Os blogs e a guerra cultural [capítulo] (Blogs and cultural war [chapter])

May 31, 2017 | Autor: V. Nascimento Mil... | Categoria: Blogs, Cosmovisão Cristã, Blogosfera
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Capítulo 8 OS BLOGS E A GUERRA CULTURAL Valmir Nascimento Milomem Santos

Estamos em meio a uma guerra silenciosa. Não se trata de um embate internacional, civil ou étnico, mas sim cultural. Um conflito travado entre os adeptos dos principais sistemas de ideias que movem a sociedade e que apresentam formas diferentes de ver o mundo, compreender a vida e definir o que é certo ou errado, justo ou injusto. Por muito tempo, essa tensão social foi representada pelo embate entre o comunismo e o capitalismo, mas, depois da queda do muro de Berlim, tal disputa perdeu completamente o seu sentido. Como escreveu o ex-professor de Harvard, Samuel Huntington, em seu livro “O choque das civilizações”, no final da década de 80, o mundo comunista desmoronou e o sistema internacional da Guerra Fria virou história passada. Com isso, Huntington previu uma reconfiguração da política mundial, seguindo linhas culturais e civilizacionais. Segundo ele, os conflitos mais abrangentes,

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importantes e perigosos não se dariam entre classes sociais, ricos e pobres, ou entre outros grupos definidos em termos econômicos, mas sim entre povos pertencentes a diferentes entidades culturais e religiosas. Huntington então vislumbrou um conflito entre as civilizações do mundo ocidental e o mundo islâmico. Ocorre que Huntington não chegou a prever o choque cultural dentro do próprio Ocidente, entre os defensores da ética oriunda do modelo judaico-cristão e os adeptos do liberalismo e do relativismo moral. E é exatamente sobre esta guerra cultural que estou falando. Mais especificamente sobre o choque entre a cosmovisão cristã e o pensamento liberal.

CONSERVADORES VERSUS LIBERAIS O epicentro do conflito entre os cristãos e os liberais reside exatamente nas concepções divergentes sobre questões éticas. E esse tipo de discussão tem uma influência decisiva na vida política, econômica e jurídica do país. Os debates que envolvem critérios de justiça, distribuição de renda, se o Estado deve ser mínimo ou de bem estar social, se o aborto, a pena de morte, o casamento homossexual e a descriminalização das drogas devem ser condutas aceitas, são temas que, invariavelmente, passam pelo crivo dos fundamentos ético-morais que norteiam a sociedade. Hoje, porém, estes fundamentos estão transtornados (Sl. 11.3). O pensamento liberal defende que as pessoas têm o direito de fazer o que quiser com aquilo que lhes pertence, desde que sejam respeitados os direitos dos outros de fazer o mesmo. Outro professor de Harvard, Michael J. Sandel, em seu livro “Justiça”, explica que

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uma das principais características deste sistema de pensamento é a rejeição da legislação sobre questões morais. Os liberais são contra a aprovação de leis que promovam noções de virtude ou para expressar as convicções morais da história. Para reforçar ainda mais a concepção liberal, o ideal pós-moderno da atualidade advoga a inexistência de uma verdade absoluta, capaz de estabelecer regras universais para todos os homens. Para eles, “o que é certo para nós talvez não o seja para você” e “o que está errado em nosso contexto talvez seja aceitável ou até mesmo preferível no seu”. A partir deste cenário, não é difícil entrever os motivos para a guerra cultural. Ao contrário da pós-modernidade e do liberalismo, a cosmovisão cristã é alicerçada em uma verdade absoluta, revelada por Deus por meio das Escrituras Sagradas.  A verdade é o fundamento do pensamento cristão; a viga mestra das suas doutrinas. E se há uma verdade absoluta, há também um padrão ético universal a ser seguido por todos os homens (Rm 2.14-15). Foi baseado neste padrão ético que o cristianismo influenciou decisivamente a sociedade, sendo responsável pelos principais fundamentos de justiça, igualdade e liberdade. De acordo com Dinesh D´Souza, “o Cristianismo revigorou a ideia de um cosmos ordenado ao imaginar o Universo como sustentado por Leis que incorporam a racionalidade de Deus, o criador”, defendendo que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o que significa que existe uma centelha de razão divina no homem, separando-o das outras coisas e dando-lhe o poder especial de compreendê-las. “De acordo com o Cristianismo, a razão humana provém da inteligência

