Ocupação do solo de parte da bacia do rio Vitorino no município de Pato Branco.

July 19, 2017 | Autor: Everton Bortolini | Categoria: Remote sensing and GIS
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Ocupação do solo de parte da bacia do rio Vitorino no município de Pato Branco. Everton Bortolini (1), Rosana Balena (2), Julio Caetano Tomazoni (3) (1)

Primeiro Autor é Aluno do Curso Técnico em Geomensura, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Via do Conhecimento, CEP 85500-000. E-mail: [email protected] (apresentador do trabalho); (2) Segundo Autor é Aluna do Curso Técnico em Geomensura, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Via do Conhecimento, CEP 85500-000. E-mail: [email protected]; (3) Terceiro Autor é Professor Doutor do Curso Técnico em Geomensura, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Via do Conhecimento, CEP 85500-000. E-mail: [email protected].

Introdução A superfície terrestre tem as mais diferentes características de formatos como montanha, depressões e planaltos; e ocupações como pastagens, lavouras e matas. Essas superfícies podem ser representadas em cartas que podem estar em formato impresso ou digitalizado ou em imagem de satélite e fotos aéreas. O geoprocessamento através do Sistema de Informações Geográficas (SIG’s) se utiliza de técnicas matemáticas e computacionais para tratamento de informações geográficas. Pelo geoprocessamento se utilizando do software Sistema de Processamento de Informações Geográficas (SPRING) elaborado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) pode se representar de forma mais facilitada e em formato digital o relevo, hidrografia e ocupação do solo para a formação de cartas. O fundamento do trabalho é utilização do SIG para geoprocessamento de cartas e imagens de satélite para produzir mapas e dados sobre hidrografia, relevo e ocupação do solo de parte da bacia do rio Vitorino no município de Pato Branco sudoeste do Paraná. Palavras-Chave: Geoprocessamento, bacia hidrográfica, relevo, hidrografia, ocupação do solo. Material e métodos O trabalho foi desenvolvido em parte da Bacia do Rio Vitorino dentro do município de Pato Branco. Para esse trabalho necessitou-se analisar cartas impressas georeferenciadas para digitalização no SIG SPRING. No SPRING primeiramente criamos um Banco de Dados e Projeto onde inserimos o nome, seu retângulo envolvente (X1= 318000, Y1= 7095345, X2= 326900, Y2= 7106800) sua projeção Universal

Transversal de Mercator (UTM) e o datum South American Datum 1969 (SAD69). E após criamos Modelos de Dados e neles Planos de Informações. Para inicio de trabalhos digitalizamos as linhas das curvas de níveis a partir de duas cartas SG-22Y-A-III-1 (Renascença) e SG-22-Y-A-III-2 (Pato Branco) na escala 1/50000 (Mistério do Exercito, 1980). Essas linhas foram salvas no plano de informação “curvasdeniveis” no modelo MNT. O produto posterior desse trabalho são curvas de níveis digitalizadas onde é gerada a grade quadrangular e a grade triangular, após são formulados os mapas temáticos da hipsometria, declividade e declive mnt. Os rios foram digitalizados com base em foto de satélite de alta resolução do Quick Bird do município de Pato Branco sendo salvas suas linhas digitalizadas no plano de informação “Rios” no modelo Temático no SPRING. Após digitalização dos rios se fez a classificação dos mesmos em cinco classes. Os divisores de águas foram originados da analise das curvas de níveis em relação aos rios, essas linhas eram geralmente saem do encontro de dois rios até um ponto de maior altura do local ou em outros divisores de águas. Resultados e Discussão A. Área e Perímetro A parte da Bacia do Rio Vitorino no município de Pato Branco – PR tem a respectivamente área 5760.5 hectares e perímetro 49.457,6 metros. B. Hidrografia Os recursos hídricos correspondem à parte da bacia do Rio Vitorino que deságua a margem esquerda do Rio Chopim que posteriormente vai ao Rio Iguaçu e Rio Paraná. Nessa bacia hidrográfica se encontram rios de até 5º classe. Podemos determinar rio como cursor d’ água que corre para o mar, lago ou outro rio sendo afluente do mesmo. Um rio e seus afluentes formam uma Bacia Hidrográfica. Na figura 1 consta os rios dessa bacia

digitalizados com analise na foto de satélite do Quick Bird do município de Pato Branco. Na imagem de satélite há informações mais completas do que as existentes nas cartas. Na figura 1 em destaque em linhas mais escuras e grossas os rios de 3º, 4º e 5º ordens e mais claras e finas 1º e 2º ordens. Na tabela 1 tem-se a extensão total e por classes dos rios, nota-se que a 1º ordem tem a maior extensão, pois ela engloba os rios da nascente até o primeiro entroncamento com outro rio de 1º ordem formando um de 2º ordem ou de outra ordem e tornando-se aquela ordem.

