Os SIG como ferramenta de caracterização do ambiente construído de cidades de média dimensão

August 2, 2017 | Autor: David Vale | Categoria: Built Environment, Medium-Sized Cities, Geographic Information Systems (GIS)
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‘A Jangada de Pedra’. Geografias Ibero-Afro-Americanas. Atas do XIV Colóquio Ibérico de Geografia

Os SIG como ferramenta de caracterização do ambiente construído de cidades de média dimensão D. S. Vale(a), M. Pereira(b), R. Alves(c) (a)

CIAUD/Faculdade de Arquitectura, Universidade de Lisboa, [email protected]; CIAUD/Faculdade de Arquitectura, Universidade de Lisboa [email protected]; (c) Direcção Geral do Território, [email protected] (b)

Resumo As cidades de média dimensão têm especificidades muito próprias que condicionam a mobilidade e o tipo de ocupação do território. Nesse sentido, a sua caracterização e modelação através de ferramentas SIG deve ser adaptada face a essas especificidades. Com o objetivo de analisar a relação entre os usos do solo e os transportes no contexto das cidades médias foram criados 36 indicadores ao nível do edifício com base em análises espaciais em SIG, organizados em quatro grupos: ambiente construído, usos do solo, conectividade da rede viária e acessibilidade multimodal. Através de análise de clusters e análise fatorial, identificam-se áreas territoriais e fatores de descrição urbanística, permitindo assim comparar os mesmos e testar a validade da delimitação de áreas homogéneas. Os resultados são satisfatórios, permitindo identificar territórios distintos das cidades e contextos urbanísticos diferenciados. A investigação pretende validar estes indicadores utilizando-os como variáveis independentes explicativas da mobilidade dos residentes e trabalhadores destas cidades. Palavras-chave: cidades de média dimensão; ambiente construído, usos do solo, acessibilidade.

Introdução A definição de “cidade de média dimensão” esteve fortemente ligada as questões de dimensão e posição hierárquica na estrutura territorial do país (Ferrão et al., 1994). Contudo, a partir dos anos 70, com a crise económica, as cidades médias tornaram-se alternativas às grandes aglomerações peri-urbanas (Marques da Costa, 2002), melhorando as suas qualidades como cidade e não apenas do ponto de vista demográfico e quantitativo (Lajujie, 1974). São cidades que normalmente oferecem as vantagens das grandes cidades sem os inconvenientes associados às mesmas, como a poluição, o congestionamento, entre outras (Carvalho e Sequeira, 1999; Toinard, 1996). Atualmente, as cidades médias já não são apenas um segundo nível territorial da rede urbana, mas também definem aspetos sociais e culturais que são essenciais para o equilíbrio e funcionamento da estrutura urbana à escala regional (Almeida e Valença, 1995; Ferrão et al., 1994). Por outro lado, apresentam padrões de mobilidade onde a dependência do automóvel é muito grande, uma vez que a oferta e o uso do transporte público são residuais (Alves, 2008). Os modos ativos constituem muitas vezes a única alternativa viável para as deslocações, representando normalmente uma

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parte importante da repartição modal, o que poderá em si mesmo constituir uma mais-valia do ponto de vista ambiental. O ambiente construído das cidades é parcialmente responsável pela mobilidade da população (Cervero, 2003; Handy et al., 2005; Handy, 1996). Ewing e Cervero (2010) identificam sete dimensões (7 Ds) relevantes para explicar a mobilidade: Densidade, Diversidade, Design, acessibilidade aos Destinos, Distância aos transportes públicos, gestão da mobilidade/Demand management e Demografia. As duas últimas dizem respeito a políticas (Gestão da Mobilidade) e aspetos individuais (Demografia), pelo que são necessários indicadores urbanísticos que descrevam e caracterizem as cinco dimensões relativas ao ambiente construído. Se bem que as dimensões sejam consensuais, os indicadores utilizados não são universais, mesmo em aspetos aparentemente simples como a medição da densidade (Forsyth et al., 2007). De facto, a construção de indicadores urbanísticos que descrevam as características do ambiente construído das cidades constituem um enorme desafio a urbanistas e geógrafos. No caso concreto de cidades de média dimensão, as suas especificidades ao nível territorial constituem em si mesmas um desafio acrescido, uma vez que grande parte da literatura existente se foca na realidade de grandes cidades. Neste artigo apresentam-se indicadores de caracterização do ambiente construído, passíveis de aplicação em diversos contextos urbanos, e que consigam também constituir a base da delimitação de áreas homogéneas. Esta análise está integrada numa investigação mais abrangente sobre as relações entre o ambiente construído e a mobilidade, correspondendo assim à construção das variáveis independentes para a explicação da mobilidade urbana.

