O tipo de Engenheiro Agrónomo que o mercado precisa

June 5, 2017 | Autor: Pedro Aguiar Pinto | Categoria: Agronomy, AGRONOMIA
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O tipo de Engenheiro Agrónomo que o mercado precisa Semana da Ciência e Tecnologia 30 de Março de 2016 Pedro Aguiar Pinto

ISA /ULisboa

Agrónomo moderno

Engenharia •  é a aplicação do conhecimento científico, económico, social e prático, com o intuito de inventar, desenhar, construir, manter e melhorar estruturas, aparelhos, sistemas, materiais e processos

Instrumento indispensável ao Engenheiro dos anos 60

Mercado •  Teoria dos Sentimentos Morais (Adam Smith, 1759) –  Mercado - mão invisível

•  An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations (1776) –  He intends only his own gain, and he is in this, as in many other cases, led by an invisible hand to promote an end which was no part of his intention.

UN AGRÓNOMO CON CAPACIDAD DE ADAPTARSE, ENCUENTRA TRABAJO, Y SINO, LO INVENTA

A orientação vocacional surge sempre de uma atracção

Liceu Nacional de Alexandre Herculano

Visita a um aviário

Singeverga

O 1º negócio

Aluno nº 4852 do Instituto Superior de Agronomia

Pequenas soluções para grandes problemas

Bernardo de Claraval (1090-1153) Reformador da Ordem de Cister Fundador do Mosteiro de Alcobaça que lhe foi doado por D. Afonso Henriques (1153) Sede portuguesa dos frades agrónomos

Frades agrónomos

Frades agrónomos

Ora et labora (regra de S. Bento)

Frades agrónomos Couto de Alcobaça

Ora et labora (regra de S. Bento)

Frades agrónomos Couto de Alcobaça

1.ª aula pública em Portugal 11 de Janeiro de 1269

Ora et labora (regra de S. Bento)

ernardo de Claraval Há cinco estímulos que incitam o homem à Ciência: Há homens que querem saber pelo simples gosto de saber: É baixa curiosidade

Outros procuram conhecer para serem conhecidos: É pura vaidade

Outros querem possuir a ciência para a poderem revender e ganhar dinheiro e honrarias: A motivação é mesquinha

Mas alguns desejam conhecer para edificar: E isto é caridade

outros para serem edificados: E isto é sabedoria

Universidade universitas magistrorum et scholarium Bologna (1088) Paris (1150) Oxford (1167) …. Palencia (1208) Salamanca(1218) Coimbra (1290) (1537) Évora (1559)

Liberdade académica

Trivium:

Quadrivium:

Gramática Retórica Lógica

Aritmética Geometria Música Astronomia

O sustento da Pátria

O sustento da Pátria Conhecer para edificar Agricultura As culturas que se praticam e o modo como são cultivadas são decisões humanas, dependendo também da utilidade dos produtos, custos de produção e risco envolvido Objectivo principal: produção de alimentos e fibra

Conhecer para edificar Agronomia e Agricultura Agricultura

Conhecer para edificar Agronomia e Agricultura Agricultura As culturas que se praticam e o modo como são cultivadas são decisões humanas, dependendo também da utilidade dos produtos, custos de produção e risco envolvido Objectivo principal: produção de alimentos e fibra

Decisão Tomar uma decisão é algo de que nos orgulhamos muito. Contudo, só tomamos uma decisão quando não temos a certeza do que fazer. Por isso, a decisão está intimamente ligada ao conceito de incerteza. Implica observação – avaliação – escolha – acção Conhecimento – reduz a incerteza

Conhecer para edificar Agronomia e Agricultura Agricultura As culturas que se praticam e o modo como são cultivadas são decisões humanas, dependendo também da utilidade dos produtos, custos de produção e risco envolvido Objectivo principal: produção de alimentos e fibra

Agronomia A produção de materiais orgânicos nos campos agrícolas depende das capacidades fisiológicas das plantas e animais e do ambiente em que crescem. Estas matérias são sujeito de análises ecológicas, baseadas em princípios biológicos, químicos e físicos.

