OBESOLECÊNCIA PROGRAMADA E O PROBLEMA NO TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

July 11, 2017 | Autor: Fabrício Gomes | Categoria: Business Administration, Recycling, Planned Obsolescence
Share Embed


Descrição do Produto

OBESOLECÊNCIA PROGRAMADA E O PROBLEMA NO TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS


Fabrício Gomes
Faculdade de Tecnologia SEBRAE
[email protected]
Sandra Regina Falconi Martins
Faculdade de Tecnologia SEBRAE
[email protected]
Vinicius de Saraiva Chagas
Faculdade de Tecnologia SEBRAE
[email protected]






















RESUMO

O atual modelo econômico voltado para o aumento do consumo através de práticas de mercado como a obsolescência programada, adotado no último século, vem ocasionando diversos problemas sociais e ambientais provenientes da geração e tratamento de resíduos sólidos. Essa situação é ainda mais grave em países em desenvolvimento onde a falta de políticas claras de destinação e responsabilização a respeito desses resíduos ocasionam o surgimento de lixões, e a marginalização dos trabalhadores desse setor produtivo. Através do estudo do modelo de negócio aplicado nesse mercado pela cooperativa Yougreen, pode-se identificar alternativas para a redução dos impactos pré e pós consumo bem como formas de conscientização das empresas e sensibilização dos indivíduos envolvidos no processo. Dessa forma pode-se concluir que a aplicação e a escalabilidade desse modelo de negócio apresenta alternativa viável para a devida destinação e tratamento dessa variedade de resíduo, bem como forma de desmarginalização dos indivíduos envolvidos nesta cadeia de valor.

Palavras-chave: Obsolescência programada; Resíduos sólidos; Cooperativismo; Yougreen.

ABSTRACT

The current economic model geared toward increasing consumption through market practices such as planned obsolescence, adopted in the last century, has caused many social and environmental problems from the generation and management of solid waste. This situation is even more serious in developing countries where the lack of clear policies for allocation and accountability regarding these residues cause the emergence of landfills, and the marginalization of workers in the productive sector. Through the study of applied business in this market by Yougreen cooperative model, we can identify alternatives to reduce impacts of pre and post consumption and ways of raising awareness of companies and individuals involved in the process. Thus it can be concluded that the application and scalability of this business model presents viable for proper disposal and treatment of this variety of alternative residue, as well as a way to demarginalization of individuals involved in the value chain.

Keywords: Planned obsolescence; Solid waste; cooperatives; Yougreen.




Introdução
Em 1920 o mercado industrial sofria uma inflação, motivado pelo desenvolvimento de novos processos de produção e descoberta de novos materiais, trazendo uma competição acirrada entre as empresas de manufaturas. Para superar a concorrência, as marcas intensificaram seus esforços no desenvolvimento de produtos que chamassem a atenção de seu consumidor, e que passassem um conceito de alta qualidade. Porém em 1929 ocorre a primeira quebra econômica americana, ocasionando fechamento de muitas fábricas e demissões em massa, assim, as empresas remanescentes possuíam poucas alternativas: aumentar os números de vendas, ou diminuir a produção. Neste contexto ocorre a produção de insumos, com tempo de vida limitado(Obsolescência programada), planejado pelos engenheiros, multiplicando o consumo e re-consumo da população. Além da Obsolescência programada dos produtos, as empresas iniciaram um processo de valorização de suas marcas, as associando com qualidade de vida, moda, satisfação imediata. Introduzindo no mercado o chamado "Estilo Americano", caracterizado pelo consumismo intenso (PACKARD, 1965).
Segundo PACKARD (1965), existiram nove estratégias utilizadas pelo Estados Unidos para o incentivo do consumo em massa:
Estimular a compra de vários itens de um mesmo produto;
Incentivar a aquisição de um novo produto, desfazendo-se do velho;
Incentivar a substituição de peças, ao invés de concertá-las, quando não conseguiam convencer o consumidor a jogar o produto fora;
Dificultar os meios de o consumidor ter conhecimento sobre o valor real do produto, promovendo constantes liquidações;
Facilitar a obtenção de empréstimos e financiamentos para a compra de bens de consumo;
Incentivar o hedonismo, buscando eleger o prazer individual e imediato como o único bem possível;
Estimular o aumento da população, aumentando desse modo o número de consumidores em potencial; e
Utilizar alguns meios específicos para atingir a obsolescência programada.

