O SOL E AS NOVAS CADEIAS PRODUTIVAS

FERNANDO FERREIRA KELLES

O SOL E AS NOVAS CADEIAS PRODUTIVAS

Imagem na capa: O Sol visto da Terra

_______________________________ Versão 1.0 de 02/06/2016 _______________________________

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INTRODUÇÃO É do conhecimento geral que a humanidade enfrenta graves problemas. No campo moral, psicológico e espiritual a desorientação sobre o que fazer da vida, os generalizados casos de corrupção, intolerância e criminalidade mostram bem às claras que tem faltado conhecimento sobre como superálos. No campo físico há alertas de várias partes sobre o aquecimento global, o inchaço das cidades com veículos poluidores, desastres ambientais na exploração de recursos minerais, etc. Apesar disso, as soluções tanto para uns como para outros encontram-se em gestação e repentinamente podem surpreender a todos. Neste trabalho, reuni informações sobre movimentos que sub-repticiamente estão avançando em diferentes partes do mundo para a solução dos problemas físicos. Estamos no limiar da transição da era do petróleo para a era da energia solar transformada diretamente em eletricidade. Isso irá reduzir drasticamente as emissões de carbono e trará meios muito mais eficientes de obtermos energia elétrica sem os inconvenientes que as usinas hidroelétricas e termoelétricas a carvão ou nucleares hoje nos ocasionam. c

Quanto aos primeiros problemas, que embora não sejam objeto deste trabalho, a Logosofia, ciência criada por Raumsol há algumas décadas, está gradualmente dando a conhecer seus resultados, estampados já na vida de muitos seres humanos, e em breve na de grande parcela da humanidade. Fernando F. Kelles

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Dedicado a todos que se empenham em utilizar os recursos que o Sol nos disponibiliza em prol da felicidade do gênero humano.

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INDICE

Introdução Índice Uma solução para a PETROBRÁS O carro elétrico A mente por trás da TESLA, SPACE X e SOLAR CITY As novas cadeias produtivas Tesla Powerwall, a bateria doméstica da TESLA

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26/01/2014 27/01/2016 01/02/2016 18/02/2016 28/02/2016

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UMA SOLUÇÃO PARA A PETROBRÁS Fernando F. Kelles 26/01/2016

“Os problemas muitas vezes deixam de resolver-se, não porque sejam difíceis ou insolucionáveis senão porque se carece do valor e grandeza de alma necessários para encarar as soluções que o próprio problema convida a adotar aos homens. ” Da Sabedoria Logosófica

“O erro tem origem na mente. ” Da Sabedoria Logosófica

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Observando-se a atual situação da PETROBRÁS pareceria que tudo se articulou para tornar insolúveis os problemas dessa empresa: a) Corrupção sistêmica, com grande processo judicial ainda em curso e sem previsão de fim; b) Baixa generalizada, no mercado mundial, dos preços do petróleo; c) Uso político da empresa levando-a a arcar com prejuízos ao ser obrigada por governantes a vender combustível por preço subsidiado; d) Ação judicial no exterior devido à corrupção que minou a rentabilidade da empresa e consequentemente a rentabilidade das ações compradas por investidores estrangeiros que nela confiaram. Em que pese considerar que o governo deveria entregar para a iniciativa privada a dedicação a esse tipo de atividade e concentrar sua atenção na saúde, educação e segurança, compreendo que privatizar a PETROBRÁS neste momento em que 2

UMA SOLUÇÃO PARA A PETROBRÁS

enfrenta tantos problemas que ocasionaram a queda do valor de suas ações a patamares muito baixos, levaria o país à perda de muito do investimento feito ao longo de décadas. Desde a criação da PETROBRÁS se propagou que ‘O petróleo é nosso’, como motivo para a exploração desse recurso sob monopólio estatal. O tempo mostrou o erro desse tipo de orientação. O que se viu foi uma empresa utilizada para manobras políticas seja como cabide de empregos, seja para ações populistas bancando artificialmente o preço baixo dos combustíveis em épocas eleitorais e tendo de arcar com pesados investimentos de exploração, deixando de se beneficiar com a iniciativa privada. A ambição de ter que manter sob seu estrito controle toda a riqueza do óleo encontrado nas camadas do chamado pré-sal acabou por deixar escapar a época em que mais rentável poderia ser a utilização dessa riqueza, ao exigir-se que ela deveria ter 40% de participação nessa atividade feita obrigatoriamente sob o regime de patilha entre a iniciativa privada e essa estatal e não sobre o de concessão que a eximiria dos correspondentes investimentos. Como não adianta lamentar-nos pelos erros cometidos, resta examinar o que se pode fazer para

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solucionar o atual problema dessa empresa até colocar suas ações em um novo patamar de preços que torne vantajosa a sua privatização, situação em que o governo poderá contar com um volume de impostos arrecadados para utilização nas inúmeras necessidades básicas do país. O petróleo está caindo de preço em todo o mundo. Há vários motivos para isso. O mundo está consumindo menos petróleo seja por causa da recessão econômica, seja porque se desenvolveram novas técnicas de produção como a extração dele de jazidas de xisto, seja porque fontes de energia alternativa, como a energia eólica e a solar fotovoltaica, estão cada vez assumindo um papel protagonista na matriz energética mundial. Por outro lado, há uma pressão de ambientalistas para que se consuma menos petróleo pois muitos atribuem o aquecimento global a ação do homem sobretudo através do consumo de combustíveis fósseis derivados do petróleo e da queima de carvão. Nesse contexto a PETROBRÁS faria bem em mudar gradualmente o seu foco de uma empresa voltada à exploração e comercialização do petróleo para o de uma empresa voltada ao desenvolvimento energético do país através sobretudo de fontes renováveis como

