Os Mateus do Couto: Mestres-de-obras do Real Mosteiro da Batalha. Contributo documental inédito.

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Jornal da Golpilheira

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Dezembro de 2015 [Natal é amor]

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.história. Contributo documental inédito Os Mateus do Couto: Mestres-de-obras do Real Mosteiro da Batalha

Miguel Portela Investigador Mateus do Couto, O Moço, filho de Luís Francisco e de Domingas do Couto, naturais de Caldas da Rainha e moradores nessa localidade, contraiu matrimónio em Oeiras, a 30 de setembro de 1648, com Luísa Gomes, filha de Jerónimo Gomes e de Maria dos Santos, naturais da Apelação, concelho de Loures (doc. 2). Sabemos que Luísa Gomes foi batizada a 6 de junho de 1610 na igreja da Apelação, figurando como Luísa Pinheira no registo de seu óbito, o qual ocorreu em Oeiras a 14 de dezembro de 1673, tendo sido sepultada na igreja dessa localidade (docs. 1 e 8). Luísa Gomes teve outros irmãos, nomeadamente Jerónimo, batizado a 5 de setembro de 1603 na mesma igreja (Arquivo Distrital de Lisboa [A.D. Lisboa.], Livro de Registo Mistos da Apelação, Livro M1, caixa n.º 1, assento (at.) n.º 2, fl. 8.); Maria, batizada a 29 de abril de 1607 (Ibidem, at. 3, fl. 12v.); Joana, batizada a 9 de junho de 1613 (Ibidem, at. 2, fl. 18v); e Ana Pinheira, casada com Mateus do Couto, O Velho, como demonstraremos mais à frente neste artigo. Identificámos um indivíduo de nome Diogo Francisco, que contraiu matrimónio a 26 de outubro de 1657, precisamente em Oeiras, com Antónia Carvalha, viúva de Domingos Gomes, o que se reveste de importância manifesta para alcançarmos a ação de Mateus do Couto, O Moço, na região de Peniche (Arquivo Distrital de Lisboa, Livro de Registos Mistos de Oeiras, Livro M2, caixa n.º 1, at. n.º 1, fl. 41v). Diogo Francisco foi mestre-de-obras na Fortificação de Paimogo (Lourinhã), procedendo às obras levadas a efeito nessa fortaleza entre os anos de 1672 e 1673 (A.D. Lisboa, Livro de Registos Mistos de Lourinhã, Livro M6, caixa n.º 2, at. n.º 3, fl. 30v). A 15 de julho de 1657, Mateus do Couto é apelidado de O Moço, figurando no registo de casamento de João Francisco com Maria Francisca, celebrado em Oeiras, como padrinho (A.D. Lisboa, Livro de Registos Mistos de Oeiras, Livro M2, caixa n.º 1, at. n.º 2, fl. 41). Em 15 de abril de 1699, Mariana Batista é identificada como filha do citado Diogo Francisco - nesta data mestre-de-obras em Peniche -, encontrando-se na igreja de S. Pedro de Peniche durante a celebração de batismo de Cipriano, filho de Ambrósio Rodrigues e de Vitória da Oliveira (Arquivo Distrital de Leiria [A.D.L.], Livro de Batismos de S. Pedro de Peniche, Dep. IV-40-A-40, at. n.º 2, fl. 76v). De igual modo, Mariana Batista participou, em Atouguia da Baleia, em 7 de outubro de 1703, como madrinha, no batismo de Manuel, filho de Manuel Simões e de Catarina Delgada (A.D.L., Livro Misto de Atouguia da Baleia, Dep. IV-39-D-19, at. n.º 2, fl. 43v). Da união entre Diogo Francisco e Antónia Carvalha, dados como moradores na Zambujeira (Lourinhã) e naturais de Oeiras, nasceu Diogo Francisco, batizado a 26 de novembro de 1673, tendo assistido nesse ato como padrinho de batismo justamente Mateus do Couto, O Moço, Sargento Maior de Sua Alteza, residente em Oeiras, distinção esta que surge em vários escritos até à data do seu falecimento (doc. 7). Atestamos, ainda, que Diogo Francisco, filho de Diogo Francisco, contraiu matrimónio a 5 de abril de 1696 na igreja de S. Pedro de Peniche com Máxima Ferreira, filha de António Ferreira Pestana e de Catarina Monteira, de S. Sebastião de Peniche, o que indicia a fixação desta família nesta vila (A.D.L., Livro de Casamento de S. Pedro de Peniche, Dep. IV-40-A-75, at. n.º 1, fl. 8v).

