O Trauma e seus Destinos: Clínica, Política, Cultura

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O Trauma e seus Destinos: Clínica, Política, Cultura1 Daniel Boianovsky Kveller2

No mês de Maio de 2016, a notícia de que uma jovem de apenas 16 anos havia sido estuprada por mais de 30 homens, em uma favela do Rio de Janeiro, chocou o país. Nos dias que se seguiram ao acontecimento, diversos veículos de comunicação tentaram recompor a história, que tardou alguns dias para ser denunciada. O jornal O Globo, em uma das manchetes, dizia que a jovem lutava, amparada pelos seus familiares, para “superar o trauma do estupro coletivo”, o “pior capítulo de sua vida” (Bacelar; Ramalho & Rocha, 2016). Algumas semanas depois, o massacre ocorrido na Boate Pulse, em Orlando, também tomou conta das capas de revistas, dessa vez em nível internacional. O site de notícias americano Think Progress alertou para o fato de que o atentado poderia trazer prejuízos, em termos de saúde mental, para a comunidade LGBT3 (Pereira, 2016). Justificando o alarme, a notícia trazia informações de estudos que mostravam como atentados anteriores, de feições similares, haviam afetado e produzido sintomas relacionados ao Transtorno de Estresse Pós Traumático (TEPT) em pessoas que sequer estavam presentes no local do tiroteio. O jornal Estadão, por sua vez, relatou outro tipo de trauma, esse vivido pelos moradores da cidade Fort Pierce, onde nascera o atirador que havia recém ceifado a vida de 49 pessoas. A cidade, dizia a reportagem, vivia o trauma de estar associada, aos olhos do mundo inteiro, ao extremismo islâmico e à homofobia (Trevisan, 2016). Nota-se que ambos os acontecimentos foram noticiados pela mídia enquanto “traumas”: traumas enfrentados pelas vítimas imediatas e seus familiares, traumas coletivos vividos por cidades inteiras, eventos traumáticos marcados na história. Essa espécie de patologia da memória que acompanhou o desenvolvimento da psicanálise desde o seu nascimento, no fim do século XIX, parece ter extrapolado os limites do 1

Trabalho apresentado e publicado nos anais do VII Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental e XIII Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental, realizado em Setembro de 2016 na cidade de João Pessoa – PB. Disponível em: http://www.psicopatologiafundamental.org/pagina-viicongresso-internacional-de-psicopatologia-fundamental-e-xiii-congresso-brasileiro-de-psicopatologiafundamental-837 2

Mestrando no Programa de Pós Graduação em Psicanálise: Clínica e Cultura, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 3

Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais.

campo freudiano e se convertido em um tipo particular de linguagem capaz de estimar, ou ao menos de assinalar, os efeitos da violência. Falando sobre trauma, jornais e revistas aproximam as dimensões individual e social do sofrimento, a dor presente e as cicatrizes que deixará ao futuro. Em um país como o Brasil, onde crimes de ódio e violência urbana já fazem parte do cenário cotidiano, convoca-se a linguagem do trauma quase diariamente, às vezes de modo um tanto sensacionalista, nos telejornais e nas seções policiais de suas edições impressas, para tentar transmitir ao público a “banalidade do horror” e seus efeitos não apenas para aqueles diretamente afetados, mas para toda a comunidade que os rodeia. Diferentemente do que se poderia pensar, o alinhamento entre a violência e o trauma não se restringe à esfera da mídia e do jornalismo. No campo acadêmico, temas de primeira importância, como o legado da Ditadura brasileira, também têm sido pensados por diversas disciplinas a partir dessa díade. Desde 2014, quando o golpe civil-militar completou 50 anos, vêm se multiplicando pesquisas que buscam analisar sua herança sangrenta como um efeito traumático das atrocidades cometidas pelo Estado brasileiro durante os 20 anos vividos sob regime de exceção. A escalada da violência policial e a ocultação de informações de arquivos militares seriam, por exemplo, “repetições” de um trauma não elaborado que mantêm feridas abertas no seio de famílias de desaparecidos políticos e que, de forma mais ampla, impossibilitam a constituição de uma memória coletiva relacionada ao período (Kehl, 2010). Assistimos a um fenômeno de difusão conceitual que, de acordo com Fassin e Rechtman (2009), é relativamente recente. Por meio de uma pesquisa genealógica sobre as produções sócio-históricas do trauma, os autores indicam que, a partir dos anos 80, teve início um processo gradual de convergência através do qual o trauma se tornou um “denominador comum” (p. 4) entre diferentes tipos de narrativas – tanto acadêmicas quanto leigas – sobre violência e sofrimento. Essa mudança, cabe destacar, deu-se através de duas vias: o desenvolvimento do âmbito propriamente científico, que envolveu a medicina, a psicanálise a psiquiatria e, posteriormente, as ciências humanas; e a arena dos movimentos sociais e políticos. A rigor, é impossível estabelecer limites claros entre os territórios da ciência e da política, mas é importante sublinhar que a disseminação do “trauma” não se deu exclusivamente por critérios clínicos. Boa parte desse processo se deve ao papel fundamental exercido pelos próprios sujeitos afetados pela violência que, organizados em movimentos sociais, lutaram para serem reconhecidos como “vítimas de traumas”.