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UMA SOLUÇÃO PARA A PETROBRÁS

a energia solar fotovoltaica e térmica, a energia eólica e a proveniente de gases de biodigestores. O Brasil tem um alto potencial para a produção de energia produzida por essas fontes alternativas. Possui uma grande área com excelentes índices de insolação, que superam em muito o de países como Alemanha que se veem destacando na produção desse tipo de energia. O desenvolvimento do uso da energia solar no país passa pela produção em larga escala dos painéis fotovoltaicos, hoje produzidos em mínima quantidade no país ou importados de países como a China que os produzem em grandes plantas automatizadas. Uma empresa nacional de energia faria bem em estimular que grupos que produzem essas placas lá fora, venham para o Brasil e instalem diversas fábricas automatizadas para produção de placas fotovoltaicas no país. Essa empresa seria a indutora de uma grande cadeia produtiva que envolveria a comercialização dessas placas e o projeto e instalação das mesmas, cuidando de produzir também no país uma série de dispositivos como inversores e medidores de energia para instalação dessas placas em paralelo com a rede elétrica existente. O grande lucro para o pais não seria ter uma empresa estatal de energia, uma

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ENERBRÁS mas sim o de ter uma empresa que induza o crescimento de toda uma nova cadeia de produção que gerará riqueza para a nação ao utilizar uma energia praticamente inesgotável e gratuita que o país pode contar em grande escala com ela, tanto pela extensão do seu território como pela posição geográfica tropical que ocupa no planeta. Devemos cuidar de não cometer os mesmos erros cometidos quando da criação da PETROBRÁS. Logo surgem os políticos populistas e ambiciosos vislumbrando encher os bolsos com uma estatal monopolista na produção de placas fotovoltaicas ou pretendendo cobrar impostos de todos que utilizem placas solares para a produção de energia, com o lema ‘o sol é nosso’. O país produziu no atual governo uma acertada lei que prevê que todo brasileiro que produzir eletricidade via geração fotovoltaica em determinada localidade e a consumir em outro, desde que sob o mesmo CPF, pode fazer o batimento entre produção e consumo e só pagar uma taxa mínima pela disponibilização da rede na localidade produtora. Há que lutar mais pela pátria e não pela prata. A energia elétrica fotovoltaica é essencialmente distribuída, ou seja, é gerada praticamente junto à carga que a consome, porém, 6

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grandes parques fotovoltaicos podem ser criados junto ao mar em regiões que necessitem dessalinizar água do mar o que aliviaria também o problema da falta de água em períodos de prolongada estiagem como o recente que vivenciamos. A Arábia Saudita, um dos maiores produtores de petróleo do mundo, está criando grandes parques de geração fotovoltaica com essa finalidade. A energia eólica vem complementar a geração elétrica fotovoltaica já que à noite não se pode produzir energia de fonte solar. Mas sim, se pode de fonte eólica. Nesse quesito também temos um grande potencial eólico sobretudo no Nordeste, devido aos ventos alísios, próximos ao equador, que não param nunca, pois se devem à rotação da terra. Caberia à ENERBRÁS também o incentivo à essa nascente indústria criando parques eólicos em diferentes localidades de grande potencial eólico. Já a instalação de biodigestores, produtores de gás de biomassa, é uma solução natural a ser implantada em larga escala junto à nossa crescente agroindústria.

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Vemos, pois, que podemos transformar o problema em solução, fazer limonada de limão e passar da lamentação para a ação. Para os governantes é inclusive uma saída para contarem com o apoio da população que os apoiará se sentirem que há uma sincera vontade de ver o país crescer, superar seus problemas e não o de pretender ter mais um filão para promover estatizações, enriquecimento próprio, garantia de generosas aposentadorias e discursos populistas enquanto mantêm a população numa situação de dependência e mendicância. Temos todos os recursos para sermos uma grande nação mas precisamos provar ao mundo que temos também mentes capazes de usar inteligentemente tais recursos, vencendo os interesses mesquinhos e darmos um salto quântico que as gerações futuras recordarão com gratidão.

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O CARRO ELÉTRICO Fernando F. Kelles 27/01/2016

“Tudo muda e se transforma no eterno rodar dos tempos. ” Da Sabedoria Logosófica

“A iniciativa privada constitui um dos mais inestimáveis valores que possam existir como meio de progresso e de grandeza para os povos, pois dessa particular iniciativa é de onde surgem as criações mais estupendas, as descobertas mais maravilhosas e as técnicas mais surpreendentes, que em conjunto servem de base para os grandes avanços que em todas as ordens do progresso realiza a humanidade. ” Da Sabedoria Logosófica 9

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A indústria automobilística tal como existe hoje foi desenvolvida na esteira criada pela descoberta de grandes jazidas petrolíferas e do desenvolvimento da indústria do petróleo. Durante décadas desenvolveram-se os motores a explosão para uso tanto com gasolina como diesel e mais recentemente álcool e mistura álcool-gasolina. Isso levou, a partir da década de 1970, a que os países grandes produtores de petróleo, cartelizados na OPEP elevassem o preço desse combustível a níveis que criaram um forte enriquecimento deles e a difíceis situações econômicas nos países consumidores. Imediatamente passou-se a pensar em soluções alternativas para o petróleo. No Brasil criou-se o Programa do Álcool que amenizou o problema tanto pela mistura de álcool à gasolina, como pela utilização de álcool puro como combustível. Foi um caminho que poderia ter sido melhor explorado em vez de ser politizado e submetido à estatal petrolífera.