Há 4000 anos…

Pintura na câmara fúnebre de Sennedjem

Há 900 anos…

http://medieval.ucdavis.edu/20A/RODDY_KEVIN_50304/Agriculture.AugustR.jpg

Paredes de Coura, Mozelos. “Vezeiras” Oliveira, E.V et al., 1983

em Portugal nos anos 50

Como nasce uma Ciência Scientia – (lat.) Conhecimento Ciência – empreendimento humano que cria e organiza conhecimento Conhecimento sistematizado movido por três linhas de força principais

• 

1813 Humphry-Davy –  Elements of Agricultural Chemistry

• 

1823 Elias Fries –  Systema mycologicum

• 

1838 Carl Burmeister –  Manual de Entomologia

• 

1840 Justus von Liebig –  Lei do mínimo

• 

1855 Alphonse de Candolle –  Géographie botanique raisonnée

• 

1859 Charles Darwin –  The origin of species (Economia da Natureza)

• 

1866 Gregor Mendel –  Experiências de hibridação em plantas

• 

1866 Ernst Haeckel –  General Morphology (oecologia)

• 

1886 Vasili Dokouchaev –  Classificação de solos

• 

1888 Martinus Willem Beijerink –  Rhizobium

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1813 Humphry-Davy –  Elements of Agricultural Chemistry

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1823 Elias Fries –  Systema mycologicum

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1838 Carl Burmeister –  Manual de Entomologia

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1840 Justus von Liebig –  Lei do mínimo

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1855 Alphonse de Candolle –  Géographie botanique raisonnée

• 

1859 Charles Darwin –  The origin of species (Economia da Natureza)

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1866 Gregor Mendel –  Experiências de hibridação em plantas

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1866 Ernst Haeckel –  General Morphology (oecologia)

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1886 Vasili Dokouchaev –  Classificação de solos

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1888 Martinus Willem Beijerink –  Rhizobium

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1813 Humphry-Davy

–  Elements of Agricultural Chemistry • 

1823 Elias Fries

–  Systema mycologicum

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1838 Carl Burmeister 1840 Justus von Liebig –  Lei do mínimo

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1855 Alphonse de Candolle –  Géographie botanique raisonnée

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1866 Gregor Mendel 1866 Ernst Haeckel

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1886 Vasili Dokouchaev –  Classificação de solos

1888 Martinus Willem Beijerink –  Rhizobium

1831-36 1845 Inglaterra –  Produção de superfosfato

1859 Charles Darwin

–  General Morphology (oecologia)

1826 Inglaterra

–  Viagem do H.M.S. Beagle

–  Experiências de hibridação em plantas • 

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1820 Inglaterra

–  Primeira gadanheira mecânica

–  The origin of species (Economia da Natureza) • 

• 

–  Debulhadora a vapor –  Introdução do guano na Europa

–  Manual de Entomologia

• 

1802 Inglaterra

1850 França –  Uso de enxofre contra o oídio

1860 Estados Unidos –  Mecanização em série do matadouro de Chicago 1865 França, Portugal, Espanha, Itália –  Invasão da filoxera

1870 Estados Unidos –  Ceifeira-atadeira mecânica

• 

1879 Inglaterra e França –  Fosfato Thomas

• 

1890 França –  Primeiros herbicidas

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1813 Humphry-Davy

–  Elements of Agricultural Chemistry • 

1823 Elias Fries

–  Systema mycologicum

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1838 Carl Burmeister 1840 Justus von Liebig –  Lei do mínimo

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1855 Alphonse de Candolle –  Géographie botanique raisonnée

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1866 Gregor Mendel 1866 Ernst Haeckel

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1886 Vasili Dokouchaev –  Classificação de solos

1888 Martinus Willem Beijerink –  Rhizobium

1831-36 1845 Inglaterra –  Produção de superfosfato

1859 Charles Darwin

–  General Morphology (oecologia)

1826 Inglaterra

–  Viagem do H.M.S. Beagle

–  Experiências de hibridação em plantas • 

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1820 Inglaterra

–  Primeira gadanheira mecânica

–  The origin of species (Economia da Natureza) • 

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–  Debulhadora a vapor –  Introdução do guano na Europa

–  Manual de Entomologia

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1802 Inglaterra

1850 França –  Uso de enxofre contra o oídio

1860 Estados Unidos –  Mecanização em série do matadouro de Chicago 1865 França, Portugal, Espanha, Itália –  Invasão da filoxera

1870 Estados Unidos –  Ceifeira-atadeira mecânica

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1879 Inglaterra e França –  Fosfato Thomas

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1890 França –  Primeiros herbicidas

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1813 Humphry-Davy

–  Elements of Agricultural Chemistry • 

1823 Elias Fries

–  Systema mycologicum

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1838 Carl Burmeister

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1840 Justus von Liebig –  Lei do mínimo