Apenas assim, como se o diagnóstico conferisse uma espécie de atestado de legalidade ao seu sofrimento, essas pessoas conseguiram alcançar a legitimidade necessária para reivindicar reparações e outros direitos muitas vezes rechaçados pelos Estados Nacionais. Pode-se dizer, então, que a difusão do traumatismo acompanhou e foi, de certa forma, até mesmo catalisada por um outro processo importante decorrido no Século XX: a emergência e a consolidação da condição de “vítima”. Genocídios, catástrofes naturais, estupros e práticas de tortura passaram a ser estudados e descritos majoritariamente a partir de um mesmo elemento em comum, até que o conceito de “trauma” se tornasse o “significante mestre” de nossa época quando o assunto em questão é a violência. Se, até os anos 80, o traumatismo constituía matéria predominantemente vinculada aos interesses da psicanálise e da psiquiatria, hoje em dia ele habita vários outros campos acadêmicos, sendo utilizado como uma ferramenta para falar sobre a brutalidade em suas mais variadas formas, para compreender os espólios de grandes conflitos armados e, sobretudo, para dar visibilidade ao lugar das vítimas na escrita da história desses acontecimentos. Evidentemente, há muito para se pensar sobre esse processo complexo e multifacetado. O presente trabalho, pelas limitações de seu formato, tem como objetivo destacar tão-somente alguns de seus momentos históricos, indicando as problemáticas decorrentes do alargamento conceitual do trauma e suas implicações para o campo psicanalítico.

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Ainda que tenha abordado o assunto desde os primeiros até os seus últimos escritos, Freud nunca criou uma teoria propriamente dita sobre o trauma. O conceito, na realidade, acompanhou suas formulações quase sempre de forma auxiliar, tendo sido desenvolvido para embasar teorias relacionadas a outras problemáticas mais amplas e que lhe pareciam mais pertinentes em diferentes momentos de suas investigações. De início, Freud recorreria à ideia de trauma na busca por explicações etiológicas relacionadas à histeria. De acordo com os estudos escritos em parceria com Breuer (1990, p.222), os pacientes histéricos teriam sofrido em algum momento de suas vidas um grave trauma psíquico, “uma impressão que o sistema nervoso tem dificuldade em abolir por meio do pensamento associativo ou da reação motora”. Como o sujeito é incapaz de realizar estas conexões representacionais, formam-se memórias isoladas que