Observamos que Mateus do Couto, O Moço, residiu durante grande parte da sua vida em Oeiras, concretamente na Rua Direita (A.D. Lisboa, Livro de Batismos de Oeiras, Livro B3, caixa n.º 2, at. 4, fl. 107v [1650], at. n.º 2, fl. 108v [1650], at. n.º 1, fl. 109 [1650], at. n.º 4, fl. 109 [1650], at. n.º 1, fl. 113v [1651], at. n.º 2, fl. 113v [1651], at. n.º 3, fl. 119v [1653], Ibidem, Livro B4, caixa n.º 2, at. n.º 2, fl. 51v [1669], at. n.º 4, fl. 64 [1672], at. n.º 1, fl. 68 [1673]). Porém, surge por vezes referenciado como morador na Rua do Norte, concernente à Encarnação em Lisboa (A.D. Lisboa, Livro de Batismos de Oeiras, Livro B4, caixa n.º 2, at. n.º 6, fl. 37 [1666], doc. 6). Certificamos que nessa mesma rua habitava, em 1669, um seu familiar, Padre Alexandre do Couto (A.D. Lisboa, Livro de Registos de Óbitos da Encarnação - Lisboa, Livro O6, caixa n.º 26, at. n.º 7, fl. 57v). Anos antes, a 5 de outubro de 1664, havia falecido o seu tio Mateus do Couto, O Velho, viúvo de Ana Pinheira da Silva, que residira na Travessa das Salgadeiras em Lisboa (doc. 5). Ana Pinheira havia falecido a 12 de agosto de 1663, em Oeiras, sem ter deixado testamento, tendo sido sepultada na igreja dessa localidade (doc. 4). Consultando o processo que permitiria a Mateus do Couto, O Velho, tornar-se familiar do Santo Ofício, lavrado em 27 e 28 de julho de 1634, reconhecemos que este era cristão-velho, filho de Custódio do Couto, natural de Salir de Matos, e de Domingas Vaz ou Braz, de Caldas da Rainha, afirmando-se que a sua mulher, Ana Pinheira da Silva, era filha de Jerónimo Gomes e de Maria dos Santos, da Apelação. Quer isto dizer que os dois Mateus do Couto, O Velho e O Moço, casaram com duas irmãs - Ana Pinheira e Luísa Gomes (Instituto dos Arquivos Nacionais /Torre do Tombo [I.A.N/T.T.], Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações, Mateus do Couto, mç. 1). Mateus do Couto, O Velho, faleceu sem ter deixado descendência, conforme se pode testemunhar através do registo inscrito na ata da vereação da Câmara de Lisboa lavrado a 2 de janeiro de 1665 (OLIVEIRA, Eduardo Freire, Elementos para a Historia do Município de Lisboa, Lisboa, Typographia Universal, 1893, vol. VI, p. 529). Sabemos, por um alvará outorgado por D. João IV a 16 de fevereiro de 1647, que foi feita mercê a Mateus do Couto, O Moço, sobrinho de Mateus do Couto, O Velho, de 20 000 réis cada ano, para que continuasse o estudo de arquitetura com o dito seu tio (I.A.N./T.T., Chancelaria de D. João IV, liv. 19, fl. 285, publicado por SOUSA VITERBO, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Constructores Portuguezes ou a Serviço de Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1899, vol. I, pp. 257-258). Atestamos que a 15 de julho de 1650 foi celebrado, na Quinta de Oeiras, o consórcio de Nicolau Pinheiro, filho de José Fernandes e de Isabel Pinheira, moradores em Vidais, com Isabel Lopes, filha de João Lopes e de Catarina Gomes, moradores em Vila Franca, parentes da família dos Mateus do Couto e que, pela sua importância documental, aqui publicamos (doc. 3). Após o decesso de Mateus do Couto, O Velho, e por um alvará lavrado a 5 de abril de 1669, foi feita mercê a Mateus do Couto, O Moço, da propriedade do ofício de Arquiteto das Obras das Ordens Militares, com um ordenado anual de 80 000 réis, semelhante ao de seu tio, último titular desse cargo (I.A.N./T.T., Ordem de S. Tiago, Mercês, liv. 18, fl. 14v, publicado por SOUSA VITERBO, op. cit., pp. 257-258). Temos ainda notícia de que Mateus do Couto, O Moço, havia sido promovido ao “officio de Arquitetto e mestre das obras dos paços de Salvaterra e Almeirim e real mosteiro da Batalha”, conforme referido

