O SONO E O CEREBRO

July 6, 2017 | Autor: Iran Pessoa | Categoria: Dormir, Cerebro Y Aprendizaje
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Descrição do Produto

AVM Faculdade Integrada
Neurociência Clinica
Adoniran Freire Pessôa














O SONO E O CEREBRO


















Parauapebas-Pará
2015
AVM Faculdade Integrada
Neurociência Clinica
Adoniran Freire Pessôa










O SONO E O CEREBRO




Projeto de pesquisa apresentado à
AVM Faculdade Integrada como parte integrante
do conjunto de tarefas avaliativas da disciplina
Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica.

Nome do Tutor: Egle Pires Santos











Parauapebas-Pará
2015
SUMÁRIO


1.
Introdução..................................................................
..................................................04

1. 1.
Tema........................................................................
.......................................05

1. 2.
Problema....................................................................
.....................................05

1. 3.
Justificativa...............................................................
......................................05

2.
Objetivos...................................................................
...................................................06

2. 1. Objetivo
geral.......................................................................
...........................06

2. 2. Objetivos
especificos.................................................................
.....................06

3. Sono e a
Aprendizagem................................................................
..............................06

3. 1. A Origem do
sono....................................................................
.......................08

3. 1. Remédios para
Dormir......................................................................
..............08

3. 2. O que a neurociência tem a dizer sobre sono e
memória?............................09

4.
Metodologia.................................................................
................................................09

5. Considerações
finais......................................................................
.............................11

6.
Refrenecias.................................................................
................................................12











1. INTRODUÇÃO

Com 170 bilhões de células, sendo 86 milhões de células neurônios, o
cérebro é o mais complexo e genial órgão do corpo humano. É nele que se dá
toda a construção do pensamento e da consciência, além, é claro, do
processo de aprendizagem. Controla todas as ações e reações do organismo.
Além de comanda todos os movimentos e sentimentos.
Por ser um órgão dinâmico, o cérebro estar em constante processo de
desenvolvimento, construindo novos conhecimentos e alocando as novas
aprendizagens na memoria.
O cérebro tem capacidade ilimitada de aprendizagem (RELVAS, 2010), porem um
individuo que não tem uma vida saudável, abusivo consumo de álcool, drogas
e\ou noites mal dormidas impede que o cérebro atinja seu potencial máximo,
e mais, "a aparente dificuldade em memorizar dados importantes para o
cotidiano é fruto destes abusos" (COQUEREL, 2011).
Dormir oito horas diárias por noite é luxo para poucos nos grandes centros
urbanos. O telefone que toca sem cerimonia até altas horas da noite, o
filme na TV, as crianças acordadas até tarde, os programas noturnos, o
trabalho que levamos para terminar em casa e os compromissos logo cedo
colaboram para que o intervalo de tempo reservado para o sono seja cada vez
mais curto.
Há evidencias que a privação do sono também aumenta o risco de doenças
cardiovasculares e obesidade. Os especialistas recomendam que o número
ideal de horas de sono vai de seis á oito horas. É no período de sono que
repomos as energias biopsiquicas (CURY, 2006).
A justificativa da escolha do tema em questão se deu pelo fato, com
adevento das novas tecnologias ocuapando cada vez mais a rotina das
pessoas, acaba excluindo o tempo de sono adequado para enfrentar as tarefas
diarias com precisão.







1. 2. Tema

As dificuldades de um sono de qualidade e sua relação com a aprendizagem.

1. 3. Problema

Quatro em cada dez pessoas no mundo tem algum problema para dormir, aponta
pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), o que faz dos distúrbios de
sono um dos problemas que mais afetam crianças, adolescentes e adultos.
Para muita gente, dos viciados em trabalho aos festeiros inveterados,
dormir significa jogar fora 7 horas do dia.

Qual o motivo dos distúrbios do sono? E como estes distúrbios podem
interferir no processo de ensino-aprendizagem?