C. Relevo O relevo é a forma da superfície terrestre. No projeto foram analisados a altimetria e declividade da bacia. A altimetria da bacia fora expresso através de um mapa hipsométrico gerado das curvas de níveis e se utilizado de uma escala de cores para representar um intervalo de altitude. A altitude predominante esta em torno de 650 a 750 metros. Após analise matemática pode ser medido as áreas de cada faixa de altitude, sendo que a faixa de altitude da bacia varia 600 a 850 metros. A Declividade que pode ser em porcentagem ou graus de inclinação da superfície dentro de cada de grade triangular. Para geração da porcentagem de inclinação do solo, na bacia a declividade mais comum foi de 0 a 15% como pode ser observado na figura 2 e Tabela 2. D. Ocupação do solo e preservação permanente As áreas de preservação permanente nessa bacia variam de 30 a 50 m de mata em cada margem dependendo do porte do rio. Como nessa bacia predomina rios de primeira, segunda e terceira classe a distancia de maior ocorrência é de 30 metros. Mas pode ser comprovado pela imagem do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres . (CBERS) de 26 de Março de 2002 que a maior parte das margem não há a reserva permanente mínima, esta comparação pode ser vista na Figura 3. A ocupação do solo como pode ser vista na tabela 3 aparece como predominante em área o solo exposto que são geralmente lavouras recém colhidas ou sendo semeadas para a próxima safra como pode se comprovar a data da foto Conclusão Após as analise feita da parte de Bacia do Rio Vitorino pode se distinguir que na classificação predomina os rios de primeira ordem e depois o de 2º e 3º ordem o que indica uma região de nascentes dos rios tendo um divisor de águas de grande

importância por que divide a bacia do Vitorino de outras bacias vizinhas, mas não de grande altitude e solo não tão inclinado o que ajuda no cultivo das terras. Mas esta região carece de matas próximas aos rios apesar de conter reservas particulares de médio porte. Referencias EMBRAPA – EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA. Analise espacial de dados geográficos. Planaltina: Embrapa, 2002. MENESES, P.R.; NETTO J. da S. M. Sensoriamento Remoto refletância dos alvos matérias. Brasília: UnB, 2001. BLASCHKE, T.; KUX, H. Sensoriamento remoto e SIG avançado. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. TOMAZONI, J.C. Introdução à Cartografia, Aerofogrametria, sensoriamento remoto e SIG. Pato Branco: [s.n.], 2005.

INPE – INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. SPRING Versão 4.2. 2005. Responsabilidade de autoria As informações contidas neste artigo são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões nele emitidas não representam, necessariamente, pontos de vista da Instituição e/ou do Conselho Editorial. Agradecimentos Na seção Referências, por favor, dê as filiações e e-mail de comunicações pessoais. Apenas a primeira inicial do título deve estar em maiúscula, exceto nomes próprios ou gêneros.

Figura 1. Rios digitalizados e imagem do Satélite Quick Bird da região da Bacia do Rio Vitorino – Pato Branco Tabela 1. Extensão dos rios dividido por ordem Ordem 1º Ordem 2º Ordem 3º Ordem 4º Ordem 5º Ordem Total

Extensão (m) 41.891 23.951,8 31.354,4 10.255, 0.021,1 107.473,2

Figura 2. Mapa da Declividade da Bacia do Rio Vitorino

Tabela 2. Área por declividade na bacia Declividade (%) 0-5 5-10 10-15 15-25 25-45 45-100 >100

Área (ha) 1784.297500 1194.185000 1785.267500 872.017500 179.192500 26.857500 2.852500

Figura 3. Reserva permanente e ocupação do solo Tabela 3. Área por ocupação do solo Ocupação do solo. VSEI VSEM VSEA Lavoura Solo Exposto Pastagem

Área. (Km) 434.280000 1123.240000 722.440000 52.280000 2323.240000 1185.320000

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