O Sagrado no âmago das religiões – diálogo com o incognoscível

May 30, 2017 | Autor: C. Mattos | Categoria: Religion, Philosophy Of Religion, Hierophany
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O Sagrado no âmago das religiões – diálogo com o incognoscível.

Carlos Eduardo de Araújo de Mattos 1

Resumo O presente texto apresenta um diálogo de aproximação entre autores como Umberto Galimberti, Mircea Eliade e Roberto Pich tratando do tema da sacralidade das religiões. Inicialmente com uma definição do conceito “sagrado” que aproxime os autores, apontando o aspecto comum presente nas religiões que é o lidar com esse aspecto sagrado e a maneira como se relacionar com esse sagrado das religiões. A despeito de características próprias dos conceitos de cada um desses autores e suas compreensões do mesmo termo, um ponto existe de convergência que é a necessidade de compreender em todas as experiências religiosas de que elas lidam com o sagrado, como aquilo que está fora do controle humano e que, tal aspecto sagrado necessita ser entendido e discutido a partir de categorias que lhe sejam próprias a fim de que não aconteça um reducionismo da religião a categorias sociais ou psicológicas.

Palavras chave: Sagrado – Profano – Religião - Tabu – Hierofania

Introdução. A palavra “sagrado” traz em si uma carga que per si gera o que autores como Umberto Galimberti trata como o desconhecido, o temido, aquilo com o qual o homem não sabe lidar ou dar conta e por isso mesmo, lança numa esfera em que habitam o medo, o temor e a atração. O desenvolver religioso se dá em contato com essas relações

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Mestrando em Ciências da Religião – Universidade Metodista de São Paulo – Umesp Bolsista CNPq.

ambíguas com temas como a morte, por exemplo, que são dessa área desconhecida e ao mesmo tempo, absolutamente presente na vida de todos os seres humanos. De fato, lidar com temas desconhecidos bem como manter o equilíbrio social e preservar a vida numa sociedade em que todos e todas se consideram com direitos iguais só é possível mediante a presença de alguma forma que regulamente as relações humanas entre os indivíduos de determinada sociedade. Conter a violência e por conseguinte a morte depende disso. Nesse sentido, a sociedade precisa estabelecer regras e determinados tabus a fim de regulamentar o que é aceitável e o que não é aceitável na vida dessa sociedade. Roberto Pich aborda o tema sob a ótica do desejo mimético, no sentido de que, o aprendizado humano só é possível a partir da imitação. O ser humano aprende imitando o outro e por conta disso, passa a desejar o que o outro tem e isso gera violência porque, para obter o que o outro tem, este indivíduo é capaz de atos de violência. Mircea Eliade igualmente fala de tabu como esse medo de lidar com coisas sagradas e afirma que esta é uma característica de todas as religiões. Nesse sentido, ele aponta que é sempre num contexto histórico que o sagrado se manifesta e não há como retirar esse condicionamento histórico de cada religião. Porém, se esse condicionamento for suspenso, é possível observar um ponto em comum em todas as religiões e um aspecto de sacralidade em todas elas. Essa dimensão do sagrado é o que possibilita que se estabeleça a ordem de uma sociedade. Todos estes conceitos em torno do tema da religião e do sagrado, pensado sob o ponto de vista da vida humana em sociedade e mais do que isso, em sociedades que se tocam, se relacionam e certamente, dialogam entre si faz com que não seja possível tratar de religião como única, ou de forma reducionista, a religião de um grupo ou sociedade isolados. Tratar de religião é tratar, portanto, de diálogo, de pontos comuns de contato, de aspectos e metáforas comuns, de culturas em contato. É estabelecer pontos de convergência entre grupos e o que Iuri Lotman denomina como “bordas da cultura”, onde há troca de experiências e informações se tocam, mesmo que de forma inconsciente e é necessário que assim seja, produzindo cultura, criando novas possibilidades de diálogo e existência e portanto, não é necessariamente ao centro, entre

as religiões meramente dominantes que se estabelece a produção cultural, mas especialmente nessas bordas. Ainda assim, a despeito dessa alta produção cultural e da efervescência dessa produção que não necessariamente passe pelo centro ou pelo eixo oficial de determinado grupo religioso, é no ponto em comum de todos esses grupos que se dá essa regulamentação que possibilita a vida em comum. É no tabu e no conceito de sagrado que permeia todas as religiões que se acha o ponto em que todas as experiências religiosas se tocam e possibilitam a sobrevivência em sociedade e a sobrevivências das próprias instituições religiosas. A seguir, trataremos mais a fundo de alguns conceitos e autores que auxiliam nesse processo de compreensão de sagrado.