se comportam como um “corpo estranho” no psiquismo, carregadas de um “afeto estrangulado” impossível de ser “elaborado”. As divergências que levariam ao rompimento definitivo com Breuer dar-se-iam a partir da formulação da teoria da sedução, por meio da qual Freud defendeu a dimensão sexual presente no trauma psíquico e, portanto, até aquele momento, em toda formação neurótica. De acordo com essa teoria, o evento traumático por excelência seria o assédio sofrido pela criança que, ainda não sexualizada, seria incapaz de compreender o caráter desta aproximação não consentida. Anos mais tarde, com o início da puberdade, formarse-ia o complexo neurótico a partir do retorno da lembrança traumática desse assédio. Algum tempo depois, Freud passaria a desconfiar da excessiva importância dada ao fator “externo” na etiologia do trauma, deslocando a ênfase de seus estudos dos eventos “reais” para o modo como eles singularmente são percebidos e misturados a desejos e conteúdos inconscientes derivados de outros aspectos da história infantil do sujeito. Seguirá presente até o final de sua obra certa oscilação entre a importância dada ora à pré-disposição interna – os aspectos inconscientes singulares do sujeito –, ora a um agente externo na constituição do traumatismo psíquico. Essa problemática constituirá um elemento importante nas divergências com seu discípulo Ferenczi e, décadas depois, seguirá provocando tensionamentos em outros campos além da psicanálise. Um exemplo da retomada da importância do “acontecimento externo” é a escrita de Além do Princípio do Prazer, quando Freud tenta explicar os pesadelos repetitivos dos soldados que retornavam dos campos de batalha após o fim da Primeira Guerra Mundial. Desta vez, é utilizada a metáfora da “vesícula viva”, uma espécie de escudo que tem como função conter as excitações externas e garantir que os sistemas de percepção e representação consigam atuar de maneira “saudável”. A repentinidade e a violência da situação traumática, no entanto, impedem que a angústia funcione como um alarme para a mobilização deste “escudo”, o que gera uma “invasão” de estímulos desconectados. A maneira pela qual este excesso pode ser “ligado” ao sistema de representações psíquico dar-se-ia, nesse sentido, mediante ações repetitivas que se apresentam na forma de compulsão. A imagem descrita por Freud é a de um soldado capturado pela vivência de um horror que ameaça desintegrá-lo, tão brutal e mortífero que escapa à sua capacidade de compreensão e passa a atormentá-lo como um fantasma. Na realidade, contudo, os combatentes da Primeira Guerra estavam longe de serem tratados como “vítimas” desse

horror. Para Fassin e Rechtman (2009), essa discrepância revela como a abordagem psicanalítica tinha pouco impactado a Medicina Forense e a Psiquiatria Militar, disciplinas que ainda faziam uma leitura estigmatizante das teorias nas quais se enfatizava a pré-disposição de alguns indivíduos ao traumatismo. Os soldados que apresentavam sintomas relacionados à Neurose Traumática muitas vezes eram acusados de simulação e má-fé, tal como as histéricas haviam sido 20 anos antes; ou mesmo tomados como homens de personalidade fraca, incapazes de sustentar a bravura e o nacionalismo tão estimulado e demandado na época. O tratamento para esses homens, por conseguinte, tinha pouco ou quase nenhuma função terapêutica, como a entendemos hoje em dia. Métodos violentos, como o eletrochoque, eram utilizados até que o soldado simplesmente “desistisse de se esgueirar” ou mesmo “confessasse a sua simulação”, podendo voltar assim, o mais rapidamente possível, ao front de batalha. Pode-se dizer que trinta anos foram suficientes para essa situação mudar radicalmente. Ao final da Segunda Grande Guerra, a suspeição dera lugar a uma forma completamente diferente de lidar com sobreviventes. Muito embora parte razoável dos documentos administrativos e da infraestrutura dos campos de extermínio tivesse sido destruída pelos próprios alemães, os fatos não poderiam mais ser negados e aqueles que ousaram desacreditá-los foram massivamente e publicamente combatidos. É verdade que os testemunhos dos sobreviventes enfrentavam resistências, mas essas eram de outra natureza. Não estava mais posta em xeque a realidade do trauma – que era a realidade de Auschwitz –, mas sim a possibilidade de que os outros, aqueles que não estavam lá, pudessem conhecê-la por meio de modos tradicionais de representação e comunicação. Estava assegurada, assim, a autoridade da testemunha. Não tardou muito para que outros grupos minoritários vissem nessa mudança uma possibilidade para sua luta por reconhecimento. Florence Rush, uma teórica feminista americana, por exemplo, escreveu em 1971 um célebre manifesto através do qual afirmava que a violência sofrida pelas mulheres também era produtora de traumas. Retomando a teoria da sedução freudiana, ela dizia que as mulheres tinham que ser reconhecidas como “sobreviventes do incesto”. A psicanálise tornava-se, assim, um recurso para a luta feminista, mas seria preciso que a balança do traumatismo viesse a pender novamente para o lado do “evento externo”. Do contrário, a discussão sobre uma possível pré-disposição dos sujeitos ao traumatismo poderia levar a uma culpabilização, mesmo que inconsciente, das próprias mulheres, tal como ocorrera com os soldados na Primeira Guerra Mundial.