num alvará lavrado em Lisboa a 15 de março de 1678 (Alvará publicado por CARVALHO, Ayres de, D. João V e a Arte do Seu Tempo, vol. II, s.l., Edição do Autor, 1962, p. 110). Sabemos que Mateus do Couto, O Moço, dispunha de alguns criados ao seu serviço, particularmente de Tomé da Silva, que pereceu em Oeiras a 31 de maio de 1687 (A.D. Lisboa, Livro de Óbitos de Oeiras, Livro O1, caixa n.º 26, at. n.º 2, fl. 60), ou ainda de Francisco de Sousa, casado com Francisca da Costa, ambos negros, tendo sido padrinho da filha destes, Maria Sebastiana, cujo batismo foi celebrado em Oeiras a 28 de janeiro de 1666 (A.D. Lisboa, Livro de Batismos de Oeiras, Livro B4, caixa n.º 2, at. n.º 6, fl. 37). Mateus do Couto, O Moço, viria a perecer a 4 de novembro de 1695 em Oeiras, tendo sido sepultado no interior da igreja dessa localidade (doc. 9). Apesar de o registo do seu óbito referir o facto de não ter sido feito testamento - o que deve ser entendido como não tendo elaborado, momentos antes de morrer, quaisquer disposições testamentárias -, havia lavrado nas Caldas da Rainha a 1 de abril de 1693 um documento com esse propósito, que se encontra publicado em CARVALHO, op. cit., pp. 135-137. Nesse testamento são referenciados vários membros da sua família a quem concedia certas dádivas, afirmando serem seus herdeiros universais Manuel do Couto, que criou em sua casa com amor de filho, e Camila do Sacramento, filha de seu irmão Custódio do Couto. Reafirmamos o facto de Manuel do Couto, filho de Mateus do Couto, O Moço, se relacionar com famílias da região de Peniche, figurando a 1 de maio de 1691 como Ajudante das Fortificações da Praça de Peniche, morador na Rua do Norte em Nossa Senhora do Alecrim (Lisboa), enquanto testemunha no consórcio de Duarte Ferreira, filho de Francisco Ferreira e de Domingas Duarte, com Páscoa da Silva, filha de Pedro da Silva, escudeiro, e de Marta da Silva. Este casamento foi celebrado em Lisboa na Igreja de Nossa Senhora do Socorro, constatando-se que Duarte Ferreira e Páscoa da Silva haviam sido batizados justamente em S. Pedro de Peniche (A.D. Lisboa, Livro de Casamentos de Nossa Senhora do Socorro, Livro C4, caixa n.º 19, at. n.º 1, fl. 146). Sabemos que, no ano de 1689, a 18 de outubro, Manuel do Couto foi nomeado Arquiteto e Mestre dos Paços de Almeirim e Salvaterra de Magos, assim como do Real Mosteiro da Batalha e da Província do Alentejo, cargos que Mateus do Couto, O Moço, havia exercido por mais de vinte anos, até essa altura (I.A.N/T.T., Chancelaria de D. Pedro II, liv. 58, fl. 80, publicado por SOUSA VITERBO, op. cit., pp. 249-251). De igual modo, Mateus do Couto, O Velho, havia sido nomeado, a 1 de junho de 1631, Arquiteto e Mestre dos Paços de Almeirim e Salvaterra de Magos, assim como do Real Mosteiro da Batalha e da Província do Alentejo (I.A.N/T.T., Chancelaria de D. Filipe III, Doações liv. 29, fl. 65v, publicado por SOUSA VITERBO, op. cit., pp. 546-547). A notoriedade dos Mateus do Couto, assim como de Manuel do Couto, é sobejamente compreendida pelos historiadores. Todavia, existe um longo caminho a percorrer no campo da investigação histórica de modo a lograrmos compreender, estudar e divulgar a vida e obra destes notáveis Homens do Portugal seiscentista e setecentista. Esperamos que a revelação destes elementos conduza à reescrita das biografias destes homens, que carecem de uma reposição célere levando em linha de conta a verdade historiográfica dos factos alicerçados nestes documentos inéditos, investigados e revelados pelo autor Miguel Portela.

