Os Desafios do Uso da Internet Para a Pesquisa no Ensino Superior

June 15, 2017 | Autor: Walena Marçal | Categoria: Artes, Meio Ambiente, Música, Educação Musical, Inovação tecnológica
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Os Desafios do Uso da Internet Para a Pesquisa no Ensino Superior


Walena de Almeida Marçal Magalhães[1]

Resumo
O ensino superior atual é construído sobre o famoso tripé: ensino, pesquisa
e extensão. Esse tripé possivelmente visa a obtenção de uma formação que
objetiva conhecimentos que não somente façam o ser humano crescer, mas
também sejam aplicáveis na prática social, ou seja, que sejam capazes de
transformar a sociedade, suprir as necessidades do mercado. Nesse artigo
trataremos sobre pesquisa e internet, abordando os desafios da pesquisa
escolar no ensino superior e seu relacionamento com a internet, já que essa
se tornou um dos novos paradigmas da educação.

Palavras – chave: ensino superior, pesquisa, internet.


The Challenges of Internet Research in Higher Education

Abstract
Currently, higher education is built upon a well-known tripod that
encompasses teaching, research, and academic extension. This tripod seeks
to favor the pursuit of an educational process the objective of which is to
provide knowledge that not only will help human beings to grow, but also is
applicable in the social context. In other words, this knowledge will
enable human beings to transform their society and meet the needs of the
work market. This article deals with internet research in higher education,
presenting the challenges of it, while considering the worldwide computer
network that has become one of the new educational paradigms. 
Keywords: graduate studies, academic research, Internet


1. Introdução

As diversas Instituições de Ensino Superior (IES) precisam, mesmo não
querendo, adaptar-se aos desafios dos tempos atuais. Para que ocorra a
adaptação das IES às exigências que o mercado atual e as leis de educação
impõem aos egressos das IES, é preciso que professores e alunos também se
amoldem aos novos tempos, buscando se adaptar a essa ambiência de mudanças,
de inovações. Isso requer flexibilidade e criatividade, sem deixar de lado,
porém, o ideal universitário que é, em termos gerais, a formação de
indivíduos capazes de pensar, de encontrar novas soluções para velhos
problemas e de saber aplicar seu conhecimento no intuito de melhorar a
sociedade que os cerca.

Neste artigo tratar-se-á do tema "os desafios do uso da internet para a
pesquisa no ensino superior". Será objetivo da pesquisa, demonstrar como a
educação superior na atualidade requer o uso das novas tecnologias
existentes, de forma especial a internet e seus ambientes virtuais, visto
que vivemos em um mundo de rápidas conexões, transformando a comunicação em
um fenômeno desafiador e, ao mesmo tempo, espantoso. Por outro lado, a
pesquisa traz reflexões sobre as possibilidades de um uso inteligente e
coerente da internet como poderosa ferramenta auxiliar de pesquisa na
graduação e discorre sobre os principais desafios que o professor desse
nível acadêmico poderá enfrentar, trazendo a ele maiores exigências quanto
à atualização e a um planejamento mais adequado de atividades de pesquisa
que venham a corroborar com o desenvolvimento de seus educandos, no sentido
de tornar a pesquisa algo mais dinâmico e relevante para todos os
envolvidos no processo de educação: professor, alunos e comunidade.

Este artigo destina-se a professores e estudantes da graduação,
buscando melhorar todo esse processo de pesquisa e torna-lo relevante à
comunidade. Inicialmente, será tratado sobre o papel da graduação nos
tempos atuais. Em seguida, serão abordados os desafios que o professor de
graduação encontra para exercer seu papel em tempos pós-modernos. Por fim,
será explorado o universo virtual que se encontra na rede mundial de
computadores e que pode ser ótima ferramenta para a pesquisa na graduação.