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O CARRO ELÉTRICO

Motores elétricos vêm sendo utilizados para tração tanto em trens como caminhões fora de estrada. Em trens a alimentação de eletricidade pode ser feita tanto por redes que acompanham as ferrovias via pantógrafos condutores ou por um terceiro trilho, eletrificado, como nos metrôs, ou através de grupos de geradores diesel-elétricos que alimentam os motores de tração de locomotivas. Para carros de passeio essa solução não era prática. A utilização de baterias para alimentar os motores elétricos de tração era precária. Elas tinham pouca capacidade, eram de manutenção pouco prática e a autonomia era muito pequena. Isso até recentemente, pois as baterias de íons de lítio, que tiveram grande desenvolvimento com o surgimento dos smatphones, se mostraram muito apropriadas para tal finalidade. Com isso surgiram fabricantes que inicialmente apresentaram carros híbridos com motores a gasolina e elétricos, buscando usar cada tipo nos momentos em que cada um se revelava mais adequado. Há cerca de uma década surgiu na Califórnia, EUA, a empresa TESLA que decidiu investir na

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criação de um carro 100% elétrico. Conseguiram projetar alguns modelos muito vistosos, com autonomia em torno de 400 km por carga de baterias, aceleração excepcional de 0 km/h a 100 km/h em menos de 3,5 s. Sistema de motores atuando tanto no eixo frontal como no traseiro, acionados por um software que controla tudo, tração, aderência ao solo, estabilidade, segurança, etc. acionando cada motor nos momentos mais adequados, seja individualmente, seja em conjunto. A unidade de tração do eixo traseiro é composta do motor elétrico trifásico de alto desempenho acoplado com o conjunto de engrenagens do diferencial. No eixo frontal há outro motor que é acionado sempre que a dirigibilidade do carro assim o necessitar. Asssim, o carro é tanto de tração em duas como em quatro rodas. Além disso tais carros foram dotados de sistema de sonar e radar o que permite a direção autônoma via piloto automático, em grande parte do tempo. O carro elétrico se revelou mais simples, seguro, silencioso e possui zero emissão de carbono. E não há necessidade de gastar com combustível pois suas baterias podem ser carregadas à noite, na

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garagem doméstica, através da transferência de carga da bateria POWERWALL desenvolvida também pela TESLA em conjunto com a SAMSUNG. Essa bateria é carregada durante o dia através de placas solares. Dessa forma o Sol passa a ser o grande fornecedor de energia limpa e gratuita para esse carro elétrico. Outra peculiaridade do carro elétrico é a frenagem regenerativa. O conjunto de baterias, localizado sob o assoalho do carro, fornece energia para mover o carro e quando se tira o pé do acelerador, automaticamente o carro entra em frenagem regenerativa, ou seja, a energia mecânica da velocidade do carro é transformada em energia elétrica nos motores que passam a funcionar como geradores realimentando as baterias e freando o carro. Pode-se dirigir o carro utilizando um único pedal. Os freios mecânicos são usados para se obter frenagem extra e ultrarrápida, porém com o trabalho muito facilitado pela regeneração de energia nas baterias.

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No carro elétrico a transferência de energia das baterias para o motor é feita com o acionar do pedal do acelerador sendo a energia elétrica imediatamente transformada em torque nos motores com o assoviar característico da tração elétrica tal como se observa nos trens de metrôs. Ainda é um carro caro custando cerca de US 100.000 à vista lá nos Estados Unidos após incentivos governamentais ou pode ser comercializado também no sistema de leasing da TESLA. Porém se considerarmos a economia com o combustível, o carro já não é tão caro. Esse preço deve cair com a produção de modelos mais econômicos que devem entrar no mercado em 2017, barateando todo o sistema. No Brasil, com a isenção de impostos de importação para veículos elétricos o Modelo S sai por volta de R$470.000,00 atualmente e prazo de entrega de 120 dias. A prova que o futuro do automóvel irá mudar foi o imediato interesse da GM da TOYOTA e PORSCHE dentre outros fabricantes de automóveis

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a gasolina e o investimento que a APPLE está fazendo para ter seu Apple Car. Estamos no limiar de uma grande mudança na indústria automobilística. E o Brasil apresenta condições muito favoráveis para se beneficiar com essa mudança. Pôde-se observar nos tempos áureos do petróleo que os países que mais reservas petrolíferas possuíam enriqueceram muito, porém em grande parte deles, notadamente no oriente médio e na Venezuela, os governos utilizaram essa riqueza como meios de se fortalecerem no poder com políticas populistas no caso da Venezuela e ditaduras cruéis no caso do oriente médio e Líbia. Países que criaram fundos soberanos para se prevenir quando essa riqueza acabasse ou seu preço desmoronasse como agora, foram poucos, como a Noruega, por exemplo. Os Estados Unidos trataram de desenvolver outras formas de se obter petróleo chegando ao ponto de tornarem o maior produtor mundial. Agora, muda o jogo, países com grande insolação têm oportunidade de obter energia para 15

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todo tipo de uso de forma abundante. Porém mais importante que isso é a forma sensata e equilibrada que o governo utilize para aproveitar essa energia.