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divina que criou o Universo”.1 O secularismo que varre a Europa e os Estados Unidos tem contribuído ainda mais para o avanço desta guerra cultural. Sob o pretexto do laicismo (separação entre Estado e religião), os defensores da visão bíblica estão sendo hostilizados por defenderem valores tradicionais históricos. No Brasil, este conflito também existe. Durante palestra realizada no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, em janeiro de 2012, Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, disse que o Estado deveria fazer uma disputa ideológica pela “nova classe média”, que estaria sob hegemonia de setores conservadores. “Lembro aqui”, continuou Carvalho, “sem nenhum preconceito, o papel da hegemonia das igrejas evangélicas, das seitas pentecostais, que são a grande presença para esse público que está emergindo”. Embora tenha pedido desculpas posteriormente, em razão de várias manifestações dos evangélicos, o pronunciamento de Gilberto Carvalho descortina o atual embate cultural dentro da sociedade brasileira. Recordo ainda outro fato ocorrido no ano de 2010. Após a divulgação no site da Universidade Mackenzie do “Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia”2, publicações orquestradas de setores liberais da mídia provocaram uma onda de protestos contra a universidade, 1 D´SOUZA, Dinesh. A verdade sobre o cristianismo: por que a religião criada por Jesus é moderna, fascinante e inquestionável; [tradução Valéria Lamim Delgado Fernandes]. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008; p. 116. 2 Documento assinado pelo Rev. Augustus Nicodemus em que a Igreja Presbiteriana consignava sua contrariedade ao PLC 122/2006, por entender, entre outros argumentos, que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, pois uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

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tanto que Reinaldo de Azevedo chamou o ocorrido de uma “violenta campanha de difamação na internet”3. O jornal Estadão, por exemplo, colocou em seu título: “Líder religioso do Mackenzie ataca lei contra homofobia e causa polêmica”4. Isso tudo porque a instituição teve a coragem de manifestar publicamente sua contrariedade ao malfadado projeto de lei que criminaliza a “homofobia”.

MOTIVOS DAS TENSÕES Esses dois exemplos nos mostram que o crescimento dos evangélicos e a saída da esfera privada para discutir assuntos de interesse público, como o aborto, a união homossexual e a descriminalização das drogas, por exemplo, são alguns dos fatores que têm intensificado a chamada guerra cultural. Como lembra-nos Silas Daniel: “As derrotas impostas sobre os projetos de lei contra a ‘homofobia’ e o ‘kit gay’ nas escolas, e os entraves em relação ao projeto de lei que criminaliza as palmadas, mostraram à esquerda que a única barreira sólida contra a revolução progressista no Brasil chama-se ‘moral cristã’ – esposada principalmente pelos evangélicos, já que a Igreja Católica em nosso país foi, em grande parte, cooptada pela esquerda. Logo, a esquerda acredita que a única forma de destruir de uma vez o que resta de conservadorismo na sociedade brasileira, para que todos os seus ideais de mundo consigam ser implantados sem dificuldade sobre o nosso povo, é combater o discursos moral evangélico”.5 3 Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/pl-122/. Acesso em 10/1/13. 4 Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,lider-religioso-do-mackenzieataca-lei-contra-hmofobia-e-causa-polemica,641133,0.htm. Acesso em 10/1/13. 5 DANIEL, Silas. Moral cristã é alvo de governo. Disponível em: http://www.cpadnews.com. br/blog/silasdaniel/?POST_1_41_MORAL+CRIST%E3+%E9+ALVO+DO+GOVERNO.html. Acesso em 10/1/13.

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Com efeito, o ataque à moral cristã tem sido cada vez mais freqüente. E, como se percebe, os defensores do secularismo-liberalismo não têm nenhum pudor de defender publicamente suas ideologias e pontos de vistas contra os “cristãos-conservadores”. Eles não estão preocupados com a repercussão de suas palavras, por mais indigestas e extravagantes que sejam. Mais do que isso, os liberais usam a grande mídia para propalar suas ideologias na tentativa de doutrinar o pensamento social. Dentro desse cenário, a rede mundial de computadores tem servido como arena do embate. Sites e blogs liberais são usados como canais de ataque na tentativa de abater os princípios decorrentes do Cristianismo, especialmente a concepção pró-vida e pró-família. Aliás, é preciso destacar que a blogosfera liberal mostra-se cada dia mais organizada e engajada, tanto é assim que idealizaram o Encontro de Blogueiros Progressistas6, uma espécie de liga virtual da esquerda, com total apoio dos políticos da esquerda, a exemplo do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-Ministro José Dirceu. Vale lembrar que uma das principais bandeiras desse grupo de blogueiros é exatamente a regulamentação da mídia, coincidentemente uma das três prioridades do Partido dos Trabalhadores7 para o ano de 2013.