Este modelo econômico, apesar de ter sido fortemente evidenciado nos Estados
Unidos, é presente na maioria dos países adeptos do capitalismo, como o Brasil. Uma das formas de se calcular este consumismo, é através da quantificação do peso das embalagens (Consumo Aparente) de determinados produtos, demonstrado pelo Instituto de pesquisa econômica aplicada (Ipea, 2012).

Gráfico1: Peso de embalagens em 1 mil toneladas, para cada diferente tipo de resíduo, no Brasil, entre os períodos de 2005 à 2008.

O efeito colateral deste processo consumista é uma alta quantidade de resíduos descartados. Na maioria das vezes o descarte de resíduos é tratado com indiferença, mesmo que sua gestão e disposição inadequada ocasione diversos problemas sociais e ambientais, como: Degradação do solo, comprometimento dos corpos d'água e mananciais, intensificação de enchentes, contribuição para a poluição do ar. Além destes problemas imediatos, a má gestão e deposição acarreta problemas a longo prazo, como a proliferação de vetores de doenças nos centros urbanos, e problemas adjacentes a sociedade, como a catação em condições insalubres nas ruas e nas áreas de disposição final (FULLER t al, 1995; BESEN et al, 2010).
De acordo com JACOBI & BESEN (2011) países mais desenvolvidos, que geram maior quantidade de resíduos, possuem maior capacidade de gestão destes materiais por fatores como: recursos econômicos, preocupação ambiental da população e desenvolvimento tecnológico. Já nos países em desenvolvimento com urbanização muito acelerada, verificam-se déficits na capacidade financeira e administrativa desses, em prover infraestrutura e serviços essenciais como água, saneamento, coleta e destinação adequada do lixo, e em assegurar segurança e controle da qualidade ambiental para a população.
Na tentativa de suprir os déficits estruturais públicos, o Brasil lança em 2 de agosto de 2010 a lei n°12.305 que refere-se a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cuja as diretrizes referem-se à "gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis". A lei possuí 19 definições para atingir suas diretrizes, das quais destacam-se para este trabalho:
IV - ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final; 
V - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição; 
VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 
X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei; 
XI - gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável; 
XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; 
XIV - reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa; 
XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei; 
Entre as definições retratadas pelo documento, destaca-se o aprofundamento da análise de ciclo de vida do produto (CVA), a destinação correta dos resíduos sólidos produzidos pela indústria, no processo fabril, a preocupação com o descarte do produto pelo consumidor, a logística reversa e os impactos sociais do gerenciamento dos resíduos sólidos.
A CVA de um produto, refere-se a compilação e avaliação das entradas, saídas e dos potenciais impactos ambientais de um sistema de produto ao longo do seu ciclo de vida. Nesta análise estão referentes a maioria das atividades presentes em toda a vida do produto, desde sua fabricação, utilização, manutenção, e com as atuais pressões externas (sociais e governamentais) a disposição final do produto após seu consumo, fazem parte da CVA. Em cada uma destas etapas da análise, existe a mensuração de gastos: financeiros, energéticos, humanos e de recursos naturais (USEPA, 2001).
A etapa de pós-consumo, ou seja, a disposição final dos resíduos do produto, pode ter duas vertentes: descarte e reciclagem. O descarte destes resíduos pode ser dividido em irregular, aonde os rejeitos são descartados no meio ambiente natural, a céu aberto, ou depositados em lixões e aterros não regulamentados. Enquanto o descarte regular, consiste na deposição de resíduos em aterros com os devidos respaldos técnicos ambientais, impermeabilizados e com controle da emissão de gases (PNRS, 2010).
A segunda vertente, reciclagem, consiste em uma das linhas defendidas pela logística reversa. A logística reversa trata-se de uma das áreas da logística empresarial, e para LEITE (2003), a logística reversa pode tratar os resíduos dos produtos pós-consumo, agregando-lhes valor econômico, logístico, ecológico, de forma que estes possam voltar a cadeia produtiva e auxiliem no melhoramento da imagem corporativa.
Apesar da reciclagem agregar diversos valores (social, econômico e ambiental) aos produtos de uma marca, e por consequência a própria empresa, no Brasil, a coleta seletiva, e encaminhamento correto dos resíduos sólidos ainda é incipiente. Portanto faz-se necessário um modelo sustentável de empresa coletora, que seja capaz de suprir as necessidades urbanas de coleta e destinação adequada de resíduos sólidos, de modo que não agridam o meio ambiente e agregando valor social aos seus colaboradores.