Metodologia Neste estudo, com base na análise de catálogos de indicadores (Forsyth et al., 2012; Rueda, 2008) foram selecionados, com base em entrevistas a urbanistas e académicos, 36 indicadores de forma a contemplar as cinco dimensões apontadas anteriormente. Os indicadores foram calculados ao nível do edifício e agrupados em quatro categorias: ambiente construído, usos do solo, conectividade da rede viária, e acessibilidade multimodal (ver Tabela I). De forma a controlar os erros de medida causados pela utilização de áreas geográficas predefinidas (Apparicio et al., 2008; Clark e Scott, 2014), foi utilizado para cada edifício uma área de influência móvel de 500 metros, calculada com base na rede viária existente. Os dados de usos do solo e a rede viária da cidade (eixos de via) foram cedidos pela CM Santarém e completados e validados com trabalho de campo. Os indicadores foram calculados em ArcGIS 10.2, com a extensão Network Analyst, para 6723 edifícios existentes numa área de análise que corresponde ao

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perímetro urbano excluído das áreas não ocupadas, de forma a reduzir eventuais erros de cálculo dos indicadores. Foi realizada uma análise estatística descritiva dos indicadores, e subsequente análise fatorial exploratória, tendo-se extraído os fatores através de análise de componentes principais, com uma rotação ortogonal de Varimax. Foram extraídos cinco fatores com base na análise do scree plot e da análise dos eigenvalues. Foi ainda realizada uma análise de clusters hierárquica a fim de encontrar áreas homogéneas (“bairros funcionais”). O agrupamento de edifícios foi efectuado com o método de Ward, tendo sido usada a distância euclidiana quadrada como medida de dissemelhança. Foi utilizado o R2 como critério de decisão para a escolha do número de clusters a reter, tendo sido retidos sete clusters que representam 79% da variância. A classificação de cada edifício foi posteriormente refinada através do procedimento não hierárquico de K-means (Marôco, 2010).

Resultados e discussão Conforme se pode ver na Tabela 1, a análise estatística descritiva dos indicadores revela que alguns deles apresentam distribuições não normais com a presença de vários outliers. As escalas de medida são diversas, bem como as unidades dos mesmos, revelando assim a complexidade da realidade urbanística da cidade de Santarém. Através da análise fatorial exploratória foram extraídos cinco fatores que explicam 74,08% da variância total, sendo que os dois primeiros fatores explicam 56.50% (ver Tabela I). O primeiro fator é aquele que reúne pesos fatoriais mais elevados, reunindo indicadores todos os grupos, e representa o que se pode designar como a ‘urbanidade’ do local, saturando indicadores de densidades, de índices de utilização, de área de ocupação de infraestruturas, de oferta de atividades e acessibilidade às mesmas. O segundo fator representa características fundamentalmente suburbanas, no qual saturam indicadores como zonas exclusivamente residenciais, com maiores logradouros, e nas quais as infraestruturas pedonais são piores. O terceiro fator representa características urbanísticas que parecem contraditórias. Por um lado, corresponde a aspetos de maior homogeneidade funcional (menor complexidade urbana e menor área de logradouro), mas, por outro, corresponde a boa acessibilidade pedonal a transportes públicos e a atividades, sugerindo assim estar a captar espaços urbanos especializados mas com oferta variada, como centros comerciais, espaços industriais, entre outros. O quarto fator representa fundamentalmente a presença de espaços verdes, e o quinto fator representa aspetos de ‘conforto pedonal’ com menor declive e maior frequência de transportes públicos. Assim, a nossa análise fatorial identificou cinco fatores que não correspondem diretamente às dimensões estruturantes, uma vez que se identificam correlações significativas entre vários indicadores de diversas dimensões.

