Os sistemas de delicadeza no ensino do português brasileiro para estrangeiros: uma análise sociocultural

June 2, 2017 | Autor: Italo Papi | Categoria: Second Language Acquisition, Languages and Linguistics, Applied Linguistics
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Kerbrat-orecchioni; Marges Linguistiques pag. 11 ; maio 2002
Wierzbick, Anna; Cross-Cultural Pragmatics: The semantics of Human interaction
Kerbrat-orecchioni; Marges Linguistiques pag. 6
Kerbrat-orecchioni; Marges Linguistiques pag. 6; maio 2002
Kerbrat-orecchioni; Marges Linguistiques pag. 7 ; maio 2002
Kerbrat-orecchioni; Marges Linguistiques pag. 11 ; maio 2002
Kerbrat-orecchioni; Marges Linguistiques pag. 12; maio 2002
Kerbrat-orecchioni; Marges Linguistiques pag. 12; maio 2002
Kerbrat-orecchioni; Marges Linguistiques pag. 12; maio 2002
Kerbrat-orecchioni; Marges Linguistiques pag. 13; maio 2002
Kerbrat-orecchioni; Marges Linguistiques pag. 14; maio 2002
Kerbrat-orecchioni; Marges Linguistiques pag. 14; maio 2002
Kerbrat-orecchioni; Marges Linguistiques pag. 14; maio 2002


Os sistemas de delicadeza no ensino do português brasileiro para estrangeiros: uma análise sociocultural

Italo Papi da Costa

Introdução

Quando um aluno de português para estrangeiros alcança o nível intermediário/avançado uma de suas maiores dificuldades é de colocar em prática o que aprendeu dentro de um contexto social. Ou seja, aplicar as expressões, vocabulário, enfim, tudo o que comporta a gramática e transformá-la em algo compreensível ao ouvinte obedecendo as estruturas que aprendeu. Isto, porém, pode não ser suficiente.
Culturas podem variar muito e como a língua é uma parte fundamental da estrutura sociocultural de um povo, suas formas e usos variam paralelamente. Podemos ter a mesma língua em países com culturas diferentes. Estas diferenças certamente pesarão em seu uso. No Brasil, um país continente, caldeirão cultural africano, indígena e europeu, essas diferenças ocorrem a cada estado e, dentro destes, entre diferentes níveis econômicos.
Acredito que um professor de português para estrangeiros com conhecimento da análise dos sistemas de delicadeza, pode, em certo grau, facilitar o uso da língua em seu contexto nativo. Claro que o professor precisa conhecer o funcionamento destes sistemas de delicadeza e não somente saber analisá-los. Kerbrat-orecchioni diz que há um "…caractère éminemment "adaptatif" de la politesse, qui exige de son utilisateur qu`il évalue correctement l`ensemble du contexte pour pouvoir se comporter adéquatement." e é essa adequação que o professor irá passar quando ele domina o conhecimento necessário. Minha ideia não é que o professor explique análise ou conceitos ao aluno mas sim que o professor, munido de tais informações, possa dar uma classe sobre a adequação de estruturas e que, de pouco em pouco, o aluno possa perceber o funcionamento das estratégias de delicadeza através de sua aplicação e observação.

