensos a analisar aspectos Ǥ ͕Ǥ
Ù Ǧ o tema em pauta. O entrevistador deve também -‐ to. 2. Para sondagem de interesse sobre temas e entre-‐ vistados prospectivos, o entrevistador pode en-‐
Ǥ ͗Ǥ ²-‐ ǡ͕͔ǡǡ͔͗-‐ ção. ͘Ǥ Àǡ
-‐ ȋ -‐ ǡ Ǥ ǤȌ
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com o nome do entrevistado e do entrevistador na parte externa do disco. 5. Devem ser inseridas no encaminhamento do tex-‐ À ͗ ȋ²Ȍ ͙ ȋ
Ȍ palavras-‐chave, separadas por vírgula.
59
. número 8 . ano 3 . set 2015
ēĔėĒĆĘĕĆėĆĕĚćđĎĈĆİģĔ
Envio do material
Contatos
Os artigos, entrevistas e resenhas devem ser submeti-‐ dos no ǡ . Ƥ
-‐ terial enviado.
DESIDADES
No caso de submissão de entrevista gravada em ví-‐ deo, a transcrição deve ser enviada pelo sistema de submissão e a gravação em DVD encaminhada pelo
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Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventude Instituto de Psicologia/NIPIAC Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Pasteur 250 22290-‐902 Rio de Janeiro RJ Brasil 55-‐21. 2295-‐3208 55-‐21. 3938-‐5328 www.desidades.ufrj.br
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. número 8 . ano 3 . set 2015
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