O robô social: um parceiro de trabalho aceitável? [Social robot: an acceptable work partner?]
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Piçarra, N., Giger, J.C. (2012, Maio). O robô social: um parceiro de trabalho aceitável? [Social robot: an acceptable work partner?]. Apresentado no VII Encontro de Investigação em Psicologia Social e das Organizações, ISCTE (Escola de Ciências Sociais e Humanas, Instituto Universitário de Lisboa). Lisboa, Portugal.
O robô social: um parceiro de trabalho aceitável? (Piçarra & Giger, 2012)
A ubiquidade dos agentes robóticos autónomos: •Industria •Militar •Busca e salvamento •Medicina •Lúdico •Internet (A.I.)
O robô social: um parceiro de trabalho aceitável?
(Piçarra & Giger, 2012)
Human - Robot Interaction •Desenvolvimento de interacções a longo prazo. •Utilização de robôs na educação, terapia, reabilitação e apoio a idosos.
•Interações multimodais. •Aprendizagem social através do ensino e imitação. •Cooperação e colaboração em equipa. •Detectar e perceber as actividades humanas. (Dautenhahn, 2007)
O robô social: um parceiro de trabalho aceitável?
(Piçarra & Giger, 2012)
Robô Social: uma máquina que é capaz de expressar e reconhecer emoções, comunicar utilizando linguagem natural, aprender e
reconhecer modelos mentais dos outros agentes (humanos e robóticos), estabelecer e manter relações sociais e usar aspetos não-verbais, como o olhar e os gestos, nas suas interações. (Fong, Nourbakhsh & Dautenhahn (2003)
Robô Social = Robô + Interface Social
O robô social: um parceiro de trabalho aceitável?
(Piçarra & Giger, 2012)
Alguns estudos • Até 75% das dificuldades de implementação de soluções industriais tecnológicas pode ser explicada por fatores humanos (Chung, 1996). • Resistência à inovação: Tradições e normas, hábitos de uso, imagem
percebida, information overload, risco físico, risco económico, risco funcional e risco social (Kleijnen, Lee, & Wetzels, 2009). • Embora indiquem tarefas em que seria desejável utilizar robôs, mais de 50%
das pessoas respondeu de forma negativa quanto à intenção de uso(Hegel, Lohse, Swadzba, Wachsmuth, Rohlfing, & Wrede, 2007).
O robô social: um parceiro de trabalho aceitável?
(Piçarra & Giger, 2012)
Alguns estudos •Comportamentos sociais (delicadeza e reciprocidade) e categorização social (atribuição de um género ou etnia) na relação com os PCs. (Nass, & Moon, 2000). • Supervisor humano, este está mais disponíveis para ouvir as sugestões de um parceiro humano, especialmente se o robô tiver um aspeto menos humanóide. A presença de um robô de tipo mais mecânico aumentou a responsabilidade sentida. Quando o papel de supervisor cabe a um robô, existe uma maior atribuição culpabilidade pelas dificuldades da tarefa. (Hinds, Roberts & Jones, 2004).
O robô social: um parceiro de trabalho aceitável?
(Piçarra & Giger, 2012)
Alguns estudos • Nomura e colaboradores (Nomura, & Kanda, 2003; Nomura, Kanda, &
Suzuki, 2004): Escala de ansiedade aos robôs e Escala de atitudes negativas face aos robôs (NARS). • Bartneck, Kulić, Croft & Zoghbi (2008): Benchmarks para os robôs sociais, antropomorfismo, animacy, likebility, inteligência percebida e segurança percebida. • Dautenhahn e colaboradores (Syrdal, Dautenhahn, Woods, Walters & Koay, 2007; Syrdal, Dautenhahn, Koay & Walters, 2009) tem investigado o papel das atitudes e dos traços de personalidade, nas interações com os robôs sociais.
O robô social: um parceiro de trabalho aceitável?
(Piçarra & Giger, 2012)
Estudo 1 – Análise estrutural da Representação Social de Robô (N = 212; 1666 palavras evocadas (582 palavras diferentes)
Industrial Futuro
Computador Sem Sentimentos
Máquina
Ajuda
Tecnologia
Inovação
I.A.
Substituição do Homem
O robô social: um parceiro de trabalho aceitável?
(Piçarra & Giger, 2012)
Estudo 2 - The Negative Attitudes Towards Robots Scale (N= 300) •Validação da versão portuguesa da escala de atitudes negativas face aos robôs (NARS) de Nomura, Kanda, Suzuki & Kato (2004). •A versão portuguesa tem 12 itens integra 2 subescalas:
Atitudes face à interação com robôs sociais (NATIR). • Ficaria muito nervoso perante um robô. • Ficaria nervoso a operar um robô perante outras pessoas.
Atitudes face a robôs com emoções (NATRE). • Se os robôs tivessem emoções, poderíamos ser amigos. • A ideia dos robôs terem emoções é desagradável.
O robô social: um parceiro de trabalho aceitável?
(Piçarra & Giger, 2012)
AT, CT, DT
• Pupils Attitude Toward Technology (PATT): atitudes face à tecnologia (AT), consequências da tecnologia (CT) e dificuldade da tecnologia (DT). • Correlações positiva 3 subescalas PATT e a NATIR (atitudes face à interação com robôs sociais). • 3 subescalas PATT são preditores positivos da NATIR (atitudes face à interação com robôs sociais).
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Estudo 3 – Predição da Atitude face aos robôs a partir da Atitude face à tecnologia (N= 107)
NATIR
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O robô social: um parceiro de trabalho aceitável?
(Piçarra & Giger, 2012)
Estudo 4 – Crença na singularidade da natureza humana e antropomorfização dos robôs. (N= 100)
•Os participantes com uma conceção mais essencialista da natureza humana atribuem menos “warmth” aos robôs sociais.
Essencialismo
Warmth/Competence (Fiske et al., 2002).
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Conceção essencialista da natureza humana (atribuição de características únicas e imutáveis de origem natural)
Warmth
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O robô social: um parceiro de trabalho aceitável?
(Piçarra & Giger, 2012)
•Os participantes com uma conceção mais essencialista da natureza humana atribuem menos traços antropomórficos aos robôs sociais.
Essencialismo
Antropomorfismo (Epley et al, 2008).
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Estudo 4 – Crença na singularidade da natureza humana e antropomorfização dos robôs. (N= 100)
Antropomorfismo
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O robô social: um parceiro de trabalho aceitável?
(Piçarra & Giger, 2012)
Ansiedade face à morte (Santos & Pinto, 2009; Templer, 1971 ).
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•Participantes com valores mais elevados na escala de ansiedade face à morte, apresentam atitudes mais negativas face à interacção com os robôs sociais.
Ansiedade morte
Estudo 5 – Ansiedade face à morte e atitudes face aos robôs sociais (N= 326)
NATIR
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O robô social: um parceiro de trabalho aceitável?
(Piçarra & Giger, 2012)
O robô social: um parceiro de trabalho aceitável? • Distância entre a RS do robô e o conceito de robô social.
• Os robôs com emoções.
• Atitudes predizem apenas a interacção com os robôs. • Essencialismo prediz atitudes mais negativas, reduz a antropomorfização e a percepção de warmth face aos robôs. • Ansiedade face à morte reduz aceitação dos robôs.
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