1. 4. Justificativa

Compreender o fenômeno do sono em seus diversos aspectos é o procedimento
científico para buscar soluções para seus distúrbios, visando alcançar um
rendimento satisfatório nas atividades diárias. Na vida diária, o sono
interfere no humor, na memória, na atenção, nos registros sensoriais, no
raciocínio, enfim nos aspectos cognitivos que relacionam uma pessoa ao seu
ambiente. Alterações no sono determinam má qualidade ao desempenho e
interferem na saúde, às vezes, de forma muito grave.

Quatro em cada dez pessoas no mundo tem algum problema para dormir, aponta
pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), o que faz dos distúrbios de
sono um dos problemas que mais afetam crianças, adolescentes e adultos.
Para muita gente, dos viciados em trabalho, estudantes aos festeiros
incontrolaveis, dormir significa jogar fora 7 horas do dia.

Enquanto isso, os bancos escolares estão lotados de crianças e adolescente
com dificuldade de aprendizagem. O ideial era que seja o contrario, após a
ocorrencia de aquisição de uma nova aprendizagem, o educando deveria
descansar para que os novos conceitos fossem alocados na memoria. Existem
evidências de que o sono ajuda a consolidar aquilo que aprendemos
(BADDELEY, 2011),

o sono tem um efeito positivo sobre a memória quando
ocorre em um intervalo menor após a aprendizagem. Sendo
assim, a aprendizagem é beneficiada com o sono, o qual
contribui para sua fixação. (EYSENCK e KEANE, 2007).

2. Objetivos

2. 1. Objetivo geral:

Propor melhorias e boas condições de sono para uma boa qualidade de
vida.

2. 2. Objetivos específicos:

Identificar substancia inibidoras do sono;

Identificar substancia que incentivam um sono de qualidade;

Identificar os principais distúrbios do sono;

Identificar os danos causados ao cérebro devido a ausência de sono.

3. Sono e a Aprendizagem

Uma das melhores coisas da vida deve ser, com certeza, dormir. Pegar aquele
sono gostoso, depois de um dia inteiro de muito trabalho, estudo, ou aquele
depois do almoço, de uma horinha, esse passa tão rápido e deixa uma saudade
enorme, né?

O sono recarrega nossas "baterias", nossas forças. Dormir não é uma mera
atitude de nosso cérebro, uma necessidade dele de descanso, é muito mais
que isso.

Numa sociedade em que 16 a 40% das pessoas sofrem de insônia, a aquelas,
sem nenhuma lucidez, que fazem de tudo para diminuir as horas dormidas
achando que assim vão conseguir dedicar mais tempo aos seus empregos e
tarefas, isso com o mesmo desempenho.

Esses milhares de pessoas existentes provavelmente não sabem ou insistem em
achar que o sono é algo que dá para ser enganado em nosso corpo, que ele
nem tem tanta importância assim com dizem. Estão todos errados. Compreender
o fenômeno do sono em seus diversos aspectos é o procedimento científico
para buscar soluções para seus distúrbios, visando alcançar um rendimento
satisfatório nas atividades diárias.

Na vida diária, o sono interfere no humor, na memória, na atenção, nos
registros sensoriais, no raciocínio, enfim nos aspectos cognitivos que
relacionam uma pessoa ao seu ambiente. Alterações no sono determinam má
qualidade ao desempenho e interferem na saúde, às vezes, de forma muito
grave.

De acordo com Menna-Barreto, estes padrões o ciclo vigília-sono sofrem
significativas variações durante o início da puberdade, fenômeno conhecido
por Atraso de Fase da Propensão. Isto ocorre devido à explosão hormonal que
se inicia, geralmente, perto dos 10 ou 11 anos e faz com que os ritmos
biológicos se atrasem. Como resultado, os jovens demoram a ter sono,
preferindo então dormir e acordar mais tarde nesta fase da vida. Porém, é
neste período que, geralmente, as aulas até então oferecidas à tarde,
passam a ser ministradas pela manhã. Com isso, devido ao atraso de fase, o
adolescente dorme menos nos dias que tem aula, acarretando um aumento
excessivo de sonolência diurna em sala de aula. Muitos destes estudantes
podem, então, vir a serem considerados preguiçosos ou indisciplinados pelos
professores e pela família. (Andrade e Louzada, 2002).