Segundo fotografia de F. Rochini, in O Occidente - Revista Ilustrada de Portugal e do Estrangeiro, 2.º Ano, vol. II, N.º 25, de 1 de janeiro de 1879, p.1.

Apêndice documental Documento 1 1610, junho, 6, Apelação - Registo de batismo de Luísa Gomes, esposa de Mateus do Couto, O Moço. || A.D.Lisboa, Livro de Registo Mistos da Apelação, Livro M1, caixa n.º 1, at. n.º 1, fl. 62. [fl. 62] < Luiza > Baptizei Luiza filha de Jerónimo Gomes e de sua molher Maria dos Santos. Foi padrinho Domingos Lourenço morador em Unhos hoje seis de junho de seiscentos e dez. (a) Pedro Aires Crespo. Documento 2 1648, setembro, 30, Oeiras - Registo de casamento de Mateus do Couto, O Moço, com Luísa Gomes. || A.D.Lisboa, Livro de Registos Mistos de Oeiras, Livro M2, caixa n.º 1, at. n.º 1, fl. 25. [fl. 25] < Matheos do Couto e Luiza Gomes > Aos trinta dias do mes de setembro de mil e seiscentos e quarenta e oito annos recebi in face ecclesia na ermida de Santo Amaro junto ao lugar de Oeiras por hum despacho do Senhor Doutor Borges provisor dos casamentos gardando em tudo a forma do Sagrado Concilio Tridentino e Constituições deste Arcebispado de Lixboa a Matheos do Couto, filho de Luis Francisco e de Domingas do Couto naturaes e moradores na villa das Caldas da Rainha com Luiza Gomes filha de Hieronimo Gomes e de Maria dos Santos naturaes d’Apellação termo da cidade de Lixboa esta moradora neste lugar de Oeiras. Testemunhas que forão prezentes: Thome das Costa, Antonio da Costa, Anna Pinheira, Miguel Dominguos, Domingas Gonçalves, Gaspar Dias, Maria da Silva, e o mais povo junto e por verdade fis este termo em ut supra. (a) Antonio Jorge Cura. Documento 3 1650, julho, 15, Quinta de Oeiras - Registo de casamento de Nicolau Pinheiro com Isabel Lopes. || A.D.Lisboa, Livro de Registos Mistos de Oeiras, Livro M2, caixa n.º 1, at. n.º 2, fl. 29. [fl. 29] < Niculao Pinheiro com Izabel Lopes > Em quimze dias do mes de julho de mil e seiscentos e sincoenta annos fui a caza de Matheos do Couto na sua Quinta de Oeiras Engenheiro de Sua Magestade e por hum despacho do Senhor Doutor Pedro de Coimbra Freire Provisor dos Cazamentos recebi a Niculao Pinheiro estando doente em cama filho de Joze Fernandez e de Izabel Pinheira moradores nos Videis freguesia de Nossa Senhora da Piedade com Izabel Lopes filha de João Lopes e de Catarina Gomes moradores em Villa Franca freguesia de Nossa Senhora do Rozario gardando em tudo a forma do Sagrado Concilio Tridentino e Constituições deste Arcebispado de Lixboa. Testemunhas que prezente estavão: Thome da Costa, o Padre João Rodriguez de Saldanha, Matheos do Couto, Anna Pinheira, Anna Gomes, Maria da Silva, Domingos Antunes e sua filha Maria, e outras testemunhas, e por verdade fis este assento, era ut supra. (a) António Jorge Cura. Documento 4 1663, agosto, 12, Oeiras - Registo de óbito de Ana Pinheira, esposa de Mateus do Couto, O Velho. || A.D.Lisboa, Livro de Óbitos de Oeiras, Livro O1, caixa n.º 26, at. 7, fl. 15v. [fl. 15v] < Anna Pinheira. Não fez testamento. Fez hum officio > Aos doze do mes de agosto de seissentos e setenta e trez annos foi sepultado dentro nesta igreja