2. O Papel da graduação nos tempos atuais

Segundo Edgar Morin, a Universidade passou por uma grande reforma em
1809, no contexto da Revolução Francesa, quando se desvinculou da religião
e do poder e conseguiu se abrir para os questionamentos a respeito do
homem, das instituições, do mundo e de Deus. Ele cita Humboldt, o
responsável por essa reforma e atribui a ele a idéia de que a Universidade
deveria ter uma vocação indireta responsável pela formação de uma atitude
de investigação. Disso decorre,

a dupla função paradoxal da Universidade: adaptar-se
à Modernidade e integrá-la, responder às necessidades
fundamentais de formação, proporcionar ensino para as
nossas profissões técnicas e outras, oferecer um
ensino meta profissional e metatécnico (MORIN apud
ALMEIDA, 2009, p.16).

Isso quer dizer que, o educador de ensino superior precisa acompanhar
esse desafio universitário de ao mesmo tempo andar na vanguarda do
conhecimento, sem, no entanto, deixar que essa vanguarda afaste a
Universidade da comunidade. Uma das maneiras da Universidade manter-se na
vanguarda do ensino é lançar mão de meios contemporâneos de
compartilhamento de conhecimento. Aliás, a Declaração Mundial sobre
Educação Superior, da UNESCO, concebida em 1998 demonstra a necessidade de
a educação superior se adaptar aos desafios da nova realidade e se abrir a
"novas oportunidades relacionadas a tecnologias que têm melhorado os modos
através das quais o conhecimento pode ser produzido, administrado,
difundido, acessado e controlado" (GRINSPUN, 2009, p.38).

Uma dessas tecnologias, e talvez a mais conhecida é a internet, o
ambiente virtual. Nela é possível em tempo real compartilhar idéias, trocar
informações, pesquisar obras, debater com outras comunidades científicas,
enfim, ela pode ser um modo de transpor barreiras sociais, culturais e
temporais. Por causa disso, se faz necessário que o educador de ensino
superior quebre seus próprios paradigmas, estimulando seus alunos a
viajarem neste mundo virtual, com preparo, maturidade, conhecimento de
causa e prudência, de forma a usufruir de todas as possibilidades ali
contidas, pois,

a internet afeta as práticas de ensino de três
maneiras distintas: possibilita a comunicação à
distância (em tempo real ou não); propicia
ferramentas técnicas que facilitam a produção de
textos hipermídia; abre o acesso a um banco de
informações potencialmente infinito, disponível na
rede mundial de computadores (w.w.w). Como era de se
esperar, esse conjunto de possibilidades criou novas
práticas letradas e também re-configurou e re-
significou práticas já existentes (BRAGA apud ARAÚJO,
2001, p 182).

Não há como nos dias atuais combater ou abrir mão do uso da internet
no ensino, seja em que nível for. Embora informação e conhecimento não
sejam a mesma coisa, segundo Brunner apud Tedesco (2003, p.23) se faz
necessário descobrir caminhos que possam ajudar no uso da informação (pela
internet ou não) como fonte de pesquisa e formulação de conhecimento, além
da divulgação de resultados, de uma maneira que todos possam se beneficiar
desse meio tão eficaz e eficiente. A internet faz parte da realidade de
quase todas as instituições de ensino, e até mesmo de muitos lares
brasileiros. Ela pode e deve ser ferramenta que auxilie na educação,
tornando-a mais dinâmica, atual e interessante ao aluno e à comunidade
científica.



3. Desafios para o professor da graduação na pós-modernidade.


Para fomentar na sala de aula e fora dela ações que levem ao alcance do
tripé universitário - pesquisa, ensino e extensão, o professor para este
tempo precisará levar em conta não somente a aquisição de novos
conhecimentos por seus alunos, mas a fixação e ampliação dos mesmos, bem
como uma aplicação prática desses conhecimentos na comunidade do entorno
escolar - na sociedade. É interessante ressaltar que esse tripé
educacional talvez seja ainda uma herança de três grandes entendimentos a
respeito da formação e do conhecimento, citados por Tardif apud Garrido
(2002) que envolvem a formação liberal, visando conhecimentos fundamentais
e gerais, formação em pesquisa, busca da verdade científica e formação para
a ação[2], ou seja, a aplicação dos conhecimentos na comunidade.