Segundo Andrade (2002), mesmo com as aulas começando entre 7h e 7h 30min,
as pesquisas revelam que os adolescentes não são capazes de dormir mais
cedo. Quando se soma a esse fator biológico a interferência de fatores
sociais, como a televisão ou internet, percebe-se claramente a perda na
qualidade do sono quando o despertador toca, causando assim, em geral, uma
privação parcial de sono nos alunos que estudam na parte da manhã.

Ausência de sono somado com o abuso de substancias nocivas e condutas
comportamentais imaturas, além do elevado estresse psicossocial ocasionam
uma redução considerável na capacidade de aprendizagem (COQUEREL, 2011).

Além do aumento da sonolência diurna, que no ambiente escolar diminui a
atenção e o interesse, prejudicando assim o desempenho dos estudantes, os
pesquisadores apontam para outro grave problema relacionado à aprendizagem:
o prejuízo causado à memória. De acordo com Menna-Barreto, há um estágio
específico do sono, conhecido por sono paradoxal ou sono REM, que é
essencial para a memória. Como esta fase é concentrada nas suas horas
finais do sono, adolescentes a perdem ao serem acordados antes do despertar
espontâneo, dificultando assim o processo de consolidação da memória
(Andrade e Louzada, 2002; Menna-Barreto e Wey, 2008).

3. 1. A origem do sono

Pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard, identificou a região do
cérebro que "isola" ruídos externos para facilitar sono. O aumento da
atividade cerebral, segundo a pesquisa, aconteceu na região sensorial do
tálamo, estrutura do cérebro situada na região central, que participa da
recepção e integração das informações nervosas.


O tálamo também desempenha um papel na regulação do sono e vigília. Como
ele recebe sinais sensoriais do corpo, incluindo o toque e os sons, ele
pode desligar esses sinais, impedindo-os de se acordar um do sono.

A equipe de Jeffrey Ellenbogen suspeita que o tálamo atue como uma espécie
de isolante, aumentando o volume de atividades cerebrais de baixa
frequência (entre 12 e 16 Hz) para impedir que o cérebro identifique e
responda aos sons externos. 


3. 2. Remédios para Dormir

No mundo de hoje, procuramos soluções rápidas para nossos problemas, nós
mais tentamos solucionar as coisas momentaneamente do que nos proteger
delas. É aí que os remédios para dormir entram.

Há um tempo o que mais fazia efeito quando se tratava de dificuldades para
dormir eram os chás, ótimos, relaxavam só que eles tinham um problema,
tinham que ser tomados diariamente para continuarem a fazer efeito, com o
avanço da medicina, foi criado a solução para esses problemas em forma de
pílulas.

Eles fazem o efeito instantâneo que nós seres humanos procuramos: relaxam a
musculatura e fazem finalmente o sono acontecer.


Toda medicação tem a probabilidade de causar efeitos colaterais – no caso
dos remédios para dormir, os efeitos mais comuns são tontura e indisposição
estomacal. Mas há também outros efeitos mais graves, dependendo do quadro
clínico e das particularidades de cada paciente – gestantes ou lactentes,
por exemplo, precisam ter cuidados especiais com a medicação.

Outro ponto de fundamental importância que deve ser citado é tolerância que
o organismo acaba desenvolvendo ao remédio, o que pode levar à dependência
e à necessidade de utilizar doses cada vez maiores. Mesmo os mais
recentes medicamentos que levam ao sono em cerca de 10 minutos e que têm
efeito mais localizado no organismo, só devem ser tomados sob prescrição
médica.

3. 3. O que a neurociência tem a dizer sobre sono e memória?

Uma das áreas que pesquisamos juntos nos últimos dez anos é a relação entre
sono e memória. O sono é um estado vital para o organismo.

Dormir bem é importante porque melhora a memória e o funcionamento do
cérebro - isso porque, nesse momento, ocorre uma restauração do sistema
nervoso central, quando os neurônios conseguem passar informações entre
eles adequadamente. Com isso, no dia seguinte, o cérebro consegue armazenar
mais informações e a mente fica mais atenta e concentrada. Por outro lado,
quem dorme pouco pode começar a ter sintomas como irritabilidade, redução
do desempenho, alteração da memória, alteração da concentração, alteração
do humor e fadiga.