Materiais e Métodos
Para a realização deste trabalho foi realizado um levantamento bibliográfico sobre os requeridos temas: Obsolescência programada; Políticas públicas de Resíduos Sólidos; Logistica reversa; Cooperativismo. Utilizando artigos científicos, vídeos e analisando como estudo de caso a cooperativa YouGrenn, que atua na atividade de gerenciamento de resíduos sólidos.

Discussão
Como citado introdutoriamente, o atual modelo de negócios capitalista, tem como base o forte consumismo social, produção em larga escala e produtos que possuem um prazo de vida pré-determinado pelos seus fabricantes (Obsolescência programada). O resultado deste modelo, é a alta produção de resíduos sólidos, tanto no período pré-venda (processo fabril) e pós-consumo (descarte), no Brasil, que ainda possui uma política de gestão de resíduos em estado inicial, existem diversas falhas neste processo. Assim será apresentado um caso de gestão que possui ferramentas capazes de suprir estas falhas, além de apresentar um modelo de negócios que não utiliza o corporativismo tradicional, para este trabalho utilizou-se a empresa Yougreen, uma empresa cooperativa que trabalha com: Diagnóstico; Conscientização; Coleta Seletiva; Triagem e Processamento; Logística reversa. Na gestão de resíduos sólidos.
As etapas utilizadas no processo da Yougreen trabalham em níveis preparatórios e operacionais. Os níveis preparatórios trabalham a avaliação das necessidades do cliente, no qual são identificadas quais as formas de produção de resíduos pela atividade corporativa, e assim decidir quais as melhores estratégias para a coleta, logística e reciclagem, ou seja, melhores maneiras de se trabalharem a gestão destes resíduos, iniciando-se pelo diagnóstico da situação do cliente. Com base nestes dados, é possível obter os principais déficits da empresa com relação a política de gestão de resíduos, tanto de diretores e colaboradores, e implementar novas dinâmicas capazes de trabalhar as atitudes destes personagens com relação ao tema, trazendo conscientização e uma nova cultura empresarial.
A operação desta cooperativa faz frente as áreas mais deficientes do sistema de gestão de resíduos sólidos no Brasil, que consistem na: Educação ambiental; Coleta seletiva; Triagem e processamento e a Logística reversa.
Inicialmente a gestão de resíduos consiste em um processo constituído pelas seguintes etapas: Coleta, Estação de transferência ou transbordo, Processamento e recuperação e Disposição Final.

Fig 2: Fluxograma das etapas da Coleta de resíduos sólidos.
A coleta trata-se da partida inicial de gestão, tradicionalmente utilizando-se caminhões, que realizam a coleta do material depositado, assim, os resíduos são alocados na caçamba de um caminhão e encaminhados para a sede da empresa aonde ocorrerá a distinção e seleção. Em um comprometimento com os colaboradores da cooperativa, os coletores recebem instruções de manuseio, equipamento de segurança, e são educados a buscarem as melhores rotas de percurso, entre os clientes e a sede, de modo que possam auxiliar na economia de combustível e consequente redução de emissão de gases agravadores do efeito estufa.
O principal diferencial da empresa em questão está na etapa de processamento e recuperação, aqui os resíduos coletados são separados pela matéria prima que são compostos, plástico, papel, metal, vidro e matéria orgânica. E estes materiais serão posteriormente encaminhados para as empresas recicladoras autorizadas. Isto se torna um diferencial, visto que a maior parte dos resíduos coletados no Brasil, cerca de 70%, são encaminhados para lixões e aterros sanitários, sem a devida seleção e correto encaminhamento.
O grande impacto e ruptura que a empresa relatada traz ao modelo de negócios atual, é a valorização dos trabalhadores que lidam com lixo, e a retirada destes da vida marginal. Para isso é utilizado o sistema cooperativo de administração, baseado nos seguintes princípios:
1° Adesão voluntária e livre:
As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas e religiosas.