Com a rápida comunicação da contemporaneidade, em grande parte
favorecida pelo uso da rede mundial de computadores (www), notícias e
idéias são compartilhadas praticamente em tempo real e a socialização das
mesmas ocorre quase que instantaneamente. Isso se dá porque estamos
inseridos no contexto da chamada "sociedade pós-moderna", período da
história conhecido também como "modernidade líquida", que, segundo Bauman,
se caracteriza pela "fragilidade dos vínculos humanos, o sentimento de
insegurança que ela inspira e os desejos conflitantes (...) de apertar os
laços e ao mesmo tempo mantê-los frouxos" (2003, p. 8).

Essas características da pós-modernidade acabam por influenciar
diretamente a área da educação, visto que os homens e mulheres da pós-
modernidade já estão vivendo dentro desse
contexto de fluidez, onde os relacionamentos humanos têm sido transformados
em conexões e não mais relações. Educadores deste momento histórico,
portanto, precisam parar para refletir sobre seu papel e os desafios que
ele lhes traz diante desses novos paradigmas educacionais. Eles são,
segundo Freitas (2009) na verdade, "estrangeiros digitais" lecionando a uma
geração de pessoas quase "nativos digitais", o que faz com haja certo
abismo de gerações no que se refere à cibercultura. Sobre isso Pierre Lévy
diz que "para a inteligência coletiva, o principal obstáculo à participação
não é a falta de computador, mas o analfabetismo e a falta de recursos
culturais" (LÉVY apud LEMLE, 2010, p. 4). Por causa disso, mais do que
nunca é necessário que o educador que não tem familiaridade com o
computador se alfabetize digitalmente e desenvolva uma flexibilidade, não
só em função das grandes transformações no panorama educacional, mas
principalmente porque essas mudanças em termos de tecnologia e informação
irão se acentuar mais e mais em grau, velocidade e complexidade. É bom para
o professor que ele consiga antever o futuro e preparar-se para acompanhar
e até mesmo estar um passo à frente de seus alunos. Isso é, para esses
tempos educacionais, uma prerrogativa que poderá favorecer um ambiente
educacional de maior cumplicidade, proximidade e que seja motivacional, no
sentindo de buscar mais, refletir mais e desenvolver novas teorias, que
possam melhorar o ser humano e o mundo.


A internet, dentre outras ferramentas, certamente será uma aliada da
pesquisa e uma porta aberta a um mundo sem fronteiras de conhecimento. Como
já afirmamos acima, conhecimento e informação não são a mesma coisa, e,
embora a informação possa levar ao conhecimento, ela precisa, mais do que
em qualquer outro tempo ser filtrada, direcionada, para que o conhecimento
possa acontecer.


O uso da internet deve nos trazer, porém, alguns alertas que precisam
ser melhores pensados. Um deles é a dualidade de que, ao mesmo tempo em que
a internet é um mundo de informações que são divulgadas (em tempo real ou
não), existe o grande risco de ela ser usada para o acesso a sites com
informações não confiáveis. Também no mesmo momento em que a rede mundial
de computadores desperta a curiosidade da maioria das pessoas e desenvolve
a comunicação, a pesquisa, a linguagem, corre-se o risco de que ela se
torne um incentivo à prática de cópias de trabalhos completos, ou trechos
de trabalhos de outros autores sem o crédito devido a eles, o que se
tornaria plágio.


Essa ambigüidade da internet favorece o aparecimento de atitudes
anacrônicas como vemos algumas vezes no ambiente universitário atual. Há
educadores que hoje estão incorrendo no erro de coibir o uso da internet
para a produção científica nas IES, ou mesmo proibir a entrega de trabalhos
digitalizados, apenas pelo receio de que ocorra o famoso "ctrl+c" (copiar),
"ctrl+v" (colar), tão comum em muitos trabalhos feitos, tendo como fonte de
pesquisa a internet. Vale ressaltar que o fenômeno da cópia sempre existiu,
mesmo antes, quando só se usavam fontes publicadas em papel (livros,
revistas, etc). Essa prática, apesar de não ser a mais indicada para o
crescimento do aluno, uma vez que o acostuma a não pensar ou não produzir
seus próprios textos, desfavorecendo a autonomia de cada estudante, não é
então uma exclusividade do nosso tempo, tampouco acontece apenas devido ao
fator internet.

