Os Pré-Socráticos

June 24, 2017 | Autor: L. Acácio Lima Ba... | Categoria: Filosofia do Direito
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Graduação em Direito
Trabalho de Filosofia





Seminário "Os Pré-Socráticos"
(GLEISER M. A doação do Universo, pp 41-66)








Lucas Acácio Lima Barbosa
Matrícula: 543116
Direito/1º. Período/Noite





Belo Horizonte
11/09/2015
Seminário: "Os Pré-Socráticos"
Analisando o período Pré-Socrático pode-se observar as principais idéias e filosofias dos filósofos da época.
Tales de Mileto é tido como o criador da filosofia ocidental. Sua idéia central, assim como a de todos os filósofos Iônicos, era a composição do cosmo, e para Tales é que tudo é "água".
Após Tales vem Anaximandro,ele não concordava com a idéia de a água ser a substância fundamental do universo. Ele não existia nenhum Deus ou criador, para Anaximandro, o Universo anda sozinho.
Discípulo de Anaximandro, Anaxímenes. Segundo Anaxímenes a substância fundamental do Universo é o "ar", ele acreditava que com as mudanças ocorridas em suas formas ele compunha todas as coisas.
O último dos Iônicos foi Heráclito de Éfeso, seu conhecimento baseia-se na doutrina de que "tudo está em mudança e nada permanece parado". Para Heráclito, o equilíbrio era atingido através da necessária complementaridade entre os opostos, a qual ele chamou de logos. Para Heráclito a substância base era o "fogo", possivelmente pelo seu poder de transformar as coisas de pô-las em movimento. Entretanto o foco principal de sua filosofia foi às transformações criadas pela tensão entre os opostos.
Outro filosofo do período Pré-Socrático foi Parmênides, ele fazia parte dos Eleáticos, acreditava que toda mutação era ilusória. Para ele a realidade é imutável e estática, e sua essência esta incorporada na individualidade divina de Eon, Ser que permeia todo o universo.
Pitágoras, tido como o mais legendário da Antiguidade. Pitágoras usava de uma filosofia religiosa, para ele não havia distinção entre ambos, tudo era número.
Para ele os números transformaram em uma ponte entre a razão humana e a mente divina. Relacionou a matemática com o divino,seu pensamente principal se baseou na busca de relações matemáticas que descrevessem fenômenos naturais.
Leucipo e Demócrito eram Atomistas, de acordo com eles, o mundo é composto por infinitos átomos, que são indestrutíveis, perfeitamente densos e de infinitas formas. De acordo com Demócrito, a Natureza não tem uma razão especial de ser ou motivos secretos que justifiquem certos fenômenos ou comportamentos.
Feito esse levantamento dos principais filósofos Pré-Socráticos, relaciona-se abaixo as escolas Jônicas e Pitagórica.
O que se diverge entre essas duas escolas são que, a escola Pitagórica dava uma altíssima importância ao estudo da matemática para a formação filosófica dos discípulos. Ao contrário da escola Jônica, onde os pré-socráticos diziam que a substância em que consistia a natureza era a água, o infinito, o ar, o fogo, os átomos, as sementes indivisíveis ou outro qualquer elemento, os pitagóricos afirmavam que os números eram os princípios de todas as coisas.
A escola Pitagórica manifestava ao mesmo tempo tendências místico-religiosas e tendências científico-racionais. Ao contrário da Escola Jônica que onde parte dos cosmologistas acreditam que embora a matéria possa mudar de uma forma para outra, toda a matéria tem algo em comum, inalterável. Não concordavam no que seria isto, partilhado por todas as coisas, e nem faziam experimentos para descobrir, mas utilizavam-se da racionalização abstrata, no lugar da religião ou da mitologia, para se explicar.
Sendo assim pode-se observar que o que se tem de convergência entre as duas escolas é o objetivo de dar explicação à criação do universo, mesmo que com idéias e teorias diferentes, seja pela (Physis) ou pela matemática ou pelos átomos, Jônicos e Pitagóricos não se reduzem apenas ao desenvolvimento de ambiente intelectual que virá a propiciar o nascimento da ciência. É igualmente importante é a clara ênfase dada ao papel do indivíduo no processo de criação científica.
Pode-se se dizer também que Jônicos e Pitagóricos trabalhavam em convergência a um mesmo ponto principal em comum, que era o conjunto de especulações sobre a questão cosmológica, que significa que eles buscavam encontrar o princípio de todas as coisas.

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