2º Gestão democrática
As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto); as cooperativas de grau superior são também organizadas de maneira democrática.
3º Participação econômica dos membros
Os membros contribuem equitativamente para o capital de suas cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente,se houver, uma remuneração limitada ao capital integralizado, como condição de sua adesão. Os membros destinam os excedentes a uma ou mais seguintes finalidades:
Desenvolvimento de sua cooperativa, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos será, indisponíveis;
Benefícios aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa; e
Apoio a outras atividades aprovadas pelos membros.
4º Autonomia e Independência
As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa.
5° Educação, formação e informação
As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.
6° Intercooperação
As cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.
7º Interesse pela comunidade
As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros.
A partir destes ideias a empresa permite aos trabalhadores, que realizam a gestão de resíduos sólidos, obter valores sociais e integração na comunidade. Além disso, com a intermediação direta com as empresas recicladoras, não existe perda de valor do produto para com o intermediário.


Conclusão
A Yougreen trata-se de uma empresa atuante nos frutos das externalidades de empresas, governos e sociedade, com o modelo consumista vigente. Estes frutos são os resíduos sólidos mal geridos, e marginalização dos personagens que atuam com este material.
Apesar do sistema de cooperativas não ter como meta principal o lucro, mas sim o bem estar e participação de todos seus colaboradores, utilizar este sistema para a atividade apresentada, demonstrou diversas vantagens. Para as empresas, governos e sociedades, o investimento e retorno de uma empresa como a Yougreen não podem ser medidos com cifras, mas sim com benefícios. As empresas utilizando-se deste tipo de serviço, podem obter maior conhecimento sobre a gestão de resíduos que produz (Educação), obter uma melhor imagem institucional (interna e externa) pelo correto encaminhamento de seus resíduos sólidos, e além disso, pode utilizar de seus recursos de investimento social, para ampliar as operações da cooperativa e com isso reforçar os pontos anteriores. Para o governo, parcerias com este tipo de iniciativa trazem um reforço para a reintegração a sociedade de coletores, que antes atuavam de forma marginal, pois além de indicarem uma atividade registrada, a atuação democrática das cooperativas valoriza este indivíduo, e transforma-os em novos cidadãos, atuantes e pensadores. E para a sociedade, a cooperativa educa da mesma forma que uma corporação, mas seu benefício e visto individualmente pelas pessoas, e as encorajam a tomarem novas atitudes sobre consumo e gestão de resíduos.







Referências Bibliográficas
CUNHA, Valeriana; CAIXETA FILHO, José Vicente. Gerenciamento da coleta de resíduos sólidos urbanos: Estruturação e aplicação de modelo não-linear de programação por metas. GESTÃO & PRODUÇÃO, v.9, n.2, p.143-161, ago. 2002.

PACKARD, Vance. Estratégia do Desperdício. São Paulo: Ibrasa, 1965
Diagnóstico dos resíduos sólidos Urbanos, Relatório de pesquisa, Ipea, Brasília, 2012

FULLER, D.A.; ALLEN, J.Systems. Environmental marketing: strategies, practice, theory and research. Reverse Channel. London: The Haworth Press 1995.
BESEN, G. R. et al. Resíduos sólidos: vulnerabilidades e perspectivas. In: SALDIVA P. et al. Meio ambiente e saúde: o desafio das metrópoles. São Paulo: Ex Libris, 2010.

JACOBI, Pedro Roberto; BESEN, Gina Rizpah. Gestão de resíduos sólidos em São Paulo: desafios da sustentabilidade. Estud. av., São Paulo , v. 25, n. 71, Apr. 2011 . Available from . access on 20 Oct. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142011000100010.

USEPA, 2001. U.S. Environmental Protection Agency and Science Applications International Corporation. LCAccess - LCA 101. 2001. Retrieved from:

LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa Meio Ambiente e Competitividade. São Paulo: Ed, Pearson Prentice Hall, 2003.

Site oficial Yougreen, http://www.yougreen.com.br/, acessado em outubro de 2014.

TCHOBANOGLOUS, G. Solid wastes: engineering principles and management. Issues. Tokyo: McGraw-Hill, 1977.

SANTOS, Renato de Souza. Gerenciamento de Resíduos: Coleta de óleo comestível. 2009 . Monografia do curso de Tecnologia em logística com ênfase em transporte. FATEC Zona Leste.

BRASIL. Lei Federal N.° 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei N.° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providencias.


Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.