*** Sobre a TESLA A missão da TESLA, segundo eles, é acelerar a transição mundial para o transporte sustentável. A Tesla Motors foi fundada em 2003 por um grupo de engenheiros no Vale do Silício que queriam provar que os carros elétricos poderiam ser melhores que os movidos a gasolina. Com torque instantâneo, incrível potência, e zero emissões de carbono, os produtos da TESLA seriam carros sem paliativos. Cada nova geração seria crescentemente economicamente viável, ajudando o trabalho da companhia rumo a sua missão: acelerar a transição mundial para o transporte sustentável.

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Os engenheiros da TESLA primeiramente projetaram um chassi de acionamento para um carro esportivo construído em torno de um motor de corrente alternada de indução, patenteado em 1888 por Nikola Tesla, o inventor que inspirou o nome da companhia. O Tesla Roadster resultante foi lançado em 2008. Acelerando de 0 a 60 mph (0 a 96,56 km/h) em 3,7 segundos e atingindo uma distância de 245 milhas (394,29 km) por carga de sua bateria de lítio, o Roadster estabeleceu um novo padrão para a mobilidade elétrica. A TESLA venderia mais de 2.400 Roadsters, atualmente rodando em mais de 30 países. Em 2012, a TESLA lançou o Modelo S, o primeiro sedan elétrico premium do mundo. Construído desde o início para ser um carro 100 por cento elétrico, o Modelo S redefiniu o conceito de um carro de quatro portas. Com cabine para sete passageiros (dois podem ir sentados no bagageiro que pode ser integrado à cabine de passageiros) e mais de 64 pés cúbicos (35,315 metros cúbicos) de armazenamento, o Modelo S oferece o conforto e utilidade de um sedan familiar ao mesmo tempo que a aceleração de um carro esportivo: 0 a 96,56 km/h em cerca de 3,2 segundos. Seu conjunto achatado de

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baterias é integrado ao chassis e situa-se abaixo da cabine dos ocupantes, fornecendo um baixo centro de gravidade ao carro o que habilita uma excepcional aderência ao solo e dirigibilidade no percurso de 426 km por carga. O Modelo S foi aclamado pela Motor Trend de 2013 como Carro do Ano e conseguiu 5 estrelas na classificação de segurança da U.S. National Highway Traffic Safety Administration. Em fins de 2014, o CEO da TESLA, Elon Musk, apresentou os dois motores duais na configuração de acionamento em todas as rodas do Modelo S que aperfeiçoou ainda mais a dirigibilidade e desempenho do veículo. As características do 85D um motor de alta eficiência na frente e traseira, deram ao carro um controle de tração sem paralelo em todas as condições. Os pares de motores P85D de alta eficiência com um desempenho do motor da traseira para aceleração de super-carro, atinge uma aceleração de 0 a 96,56 km/h em 3,2 segundos – o mais rápido carro de quatro portas de linha, jamais feito. Agora com mais de 50.000 veículos rodando pelo mundo, a TESLA está preparando para lançar o Molelo X, um veículo SUV, que entrou em produção em 2015. Caracterizado por uma agradável 18

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aceleração, portas de asa de falcão, e cabine de três fileiras de assentos, o Modelo X desafia a categoria. Os proprietários de um carro TESLA desfrutam do benefício de carregar o carro em casa de modo que nunca têm de visitar um posto de gasolina ou gastar um centavo com gasolina. Para viagens de longa distância, a rede de Supercarregadores TESLA fornece um carregamento de alta velocidade conveniente e de livre acesso, restabelecendo metade da carga em cerca de 20 minutos. Os Supercarregadores agora conectam rotas populares na América do Norte, Europa e Ásia do Pacífico. Os veículos TESLA são produzidos na fábrica de Fremont, California, antigamente sede da New United Motor Manufactoring, uma jointventure entre a TOYOTA e GENERAL MOTORS. A fábrica da TESLA devolveu milhares de empregos à área e é capaz de produzir 1000 carros por semana. A companhia está expandindo suas inovações industriais em outras áreas, incluindo Tilburg, na Holanda, onde ela tem uma planta de montagem, e Lathrop, California, onde tem uma planta

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especializada de produção. As novas fábricas, preparadas especialmente pela TELSA, possuem iluminação natural, são limpas, agradáveis, usam ao máximo as novas tecnologias de produção. São altamente automatizadas utilizando robôs multifuncionais, todos pintados em vermelho. Para reduzir o peso do carro e obter maior autonomia, o carro é feito em alumínio. Os poucos operários transitam pela fábrica utilizando bicicletas. Para reduzir os custos dos conjuntos de bateria de íons de lítio, a TESLA e parceiros estratégicos incluindo a PANASONIC começaram a construção de uma gigafábrica em Nevada que facilitará a produção de um veículo para o mercado de massa, o Modelo 3. Em 2020, a gigafábrica, produzirá mais células de íons de lítio que toda a produção mundial de 2013. A gigafábrica produzirá também conjuntos de bateria destinados para uso estacionário, ajudando a incrementar a robustez das redes elétricas, reduzir os custos de energia para o comércio e residências, e oferecer um suprimento de reserva de potência. A TESLA, segundo ela própria, não é bem um fabricante de automóveis, mas também uma

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empresa de tecnologia e projeto com foco na inovação de energia.

