Olhos que verdejam, ou Diálogo de dois monólogos: uma análise de duas cantigas galego-portugueses do século XIII

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Duas cantigas, uma de amor e uma de amigo . João Garcia de Guilhade parece nos chamar para aprender como é que um trovador galego-português consegue cantar com duas vozes diferentes: uma masculina – diríamos que vinda de maneira fácil para um trovador homem da Idade Média, idade dos homens – e outra feminina, a qual é a máxima característica que define as canções de amigo. Não é novidade e nem muito exclusivo de João Garcia escrever ambos tipos de cantigas. Entretanto, o que nos chama a atenção é que nas duas aparece direta ou indiretamente uma suposta mulher de olhos verdes: “os olhos verdes que eu vi/ me fazem ora andar assi.” ,  presente no refrão da cantiga de amor; e “siquer meus olhos verdes som,/ e meu amig'agora nom/ me viu, e passou per aqui.” , versos 12, 13 e 14, segunda estrofe, da cantiga de amigo.
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