Enquadramento e objetivos

O objetivo deste trabalho é mostrar como são realizadas as relações de delicadeza no português brasileiro do estado do Rio de Janeiro a fim de familiarizar aprendentes de diferentes culturas com estas relações e reduzir o choque-cultural no contexto de imersão e facilitar a compreensão e o fazer-se compreender. Levemos em consideração, no entanto, que os exemplos citados aqui não ocorrem 100% das vezes, nem em 100% da população carioca e nem é utilizada em todas as classes sociais em qualquer contexto. A ideia é mostrar aos alunos que tais relações existem e dentro de seu contexto socioeconômico e no contexto correto elas são aceitas e até mesmo apreciadas.
Este trabalho está inspirado, principalmente, no texto de Kerbrat-orecchioni, no sistema de B.L e no trabalho de Anna Wierzbicka. Para dar suporte ao que disse anteriormente, cito alguns trechos de Kerbrat-orecchioni. Sobre o modelo B.L. ela diz que "... son application varie évidemment d`une culture à l`autre. ". A autora diz que B.L. também tem uma resposta afirmativa a questão "... de savoir si partout la politesse, lorsqu`elle s`exerce, se ramène fondamentalement à un ensemble de stratégies de ménagement ou de valorisation de la face et du territoire d`autrui. ", e finalmente "Les principes généreux constitutifs de la politesse…sont…universels – parce que tous les sujets parlants possèdent en commun certaines propriétés (telles que les sens du territoire, et la pulsion narcissique), et que les interactions sont partout soumises à des contraintes communes. ". Em resumo, os sistemas de delicadeza são variáveis culturalmente, são submetidos a normas culturais e são compostos de estratégias, compartilhadas em comunidade, de valorização de face e de respeito ao território do "eu".
Minha proposta, então, é mostrar, mais a frente neste trabalho, quais são tais estratégias presentes no português brasileiro, mais especificamente no estado do Rio de Janeiro. No capítulo três usarei de vídeos, que podem ser aplicados em sala de aula, para exemplificar o uso destas estratégias, mostrando então como um professor com o conhecimento dos sistemas de delicadeza e estratégias regionais específicas pode transmitir um melhor uso da língua a alunos estrangeiros. Afinal, "Acting politely is virtually the same as using language appropriatly."

Metodologia

O objetivo desta parte do trabalho é definir como funcionam as estratégias de delicadeza do português carioca e adaptá-la a teoria de B.L. Para tanto me aproprio da seguinte ideia: "Le modèle B.L. permet aussi, au prix d`un certain nombre d`aménagements, de mettre en lumière certaines différences dans le fonctionnement de la politesse d`une culture à l`autre."
Não pretendo fazer novas adaptações ao modelo B.L. porque Kerbrat-orecchioni já desenvolveu todas as ferramentas necessárias para explicar o funcionamento do modelo B.L. dentro do contexto que veremos neste trabalho.
A autora separou as sociedades em "Éthos Hierárquico" e "Éthos Igualitário" (tradução livre). Os cariocas definitivamente se encaixam na segunda categoria. Em tradução livre do texto o "Éthos Igualitário" é a tendência a valorizar sobretudo os comportamentos de tipo não hierárquico (formas simétricas de saudação e tratamento, ausência de preâmbulo para turnos de fala e filas de espera, etc.), e evitar marcadores muito visíveis de uma desigualdade de status entre os interlocutores.
Me embasarei, para dar suporte as minhas ideias, alguns conceitos de Wierzbicka para evidenciar a necessidade de se fazer uma diferenciação e uma não universalização das estratégias de delicadeza, além das já propostas por Kerbrat-Orecchioni. Quando a autora diz que "Para interpretar corretamente as interações devemos compreender o valor comunicativo de rudeza, sinceridade, anti-sentimentalismo, entre outros" ela toca exatamente no ponto que quero questionar. Por isso existe uma importância de mostrar ao aluno qual são as diferenças culturais refletidas na fala. O que é rude para um aluno asiático pode não ser para um brasileiro e vice-versa. A capacidade de compreensão e aceitação dessas diferenças é, para mim, uma ferramenta que pode ser utilizada para dar um salto a mais em direção a proficiência de uma língua estrangeira.
Um exemplo que posso mencionar para encaixar esta classificação no contexto sociocultural fluminense é que a presença de marcadores não-simétricos são ameaçadores a face negativa e não neutros, o que pode ser considerado rude em outras sociedades, como a japonesa. Para melhor explicar-me exemplifico com um par de diálogos:

Um estrangeiro vai pedir horas a um estranho na rua:
- Com licença, o senhor tem horas?
- Amigo, o senhor está no céu!
- Me desculpe, você tem horas?
- São 15:40.
- Obrigado.
- Por nada.