1. Religião entendida em escala religiosa. A partir de uma abordagem do conceito de Roberto Hofmeister Pich de religião como “uma condição e uma forma humana de vida, com configurações históricas, culturais e sociais complexas, que exigem, na Ciência da Religião contemporânea, uma abordagem ao final interdisciplinar de análise de fenômeno” (PICH, 2013, pág 143), compreendendo que o autor aceita uma perspectiva não reducionista do assim chamado fenômeno religioso. Assim, não apenas Pich como outros autores como Otto e Eliade darão fundamentação teórica na discussão a seguir. Outro conceito relevante quando se trata de discutir religião, é o conceito de sagrado e nesse sentido, Umberto Galimberti aponta o sentimento humano de manter-se afastado e ao mesmo tempo atraído por aquilo que é sagrado, no sentido do afastamento que o ser humano tem daquilo que teme, mas se sentir atraído por ele ao mesmo tempo e isso, é o que o autor afirma ser a essência de toda religião. (GALIMBERTI, 2003, p 11). Pich discorda de Freud e outros autores que reduzem religião a fenômeno psicológico, de satisfazer os desejos humanos ou social de Marx como “consciência pervertida do mundo”. (idem, p 144). Compreendendo assim, religião como sistema de práticas e pensamentos que se voltam ao que, segundo ele, Rudulf Otto chamou de “O

sagrado”. Nesse sentido, ele afirma que a Religião tem uma categoria de abordagem própria para compreensão. Essa compreensão não se dá a não ser pela experiência de fascínio e temor com aquele que transcende, no sentido de que, está fora. Através de revelação, esse transcendente se dá a conhecer e relacionar com o ser humano. A categoria para uma tentativa de compreensão dessa relação é o que Pich chama do aspecto contingente do ser humano. Ou seja, quando o ser humano percebe que não é absoluto. Ou ainda, a importância da religião ser compreendida em categorias próprias se dá pela revelação de um “ente infinito”, absoluto e a contingência humana. (PICH, 2013, p 145). Essa compreensão de “ente infinito”, Pich aponta ser um conceito filosófico de Deus, a partir de Tomás de Aquino. (Idem). O autor trata em específico da religião cristã e aponta que a prática religiosa tem uma forte influência sobre o que se faz, pensa e sente; desde os aspectos propriamente litúrgicos, cúlticos, cerimoniais até convicções adotadas e valores, bem como no entendimento e reconhecimento da sociedade, da cultura e mundo, além de sugerir ou impor uma ética, valores de como ser, estar e lidar no mundo. Nesse sentido, compreender ou estudar religião requer uma delimitação. Um objeto de estudo precisa de um recorte epistemológico para sua compreensão. Pich aponta que, o ato humano de conhecer é provavelmente uma noção primitiva que não possui como tal uma definição lógica. É perceptível que todas as ciências existentes pressupõem poder conhecer algo e alegam conhecer alguma coisa. O conhecimento, tomando conceitos filosóficos utilizados e explanados pelo autor, após averiguação, possui a “certeza” na base de “evidências”. O que Platão vai chamar de “justificação” a fim de se chegar a “verdade” sobre alguma coisa, ou no caso, o objeto que se pretende investigar e conhecer. Nesse sentido, não é a “verdade” que produz o conhecimento sobre o objeto, mas as justificação que oferece motivos suficientes para tornar uma proposição sobre um objeto estudado como verdadeira. Essa teoria do conhecimento foi alvo de duras críticas pelo filósofo Edmund L Gettier em 1963, segundo o autor. O “conhecimento” religioso se dá a partir de outro mecanismo que o autor define como um “crer” vinculado a uma certeza existencial. Justamente neste sentido, na procura pelo conhecimento ou compreensão do fenômeno religioso é que o autor

