OS DESAJUSTES E AJUSTES DAS IDEIAS NO CENÁRIO SOCIOPOLÍTICO DO BRASIL: DE COMO IDEIAS ANTAGÔNICAS CAMINHAM PARI PASSU NA FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA.

June 15, 2017 | Autor: Claudemir Pereira | Categoria: Sociology, Social Sciences, Brazilian Studies, Brazilian History, Social History
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unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
Faculdade de Ciências e Letras
Campus de Araraquara - SP




CLAUDEMIR CARLOS PEREIRA






OS DESAJUSTES E AJUSTES DAS IDEIAS NO CENÁRIO SOCIOPOLÍTICO DO BRASIL: DE COMO IDEIAS ANTAGÔNICAS CAMINHAM PARI PASSU NA FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA.






















ARARAQUARA – S.P.
2015

CLAUDEMIR CARLOS PEREIRA















OS DESAJUSTES E AJUSTES DAS IDEIAS NO CENÁRIO SOCIOPOLÍTICO DO BRASIL: DE COMO IDEIAS ANTAGÔNICAS CAMINHAM PARI PASSU NA FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA




Relatório Apresentado para a Disciplina SOC1236D –Sociologia Brasileira – do Curso de Ciências Sociais, ministrada pelo Prof.° Dr. José Antonio Segatto.












ARARAQUARA – S.P.
2015


RESUMO

O objetivo deste estudo é distinguir as peculiaridades das teses sobre "as ideias fora do lugar" de Roberto Schuwarz e do "intimismo à sombra do poder" de Carlos Nelson Coutinho. Através da análise de suas ideias procuramos estabelecer um debate que visa o entendimento de algumas particularidades de nossa formação histórico-cultural e o papel de alguns de nossos intelectuais frente ao seu tempo. O texto discorre sobre como a ideia de democratização da cultura permeará os caminhos para a emancipação humana e a democratização da sociedade brasileira.



Palavras – chave: Ideia. Cultura. Democratização. Sociedade Brasileira.

ABSTRACT

The aim of this study is to distinguish the peculiarities of theses on "ideas out of place" of R. Schuwarz and "intimacy in the shadow of power" of Carlos Nelson Coutinho. Through of analyzing their ideas we seek to establish a discussion aimed at understanding some peculiarities of our historical and cultural background and the role of its intellectual front of your time. The paper is about how the idea of democratization of culture will permeate the ways to human emancipation and the democratization of Brazilian society.

Keywords : Idea . Culture. Democratization. Brazilian Society























INTRODUÇÃO


Em linhas gerais na trajetória da formação sociocultural e política do Brasil procuramos através deste artigo e partindo de um encaminhamento crítico, discorremos sobre uma interpretação reflexiva da realidade sociopolítica dos estudos analíticos das obras de dois grandes intelectuais na contemporaneidade do Brasil.
Este trabalho propõe uma análise comparativa das teses de Roberto Schwarz intitulado "As ideias fora do lugar", nota introdutória de sua obra "Ao Vencedor as Batatas (1977)" e de Carlos Nelson Coutinho em o "Intimismo à sombra do poder", texto presente em sua obra "Cultura e Sociedade no Brasil (2005)", cujo intuito é, entender como através do estudo da influência das relações de clientelismo e da institucionalização "informal" do favor, no âmbito da sociedade brasileira elitista e aristocrática, esta coopta a camada de atores do campo intelectual para atingir os seus interesses de acesso e manuseio do poder.
A dicotomia da relação se apoia no trabalho intelectual de uma parte de indivíduos e nas relações socioeconômicas que determina a escalada ao âmbito do reconhecimento e privilégios dentro da classe dominante e também de como esta relação relatada por meio de um recorte histórico, ao seu tempo faz com que alguns intelectuais privilegiaram-se das proposições e avaliações sobre os aspectos interpretativos e socioculturais de nosso país.
Desse modo, sem nos isentarmos de uma posição na disputa de campo, almejamos flagrar as tensões que os textos críticos estabelecem entre si e vislumbrar nesse procedimento algumas peculariedades.
Pretende-se explicitar como a perspectiva do contraste – que levam em consideração as oposições, mas também as semelhanças entre tais ensaios pode se configurar uma possibilidade de formulações outras para a construção e tessitura do entendimento das muitas questões que são chaves e, que há muito tempo são fundamentais para o desenvolvimento do pensamento social brasileiro.
Deteremos-nos, sobretudo, nos modos como o tópico da relação de subordinação econômica versus (in) dependência cultural ( e sua relação com o nacionalismo ou a ideia de nacional-popular) são desenvolvidos e envolvem estratégias de autolegitimação, bem como o embate entre os pressupostos teóricos de escasso diálogo entre a democratização da cultura nacional-popular e emancipação humanística e igualitária da sociedade brasileira.