*** A TESLA MOTORS: https://teslamotors.com Lançamento do Modelo S: Preço: $100,000 https://vimeo.com/108560015 Construção do Modelo S: https://youtu.be/8_lfxPI5ObM Centro de Montagem do Modelo S: https://youtu.be/lDKt7gCnd_M Nova Fábrica: https://youtu.be/yRGy74AyT6A

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Pintura: https://youtu.be/vXntSUtoEFc Potência produzida em HP por um Modelo S de 85 kwh: https://youtu.be/xVmdr5nUArQ?list=PL252D152BB5C E6D45 Tesla Modelo e Aston Martin Rapide S: https://youtu.be/JUW0l7bZn1s?list=PL252D152BB5CE 6D45 Summon: https://youtu.be/sQuJ8GKTjFM Piloto Automático de Boston a Orlando: https://youtu.be/Z8G4N89ESWY Piloto automátiDco e direção autônoma: https://youtu.be/tP7VdxVY6UQ Comparação do Modelo S com outros carros:

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https://youtu.be/DkrdIwLL72M Lançamento do modelo X: Preço: $130,000 https://youtu.be/RUz_EXSmp9w Caracterísicas do Modelo X: https://youtu.be/Vbg-SOdVVFw Dentro do Modelo X: https://youtu.be/S3OMkY0g9WM Fabricação da unidade de tração: https://vimeo.com/109168998 Revelando o Modelo 3: Início de comercialização ao final de 2017 - Preço estimado: $35,000 https://youtu.be/z1mXn_z3XNI Modelo 3: Primeira Saída https://youtu.be/wM0-tKOsbNw

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Fábrica da TESLA: https://youtu.be/VxL3GtDE22M Processo de manufatura do Modelo S na fábrica da TESLA: https://youtu.be/AVCCroN7vS0 O futuro dos carros elétricos: https://youtu.be/Tvh_brqMJgU

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A MENTE POR TRÁS DA TESLA, SPACE X E SOLAR CITY Fernando F. Kelles 01/02/2016

“A causa primeira da vida do homem e, melhor ainda, de seu ser consciente – psicológica e mentalmente falando – é sua mente. ” Da Sabedoria Logosófica

Elon Musk, um bilionário nascido em Pretória, capital da África do Sul e com nacionalidades também tanto no Canadá como nos Estados Unidos, formado em Economia e Física, está dedicado a vários projetos revolucionários. Na TESLA produz carros 100% elétricos contanto com produtos magníficos como os modelo S e modelo X. 25

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Na SPACE X está envolvido no projeto de foguetes retornáveis após cumprir missões espaciais como a colocação de cargas em órbita. Com a SOLAR CITY está buscando explorar ao máximo a energia solar, a qual vislumbra, será a fonte motriz de todos os meios de transporte terrestres. É um exemplo do empreendedor que coloca seu capital em risco em aras de projetos que intui, irão ajudar a moldar o mundo do futuro. Seguem os links: https://www.ted.com/talks/elon_musk_the_ mind_behind_tesla_spacex_solarcity Sobre educação escolar: https://youtu.be/3UxL-0--oQo Próximo movimento de Elon Musk: https://youtu.be/XAs50zEIkvc Space X: https://youtu.be/RAyhIISTt4k 26

A MENTE POR TRÁS DA TESLA, SPACE X E SOLAR CITY

Ellon Musk – 10 Fatos Principais: https://youtu.be/szlK9_Q5fsI Solar City: https://youtu.be/5yp6Z9t0US4 Princípios de Elon Musk: https://youtu.be/NU7W7qe2R0A Foguetes reusáveis: https://youtu.be/bLkoPUC3kBo Falcon 9 Test: https://youtu.be/ANv5UfZsvZQ Falcon 9- Foguete reusável de 2 estágios: https://youtu.be/ZkOKRkI4Nw4

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“A vida tem que ser mais que resolver problemas”: https://youtu.be/K-uLAFb7GOg “Sou mais fã de Edison que de Tesla”: https://youtu.be/MJHTY0gWOGw Hyperloop: https://youtu.be/7A7GsAPR3J0 ***

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AS NOVAS CADEIAS PRODUTIVAS Fernando F. Kelles 18/02/2016

“Tudo muda e se transforma no eterno rodar dos tempos. ” Da Sabedoria Logosófica

O despencar dos preços do petróleo do patamar dos 100 dólares para o dos 30 dólares e menos sinalizou uma mudança econômica nos mercados mundiais. Primeiro todos pensaram que isso se devia à forma como os Estados Unidos estavam extraindo o petróleo de jazidas de xisto que acabou convertendo esse país no maior produtor mundial. Mas não foi só esse fator, os grandes produtores como Arábia, Rússia e Venezuela ficaram muito dependentes desse produto nas suas pautas de

