Os desafios de um processo de reestruturação

May 20, 2017 | Autor: D. Borges de Amorim | Categoria: Business Administration
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DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios (ULBRA) e pós graduando em Consultoria e Planejamento Empresarial (UCAM) [email protected]

Artigo publicado em 27 de janeiro de 2016 http://negociosecarreiras.com.br/

Os desafios de um processo de reestruturação Alguém que já tenha passado, em algum momento de sua carreira profissional, por um processo de reestruturação reestruturação organizacional sabe s das enormes dificuldades, ou melhor, dos imensos desafios que surgem e que precisam ser superados durante tal processo. O indivíduo como parte de um sistema maior precisa ser flexível o suficiente para se adaptar aos mais diversos cenários que surgirão e, racional o bastante bastante para propor, entender e tomar decisões adequadas conforme as necessidades emergentes, segundo a amplitude e a profundidade dos problemas identificados e abordados. A empresa, representada pelo conjunto de indivíduos que a compõe direta e indiretamente, nte, também precisa ser flexível o suficiente para incorporar as mudanças que se fazem necessárias e, racional o bastante para convergir esforços em sinergia, onde a busca por objetivos comuns deve ser intensificada através de um feedback organizado e contínuo contínuo que diminua as chances de inconsistências. Nada disso garantirá sucesso ou bom desempenho para os indivíduos e para a organização. Porém, a falta desses atributos em atividades e processos essenciais no atual cenário competitivo é certeza de frustração, o, fracasso e nãonão desempenho. Note que, quando falo de um processo de reestruturação, não estou restringindo seu raio de ação, apenas, para o seu ambiente interno. De certa forma, isso seria natural. Ocorre que a extensão da empresa percorre muito além doss seus limites internos. Qualquer mudança que ocorra no ambiente organizacional interno, irá se refletir no ambiente externo. E o contrário, também poderá ser verdadeiro. Ou seja, a mudança não é estritamente uma variável externa, independente, incerta, incontrolável incontrolável e atemporal. A mudança pode vir de dentro da organização onde ocorrem os processos de inovações. Os eventos no ambiente micro também podem influenciar os eventos no ambiente macro. Diversas são as situações que levam uma empresa a repensar suas atividades-chave chave para se adequar a uma determinada realidade que se estabelece como, por exemplo, fatores econômicos, legais, culturais, estruturais, processuais, sociais, tecnológicos, etc. É extremamente compreensível que as gestões tenham que ajustar suas s metas e objetivos, objetivos bem como suas estratégias. Na verdade, isso é natural e fundamental, pois a economia, a tecnologia, os processos e a sociedade são quatro das variáveis

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que mais se modificam ao longo dos tempos. E as organizações precisam se atentar e se antecipar a tais eventos. Não basta, apenas, reagir. Então, como fazer? Entretanto, não existe fórmula mágica para isso. Existem muitos modelos, técnicas e teorias sobre os processos de mudanças e de reestruturação. Não vou falar sobre eles. Porém, me atrevo a dizer que na ampla maioria dos casos em que ocorrem os processos de reestruturação os motivos são a falta de um planejamento efetivo, o qual seja claro, realista e sustentável. Gestões fracas alinhadas a legislações fracas são um convite para o desastre esastre organizacional. Diversos são os exemplos nos setores públicos e privados, onde a corrupção, o individualismo, a ineficiência, a obsolescência e a contabilidade criativa são algumas das coisas que estão ganhando terreno. Nesse sentido, em se tratando tratando de um processo de reestruturação, é preciso compreender muito bem os efeitos oriundos de processos de aquisições, fusões, downsizing, desdobramento de ações, recompra de ativos, oferta de opções, aumento de capital de terceiros, etc. Todas estas situações situaçõe requerem muita reflexão, muita clareza e muita responsabilidade por aqueles que administram as organizações. Afinal, as empresas não são um fim em si mesmas, pois suas importâncias vão além dos seus muros. Do outro lado, estão seus stakeholders.

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