Por outro lado, existe o educando que não sabe explorar o ambiente
virtual, muitas vezes por falta de interesse e até de curiosidade
científica, ou por falta de um preparo adequado, por não ter em si
despertada uma curiosidade científica e um sentimento de busca de
conhecimento cada vez maior, sem se satisfazer com o óbvio apenas, mas
buscar aprofundamentos e reflexões maiores. Seria importante que os
educadores de nosso tempo pudessem preparar melhor o ambiente de pesquisa
nas aulas da graduação, instigando seus alunos de forma irresistível,
levando-os à valorização da pesquisa, da ampliação de conhecimentos, da
necessidade da pesquisa para uma melhoria acadêmica e social. É tarefa do
educador, levar seus alunos a entenderem que o objeto da educação é o homem
e que, segundo Grinspun esse homem é "o objeto da investigação que durante
muitos séculos teve abordagens diferenciadas" (2009, p.28).

Diante de tais constatações, cabe ao educador o desafio de, ao mesmo
tempo em que lança mão da internet como recurso auxiliar e a indica aos
seus alunos como fonte de pesquisa, achar meios de criar uma cultura da não
cópia, ou até mesmo de aproveitamento da copia, caso ela ocorra. Isso
requererá um planejamento que leve à exploração da pesquisa em sala, com
preparo, orientação, compartilhamento e socialização/exploração dos
resultados da pesquisa por parte do próprio aluno e do grupo como um todo.
Assim, nos certificaremos, segundo Grinspun, que

a investigação esteja dentro de uma teoria geral da
História, que possibilite entender cada formação
sociocultural como uma visão do mundo particular, ou
como uma etapa de um processo histórico universal.
Para falarmos de educação, hoje, para projetarmos uma
educação para o presente e para o futuro devemos
estar ligados ao momento histórico de sua produção.
Quando eu investigo o homem em determinada
circunstância, num determinado período histórico ele
vai ser fruto das inter-relações que se manifestam no
interior deste momento pesquisado. A tecnologia faz
parte desse contexto não como algo de fora, mas parte
de um todo no qual o homem cria, recria e se
beneficia de sua própria – e das demais – realizações
colocadas na sociedade (GRISPUM, 2009, p. 28).




4. Pesquisa e internet – cibercultura a serviço do conhecimento científico



É consenso que o uso de novas tecnologias interfere diretamente no
papel do professor de nosso tempo. Segundo Tedesco (2003) precisamos
considerar diversos aspectos nesse processo de introdução de novas
tecnologias na educação. Os custos, por exemplo, exigem parcerias entre
iniciativa públicas e privadas para que essa inserção ocorra mais
aceleradamente; os recursos humanos envolvidos no processo são outro
aspecto que precisa ser levado em conta, com uma atenção especial aos
professores; e a pressão da demanda social, que muitas vezes não considera
a realidade social do Brasil e parece ignorar os abismos sociais da nação.

Algo, porém, é consenso: precisamos buscar formas para ocorrer essa
inserção das novas tecnologias na educação, dentre elas, a internet, pois
ela

afeta as práticas de ensino de três maneiras
distintas: possibilita a comunicação a distância (em
tempo real ou não); propicia ferramentas técnicas que
facilitam a produção de textos hipermídia; abre o
acesso a um banco de informações potencialmente
infinito, disponível na rede mundial de computadores
(www). (BRAGA apud ARAÚJO, 2007, p.182)

Um dos aspectos mais interessantes da pesquisa na internet é o fator
hipertexto. Uma vez que todas as leituras que se disponibilizam on-line são
conectáveis a outras, não estão acabadas, são lineares, se tornam abertas a
interferências e interfaces com outros textos, links, enfim, formam com
outros textos paralelos uma rede de tramas textuais que se completam.

Essa é sem dúvida a maior vantagem da internet para a educação: as
conexões e interfaces que ela abre a todos os usuários, desde que tenham
pelo menos uma alfabetização virtual. Se isso ocorre, abre para o usuário,
quer professor, quer aluno, um leque infinito de possibilidades, um
verdadeiro mundo de informações. Como poderíamos, então, não usufruir deste
mundo virtual para o enriquecimento de nosso conhecimento? Não faria
qualquer sentindo em tempos de educação pós-moderna.