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Tabela I– Análise descritiva e pesos fatoriais dos indicadores calculados Unidade Indicador Ambiente Construído Densidade Habitacional Frações/ha Densidade de Edifícios Edifícios/ha Edifícios unifamiliares % Índice de utilização Índice Índice de Utilização de Habitação Índice Índice de Utilização de Comércio e serviços Índice Declive % Zonas exclusivamente residenciais % Área de atividades % Complexidade Urbana Índice Usos do Solo Área ocupada por edifícios m2 Área de circulação motorizada m2 Área de estacionamento m2 Área de equipamentos m2 Área de logradouro m2 Área de circulação pedonal m2 Percentagem de área pedonal % Largura média do canal de circulação pedonal metros Rácio de espaços verdes % Oferta de estacionamento Lugares Conectividade Densidade de Interseções Nós/ha Rácio de área de influência pedonal Índice Rectinilaridade do percurso a funções quotidianas Índice Distância entre interseções metros Acessibilidade Acessibilidade à paragem mais próxima metros Oferta de transporte público na paragem mais próxima Oferta/dia Frequência de Transporte Público Oferta/dia paragem Acessibilidade a funções (uma) metros Acessibilidade a funções (várias) metros Número de atividades Atividades Continuidade comercial Atividades/100m Eigenvalue % de variância

Estatística descritiva Desvio Média Padrão Min Máx Skewness Kurtosis

Pesos fatoriais Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Comunalidades

22,09 9,59 47,64 0,50 0,30 0,20 55,61 80,19 3,51 2,23

18,05 0,00 98,59 6,92 0,11 34,23 25,25 0,00 100,00 0,40 0,00 1,82 0,23 0,00 1,36 0,23 0,00 1,25 13,10 13,48 95,44 16,89 0,00 100,00 4,54 0,00 18,42 0,50 0,00 2,75

0,82 0,81 0,08 0,79 0,97 1,19 0,22 -2,07 1,55 -2,88

-0,08 -0,51 -1,07 -0,57 0,54 0,03 -0,17 5,69 1,20 8,92

0,757 0,694 -0,788 0,921 0,747 0,867 -0,454 -0,545 0,863 0,500

-0,440 0,041 0,165 -0,104 -0,463 0,289 -0,135 -0,505 0,427 -0,181

0,210 0,240 -0,023 0,226 0,175 0,221 0,062 -0,044 0,164 -0,642

-0,229 -0,472 -0,003 -0,126 -0,174 -0,045 -0,236 -0,026 -0,002 -0,223

0,097 0,078 0,182 0,136 0,150 0,088 -0,497 0,027 0,036 -0,057

0,940 0,835 0,849 0,961 0,928 0,918 0,620 0,827 0,961 0,753

53459 37111 8580 12177 53416 18446 6,13 3,02 0,01 237,78

43581 287 212960 18242 2192 90592 9917 0 54478 13199 0 130913 30152 0 207800 15049 0 62862 4,32 0,00 26,52 1,55 0,00 8,54 0,02 0,00 0,20 339,93 0,00 2366,29

1,38 0,44 1,45 1,57 0,46 0,88 0,66 0,19 3,43 2,56

1,13 -0,72 1,62 5,13 0,03 -0,26 -0,10 -0,30 18,32 7,66

0,879 0,805 0,774 0,525 0,185 0,900 0,815 0,656 0,298 0,519

0,407 0,068 0,006 0,287 0,589 -0,048 -0,429 -0,487 -0,117 0,095

0,056 -0,193 0,075 -0,053 -0,462 -0,046 0,057 -0,161 0,201 0,092

-0,127 0,275 0,412 0,091 -0,075 0,275 0,202 0,312 0,528 0,370

0,051 -0,074 -0,094 -0,358 0,439 -0,018 0,006 0,032 -0,287 -0,085

0,962 0,880 0,844 0,540 0,846 0,919 0,902 0,843 0,618 0,522

1,74 0,38 0,74 55,16

1,01 0,05 4,49 0,12 0,04 0,69 0,08 0,00 1,09 18,57 32,56 257,78

0,48 -0,22 -0,49 2,02

-0,86 -0,47 1,82 7,88

0,853 0,403 -0,152 -0,665

-0,080 0,615 0,586 0,214

0,256 -0,438 -0,136 -0,047

-0,134 0,164 0,019 0,188

-0,142 -0,072 -0,139 0,321

0,920 0,856 0,630 0,773

445,32 66,29 28,92 262,22 181,12 248,39 3,09

458,54 0,08 2849,73 33,31 20,00 133,00 29,85 0,00 114,00 272,32 0,00 2557,74 217,30 0,00 2154,74 387,58 0,00 1534,00 3,43 0,00 12,43