A publicação do DSM-III, em 1980, deve ser entendida, portanto, à luz da importante ruptura que se operou entre a Primeira e a Segunda Guerra e da pressão política de movimentos minoritários que viram nessa mudança uma aliada na luta por direitos. A partir do novo Manual, substituiu-se a Neurose Traumática pelo Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Para estabelecer esse novo diagnóstico seria necessário, acima de tudo, a experiência direta de um evento altamente ameaçador à vida ou à integridade física do indivíduo e que estivesse fora da cadeia normal de experiências humanas. Os “flashbacks”, pesadelos e outras revivências da situação traumáticas seriam entendidos, a partir de então, como “reações normais” e estatisticamente previstas depois do acontecimento traumático. No lugar outrora ocupado pela história prévia e singular do sujeito, assentavam-se os “sintomas padrão” da vítima. O foco no “evento” foi fundamental para que o trauma escapasse de uma esfera exclusivamente psicopatológica e se tornasse um operador teórico geral nas ciências humanas. Uma das responsáveis por estabelecer esse diálogo foi Caruth (1995), para quem a especificidade do trauma consistiria numa “crise da verdade” que embaralha as relações entre o sujeito e a história. Diferentemente das formações neuróticas produzidas através de simbolizações, deslocamentos e censuras, o trauma se daria num encontro imediato e avassalador com a realidade. Conscientemente, o sujeito não tem certeza sobre o que viveu, mas, através dos seus sintomas, re-experiencia o acontecimento nos mínimos detalhes. Para a autora (p. 5), “ele mesmo seria um sintoma da história que não pode inteiramente conhecer”. O encontro com o trauma, tanto em sua imediaticidade como em sua incerteza, traria a possibilidade de problematizarmos as formas tradicionais de escrita da história. Não se trata, evidentemente, de descartá-la, mas de re-situar sua relação com a ideia de “compreensão” e permitir que ela aconteça lá mesmo onde o conhecimento imediato não é possível. Em eras catastróficas, sugere Caruth, a escrita da história como trauma – como marca da violência – pode fornecer também um elo entre as culturas por meio do compartilhamento de narrativas testemunhais. As formulações seminais de Caruth abriram espaço para a constituição de um campo de estudos interdisciplinares sobre o trauma na década de 90, mas também foram alvo de muitas críticas. A principal delas refere-se justamente à pretensão de tornar o trauma uma “ponte entre diferentes culturas”. De acordo com alguns pesquisadores dos estudos pós-coloniais, as teorias sobre o trauma até então eram muito eurocêntricas para atingir esse objetivo. O próprio foco no “evento traumático”, que ganhou força com a

publicação do DSM-III, mas também em decorrência da centralidade do Holocausto nas pesquisas sobre o trauma, teria que ser revisto para poder servir como ferramenta de análise para outras formas de violências, como aquelas derivadas das colonizações. Do contrário, correr-se-ia o risco de homogeneizar as diferenças geo-culturais e distorcer as singularidades regionais (Rothberg, 2008). Outros autores destacam também que a clássica aporia a partir da qual muitas vezes se situa o lugar da testemunha, aquela que é convocada a narrar o inenarrável, tampouco daria conta de pensar a relação entre a violência e a memória em contextos culturais distintos (Das, 2011).