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exportações, com valores que oscilam entre 70% e 95%. Além disso há um crescente clamor de ambientalistas em reduzir as emissões de carbono, segundo eles, causa do aquecimento global. Aqui e ali surgiam ideias de uso de energia alternativa renovável. No Brasil surgiu o Programa do Álcool que poderia ter sido um grande êxito se se tivesse permitido que a iniciativa privada o capitaneasse. Ao ficar submetido à PETROBRÁS, acabou ficando amarrado aos interesses políticos dessa estatal e do próprio Estado que inclusive foi muito responsável para que aquela empresa estivesse hoje em estado de penúria. Faltava um fator desencadeante da mudança da cadeia produtiva do petróleo para outras. E isso começo a acorrer há poucos anos. Há cerca de uma década surgiu na Califórnia, EUA, a empresa TESLA que decidiu investir na criação de um carro 100% elétrico. Conseguiram projetar alguns modelos muito vistosos, com autonomia em torno de 400 km por carga de baterias, aceleração excepcional de 0 km/h a 100 km/h em 30

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menos de 3,5 s. Sistema de motores atuando tanto no eixo frontal como no traseiro, acionados por um software que controla tudo, tração, aderência ao solo, estabilidade, segurança, etc. acionando cada motor nos momentos mais adequados, seja individualmente, seja em conjunto. Além disso tais carros foram dotados de sistema de sonar e radar que permite a direção autônoma via piloto automático, em grande parte do tempo. O carro elétrico se revelou mais simples, seguro e possui zero emissão de carbono. E não há necessidade de gastar com combustível pois suas baterias podem ser carregadas à noite, na garagem doméstica, através da transferência de carga da bateria POWERWALL desenvolvida também pela TESLA em conjunto com a SAMSUNG. Essa bateria é carregada durante o dia através de placas com células solares para conversão fotoelétrica. Dessa forma o Sol passa a ser o grande fornecedor de energia limpa e gratuita para esse carro elétrico. O aparecimento de um carro elétrico com projeto moderno, de grande autonomia permitida por suas baterias de íons de lítio, é um fator que tende a decretar o fim da era do petróleo. Em 2014 a PETROBRÁS informava que cada barril de petróleo

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tinha as seguintes destinações: 40% óleo diesel, 18% gasolina, 14% óleo combustível, 8% GLP, 8% nafta para produção de resinas, 4% querosene de aviação, 8% outros. Assim, pelos dados da PETROBRAS, 58% do petróleo usado no Brasil é utilizado como diesel e gasolina, ou seja, na indústria automotiva e de ônibus e caminhões. Com o surgimento do transporte elétrico viável, através de baterias de grande autonomia esse uso do petróleo tende a ser substituído pela energia solar. Sempre se soube que o Sol é uma grande fonte de energia, mas não sabíamos aproveitá-la. Energia que está disponível para todos, sobretudo para países como o Brasil quase totalmente situado na zona tropical. Com o desenvolvimento da nova cadeia produtiva, baseada na energia solar, no uso de transportes elétricos, deverão ocorrer várias alterações na demanda de produtos nas próximas décadas, já que tal mudança deverá ser gradual, mas a meu ver, inevitável. A demanda por chapas de alumínio deve aumentar muito já que o carro elétrico deve ser feito preferencialmente com esse material em vez das pesadas chapas de aço já que o aço é 2,9 vezes mais pesado que o alumínio o que para um veículo movido 32

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à bateria, significa muito em termos de autonomia. Com isso a demanda por chapas de aço deve cair, o que significa um mercado menor para as siderúrgicas e mineradoras de minério de ferro. Já as produtoras de bauxita e fábricas de alumínio terão crescente participação no mercado. A transformação da bauxita em alumínio utiliza 13.605 kWh/tonelada, pois o processo é feito em cubas eletrolíticas. Dessa forma haverá uma grande demanda por energia para a produção de alumínio que poderá ser obtida de redes elétricas convencionais ou de parques de placas solares. Outros materiais que devem ser incorporados na fabricação de carros elétricos são as fibras de vidro e de carbono. Também haverá grande demanda por placas solares, por células de silício cada vez mais aperfeiçoadas, assim como novos materiais orgânicos que também convertem a luz do sol em energia elétrica e baterias estacionárias de íons de lítio. Placas de vidro que recobrem os painéis solares também terão grande demanda.

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Os fabricantes de motores elétricos têm no carro elétrico um novo grande mercado. É interessante observar como os avanços tecnológicos melhoram e simplificam os novos produtos. Aconteceu isso com a passagem dos rádios a válvula para os transistorizados, dos primeiros computadores para os modernos micros, dos dinossauros para as espécies atuais, menores e mais adaptáveis. Outro efeito da incorporação em nossa sociedade de baterias cada vez maiores de íons de lítio é a redução da dependência das redes de energia. Atualmente uma bateria POWERWALL típica é capaz de armazenar de 7 kWh a 10 kWh, suficiente para uma residência ou um pequeno negócio, podendo ser interligadas. Para grandes corporações a TESLA desenvolveu os POWERPACKS de 100 kWh podendo ser infinitamente interligados. Com isso, as baterias deixam de ser o back-up das redes elétricas e a situação se inverte, passando as redes a serem o back-up das baterias até o momento que serão eliminadas de todo quando todos puderem armazenar de dia a energia do Sol em conjuntos de POWERPACKS e usá-la à noite ou em dias encobertos. A tendência é termos cidades sem as 34