diferencia o conhecimento pelo religioso de outra forma de conhecimento moderno. (PICH, 2013, p 151). Para tal, é fundamental tratar a questão da religião estudada dentro de uma escala religiosa. O que faz religião ser religião é o conceito acima mencionado de sagrado. As ciências modernas não reconhecem esse conceito de sagrado como científico, então reduzem a religião a fenômeno psicossocial. Aí se nega o específico da religião: a forma, portanto, para Eliade, de estudar religião é segundo uma escala que reconhece a experiência do sagrado. Aldo Terrin afirma que os fenômenos religiosos precisam ser estudados em escala religiosa. (TERRIN, 1998, p 17). Rudolf Otto trata o conceito de sagrado a partir de uma categoria que ele define como Numinoso, o inefável, aquilo que só pode ser compreendido por quem teve a experiência religiosa, porém não pode ser explicado. (SILVA, 1985, p 2). Como a Ciência moderna conforme afirmado acima, não reconhece o caráter essencial da religião que é o sagrado, surge, portanto, a Fenomenologia da Religião. O objeto de estudo de fenomenologia estuda o sagrado na religião. A discussão inicial parte portanto do conceito de sagrado. O sagrado como tal é inexprimível, então a questão são as formas de expressão do sagrado como objeto de estudo dos fenomenólogos (ELIADE, 2002, p 9). A Fenomenologia surge na década de 20 com Edmund Husserl. Segundo a Fenomenologia não se pode alcançar a essência das coisas, no sentido de conhecimento como busca pela verdade (GALEFFI, 2000, p 14). Não se alcança a verdade ou o conhecimento pleno de um objeto e nesse caso, da experiência religiosa. A estrutura interna do sagrado se dá a conhecer pela multiplicidade de expressões de sagrado. Nesse aspecto, se faz necessário aprofundar um pouco no debate a respeito do conceito de “sagrado” a partir de Mircea Eliade e da ambiguidade desse conceito, conforme aponta Umberto Galimberti.

2. O “sagrado” presente nas diversas experiências. Mircea Eliade aponta dificuldades de ordem teórica e também práticas quando se procura delimitar as esferas de noção de sagrado e profano. Para ele, todas as definições

de fenômeno religioso partem dessa separação entre o sagrado e a vida religiosa e o profano e a vida secular. (ELIADE, 2002, p 7). Umberto Galimberti, ao definir o termo “sagrado” aponta que a sacralidade não é uma condição espiritual ou moral; mas uma qualidade inerente ao que tem relação e contato com potências que o homem, não podendo dominar percebe como superiores a si mesmo, e como tais atribuíveis a uma dimensão, em seguida denominada “divina”, considerada “separada” e “outra” com relação ao mundo humano. Nesse sentido, afirma o autor, o próprio conceito de Deus é elaborado posteriormente a este conceito de uma força superior que o homem não controla. (GALIMBERTI, 2003, p 12). A característica fundamental da religião, para Galimberti, é o tabu, proibição que permite a organização social. Proibição das coisas que podem fazer mal e nesse sentido, tabu nasce para definir que certos temas sejam mantidos na área do sagrado, do que não pode ser medido. Para manter tais temas longe, a religião estabelece ritos, lugares e pessoas sagradas para lidar com esses temas. (GALIMBERTI, 2003, p 12). Esses ritos, bem como o aspecto de magia e sacrifícios estão presentes também em Galimberti quando este discute a oposição evidente entre sagrado e profano que remetem a oposição de pureza e impureza e a necessidade desses rituais e da determinação de pessoas, lugares e tempos sagrados para lidar com este sagrado a fim de evitar sua expansão descontrolada e ao mesmo tempo, evitar a completa falta de acesso a esse sagrado. (GALIMBERTI, 2003, p 12). Ainda, esses rituais e magias servem para manter afastados os efeitos ruins desse sagrado, no sentido de aplacar a ira do sagrado e propiciar os efeitos bons do mesmo. (Idem). A dimensão sacrificial, aponta Galimberti, é o mediador entre o sagrado e o profano, entre a humanidade e as divindades. (GALIMBERTI, 2003, p 22). Eliade chama de hierofania essa maneira que cada objeto ou texto ou rito exprime uma modalidade de sagrado, uma experiência de sagrado entre as muitas que existem. (ELIADE, 2002, p 8).