As ideias fora do Lugar

A incorporação dos princípios e práticas do liberalismo foi permeada pela especificidade do contexto sociopolítico brasileiro, sendo tal especificidade abordada na literatura sobre o tema a partir de perspectivas diferentes. A reflexão de Roberto Schwarz trabalha a incompatibilidade entre os ideais do Império brasileiro e a possibilidade de formação de uma sociedade política e economicamente liberal, destacando a "(...) disparidade entre a sociedade brasileira, escravista, e as ideias do liberalismo europeu" (SCHWARZ, 2000, p12).
Assim, o autor trabalha, ao longo de sua exposição, com a ideia da dificuldade de incorporação do liberalismo à realidade brasileira, haja vista a instransponível barreira da escravidão que, no caso brasileiro, "indicava a impropriedade das ideias liberais (...)" (SCHWARZ, 2000, p15).
Embora este fenômeno não ocorresse apenas no Brasil, mas também em algumas ex-colônias europeias, tais como os EUA, tal relação foi notoriamente usada para o desenvolvimento de sua economia capitalista; até a abolição da escravidão e da sangrenta e conflituosa Guerra da Secessão (1861-1865), no caso estadunidense.
O debate sobre as ideias fora de lugar também não visa fazer uma arqueologia das ideias que deveriam "estar" no lugar, supostamente matrizes mais autênticas da brasilidade, mas sim localizar as tensões e as contradições da modernidade e da modernização a partir de um espaço onde estas se manifestam de forma mais aguda.
"É nesse caminho que Bernardo Ricupero retoma as formulações de Schwarz a respeito da periferia como lugar crítico, e não como simples derivação do centro ou geografia singular e autárquica" (MAIA, 2009, p166). Assim, Schwarz conclui que o liberalismo no Brasil seria experimentado pelos homens como uma ideia fora de lugar, expressão típica de uma sociedade periférica. Mais do que negar essa ideia em prol de alguma afirmação nativista ou nacionalista e supostamente mais autêntica. Schwarz sugere que se deva levar em conta essa articulação particular de forma a melhor evidenciar suas contradições e vicissitudes.
Como se percebe, a tese de Schwarz apontava para um mal-estar característico da intelectualidade em espaços como o brasileiro, que experimentavam a modernidade como um processo hipotético, que lhes chegava sob a influência dominadora da dependência em relação aos centros capitalistas desenvolvidos. Mais ainda, esse mal-estar é reconhecido e incorporado dialeticamente pelo autor, que o traduz como uma vantagem relativa do mundo periférico, que poderia vislumbrar melhor as contradições do liberalismo e do capitalismo existentes no coração do mundo europeu.
Segundo o autor, essa forma particular implicaria um processo de composição que incorporava a dinâmica de uma sociedade mercantil, baseada na propriedade privada, no trabalho livre e na generalização da mercadoria por todas as áreas da vida social. Roberto Schwarz, ao discutir o liberalismo no Brasil do século XIX, nota que o que era originalmente ideologia na Europa, converte-se, nos trópicos, quando muito, em ideologia de "segundo grau". Ou melhor, o liberalismo na Europa corresponderia às aparências, num contexto onde prevalecia o trabalho livre e a igualdade perante a lei.
Já no Brasil, onde o trabalho escravo era dominante e, consequentemente, relações materiais de força era normal, a exploração se revelaria sem subterfúgios. Mas aqueles que não eram escravos se relacionariam, para além da força, por meio do favor e, dessa maneira, afirmariam sua condição de homens livres. Ora, no Brasil, sociedade escravista e inserida de forma periférica e dependente no sistema internacional, o liberalismo era uma "ideologia de segundo grau", já que a institucionalização "informal" do favor seria o mecanismo estruturante das relações sociais.
Sucintamente, num mundo em que os homens não ajustavam suas condutas de forma plena pela lógica impessoal da mercadoria, da racionalidade instrumental e ascética burguesa, eles só poderiam se defrontar como pessoas integrais, nas relações onde os sentimentos - de caráter, palavra e honra, se tornam o valor ético que se atribui aos indivíduos e aos seus próprios desejos e, não como expressões de classe.
Em que pese o avanço nas discussões sobre a questão da incompatibilidade entre o liberalismo e a escravidão, a exposição deste problema leva à reflexão sobre a importância de se identificar a relação entre as linguagens e práticas liberais e o sistema escravista, destacando os pontos de tensão no que se refere ao desenvolvimento dos princípios de liberdade e igualdade na dinâmica do Estado e da sociedade.
Por outro lado, o liberalismo, ao se converter em ideologia de segundo grau, perderia seu caráter universalista, passando a defender interesses particularistas. Configurar-se-ia, assim, uma verdadeira "comédia ideológica", em que, "com método, atribui-se independência à dependência, utilidade ao capricho, universalidade às exceções, mérito ao parentesco, igualdade ao privilégio, etc." (Schwarz, 2000, p19).
Roberto Schwarz tinha começado a desenvolver sua interpretação — altamente original — do que representa para nós a obra de Machado de Assis. De certo modo, ele pressupunha toda uma preparação histórica, que tornara possível o aparecimento do nosso maior escritor. A preparação tinha sido estudada por Antonio Candido, em sua obra sobre a formação da literatura brasileira; a nossa literatura, antes de constituir um "sistema", tinha passado por um momento "universalizante" e por um momento marcado pela preocupação acentuada com "a cor local".
Machado de Assis era a síntese dos dois momentos anteriores. Era homem do seu tempo e do seu país; e se sentia desafiado a enxergar a época do ângulo do Brasil (tanto quanto o Brasil do ângulo da época). Os intelectuais brasileiros daquele período, postos a par do que acontecia na Europa, eram liberais; no entanto, integrados na nossa sociedade escravista, se acostumavam a conviver com os ritmos e as aberrações do atraso. De um lado, eles adotavam o raciocínio econômico burguês, comprometido com a busca eficiente do lucro: do outro, porém, eram atraídos pelo "afrouxamento" proveniente da escravidão (o trabalho, na sociedade escravista, não deve ser feito num mínimo de tempo; ao contrário, o tempo precisa ser espichado, para encher e disciplinar o dia do escravo). Machado de Assis via essas coisas e se dava conta de que algo estava profundamente errado.
O desajuste a que o Brasil estava condenado pela máquina do colonialismo só podia ser pensado através do instrumental ideológico elaborado nos próprios centros da ação colonizadora. As ideias, aqui, estavam "fora do lugar". E Machado de Assis, com seu ceticismo, procurou, em certo sentido, escapar à teia mistificadora com que elas o envolviam. A ficção literária o ajudou. Machado de Assis não se iludia com os mitos anêmicos que bastavam para embriagar seus contemporâneos. Num primeiro movimento, ele recua diante dos entusiasmos liberais e sua perspectiva assume características de certo "paternalismo" conservador mais tarde, num segundo movimento, que atravessa a sua obra da maturidade, ele depura a sua lucidez e alcança, nas palavras de Schwarz, "a desilusão da desilusão".











