O Revolucionário Reconhecimento do Cristianismo sobre as Mulheres como Iguais

July 9, 2017 | Autor: Luciano Oliveira | Categoria: Philosophy Of Religion
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O Revolucionário Reconhecimento do Cristianismo sobre as Mulheres como Iguais Tradução de Luciano Oliveira Licenciando em filosofia – Mackenzie [email protected]

Casamento tem sido universal à civilização como muitas das cerimonias de casamentos envolvendo religião. Ainda por anos, o casamento tradicional e a família tem sido exposta ao ridículo secular, com a família altamente politizada e socializada por burocracias governamentais “progressistas”. O resultado tem sido um declínio sem precedente da família na América, produzindo altas taxas de nascimentos não-conjugais, divórcios, criminalidade juvenil, abusos de substâncias e outras patologias. Esta tendência pode ser revertida porque essa narrativa progressista que os apoia está infundada e é facilmente refutada. A narrativa bíblica do casamento começa com um homem e uma mulher: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus os criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou.” E, “Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-os os dois uma só carne.” Jesus mais tarde despertou à humanidade a lembrar dessas acontecimentos (Mateus 19:4-5, Marcos 10:6-8), e o fim da história cristã é entendida como o casamento de Cristo com a sua Noiva, a Igreja, a partir da qual todas as discussões cristã sobre o casamento se sustentam. No Cristianismo, o casamento é, portanto, uma união sagrada da mais alta ordem. Entretanto, desde o Iluminismo, o secularismo definiu o casamento como uma união civil. Muitas acadêmicos enxergam o casamento tradicional como um patriarcalismo para dominar e oprimir a mulher, todos apoiados pelos despostas cristãos. Tal perspectiva é baseada na teoria que o homem primitivo era igualitário, matrilinear e socialista, com relações sexuais comunais, apesar da base biológica e parentesco de um casal heterossexual. Entretanto, por milhares de anos ao redor do mundo, uma esposa era considerada propriedade do marido. Nas antigas comunidades judaicas, quase todo adulto era casado. Aos treze anos de idade, um homem escolhia uma mulher desposada e se casavam. O homem, o cabeça da família com a esposa sua propriedade. No mundo pagão greco-romano, casamento foi reservado para os cidadãos, e uma mulher compartilhava a posição do marido como mãe de seus filhos, mas ela e os descendentes pertenciam a ele. Enquanto o adultério era proibido à mulher, nenhuma obrigação de fidelidade existia para os homens. Homens mais velhos poderiam forçar o casamento sobre meninas pré-

púberes e compeli-las ao aborto, um costume certamente fatal não somente ao bebê, mas também a garota. Mais tarde, de acordo com o sociólogo Rodney Stark em seu livro The Rise of

Christianity,

o

infanticídio

era

generalizado,

com

bebês

do

sexo

feminino

desproporcionalmente abandonadas, resultando em “131 homens por 100 mulheres na cidade de Roma e 140 homens por 100 mulheres na Itália, Ásia menor e norte da África. Somente com o advento do Cristianismo fez o status das mulheres mudarem com obrigações postas sobre os maridos. Stark demostrou “Cristão condenavam a promiscuidade dos homens tão quanto nas mulheres e enfatizavam as obrigações dos maridos para com as esposas tão quanto as esposas para com os maridos... A simetria do relacionamento descrita por Paulo era totalmente diferente, não somente da cultura pagã mas também da cultura judaica.” Stark demostrou que o cristianismo reconheceu as mulheres tão iguais quanto os homens, todos sagrados perante a Deus. As esposas cristãs não faziam abortos (nem as judias) e os cristãos se opuseram ao infanticídio, poligamia, incesto, divórcio e adultério – todas as mulheres se beneficiaram. Não mais escravas dos homens, mulheres tinham dignidade, não eram apressadas ao casamento e serviam como líderes no rápido crescimento das comunidades cristãs. Mulheres cristãs casavam mais tarde do que as pagãs e tinham famílias mais seguras, tinham casamentos melhores, não eram forçadas a se casar novamente se ficassem viúvas e recebiam assistência quando necessitavam. Starks observa o ensinamento de Paulo: “Mas, por causa da imoralidade, cada homem tenha a sua esposa, e cada mulher, seu marido. O marido deve cumprir seus deveres conjugais para com sua esposa, e, da mesma forma, a esposa para com o seu, marido. A esposa não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas, sim, o marido. Da mesma maneira, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas, sim, a esposa.”1

Portanto, a narrativa progressista sobre a contemporaneidade, baseadas na políticas anti-famílias, é falsa. Somente através do cristianismo as mulheres receberam direitos no casamento e igualdade de gênero na fidelidade. A privacidade da família monogâmica tem servidos as necessidades humanas para o amor e companheirismo, econômico e bem-estar social e a criação de filhos. Abandonar essas lições são a raiz do moderno declínio da família e o governo pode debilitar ainda mais os direitos e os benefícios que elevaram as vidas de incontáveis homens, mulheres e crianças através da inspiração do casamento cristão. Para

1

1º Coríntios 7:2-3. Versão King James

restaurar a família, líderes religiosos e civis devem desafiar tal loucura para conquistar a necessária privacidade e as reformas depolitizantes.

Autor: David J. Theroux é fundador, presidente e chefe executivo do Independent Institute em Oakland, California; fundador e presidente da C.S. Lewis Society of California; e editor da Independent Review

Fonte: http://www.patheos.com/blogs/evangelicalpulpit/2015/05/christianitys-revolutionaryrecognition-of-women-as-equals/

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