Nesse sentido, um “documento religioso” como define Eliade, não apenas aponta para uma experiência do sagrado como também para um momento histórico do indivíduo que teve a experiência e daí a sua maior importância. A partir da leitura desses documentos, sejam eles, ritos, textos sagrados, encantamentos, gravuras, pinturas, trajes sacerdotais, pedras sagradas etc, se compreende um pouco do momento histórico em que se deu tal experiência. (ELIADE, 2002, p 8) e todos estes documentos são valiosos na tentativa de compreensão de um fenômeno religioso (Idem). Para ele, mesmo as experiências místicas mais pessoais sofrem influência do momento histórico e enquanto hierofanias, podem vir a ser substituídas por outras que se validem como mais “pura” e mais completa. (ELIADE, 2002, p 10). Nesse sentido, defende, uma hierofania pode ser tornar universalista enquanto outras permanecem locais e “históricas”, no sentido de não acessíveis a outras culturas. Um exemplo de uma hierofania que se tornou universalista, segundo Eliade é o cristianismo. Voltando a questão dos documentos religiosos, entendidos aqui, como já dito anteriormente, não apenas como textos, mas símbolos, rituais, pedras, objetos venerados e sagrados, Eliade aponta que a maioria desses documentos que conseguiu ser conservado, o foi quase por acaso. E não apenas isso, mas ainda o fato de que as fontes desses documentos são as mais variadas e nem sempre podem ser considerados como históricos, no sentido da historiografia oficial. Ou seja, tratam-se muitas vezes de documentos considerados folclóricos. (ELIADE, 2002, p 11) E aí, voltamos ao que Lotman aponta como a riqueza de produção que ocorrem na relação de trocas das bordas da cultura. (LOTMAN, 1996, p 11). Embora essa riqueza seja autêntica, do ponto de vista do historiador, segundo Eliade, interpretar a hierofania de determinado grupo se torna mais difícil devido a essa pluralidade de documentos. Ele afirma que a experiência das massas não é excludente ou inferior à experiência dos iniciados, ou seja, um sacerdote de determinada religião tem uma experiência diferente de um camponês que pode vir a ter uma experiência popular e cheia de superstições, mas elas não são em absoluto excludentes, mas integráveis, complementares, (ELIADE, 2002, p 14). Ambas experiências são importantes para determinar a história dessa hierofania em questão, mas também para determinar as modalidades dessa experiência naquele contexto histórico (ELIADE, 2002, p 14). Ou seja, ainda que essa heterogeneidade crie

dificuldades práticas, só a partir dela é possível que sejam reveladas todas as modalidades do sagrado. (ELIADE, 2002, p 15). Eliade defende que todos os gestos bem como objetos, animais, coisas que são importantes na vida e no cotidiano das sociedades contemporâneas, possivelmente passaram por um momento em que foram considerados sagrados e que, todas as coisas podem em algum momento se tornar sagradas em determinada sociedade. (ELIADE,2002, p 19). Isso não exclui o fato do que o autor chama de dicotomia entre sagrado e profano porque, nenhuma sociedade acumulou todas as hierofanias ao longo de sua história, ou seja, ao lado dos objetos ou documentos, na forma como o autor concebe, considerados sagrados, sempre existiram objetos ou documentos considerados profanos. Ao lado de textos religiosos considerados canônicos, sempre existiram textos considerados profanos ou apócrifos. O que determina isso, aponta o autor é que uma hierofania pressupõe uma escolha. (ELIADE, 2002, p 19).