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1855 Alphonse de Candolle –  Géographie botanique raisonnée

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1859 Charles Darwin 1866 Gregor Mendel –  Experiências de hibridação em plantas • 

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1866 Ernst Haeckel –  General Morphology (oecologia)

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1886 Vasili Dokouchaev –  Classificação de solos

1888 Martinus Willem Beijerink –  Rhizobium

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–  Viagem do H.M.S. Beagle • 

1845 Inglaterra

–  Uso de enxofre contra o oídio –  Mecanização em série do matadouro de Chicago 1865 França, Portugal, Espanha, Itália –  Invasão da filoxera

1870 Estados Unidos –  Ceifeira-atadeira mecânica

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–  Primeiros herbicidas

1820 França

1843 John Bennet Lawes 1853 Portugal –  Instituto Agrícola de Lisboa • 

• 

1879 Inglaterra e França •  1890 França

–  Hoenheim (Schwertz)

–  Rothamstead

–  Fosfato Thomas

• 

1818 Alemanha

–  Escola Agro-Florestal de Roville(1822) –  Escola Agro-Florestal de Nancy (1824) –  Escola Agro-Florestal de Grignon (1826)

1850 França 1860 Estados Unidos

1815 Hungria –  Segunda Escola Superior de Agricultura da Europa em Georgikon (Samuel Tessedik)

–  Produção de superfosfato

–  The origin of species (Economia da Natureza) • 

• 

• 

1826 Inglaterra 1831-36

1802 Alemanha –  Primeira Escola Superior de Agronomia em Möglin (Thaer)

1820 Inglaterra

–  Primeira gadanheira mecânica

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• 

–  Debulhadora a vapor –  Introdução do guano na Europa

–  Manual de Entomologia

• 

1802 Inglaterra

Cursos para abegões, lavradores e agrónomos

1862 Estados Unidos –  Land-grant Universities

1871 Itália –  Enciclopedia Agraria Italiana (Gaetano Cantoni)

• 

1911 Portugal –  Instituto Superior de Agronomia

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1813 Humphry-Davy

–  Elements of Agricultural Chemistry • 

1823 Elias Fries

–  Systema mycologicum

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1838 Carl Burmeister

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1840 Justus von Liebig –  Lei do mínimo

• 

1855 Alphonse de Candolle –  Géographie botanique raisonnée

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1859 Charles Darwin 1866 Gregor Mendel –  Experiências de hibridação em plantas • 

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1866 Ernst Haeckel –  General Morphology (oecologia)

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1886 Vasili Dokouchaev –  Classificação de solos

1888 Martinus Willem Beijerink –  Rhizobium

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–  Viagem do H.M.S. Beagle • 

1845 Inglaterra

–  Uso de enxofre contra o oídio –  Mecanização em série do matadouro de Chicago 1865 França, Portugal, Espanha, Itália –  Invasão da filoxera

1870 Estados Unidos –  Ceifeira-atadeira mecânica

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–  Primeiros herbicidas

1820 França

1843 John Bennet Lawes 1853 Portugal –  Instituto Agrícola de Lisboa • 

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1879 Inglaterra e França •  1890 França

–  Hoenheim (Schwertz)

–  Rothamstead

–  Fosfato Thomas

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1818 Alemanha

–  Escola Agro-Florestal de Roville(1822) –  Escola Agro-Florestal de Nancy (1824) –  Escola Agro-Florestal de Grignon (1826)

1850 França 1860 Estados Unidos

1815 Hungria –  Segunda Escola Superior de Agricultura da Europa em Georgikon (Samuel Tessedik)

–  Produção de superfosfato

–  The origin of species (Economia da Natureza) • 

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1826 Inglaterra 1831-36

1802 Alemanha –  Primeira Escola Superior de Agronomia em Möglin (Thaer)

1820 Inglaterra

–  Primeira gadanheira mecânica

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–  Debulhadora a vapor –  Introdução do guano na Europa

–  Manual de Entomologia

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1802 Inglaterra

Cursos para abegões, lavradores e agrónomos

1862 Estados Unidos –  Land-grant Universities

1871 Itália –  Enciclopedia Agraria Italiana (Gaetano Cantoni)

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1911 Portugal –  Instituto Superior de Agronomia

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1813 Humphry-Davy

–  Elements of Agricultural Chemistry • 

1823 Elias Fries

–  Systema mycologicum

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1838 Carl Burmeister

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1840 Justus von Liebig –  Lei do mínimo