5. Considerações finais


A evolução na educação em geral e superior em particular, é algo
inegável, uma vez que a educação acompanha a evolução cultural e social e
deve ser situada num contexto histórico e avaliada à luz dos desafios de
cada momento histórico.

Há algum tempo, o enfoque do ensino superior tem mudado. Ao invés de se
prestar ao crescimento pessoal como era em tempos anteriores, as leis de
ensino contemporâneas nos levam a uma filosofia da educação superior com
grande comprometimento com o mercado de trabalho e com a necessidade de
seus egressos estarem devidamente preparados às exigências desse mercado.
Com isso, tudo no panorama educacional muda e os atores da educação
necessitam se adaptar a essas mudanças.

Uma das principais mudanças é o fato de que a educação atual está
acontecendo dentro de um contexto de cibercultura, onde computador e
internet fazem parte praticamente indispensável no processo de ensino-
aprendizagem. É quase impossível tentar negar ou frear esse fenômeno e as
influências dele na sala de aula. Então, o professor, um dos principais
atores no processo educacional, tem diante de si, mais e mais desafios no
que diz respeito à quebra de paradigmas educacionais, autossuperação,
inclusão digital e aproveitamento da cibercultura, que pode em muito
enriquecer suas aulas, as pesquisas de seus alunos e contribuir para o
desenvolvimento da sociedade.

Um dos exemplos disso é o fenômeno do hipertexto, esse texto virtual
que nunca está acabado, pois nos traz uma série de outras conexões que vão
mais e mais ampliando a pesquisa e enriquecendo-a. Ele pode e deve ser um
aliado do ensino e do professor. Para isso, porém, é necessário valorizar
o papel do professor no aproveitamento da pesquisa, desde seu planejamento,
perpassando por sua execução e produção textual, até a socialização dos
dados obtidos, das conclusões tiradas e sua relevância para a comunidade
acadêmica e sociedade no entorno escolar. Quando isso for feito, veremos
que não há o que temer no tocante a lançar mão dessas ferramentas, pois
elas jamais substituirão o papel humano do professor como orientador e
mediador na aquisição de conhecimentos, que vão além da simples informação,
mas que fazem parte da formação integral do homem de forma a conduzi-lo a
ser mais humano e mais participante no processo de busca de uma sociedade
melhor. Se isso se realizar, ensino, pesquisa e extensão - o famoso tripé
do ensino superior - terão alcançado seu objetivo de formar e transformar
indivíduo e sociedade: a educação terá ocorrido.






6. Referências bibliográficas


ALMEIDA, Maria da Conceição de, CARVALHO, Edgard de Assis (org). Educação e
complexidade: os sete saberes e outros ensaios. 5ª ed. São Paulo: Cortez,
2009.

ARAÚJO, Julio César (org.). Internet e ensino: novos gêneros, outros
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BAUMAN, Zygmunt. Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio
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___________ Sala de aula interativa: a educação presencial e à distância
em sintonia com a era digital e com a cidadania, 2001. Disponível em
http://www.unesp.br/proex/opiniao/np8silva3.pdf. Acesso em jan. de 2010.

FREITAS, Maria Teresa de Assunção (org.). Cibercultura e formação de
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GARRIDO, Susane Lopes, et all (org). Os rumos da educação superior. São
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GRINSPUN, Mirian P. S. Zippin (org.). Educação Tecnológica: desafios e
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LEMLE, Marina. Educação contra a exclusão digital, 2002. Disponível em:
http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernos/internet/2002/08/25/jorinf200
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TEDESCO, Juan Caros (org.) Educação e novas tecnologias: esperança ou
incerteza? São Paulo: Cortez, 2003.


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[1] Licenciada em Educação Artística com Habilitação em Música pela
Universidade Federal do Pará. Especialista em Docência do Ensino Superior
pela Faculdade ITOP. E-mail:[email protected]
[2] Grifos da autora
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