O intimismo a sombra do poder.

Conforme nos aponta Bernardo Ricupero, "outra visão sobre a relação de ideias originalmente europeias e a realidade brasileira é a fornecida por Carlos Nelson Coutinho. Para ele, entre os dois elementos da fórmula apareceriam, como uma espécie de filtro, os interesses das classes presentes na sociedade". (RICUPERO, 2011, p62). Conforme Coutinho nos expõe em uma entrevista cedida ao jornal Observatório de Imprensa de 05/12/2000, o autor nos expõe a seguinte tese:
"Uma das tendências marcantes em nossa história é a cooptação da intelectualidade pelos mecanismos de poder. Entretanto, devemos observar que essa cooptação não implica, necessariamente, que o intelectual cooptado defenda posições políticas e ideológicas explícitas da classe dominante. Implica que eles sejam levados a certo ascetismo cultural, adotando posições culturais e ideológicas 'neutras'. Algo que eu, utilizando uma expressão de Thomas Mann, chamei de "intimismo à sombra do poder". O sujeito não contesta o poder; pode até cultuar a sua subjetividade, mas não põem em jogo as relações de poder e a estrutura da sociedade. A cooptação dificulta, mas não impossibilita a elaboração de um pensamento crítico. Um bom exemplo é o de Lima Barreto. Funcionário do Ministério da Guerra escreveu dois devastadores romances antimilitaristas - 'Triste Fim de Policarpo Quaresma' e 'Numa e a Ninfa'. Poderíamos citar Graciliano Ramos, que esteve ligado à máquina do Estado Novo e publicou artigos na revista 'Cultura Política'. Não obstante, Graciliano tem uma obra de profundo caráter crítico. Carlos Drummond de Andrade dizia que há diferença entre servir a uma ditadura e servir sob uma ditadura"