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1855 Alphonse de Candolle –  Géographie botanique raisonnée

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1859 Charles Darwin 1866 Gregor Mendel –  Experiências de hibridação em plantas • 

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1866 Ernst Haeckel –  General Morphology (oecologia)

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1886 Vasili Dokouchaev –  Classificação de solos

1888 Martinus Willem Beijerink –  Rhizobium

• 

–  Viagem do H.M.S. Beagle • 

1845 Inglaterra

–  Uso de enxofre contra o oídio –  Mecanização em série do matadouro de Chicago 1865 França, Portugal, Espanha, Itália –  Invasão da filoxera

1870 Estados Unidos –  Ceifeira-atadeira mecânica

• 

•  • 

–  Primeiros herbicidas

1820 França

1843 John Bennet Lawes 1853 Portugal –  Instituto Agrícola de Lisboa • 

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1879 Inglaterra e França •  1890 França

–  Hoenheim (Schwertz)

–  Rothamstead

–  Fosfato Thomas

• 

1818 Alemanha

–  Escola Agro-Florestal de Roville(1822) –  Escola Agro-Florestal de Nancy (1824) –  Escola Agro-Florestal de Grignon (1826)

1850 França 1860 Estados Unidos

1815 Hungria –  Segunda Escola Superior de Agricultura da Europa em Georgikon (Samuel Tessedik)

–  Produção de superfosfato

–  The origin of species (Economia da Natureza) • 

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1826 Inglaterra 1831-36

1802 Alemanha –  Primeira Escola Superior de Agronomia em Möglin (Thaer)

1820 Inglaterra

–  Primeira gadanheira mecânica

• 

• 

–  Debulhadora a vapor –  Introdução do guano na Europa

–  Manual de Entomologia

• 

1802 Inglaterra

Cursos para abegões, lavradores e agrónomos

1862 Estados Unidos –  Land-grant Universities

1871 Itália –  Enciclopedia Agraria Italiana (Gaetano Cantoni)

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1911 Portugal –  Instituto Superior de Agronomia

Instituto Agrícola de Lisboa Estabelecia a Lei de 1852 três graus diferentes de ensino: •  "1. O ensino mechanico ou de officio para os homens do campo, ganha-pães ou jornaleiros, verdadeiros instrumentos de lavoura; •  2. O ensino artistico ou secundário, já mais elevado, ao mesmo tempo prático e theorico, com destino a feitores ou chefes de culturas; •  3. O ensino superior e scientifico, principalmente destinado a agrónomos, individuos com preparação mais completa e estudo desenvolvido, habilitados a dirigir as grandes explorações agrícolas."

Eficiência da Agricultura

No século passado, a Agricultura, fundamentada na Agronomia conseguiu um desempenho impressionante...

População da Terra

População mundial

Population Clocks World 7,096,167,118 12:14 UTC (EST+5) Jul 05, 2013 http://www.census.gov/main/ www/popclock.html

Uso do solo à escala global

Área (Mha) Terra arável 0,4% 1381 1375 Culturas permanentes 14,3% 146 128 Prados permanentes -2,2% 3357 3433 -2,7% 4044 4157 Florestas 3,35% 4088 3955 Outros usos 13015 13048 Total Águas interiores 339 Área total 13387

4936 38%

Florestas 32% Prados permanentes 26%

Culturas permanentes 1% Terra arável 11%

386 +4,5%

A produção actual de trigo e arroz (370Mha – 7,5% da área agrícola) têm energia e proteína suficientes para 7 000 000 de pessoas 8 500 000

Outros usos 30%

FAOSTAT Agricultural data (2011) http://faostat.fao.org/site/567 FAOSTAT Agricultural data (2000) - http://apps.fao.org/page/collections?subset=agriculture

FAOSTAT Agricultural data (2009) - http://apps.fao.org/page/collections?subset=agriculture

60%

Evolução da população agrícola

50%

40%

y = -0.004x + 8.4585 R² = 0.99912

30%

20% y = -0.0071x + 14.431 R² = 0.98402

10%

0% 1960

y = -0.0028x + 5.7167 R² = 0.93163

1965

1970

1975

1980

1985

1990

1995

2000

2005

y = -0.001x + 2.0031 R² = 0.94112

2010

Desenho da paisagem

Evolução histórica da produtividade Holanda, 09

8000

Produção (t/ha)

7000

Reino Unido, 99 USA, 09 França, 09 França, 99

Evolução histórica da produtividade do arroz no Japão e do trigo no Reino Unido.