ASPECTOS DA GUERRA CULTURAL Diante dessa guerra cultural o cristão precisa, primeiramente, entender o caráter espiritual da batalha. Não podemos nos esquecer 6 Disponível em: http://www.cut.org.br/destaque-central/48357/3-encontro-nacional-de-blogueirosprogressistas-sera-dias-26-e-27-de-maio-em-salvador-en. Acesso em 10/1/13. 7 Disponível em http://adrenaline.uol.com.br/forum/papo-cabeca/427743-censura-dirceuregulacao-da-midia-e.html. Acesso em 10/1/13.

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de que a nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef. 6:12). Em segundo lugar, a guerra cultural é também uma batalha pela mente das pessoas. Nesse sentido, o teólogo J. Gresham Machem habilmente advertiu que, se a igreja perder a batalha intelectual em uma geração, a evangelização se tornará infinitamente difícil da geração seguinte: “Falsas ideias são o maior obstáculo à recepção do evangelho. Podemos pregar com todo o fervor de um reformador e, mesmo assim, sermos bem sucedidos apenas em ganhar algumas poucas pessoas perdidas por aqui e por ali; e isso só tem acontecido porque permitimos que o pensamento coletivo da nação, ou do mundo, seja controlado por ideias que, pela força irresistível da lógica, impedem o cristianismo de ser reconhecido como algo mais do que uma mera ilusão inofensiva. Sob tais circunstâncias, o que Deus deseja de nós é que destruamos o obstáculo em sua raiz”.8 Sendo assim, os cristãos precisam resgatar “a mente cristã” e atender ao mandato cultural outorgado à Igreja, afinal, como escreveu Nancy Pearcey “O chamado cristão não é somente para salvar almas, mas também para salvar mentes”. Isso implica em compreender o cristianismo como uma cosmovisão, uma visão de mundo abrangente. Tal compressão é importante porque evita que os cristãos sirvam a “outros senhores”. Jesus disse certa feita que não podemos servir 8 CRAIG, William L.: Apologética para questões difíceis da vida – São Paulo: Vida Nova, 2010; p. 16.

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a dois senhores, pois haveremos de odiar a um e amar ao outro (MT. 6.24). Nesse sentido, a compreensão do Cristianismo como uma visão de mundo tem como um de seus objetivos exatamente evitar que os cristãos sirvam a “outros senhores”, isto é, filosofias e concepções que contrariem as doutrinas primordiais da fé cristã; pois aqueles que não olham a sociedade, a cultura e os sistemas de ideias pelas lentes da Bíblia, sem se aperceberem, são seduzidos por ideologias espúrias e antibíblicas, em virtude da incapacidade de denotarem as forças ocultas e os princípios morais e/ou religiosos que se escondem por detrás de algumas ideias aparentemente inofensivas, porém destruidoras. O desenvolvimento de uma visão de mundo cristã habilita o crente a refletir sobre as pressuposições elementares de toda e qualquer linha de raciocínio e concluir se tais pressuposições são ou não compatíveis com a Bíblia. O fato de vivermos em um momento histórico de pluralismo, diversidade e tolerância, com a crescente multiplicação de pontos de vistas, teorias, doutrinas e religiões de todos os tipos e origens, bem como os conflitos morais, teológicos e ideológicos que disso resultam, compreender o Cristianismo como uma cosmovisão torna-se ainda mais relevante, para o fim de discernir as vozes do nosso tempo e destruir os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo (2 Coríntios 10:5). Além disso, compreender o Cristianismo como uma cosmovisão é importante porque conduz ao entendimento de que a fé cristã não é algo somente privado, mas público. Influenciados por uma forte tendência de secularização, muitos cristãos estão a aceitar a falsa

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ideia de que a fé é algo eminentemente privado e que por isso deve ser vivida e expressada somente no âmbito pessoal e religioso, sem a possibilidade de influenciar as questões públicas. Como vaticinou Dinesh D´Souza: “Muitos cristãos renunciaram a essa missão [participação efetiva no mundo], buscando um modus vivendi viável e confortável no qual concordam em deixar o mundo secular em paz se o mundo secular concordar em deixá-los em paz”9. Com efeito, essa dicotomia sagrado/secular, religião/ciência, fé/razão, tem afastado cada dia mais a perspectiva cristã dos debates sociais e das questões públicas. No livro A mente cristã Harry Blamires aborda essa questão e ressalta como os cristãos estão se deixando influenciar pela mente secular. Ele diz: “Não existe mais uma mente cristã. Ainda há, é claro, uma ética cristã, uma prática cristã e uma espiritualidade cristã. Como seres morais, os cristãos modernos podem subscrever um código do dos não cristãos. Como membros de igrejas, eles podem aceitar obrigações e observações ignoradas por não cristãos. Como seres espirituais, em oração e meditação, eles podem se esforçar para cultivar uma dimensão de vida inexplorada por não cristãos. Mas como seres pensantes, os cristãos modernos sucumbiram à secularização. Eles aceitam religião – sua moralidade, sua adoração, sua cultura espiritual; mas eles rejeitam a perspectiva religiosa da vida, a perspectiva que vê todas as coisas terrenas dentro do contexto do eterno, a visão que relaciona todos os problemas humanos – sociais, políticos, culturais – aos fundamentos doutrinais da Fé 9 D´SOUZA, Dinesh. A verdade sobre o Cristianismo: por que a religião criada por Jesus é moderna fascinante e inquestionável; [tradução Valéria Lamin Delgado Fernandes]. – Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008; p.14.