Vemos que o marcador "senhor" causa ameaça a face negativa, efeito inverso ao esperado pelo locutor. Isto é confirmado pela resposta indignada que recebe, que mesmo o atenuante "com licença" não foi capaz de evitar. Foi necessário reconstruir a pergunta para satisfazer a pulsão narcisística do ouvinte, acompanhada de desculpas para reencontrar o equilíbrio da troca.
Isto ocorre mesmo onde a diferença hierárquica é tangível, como quando o funcionário indaga o presidente da empresa:

- Sr. Santos para quando é o relatório?
- Sr. Santos era meu pai! Me chame de Pedro.
- Desculpe Pedro, para quando é o relatório?
- Para próxima terça Arnaldo.

Como vemos, novamente ocorre a ameaça a face negativa e a retratação é necessária, também com pedido de desculpas para reequilibrar a troca. Seria como se, quando com a face negativa ameaçada por distâncias hierárquicas, existisse a necessidade de aproximar os falantes.
Outro fator que vimos no primeiro diálogo foi o uso do "você". O falar informal do português brasileiro (ainda mais acentuado no Rio de Janeiro) levou a adoção de estratégias de delicadeza que chegaram ao ponto de alterar a gramática. Os pronomes tu/vos já não são utilizados no português falado da região sudeste do Brasil e raramente aparecem em sua forma escrita. Substitui-se por "você/vocês", tornando assim o discurso mais próximo, menos formal (já em Portugal o pronome "você" tem um valor formal. Como brasileiro fui tratar uma portuguesa por "você" que reclamou do meu excesso de formalidade uma vez que somos amigos, se soubesse deste dado não teria cometido tal gafe). Até a conjugação verbal mudou, mantendo-se a da terceira pessoa, como nos exemplos:

Ele vai sair. / Eles vão sair.
Você vai sair. / Eles vão sair.

Outro conceito de Wierzbicka é o da dualidade. Ela evidencia os mesmos rótulos mas chama atenção para os diferentes valores destes. A oposição intimidade x distância, informalidade x formalidade, harmonia x sinceridade deve ser vista por pontos de vista diferentes, de acordo com a realidade socioeconômica e cultural. A autora diz que "a formalidade não é sempre associada a hierarquia ou anti-igualitarismo e que a informalidade pode ser igualitária", dependendo da estratégia de cada sociedade. O conceito de "Hipereducação" de Orecchioni já fala sobre isto de maneira mais resumida e menos geral.
Enfim, o propósito é aplicar os conceitos de B.L. estendidos por Kerbrat-Orecchioni e com os conceitos de Wierzbicka como suporte ideológico para mostrar essas estratégias a fim de provar a importância de seu ensino em aula. Para tal usarei alguns exemplos criados por mim com o intuito de refletir o que ocorre em algumas situações em relações sociais no Rio de Janeiro. Também utilizarei alguns vídeos para aplicar esta análise. Os vídeos mostram atores em situações artificiais mas que representam muito bem situações do cotidiano, que podem vir a acontecer em diferentes contextos e níveis socioeconômicos.


Algumas estratégias de delicadeza do português carioca

É interessante observar quando um grupo de conhecidos brasileiros se reúnem, seja num bar, seja em casa. A ausência de preâmbulos leva todos a falarem ao mesmo tempo, regulando os turnos pelo tom de voz. Pode parecer grosseiro e caótico para quem não está acostumado.
Também vale ressaltar as constantes tentativas de "incursões sistemáticas ao território do "eu"" (tradução livre). A sociedade carioca favoriza em suas trocas a delicadeza positiva e, portanto, possui características do que Kerbrat-orecchioni chama de "Éthos de proximidade" (tradução livre). Ou seja, um comportamento distante pode ameaçar a face negativa e um comportamento próximo é visto como normal e até educado, valorizador da face positiva. O autor chega a dizer que sua sociedade é uma sociedade "sem contato", "rien à voir avec ces étreintes prolongées des retrouvailles à la bresilienne!". Por mais que estejamos conhecendo a pessoa naquele instante, a abraçamos, beijamos e a tratamos de maneira muito informal, como se fosse um velho amigo. Isto veremos de maneira mais aprofundada no capítulo seguinte.
Um último aspeto que gostaria de citar é a "Hipereducação"(tradução livre). Na verdade seria o caso de "poli ici, hiperpoli ailleurs" uma vez que o exagero tem lugar comum como forma de valorizar a face positiva nas estratégias de delicadeza, como no exemplo:

- Camila, você está magérrima!
- Não exagere amiga.
- Não, eu juro, parece outra!
- Muito obrigada.