6000

Outras produtividades nacionais referentes a 1968 (Evans, 1975)

5000

Actualização de alguns casos a 1999 e 2009 (FAO, 2000, 2011)

Japão, 99

4000

Formosa França

3000 Ceilão Tailândia Índia

2000

Indonésia

Filipinas

1000 0 800

Arroz, Japão

Paquistão Índia

México Rússia, 09 Itália Tailândia, 99 USA

Canadá URSS Austrália

URSS, 99

Trigo, Reino Unido

1000

1200

1400 Anos

1600

1800

2000

Como é que a produtividade aumentou assim? Outros factores negativos não identificados

-23

Aparecimento de novas doenças e pragas

-8

Acréscimo de mecanização da cultura

Mecânica

5

Alteração de sequências culturais (Intensificação)

-7

Agravamento dos problemas de erosão

-8

Melhoria do arranjo espacial das plantas

8

Fisiologia Climatologia

Melhoria da determinação da data de sementeira

8

Aumento do controlo de doenças e paragas

21

Fitopatologia

-28

Redução da aplicação de estrumes e matéria orgânica

Química

Acréscimo de aplicação de fertilizantes comerciais

Genética e Melhoramento

Introdução de cultivares melhoradas

-40

-30

-20

-10

47

0

10

20

30

40

58

50

60

70

Lei de Liebig – factor limitante

Interface entre disciplinas Física

Química

Agronomia

Sociologia

Biologia

Economia

Rota centrífuga?

Teoria Geral dos Sistemas •  van Bertalanffy (1929) Questões inseparáveis: –  "Ciência dos Sistemas" •  reducionismo vs. integração

–  "Filosofia dos sistemas" •  SISTEMA - novo paradigma - perspectiva organísmica “do mundo como uma gigantesca organização” vs. “lei cega” de um mundo mecanístico

Integração

Relações complexas Fertilizantes

sid a

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ORG‰NICO

ien

tes

D

ão



r po or

Crescimento

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D i iv ver Cre er sid s sid a cim ad d e e e/ /S i nto a n ne t a rg go is ni t as st as

INORG‰NICO

Cr e nu s cim t ri e en nto te s /

n t rie u N

Ne ce s

Ne cessidades em nutrientes

Rotações ce Ne

Transporte

Com

iç ã pet

CULTURA

Trabalho do solo

Crescimento / nutr ientes

o

Perturbação

Tr ans p ort e

At a

que

d da ssi

PRAGAS

HERBICIDA

INSECTICIDA

ep ed

INFESTANTES

Tr ans p ort e

Perturbação que

At a

DOENÇAS

d tici

es

te

FUNGICIDA

a Tipo de pe s

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Pesticidas

a

c In

r po r o

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de

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Interacções O aumento da sustentabilidade dos sistemas de Agricultura, não depende apenas da redução ou melhoria da eficiência no emprego de factores externos, mas sobretudo, de uma melhor compreensão do modo como os principais componentes interactuam. Segue uma lista incompleta e ocasionalmente especulativa. ●  Adubos influenciam o crescimento das culturas e das infestantes ●  Adubos podem aumentar a incidência de doenças e ataques de pragas ● MO pode diminuir a incidência de doenças pelo aumento da diversidade de espécies ● MO pode adsorver e inactivar pesticidas

●  MO pode fornecer alimentação alternativa para pragas marginais ●  mobilizações podem aumentar ou diminuir a incidência de pragas, doenças ou infestantes ● mobilizações afectam a quantidade de fertilizante necessário ● mobilizações estabelecem o contacto entre a praga ou doença e o pesticida

Os factos são teimosos, mas as estatísticas são mais maleáveis. Mark Twain Muito raciocínio e pouca observação conduzem ao erro. Muita observação e pouco raciocínio levam à verdade. Alexis Carrell
 (prémio Nobel Medicina -1912)

No domínio da observação, o acaso só favorece a mente preparada. Louis Pasteur


Observação 55

• Realismo

– Aprender a olhar para a realidade – Observação; lealdade com a realidade – Integração / (Multi-inter?) disciplinaridade

56

• Razoabilidade

–  Aprender a comparar –  Critério –  Juízo • Integração

–  (totalidade dos factores em jogo)

–  Escolha / Decisão

57

• Moralidade

–  Dados e observações –  Preconceito –  Influência do sujeito na observação e decisão

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