Uma aparente dificuldade em memorizar dados importantes para o cotidiano
pode ser fruto de noites mal dormidas. Isso acontece por que as células
hipocampais, responsáveis pela memorização e controle do humor, sofreram
uma redução de 30%

4. METODOLOGIA

A pesquisa escolhida será basicamente teórica, que de acordo com a
distinção dos gêneros de pesquisa colocado por Demo na citação de Justino
(2011, p.23), acentua a pesquisa teórica como um tipo de pesquisa que não
está relacionada à intervenção da realidade, argumentando que "o
conhecimento teórico adequado acarreta rigor conceitual, análise acurada,
desempenho lógico, argumentação diversificada e capacidade explicativa".
Além disso, esta pesquisa tem abordagem qualitativa, pois apresenta maior
liberdade teórico-metodológica para realizar seu estudo.
Partindo de uma abordagem bibliográfica que segundo Gil (2002) citado por
Justino (2011, p.27) afirma que a pesquisa bibliográfica é "realizada a
partir consulta de publicações como livros, artigos, periódicos e materiais
disponibilizados na internet". Dentre os procedimentos que serão utilizados
estão à leitura de diversos materiais sobre o assunto escolhido e
construção textual.
O levantamento, seleção de bibliografia já publicada sobre
o assunto e que está sendo pesquisadas em livros,
revistas, monografias, teses, dissertações, entre outros,
com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto
com material já publicado sobre o mesmo (LAKATOS; MARCONI,
1987).

Esta pesquisa foi realizada por meios de leituras bibliográficas e analise
de diversos autores e documentos que já trataram do tema. Para atingir os
objetivos propostos e visando a resposta para estas indagações, realizamos
uma pesquisa de caráter investigativo buscando dados teóricos sobre o
assunto. É importante revisar estes tópicos, haja vista que a disturbios do
sono estao atingindo diversoas pessoas independente da classe economica,
estudantes ou não.











5. CONSIDERÇÕES FINAIS

Percebo que até agora os especialista que tratam do tema não chgaram ao
consenso a respeitos da quantidade de horas ideal para um sono de
qualidade. Enquantos para alguns cinco horas é mais que suficiente, para
outros que dormem mais de sete horas por dia enfretam os mesmos problemas
de quem dorme menos do que o necessario.

A verdade, não importam o tempo, mas sim a qualidade da dormida. E, é
claro, a maioria dos estudiosos apontam algumas regrinhas basicas para uma
noite de sono tranquila: dormir o suficiente para passar o dia inteiro sem
sentir sono; domir até acordar sem necessidade do despertador.

Esperando que essa pesquisa propcione mais clareza a respeito da
importancia no sono no processo de aprendizagem, quero contribuir com a
gama de informações que abordem sobre este tema.























6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BADDELEY. A, EYSENCK, M. ANDERSON, M. Memória. Ed.Porto Alegre:


Artmed, 2011.


CURY, Augusto. O Mestre da Sensibilidade. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.


COQUEREL, Patrick R. Stafin. Neuropsicologia. Curitiba: Ed. Ibepex, 2011.


EYSENCK, M. KEANE.M. Manual de Psicologia Cognitiva. 5ª Ed. Porto Alegre:



Artmed, 2007.


Escola de Medicina de Harvard. Pesquisa identifica região do cérebro
responsável por boa noite de sono. Disponivel:
http://sleep.med.harvard.edu/news/378/Brain+rhythm+predicts+ability+to+sleep
+through+a+noisy+night>. Acessado em: 15 de fevereiro de 2015.


RELVAS, Marta Pires. Neurociência e educação: potencialidades dos gêneros
humanos na sala de aula. 2.ed. Rio de Janeiro: Wak Ed, 2010.


UNÍNTESE. Introdução aos estudos do Cérebro. Santo Ângelo: UNÍNTESE, 2013.
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