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Cristã, a supremacia de Deus e da transitoriedade da terra, em termo de céu e inferno”10. Por outro lado, o entendimento do Cristianismo como uma visão de mundo desfaz esse equívoco, ao defender a inexistência de separação entre o sagrado e o secular, e que os princípios cristãos possuem densidade suficiente para abordar todas as áreas da vida humana. Dentro dessa compreensão, para além de uma mera experiência ou devoção pessoal, o Cristianismo genuíno é a interpretação de toda a realidade, o que significa dizer que nenhuma área da vida humana escapa da soberania divina. O Apóstolo Paulo escreveu que em Cristo foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para Ele (Colossenses 1:16). Em outra oportunidade, o apóstolo dos gentios disse que a terra é do Senhor e toda a sua plenitude (I Coríntios 1.26). O Cristianismo, como adverte Francis Schaeffer, não é apenas um monte de fragmentos e pedaços – há um começo e um fim, todo um sistema de verdade - este sistema é o único que resistirá a todas as questões que nos serão apresentadas, à medida que somos confrontados com a realidade da existência11. Trata-se, portanto, de uma religião de integridade e plenitude, em que a graça de Deus habita cada espaço da vida. Por essa razão, o Senhor disse aos discípulos: Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento (Marcos 12:30). 10 BLAMIRES, Harry. A mente cristã. São Paulo: Shedd Publicações, 2006; p. 11/12. 11 SCHAEFFER, Francis. O Deus que intervém: São Paulo. Cultura Cristã, 2009; p. 249

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A IMPORTÂNCIA DOS BLOGS NA GUERRA CULTURAL Dentro dessa guerra cultural que temos tratado até aqui, os blogs ocupam hoje lugar de grande destaque, pois são considerados atualmente como um dos principais meios de produção de conteúdo na internet. Como escreveram Kennedy e Newcombe, no livro As portas do inferno não prevalecerão, “… precisamos nos conscientizar de que o ataque ao Cristianismo que ocorre em nossa cultura resulta, em parte, de uma atitude mal orientada que os cristãos tiveram, no início deste século. Durante décadas, nos mantivemos afastados de nossa cultura. Deixamos a mídia, em sua maior parte, para os ímpios”. Sendo assim, os discípulos de Cristo não podem incorrer no mesmo erro e deixar que a blogosfera seja liderada pelos seus opositores. Para que as ideias tenham influência na sociedade faz-se necessário que sejam usados os meios adequados para a propagação da mensagem. Daí a necessidade da utilização dessa nova interface, com sabedoria e prudência, mas também com vigor, para marcar posicionamentos, defender ideias, argumentar, opinar, desmascarar equívocos etc. Como anotaram Kennedy e Newcombe, acabou o tempo de apenas reclamarmos entre nós sobre o ataque ao Cristianismo nos filmes e na TV. É tempo de agir. É tempo de fazermos nossas vozes audíveis por aqueles que estão envolvidos na perseguição contra os cristãos. É tempo de demonstrarmos nosso apoio de uma forma prática, não apenas falando, mas investindo. É tempo de orar pelos que estão na mídia e de

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levar mais pessoas a Cristo, inclusive aqueles que estão na mídia. Enfim, é tempo de os cristãos entrarem corajosamente nos meios de comunicação. E eu acrescento: É tempo dos defensores da vida, da moral e da família entrarem definitivamente na blogosfera. VALMIR NASCIMENTO MILOMEM SANTOS é formado em Direito e Teologia. Mestrando em Teologia. Professor universitário. Presbítero da Assembleia de Deus em Cuiabá/MT. Escritor e blogueiro. Editor do blog Como Viveremos? [www.comoviveremos.com]. Foi um dos idealizadores da União de Blogueiros Evangélicos.

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