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A partir dessa breve retomada, buscou-se destacar alguns momentos de ruptura através dos quais o trauma se converteu em uma espécie de “linguagem do acontecimento”. Esse processo contribuiu para politizar, transversalizar e popularizar o conceito, de modo que se pode retornar aos exemplos que foram tomados como pontode-partida nesse escrito com algumas observações. É possível questionar, por exemplo, quais seriam os cuidados necessários para não se reproduzir, através da leitura da história como trauma, uma tendência colonialista. Para Caruth (1995), não haveria como dimensionar a escrita das grandes catástrofes sem levar em consideração seu aspecto traumático. No caso específico da Ditadura Civil-Militar, contudo, as críticas pós-coloniais indicam que o modelo do trauma baseado no “evento” poderia invisibilizar outros tipos de violência que são contínuos, sistemáticos ou até mesmo estruturais na sociedade brasileira. Além disso, é preciso levar em conta as implicações de tomar as “vítimas” da ditadura como indivíduos traumatizados, uma vez que, de acordo com Fassin e Rechtman (2009), haveria sempre um componente moral de “vitimização” nessa nomeação. Um retorno aos fundamentos psicanalíticos e à valorização das singularidades do traumatismo pode servir de contraponto à homogeneização diagnóstica cristalizada com a publicação do DSM-III, ressaltando novamente o papel do sujeito nesse processo (Canavêz, 2015). Por outro lado, se considerarmos a recente “homenagem” prestada por um parlamentar brasileiro a ex-torturadores4, talvez seja até mesmo importante assumir um “compromisso” – não moral, mas sim político – com as 4

Faz-se referência à homenagem prestada pelo Deputado Jair Bolsonaro ao ex-torturador Brilhante Ustra durante a votação relacionada ao Impeachment da Presidente Dilma Rousseff.

vítimas. Reconhecer a “autoridade” dos seus testemunhos pode ser uma contribuição psicanalítica à tarefa Benjaminiana de escrever a história a contrapelo, acendendo no passado uma centelha de esperança capaz de iluminar a memória dos oprimidos em tempos sombrios (Benjamin, 1994). Para além do sensacionalismo, poderíamos também pensar que as notícias sobre o estupro coletivo e o atentado à boate LGBT em Orlando se valem da linguagem do trauma em um sentido análogo. Refletem, assim, não apenas “corpos estranhos” e “afetos estrangulados”, mas a luta histórica de grupos minoritários que buscam na herança psicanalítica o reconhecimento do sofrimento e da violência a qual vêm sendo paulatinamente submetidos. Perguntemo-nos, então: a psicanálise deveria e teria meios para responder a essa demanda?

Referências: Bacelar, K., Ramalho, G. & Rocha, C. (2016, 27 de Junho). Adolescente luta para superar trauma de estupro coletivo na Praça Seca. Jornal o Globo. Benjamin, W. (1994). Sobre o conceito de história. In Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Escolhidas I (pp. 222-232). São Paulo: Brasiliense. Canavêz, F. (2015). O Trauma em tempos de vítimas. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 18(1), 39-50. Caruth, C. (1995). Trauma: Explorations in memory. JHU Press. Das, Veena. (2011). O ato de testemunhar: violência, gênero e subjetividade. Cadernos Pagu, (37), 9-41. Fassin, D. & Rechtman, R. (2009). The empire of trauma: An inquiry into the condition of victimhood. Princeton University Press. Freud, S. & Breuer, J. (1990). Esboço a “comunicação preliminar” de 1893. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. I, p. 213-222. Rio de Janeiro: Imago. Kehl, M. R. (2010). Tortura e sintoma social. In E. Teles & V. Safatle (orgs). O que resta da ditadura: A exceção brasileira. São Paulo: Boitempo. Pereira, S. (2016, 16 de Junho). The Orlando Shooting Could Have Far-Reaching Effects In The LGBT Community. Think Progress. Rothberg, M. (2008). Decolonizing Trauma Studies: A Response. Studies in the Novel, 40(1), 224-234.

Trevisan, C. (2016, 15 de Junho). Cidade do atirador de Orlando vive traumas do extremismo. Estadão.

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