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fiações de hoje, sejam elétricas, sejam telefônicas que já têm sido substituídas pelos celulares. As redes de postos de combustível terão grandes mudanças, surgindo em seu lugar os supercarregadores alimentados por POWERPACKS ligados a placas solares. Finalmente haverá uma grande demanda por inversores que convertem a energia elétrica em corrente contínua gerada nas placas fotovoltaicas em corrente alternada para uso doméstico, comercial e industrial. No campo da comercialização a TESLA está inovando também, substituindo os tradicionais revendedores por vendas pela Internet. E cada carro é produzido para alguém que já o encomendou. Nada de estoques de carros a serem comercializados. E enquanto os ambientalistas clamam pela redução das emissões de CO2, o carro elétrico está de fato fazendo essa redução.

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O SOL E AS NOVAS CADEIAS PRODUTIVAS

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TESLA POWERWALL, A BATERIA DOMÉSTICA DA TESLA Fernando F. Kelles 07/02/2016 “Recordo haver-me referido alguma vez a que, enquanto o sol aparece todas as manhãs, uma incontável quantidade de seres passa meses sem vêlo nem se recordar que existe. É também esta outra forma de comprovar até onde chega a vida superficial dos homens. Porém o que vive uma vida real, o que faz dela uma verdadeira potência interna, trata de aumentar o contato com essa e com toda a que o rodeia, pensando, entre outras coisas, que todos os dias sai o sol... Dedique, pois, o homem, um minuto ao dia, pelo menos, a vê-lo refletido em suas mãos, em seu rosto e a render-lhe a homenagem de sua gratidão pelo só fato, ainda que mais não seja, de receber sua luz e seu calor. ” Raumsol 37

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A TESLA empresa americana, sediada na Califórnia, fabrica carros totalmente elétricos que vêm conquistando um crescente mercado mundial. Seus carros são de grande autonomia (400 km), possuem excelente aceleração (0 a 100 km/h em cerca de 3,5s) e baixo centro de gravidade (os invólucros das baterias chatas de íons de lítio ficam debaixo do assoalho do carro que é feito inteiramente de alumínio), o que lhes confere excelente estabilidade e aderência ao solo. Possui motores na frente e na traseira, sendo que no eixo posterior há um motor de alto desempenho conferindo ao carro a tal aceleração “insana”, no dizer do seu CEO Elon Musk. Mas o fato que mais chama atenção é que o proprietário de um carro elétrico não necessitará gastar dinheiro com a compra de combustível. Isso porque a fonte primária de combustível do carro elétrico é a energia solar, oferecida em abundância aos seres humanos, todos os dias e que até hoje aproveitamos em mínima quantidade. A TESLA se define não como uma empresa automobilística e sim como uma empresa de energia inovadora.

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Para tal a TESLA desenvolveu a TESLA POWERWALL, uma bateria caseira que pode ser dependurada em uma parede (daí o nome POWERWALL). A bateria POWERWALL é carregada de dia por meio de painéis solares e à noite pode transferir a energia absorvida do sol para o automóvel que é completamente carregado.

As baterias estacionárias POWERWALL não requerem manutenção e podem ser usadas também para fins de back-up da energia da concessionária que alimenta a residência. Para esse uso a TESLA fornece também os módulos de inversores que convertem a energia elétrica em corrente contínua (CC), gerada nas placas solares, para energia elétrica em corrente alternada (CA) que irá alimentar as instalações domésticas. Além disso é necessário

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medidor especial para conexão com a rede (sistema on-grid) a fim de permitir medir o fluxo de energia nos dois sentidos, entrante (consumo) e sainte (geração).

Os módulos de bateria típicos possuem capacidade de 7 kwh. Os módulos podem ser conjugados obtendo-se variadas capacidades de 40

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armazenamento. São compatíveis com redes monofásicas e trifásicas, medem 1300mm x 810 mm x 180 mm e pesam 100kg. Podem ser instalados ao tempo ou abrigados.

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As baterias estacionárias de chumbo-ácido usuais são desajeitadas e dispendiosas para instalar e manter. Em contraste as baterias de íons de lítio Powerwall herdaram a tecnologia aprovada das baterias automotivas dos automóveis da TESLA para fornecer energia para uso doméstico de forma segura e econômica Um sistema Powerwall típico inclui painéis solares, inversor, medidor para controlar a carga da bateria e um circuito que permite a distribuição para as aplicações domésticas. Os painéis solares convertem a luz do sol em eletricidade que carrega a bateria e fornece energia para a casa durante o dia. Na ausência de luz solar a

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bateria pode reduzir a conta de energia estrategicamente chaveando-se a energia da rede da concessionária para a energia da bateria. Um consumo de energia líquido igual a zero significa que a residência consome tanta energia como é capaz de gerar, mas ela ainda fica conectada à rede elétrica pública que a supre em períodos de grande demanda. No caso de residências que não possuem uma capacidade de geração de energia suficiente para atender suas necessidades, a residência usa correntemente a energia da concessionárias e a bateria Powerwall, funciona como um back-up para atendimento em uma falta de energia pública. Um consumo usual contém, entre outras, as seguintes cargas:

Item 1 2

Carga Tela de TV plana Iluminação por cômodo

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Potência em kWh/h 0,100 0,100

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3 4 5 6

Notebook Geladeira Máquina de lavar roupa (cada vez que se utiliza) Secadora de roupa (cada vez que se utiliza)

0,050 0,066 2,300 3,300

Ampliando o conceito, tais baterias poderão ser a fonte principal de energia da residência que poderá chegar a prescindir da concessionária passando essa a atender a residência em situações de pico de consumo. Essas baterias de íons de lítio são robustas e de fácil instalação. Um módulo de 7kWh está sendo comercializado por $3.000 nos Estados Unidos enquanto a de 10 kWh custa $3.500. Fornece uma potência de até 3,3 kW nas tensões de 350V a 450V fornecendo até 9,5 A. Vários módulos podem ser interligados. O Powerwall é para residências, 10 kWh podem funcionar bem para uma residência ou pequeno escritório, mas não são suficientes para empresas maiores. Por isso, a TESLA também anunciou o Powerpack, uma espécie de Powerwall turbinado, que será vendido em blocos de 100 kWh. A ideia é que essas baterias maiores sejam infinitamente escaláveis, para fornecer energia até mesmo para indústrias e serviços públicos, por exemplo.

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Entre os clientes está a AMAZON, que começou a testar um sistema de baterias de 4,8 MWh (megawatthora) da Tesla em um datacenter da Amazon Web Services localizado na Califórnia. A rede de varejo TARGET também está usando o Powerpack em algumas de suas lojas para diminuir o consumo da rede elétrica nos horários de pico. E os planos de Elon Musk parecem bem ambiciosos: segundo o The Verge, durante a apresentação da empresa Tesla Energy (que foi movida por energia solar armazenada em baterias), o CEO diz que pretende mudar a forma como nós produzimos e consumimos energia. 160 milhões de Powerpacks poderiam abastecer os Estados Unidos, e 2 bilhões seriam suficientes para o mundo inteiro. O mundo consome atualmente 20 trilhões de kWh de energia anualmente. De todo o combustível fóssil consumido nos Estados Unidos, um terço é usado em transporte e outro terço em produção de energia elétrica. O setor elétrico americano sozinho produz mais de 2.000 milhões de metros cúbicos de CO2 o que equivale a queimar 225 bilhões de galões de gasolina. Isso exigiria o plantio de 1,6 bilhões de acres de florestas para compensar os danos ao meio ambiente.

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A TESLA introduz assim um novo conceito sobre utilização de energia. Viabiliza a possibilidade de a humanidade utilizar diretamente a energia do Sol, algo que se tencionava fazer há tempos, porém não se sabia como. O Sol nos envia todos os dias colossais quantidades de energia que desaproveitamos por não a sabermos usar. Essa fonte gratuita está a um passo de ser utilizada. A evolução tecnológica ocorrida nas últimas décadas tornou viável este aproveitamento. É o limiar de uma verdadeira revolução. As verdadeiras revoluções ocorrem primeiro no campo das ideias, e materializam-se depois em realidades que modificam o que se fazia até então.

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Essas mudanças em geral começam insidiosamente, tentativas de se usar a nova tecnologia aqui e acolá, até que aparece uma conjunção de fatores torna a mudança não somente viável como inevitável. No caso da substituição da energia das fontes do petróleo para a solar uma série de fatores contribuíram para isso: 1. Elevação dos custos do petróleo durante muitos anos; 2. Crescente clamor por cuidarmos do meio ambiente, notadamente da poluição atmosférica e da emissão de CO2; 3. Evolução tecnológica que permitiu o surgimento do aproveitamento da energia solar através de placas de silício e conexão à rede através de inversores; 4. Criação de baterias de íons de lítio de alta durabilidade; 5. Surgimento dos carros elétricos de alto desempenho. Tudo isso sinaliza que o petróleo, energia do sol armazenada há cerca de 65 milhões de anos, pelas teorias mais aceitas, quando da extinção dos dinossauros e florestas do cretáceo-terciário 47

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provocada pelo choque de um asteroide de grandes proporções na região onde hoje se situa o golfo do México, está para deixar de ser queimado para produção de energia e sim ter um uso mais nobre nas possibilidades que a química do petróleo já mostrou e outras mais que surgirão do melhor uso dessa matéria prima. A energia elétrica será gerada essencialmente junto às cargas que as consomem e grandes parques geradores serão criados com fins específicos para consumos concentrados de energia como plantas de dessalinização de água do mar, junto a plantas de siderurgia elétrica e outras. As casas passarão a ter seus telhados recobertos por placas solares e os condomínios de apartamentos e escritórios terão áreas onde poderão concentrar tais placas. Nesse campo o Brasil há poucos anos produziu uma legislação que permite que um usuário que tenha uma micro geração elétrica em uma localidade onde produza mais do que consuma e tenha em outra localidade uma propriedade onde haja consumo, pode abater a geração de um local com o consumo do outro, desde que sob o mesmo CPF.

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O Brasil, ao possuir um alto índice de insolação, pode beneficiar-se muito com essas novas perspectivas que se abrem para a humanidade.

https://youtu.be/yKORsrlN-2k ***

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