2,60 -0,11 1,04 2,36 2,64 1,89 1,24

7,61 -1,29 0,32 7,35 9,49 2,31 0,12

-0,356 0,499 0,412 -0,703 -0,612 0,837 0,863

0,255 -0,284 -0,257 0,173 0,125 0,423 0,307

0,635 -0,134 -0,091 0,515 0,528 0,213 0,239

-0,182 -0,049 0,212 0,295 0,308 -0,077 -0,167

-0,039 0,318 0,496 0,185 0,241 0,033 0,021

0,715 0,578 0,584 0,916 0,824 0,933 0,948

14,141 45,62%

3,369 10,87%

2,373 7,66%

1,711 5,52%

1,368 4,41%

74,08%

A negrito os valores superiores a 0.45 nos pesos fatoriais

Através da análise de clusters foram identificados sete clusters que correspondem de forma bastante coincidente com as áreas homogéneas predefinidas. Contudo, os clusters identificados sugerem novas delimitações para algumas áreas homogéneas como o centro histórico, tradicionalmente delimitado apenas por questões de morfologia urbana, e ainda a divisão de certas áreas homogéneas de grande extensão. Da análise dos valores de saturação por fator e a sua relação com os clusters conclui-se que os clusters um e dois apresentam valores negativos para a generalidade dos fatores e os clusters seis e sete apresentam valores positivos para todos os fatores – Figura 1. Os clusters três, quatro e cinco correspondem a situações urbanísticas mais diversificadas, nas quais há valores de saturação positivos e negativos.

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Figura 1 – Representação dos clusters identificados, Santarém

A análise da representação espacial permite verificar que alguns clusters não são contíguos, havendo edifícios do mesmo cluster localizados em diferentes partes da área analisada. Por outro lado, o inverso também acontece, como o cluster sete que corresponde exclusivamente ao centro da cidade. Estas observações permitem concluir que a abordagem focada exclusivamente nos aspectos morfológicos para caracterização do ambiente construído é insuficiente e pouco realista, uma vez que desconsidera a questão de acessibilidade, designadamente ignorando a presença de certas atividades e a influência da infraestrutura viária. Assim, embora as características particulares do caso de estudo não permitam extrapolar as conclusões para a generalidade das cidades médias, a abordagem multidimensional que aqui se apresenta traz vantagens para a caracterização da realidade urbanística e delimitação de áreas homogéneas. A investigação futura pretende validar estes resultados através da aplicação a outras cidades médias e da utilização dos fatores e clusters encontrados como variáveis independentes para explicação da mobilidade dos residentes e trabalhadores.

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‘A JANGADA DE PEDRA’ – Geografias Ibero-Afro-Americanas Atas do Colóquio Ibérico de Geografia

11 a 14 de Novembro Departamento de Geografia, Universidade do Minho Campus de Azurém Guimarães, Portugal

Guimarães, 2014

‘A Jangada de Pedra’. Geografias Ibero-Afro-Americanas. Atas do XIV Colóquio Ibérico de Geografia

TÍTULO: ‘A JANGADA DE PEDRA’ – Geografias Ibero-Afro-Americanas. Atas do Colóquio Ibérico de Geografia COORDENADORES: António Vieira e Rui Pedro Julião EDITORES: Associação Portuguesa de Geógrafos e Departamento de Geografia da Universidade do Minho ISBN: 978-972-99436-8-3 / 978-989-97394-6-8 ANO DE EDIÇÃO: 2014 GRAFISMO DA CAPA: Instituto Nacional de Estatísticas COMPOSIÇÃO/EXECUÇÃO GRÁFICA: Flávio Nunes, Manuela Laranjeira, Maria José Vieira, Ricardo Martins

INSTITUIÇÕES ORGANIZADORAS:

Departamento de Geografia da Universidade do Minho

Associação Portuguesa de Geógrafos

Associación de Geógrafos Españoles

Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território

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