3. O sagrado e o profano.

Eliade opta por um conceito de tabu que se define por aquilo que é proibido ou perigoso. Tabu é, para Eliade, alguma coisa, pessoa, objeto capaz de causar uma ruptura que pode vir a ser fatal e é nesta medida que se encontra a ambivalência do sagrado. Esse tabu faz parte do sagrado que atrai e causa repulsa. Repulsa aqui compreendida como sinônimo de ódio, temor, ignorância voluntária (ELIADE, 2002, p 23). Nesse sentido, isso se liga a cratofania que é uma definição de força a qual não se tem o controle e por isso, é temida e venerada. A força considerada maléfica também tem o seu lado sagrado e é o que se pode chamar de lado negativo do sagrado. Para controlar essa força maligna ou esse lado negativo do sagrado é que é estabelecido o tabu, a proibição. O sagrado está em constante processo de desvalorização e revalorização. Nesse sentido, aparecem os conceitos de idolatria e iconoclastia. Nesse sentido, no decorrer do processo religioso, aquele que está de posse de uma nova revelação do sagrado passa a considerar a hierofania anterior como idolatria e a experiência anterior não apenas perde

o sentido de sagrado como ainda se torna obstáculo para a perfeição da experiência nova. (ELIADE, 2002, p 31). Eliade defende a hierofania como uma manifestação do sagrado no profano, no sentido de que, o inatingível, intangível que pode assumir qualquer forma, assume uma forma tangível, se torna acessível. Então a hierofania é a manifestação do sagrado em experiência permitindo assim que o que não poderia ser dimensionado venha a ser alcançado por meio de experiência. Isso não muda, porém o fato de que o sagrado é qualitativamente diferente do profano (ELIADE, 2002, p 34). O que o autor afirma é que isso é comum a todas as religiões. Conclusão Sejam ritos, gestos, objetos, textos sagrados ou quaisquer outras características que componham uma experiência religiosa, percebemos ao dialogar com autores como Mircea Eliade e outros, que essas experiências religiosas passam pelo limite do perceptível e embora tratem daquilo que o sujeito religioso chama de sagrado no sentido mais particular de sua experiência, esse sagrado, independente da vertente ou tradição religiosa a que se refere, passará pelo crivo histórico e contextual. Assim sendo, os autores discutidos no texto apresentado procuram trazer à luz que, ao contrário das análises social ou psicológica feitas por clássicos como Freud ou Marx, ao fenômeno religioso cabe melhor uma análise que procure uma aproximação a partir de categorias propriamente religiosas e portanto, não reducionistas do fenômeno como neurose ou espelho invertido da sociedade, como tratam os supra citados clássicos em suas críticas à religião. Procurou-se porém, uma aproximação sensível não apenas às categorias religiosas mas em especialmente, uma perspectiva que contemplasse uma das características essenciais das religiões: suas relações com o sagrado ainda que no sentido mais plural que isso possa significar, visto a gama de experiências religiosas de que se possa ter notícia. Religiões ou comportamentos humanos que se possam considerar com teor religioso, uma vez que não apenas no que convencionou chamar de religiões propriamente oficialmente reconhecidas como tais se limita a experiência com o sagrado ou o fenômeno religioso.

Referências

ELIADE, Mircea. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 1972. ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. Lisboa: Cosmos, 1977. ELIADE, Mircea. Tratado de História das Religiões. Trad. Fernando Tomaz e Natália Nunes. São Paulo: Martins Fontes, 2002. GALEFFI, Dante Augusto. O que é isto – A Fenomenologia de Husserl in: Ideação. Feira de Santana, n. 5. Jan/jun de 2000. GALIMBERTI, Umberto. Rastros do Sagrado: o cristianismo e a dessacralização do sagrado. São Paulo: Paulus, 2003.

LOTMAN, Iuri. La semiosfera I. Semiótica de la cultura y del texto. Trad. Desiderio Navarro. Madrid: Ediciones Cátedra. 1996. PICH, Roberto Hofmeister. Religião como forma de conhecimento in: Compêndio de Ciência da Religião. João Décio Passos & Frank Usarski (orgs). São Paulo: Paulinas/Paulus, 2013. SILVA, Clademilson Fernandes Paulino da; SILVA, Evandro Cesar Cantaria da. OTTO, Rudolf: um estudo do elemento não racional na ideia do divino e a sua relação com o racional. (tradução: Prócoro Velasquez Filho). São Bernardo do Campo: Imprensa Metodista, 1985. TERRIN, Aldo Natale. O sagrado off limits. São Paulo: Loyola, 1998.

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