Conforme nos expõe Coutinho, essa problemática pode ser resumida na ideia de que o processo de modernização econômico-social no Brasil seguiu uma "via prussiana", ou seja, as transformações ocorridas em nossa história não resultaram de autênticas revoluções, de movimentos provenientes de baixo para cima, envolvendo o conjunto da população; mas se encaminharam sempre através de uma conciliação entre os representantes dos grupos opositores economicamente dominantes, conciliação que se expressava sob a figura política de reformas "pelo alto".
As camadas intelectuais não passariam impunes a essas características gerais do desenvolvimento da sociedade brasileira; desconectada do povo, grande parte dos intelectuais não viam alternativa a não ser aquela de se unir aos membros das classes dirigentes. O resultado não podia ser mais catastrófico: convertidos agora em meros apologetas, os intelectuais eram forçados a conviver diariamente com uma intensa miséria, tanto material quanto espiritual, que acometia amplos setores da sociedade brasileira, sem nada poderem fazer ou dizer em seu favor. A única alternativa viável para essa intelectualidade, portanto, passou a ser a adoção das referidas alternativas "intimistas". Aquelas correntes artísticas que propunham uma escamoteação da realidade, uma fuga idílica e o culto da arte pela arte, seduziriam prontamente esses indivíduos, que logo passariam a perceber a ocupação da condição de intelectual como um caminho privilegiado para a ascensão social.
O processo de cooptação não obriga necessariamente o intelectual cooptado a se colocar diretamente a serviço das classes dominantes enquanto ideólogo; ou seja, não o obriga a criar ou a defender apologias ideológicas diretas do existente. O que a cooptação faz é induzi-lo, através de várias formas de pressão, experimentadas consciente ou inconscientemente. Ao optar por formulações culturais anódinas, "neutras", socialmente assépticas.
O "intimismo à sombra do poder" lhe deixa um campo de manobra ou de escolhas aparentemente amplo, mas cujos limites são determinados precisamente pelo compromisso tácito de não pôr em discussão os fundamentos do poder a cuja sombra é livre para cultivar a própria "intimidade". Segundo Coutinho, "a cooptação assumia frequentemente o traço do favor pessoal" e faz com que o trabalho desses intelectuais "cooptados" evite por em discussões as relações sociais de poderes vigentes, com as quais estão direta e indiretamente comprometidos.
Nos seus estudos sobre a literatura, no caso específico do Brasil, Coutinho busca sempre assentar suas análises numa concepção própria do desenvolvimento sócio-histórico da sociedade brasileira. Essa questão, que se vincula intimamente com a problemática do desenvolvimento da cultura e das artes no Brasil, ocupa posição de destaque na obra de Carlos Nelson Coutinho. Segundo o filósofo baiano, somente com a compreensão da formação da sociedade brasileira, em todas as suas nuances e particularidades, é que se pode chegar a um entendimento mais profundo dos movimentos artísticos e culturais que dela se originam.










Considerações Finais

Ao discorrer sobre as duas teses acima expostas notamos que o eixo formativo que une as duas ideias se baseia na relação existente na sociedade brasileira da prática do "favor" e do clientelismo, onde pelo viés de Roberto Schwarz, o autor nos coloca a pensar nas contradições desta sociedade e em sua tentativa de compor o palco das nações capitalistas desenvolvidas, e aponta para o caráter desfocado dos ideais liberais e democráticos durante o regime escravista brasileiro. Por sua vez Carlos Nelson Coutinho pensa que o liberalismo seria aqui uma ideologia imposta pelo alto e realizada pela classe dominante que rege este Estado, e que pelas reformas do "alto" e pela prática do favor, estabelece uma direção intimista para a modernização da sociedade civil.
O debate em torno das duas teses, como vimos, centra-se na questão da adequação do liberalismo e da modernização no Brasil, da particularidade que estas ações assumiram no contexto brasileiro. Esta questão deve ser apontada como o fio unificador da discussão: em todas as contribuições diretas ao debate, bem como em outras que pensaram problemas conexos, é evidente e geral a percepção de que a ideologia liberal não opera no Brasil como em sua matriz (Europa e EUA), em conjunção do fato de que aqui, tais ideias sempre caminharam pari passu com suas contradições teóricas com a realidade histórica, ou seja, caminhamos com as dicotomias – liberalismo/escravidão; centro/periferia; entre outros fatores já explicitados acima.









REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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