Ou, quando se conhece a pessoa e quer rapidamente fazê-la sentir-se à vontade, você diz na despedida:

- Tchau viu? Foi um prazer!
- O prazer foi meu. Passe lá em casa qualquer dia!
- Claro, vamos combinar alguma coisa.

No primeiro, o superlativo e sua insistência são estratégias de valorização da face positiva, mesmo que sejam exageros claros (quase tudo na fala carioca é exagerado, quase não há espaço para o meio-termo, ou algo é muito bom ou péssimo). No último diálogo o falante não está realmente esperando que esta pessoa vá a sua casa. É um convite insincero como forma de valorização da face positiva. Um convite sem detalhes como data, hora, etc. É apenas uma forma de dizer que gostou da pessoa e a quer ver novamente, se a situação se apresentar. O convidado responde com uma oferta insincera, nos mesmos moldes, a fim de equilibrar o diálogo e mostrar que entendeu o teor do convite.
Todas essas estratégias podem ser confusas para o não conhecedor e gafes cometidas por estrangeiros são frequentes. Kerbrat-orecchioni propôs quatro categorizações para simplificar as diferenças culturais, que traduzo livremente com exemplos adaptados à cultura carioca ("aqui", na categorização abaixo, representa o Brasil).

1 -Mal-educado aqui, neutro em outros lugares: Usar tu/vos nas frases
2 - Educado aqui, "hipereducado" em outros lugares: Elogios exagerados
3 - Mal-educado aqui, educado em outros lugares: Excesso de distância e falta de contato corporal em diálogos.
4 - Educado aqui, mal-educado em outros lugares: Ausência de pronomes de tratamento. Incursões ao território do " eu".

A estratégia de delicadeza em sala de aula

A seguir veremos materiais que podem ser utilizados em sala de aula a fim de ilustrar os exemplos supracitados e facilitar a absorção das estratégias de delicadeza ao aluno do português como segunda língua.
Usarei como exemplo dois vídeos que se encontram online nos seguintes endereços eletrônicos: https://www.youtube.com/watch?v=pE444bnTzjg e https://www.youtube.com/watch?v=JYwCJKDMEA8 . Através deles mostrarei diferentes exemplos de como o carioca se comporta no cotidiano. Estes vídeos (como qualquer outro recurso audiovisual) podem ser apresentados em sala de aula para que o estrangeiro se familiarize e possa emular as estratégias de delicadeza em situações reais.
O primeiro vídeo chama-se "Jeitinho Carioca" (https://www.youtube.com/watch?v=pE444bnTzjg) e existem diferentes pontos de interesse, dos quais vou citar dois. Em 0:46 vemos um encontro entre dois cariocas. O diálogo que se passa no vídeo transcrevo abaixo:

- Tudo bem cara?
- E aí meu brother, tranquilidade?
- To bem cara.
- Pô, vamos marcar uma "parada", cara? De fazer alguma coisa, vamos marcar!
- Com certeza cara, vamos marcar.
- " Demorô" meu irmão. Bom te ver. Um abraço.
- Aquele abraço. Um abraço.

- Quem é?
- Nunca vi na vida.

Neste pequeno diálogo acontecem grande parte dos exemplos citados no capítulo anterior. Desde a primeira frase, repetidos contatos corporais ocorrem, que seguem até a despedida. Isto mostra o grau do "Éthos de proximidade", onde a invasão do território do "eu" é uma estratégia de delicadeza positiva. Outro exemplo de invasão do território do "eu" são as frases ditas ao mesmo tempo pelos interlocutores, sem respeito ao turno do outro. Isto seria considerado "apoli" e não mal-educado.
As últimas duas frases do diálogo comprovam que um dos falantes não se recordava da identidade do outro. Ainda assim o trata como um conhecido. Os trechos "-E aí meu brother, tranquilidade?" e "- Demorô meu irmão. Bom te ver. Um abraço" mostram a "hipereducação" como estratégia de valorização da face positiva, comum a sociedades de "Éthos igualitário" com palavras como "irmão" colocando os falantes no mesmo patamar.
Logo em seguida vemos um exemplo de convite insincero e sua réplica confirmativa (para a restauração do equilíbrio da troca) como valorização da face positiva dos interlocutores. Isto está presente nos trechos "vamos marcar uma parada, cara? De fazer alguma coisa, vamos marcar!" e "Com certeza cara, vamos marcar.". Convites imprecisos e sem compromisso que apenas servem como estratégia de delicadeza.
Em 2:36 vemos uma outra troca, desta vez comercial. O diálogo está transcrito a seguir:

- Mate limão!
- Fala mate!
- Opa! Fala ae filhão!
- Tranquilidade parceiro? Tudo legal?
- Tranquilo gente boa?
- Tranquilão!
- Me vê um com limão ae.

Veja que é necessário estabelecer uma relação de proximidade e igualdade até mesmo com o mais completo estranho. Isso percebe-se nos trechos "- Fala ae filhão!", "- Tranquilidade parceiro?" e "- Tranquilo gente boa?". Somente depois se permitem começar a transação comercial com "- Me vê um com limão ae."
Novamente o diálogo é marcado por contatos corporais e com os falantes não respeitando turnos de fala.
No segundo vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=JYwCJKDMEA8) vemos em 1:02 uma vendedora abordando uma cliente da seguinte maneira:

- Oi querida, tudo bem?

E em 1:12:

- Você pode parcelar.

Na frase de abertura do diálogo a palavra "querida" coloca os interlocutores em uma posição imediata de proximidade e o uso da do pronome pessoal "você" mantém essa relação, mesmo sendo entre pessoas que acabam de se conhecer, em uma relação puramente comercial. No português carioca não há pronomes pessoais que dão uma conotação mais ou menos respeitosa como no espanhol, por exemplo, que existe "tu" e "usted" para diferentes situações de respeito. No português o uso do "você" manterá a troca sempre próxima e informal.

Considerações finais

Acredito que este mesmo estudo pode ser feito para diferentes línguas e também de maneira muito mais ampla. Uma linha de pesquisa que seria interessante, e que poderia acrescentar muito mais informações para benefício dos alunos de língua estrangeira, seria um estudo filológico dos coloquialismos e expressões de uso popular. Isto poderia, também, dar uma amplitude maior na análise dos sistemas de delicadeza
Os sistemas de delicadeza, na minha opinião, tem muito a acrescentar a uma sala de aula, além do que tento provar com este trabalho. Este conhecimento, além de permitir ao professor (vale ressaltar que minha intenção não é que o professor ensine aos alunos a analisar os sistemas de delicadeza mas sim acrescentar ferramentas ao professor) criar aulas mais condizentes com as realidades sociais de onde a língua é falada, além de tornar algumas classes mais lúdicas, com exemplos reais através de recursos de texto e audiovisuais.


Referências bibliográficas

Acordo ortográfico da língua portuguesa: resolução da Assembleia da Republica número 26/91 de 23 de agosto (1991). Lisboa: Ministério da Defesa Nacional, D.L.

Conselho da Europa (2001): Quadro Europeu Comum de Referência para as línguas. Aprendizagem, ensino, avaliação. Lisboa: Asa.

Dicionário da língua portuguesa: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/.

Kerbrat-orecchioni (2002). Marges Linguistiques.

Lima, José Pinto de (2006). Pragmática linguística. Caminho.

Lima, Rocha (2011). Gramática Normativa da Língua Portuguesa. José Olympio editora.

Lyons, Jhon (1987) Linguagem e linguística: uma introdução. LTC editora.

Pinker, Steven (1989) learnability and cognition: the acquisition of argument structure. MIT press.
Putz, Martin & Aertaselaer, Joanne Nef-Van (2008). Developing Contrastive
Pragmatics: Interlanguage and Cross-Cultural Perspectives. Mouton de Gruyter.

Wierzbicka, Anna (1992). Semantics, Culture and Cognition: Universal Human Concepts in Culture Specific Configurations. Oxford University Press

Wierzbicka, Anna (2003). Cross-Cultural Pragmatics: The semantics of Human Interaction. Mouton de Gruyter.

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