o corpo de Anna Pinheira mulher de Matheus do Coito oje em dia era ut supra. (a) Gaspar Maciel d’Amorim Cura. Documento 5 1664, outubro, 5, Encarnação (Lisboa) - Registo de óbito de Mateus do Couto, O Velho, marido de Ana Pinheira. || A.D.Lisboa, Livro de Registos de Óbitos da Encarnação - Lisboa, Livro O5, caixa n.º 26, at. n.º 1, fl. 91v. [fl. 91v] < Matheus do Couto > Aos sinco dias de otubro de mil seiscentos sessenta e quatro foi sepultado nesta igreja digo na igreja do Loretto Matheus do Couto viuvo < de Ana Pinheira da Silva >, morador que era na Travessa das Salgadeiras, não fes testamento. (a) O Cura Manoel Ferreira Lobatto. Documento 6 1668, março, 13, Encarnação (Lisboa) - Registo de óbito de Páscoa da Silva, que assistia em casa de Mateus do Couto, O Moço. || A.D.Lisboa, Livro de Registos de Óbitos da Encarnação - Lisboa, Livro O6, caixa n.º 26, at. n.º 5, fl. 38v. [fl. 38v] < Paschoa da Silva > Aos treze dias de março de mil seiscentos e sessenta e oito foi sepultado na Igreja do Carmo Paschoa da Silva filha de Miguel Domingues e de Maria da Silva natural de Oeiras assistente em caza de Matheos do Couto morador na Rua do Norte, não fes testamento. (a) O Cura Manoel Ferreira Lobatto. Documento 7 1673, novembro, 26, (Zambujeira) Lourinhã Registo de batismo de Diogo Francisco, filho de Diogo Francisco e de Antónia Carvalha. || A.D.Lisboa, Livro de Casamento de Oeiras, Livro M8, caixa n.º 2, at. 4, fl. 5. [fl. 5] < Zambujeira Diogo > Aos vinte e seis de novembro de seiscentos e setenta e tres baptizei eu o reytor João Garces Freyre a Diogo filho de Diogo Francisco e de Antonia Carvalha naturais do lugar de Oeiras termo de Lixboa e ora asistente no lugar da Zambujeira desta freguesia. Por Padrinhos: Matheus do Couto Sargento Maior de Sua Alteza morador em Oeiras. (a) o Reytor João Garces Freyre. Documento 8 1673, dezembro, 14, Oeiras - Registo de óbito de Luísa Pinheira, esposa de Mateus do Couto, O Moço. || A.D.Lisboa, Livro de Óbitos de Oeiras, Livro O1, caixa n.º 26, at. 6, fl. 37. [fl. 37] < D. Luiza Pinheira fez testamento > Aos catorze dias do mes de Dezembro de seiscentos e settenta e trez foy sepultada dentro da Igreja o corpo de D. Luiza Pinheira da molher de Matheus do Couto dia ut supra. (a) António de Oliveira Rybeiro Cura. Documento 9 1695, novembro, 4, Oeiras - Registo de óbito Mateus do Couto, O Moço. || A.D.Lisboa, Livro de Óbitos de Oeiras, Livro O1, caixa n.º 26, at. 5, fl. 77. [fl. 77] < Matheus do Couto > Em os quatro dias do mes de novembro de seiscentos e noventa e sinco foy sepultado dentro na Igreja o corpo de Matheus do Couto viuvo deste lugar. Faleceo com todos os sacramentos, não fes testamento. Dia ut supra. (a) Theotonio Luis.

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