Padronização e diversidade: o processo de transformação de casas de conjuntos habitacionais

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5° SI MP ÓS IO DE PE S QU I SA DO PP G A U -U F RN – D O U T O R A D O , M E S T R A D O A C A D Ê M I C O e M E S T R A D O P R O F I S S I O N A L

Padronização e diversidade: o processo de transformação de casas de conjuntos habitacionais Andreia Gurgel Umbelino1 Contato: [email protected]

Linha de pesquisa: Morfologia, Usos e Percepção do Ambiente INTRODUÇÃO Entre 1964 e 1986, o BNH (Banco Nacional de Habitação) teve um papel determinante no crescimento urbano de Natal/RN através da construção de conjuntos habitacionais. Aproximadamente 37% dos domicílios da cidade fazem parte de conjuntos (MEDEIROS e VALENÇA, 2010). Os projetos iniciais dessas casas eram padronizados e foram concebidos de modo a atender às necessidades mínimas de uma família de classe média padrão e de hábitos comuns. Quando foram ocupadas, aconteceu um processo de transformação e adaptação do espaço às necessidades e valores de cada família. Em pesquisa sobre Conjuntos Habitacionais em Natal, Valença (1998) descreve que 45% dos entrevistados afirmaram ter feito reformas nas casas. Apesar desse banco de dados estar desatualizado e não explicitar como essas reformas alteraram as casas, percebe-se externamente o quanto foram transformadas (Figura 1 e Figura 2).

Figura 1: Casas originais do Conjunto Cidade Satélite. Fonte: NATAL, 2010.

Figura 2: Alterações das casas do Conjunto Cidade Satélite Fonte: Google Street View, julho de 2014.

Os proprietários de casas de conjuntos habitacionais possuem uma relação afetiva de décadas com suas residências, pois realizaram sucessivas reformas a partir de uma idealização. Cada moradia é considerada ideal para seus donos, pois eles fizeram parte de cada alteração realizada em sua estrutura física e na aparência, não foi um projeto único, aos poucos se tornou a casa dos sonhos, com ambientes e objetos que respondem as necessidades e hábitos de seus moradores (BARROS & COUTO, 2013, p.19).

Comparar os projetos iniciais com as plantas baixas das alterações realizadas pelos moradores retrata como utilizam ou se apropriam do espaço. Segundo França (2008) mais que interação, se tem uma intervenção na moradia. Ao interagir com o espaço, o morador se apropria dele, adequando-o ou mesmo modificando-o completamente. O espaço doméstico, apesar de aparentemente simples, não é apenas consequência das mudanças sociais, é também produtor de relações sociais e pode revelar as possibilidades de interação entre os usuários desse espaço. Algumas casas apresentam aparências semelhantes e configurações espaciais distintas, constituindo estilos e modos de viver diferentes. Suas características físicas e morfológicas influenciam a forma como as pessoas se relacionam e como as atividades acontecem. Hanson (1998) defende que a casa não é uma lista de atividades ou cômodos, mas um padrão do espaço, governado por intrincadas convenções sobre quais espaços existem, como são conectados e sequenciados, quais atividades acontecem juntas e quais são apartadas.

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Para Barros e Couto (2013), a casa vai além da estrutura física, é a extensão da vida de quem nela habita. Sendo palco e testemunha do ciclo de vida dos moradores, retrata os valores socioculturais através dos hábitos e das relações sociais ali estabelecidas. Cada família/indivíduo possui uma forma particular de usar a moradia. Os hábitos, valores e, portanto, a cultura e o comportamento social sobre um recorte temporal determinam os modos de viver. Devido à dinâmica no ciclo de vida, são modificados os perfis familiares, as condições socioeconômicas, o padrão cultural e os hábitos. Acredita-se que a casa é modificada para acompanhar todas essas transformações. Segundo Trigueiro (2015), as moradias contemporâneas são cada vez mais desconectadas da rua e do espaço exterior. Afetadas pela insegurança das cidades brasileiras, foram separadas da rua por grandes muros ou enclausuradas em condomínios fechados. Nas residências atuais de classes média e alta, as exigências de privacidade reduziram as ligações entre os ambientes, aumentaram o número de espaços de transição e afastaram os quartos do restante da casa, muitas vezes com banheiros privativos. DA COSTA, GERHARDT e STRIEBEL (2016) analisaram casas contemporâneas e descrevem a separação do setor íntimo, buscando “promover a privacidade do indivíduo e do casal, isolando-os dos olhares indesejados de empregados e transeuntes”. Duas contradições entre privacidade e sociabilidade se destacam nessas pesquisas. A primeira é a ligação de quartos ao setor social por varandas, tornando-os mais acessíveis e menos privativos. E a segunda, é o aumento das áreas e ambientes do setor social (terraços, cozinhas gourmet, livings, home-theater, etc). Questiona-se se essas alterações são indicativas do aumento da vida social ou apenas indicativas de status. Deve-se aqui refletir sobre as mudanças no espaço doméstico, considerando as modificações dos usos e funções dos ambientes. A incorporação de novos hábitos e modos de vida contemporâneos exigem novos ambientes. As transformações no espaço refletem as mudanças na sociedade em termos de novos hábitos, novas tecnologias, referenciais estéticos e de status. As

funções dentro da casa são mutáveis, para Ludmila Brandão (2002, p.65 apud BARROS; COUTO, 2013): As divisões internas da antiga casa não mais são necessárias: dormir, fazer sexo, comer, até mesmo fazer a higiene, não exigem mais paredes internas. Come-se na rua, o sexo pode ser feito nos motéis, enquanto o trabalho é cada vez mais produzido em casa. Por outro lado, os meios de comunicação trazem o mundo para dentro.

Silva (2004) destaca a instalação dos quartos de empregada e das lavanderias nos quintais durante o século XX, se constituindo uma característica da casa brasileira. Para Trigueiro (2015), herdados das casas coloniais, os aposentos dos empregados são separados como eram as dependências dos escravos. Mesmo quando inseridos na própria casa, são apartados configuracionalmente. Atualmente, com a diminuição de empregadas domésticas dormindo no local onde trabalham, seus aposentos funcionam como “curinga”, com vários outros usos.

OBJETIVOS Esse trabalho tem como objetivo entender padrões de reorganização espacial de casas de conjuntos habitacionais buscando possíveis relações entre transformações físicas e mudanças socioculturais no modo de vida dos moradores, à luz de modificações associadas ao ciclo de vida familiar, requisitos funcionais, valores simbólicos “da época” e outros fatores.

MÉTODO Essa pesquisa irá comparar as plantas baixas iniciais (padronizadas), com as plantas das casas reformadas (diversificadas) pelos moradores ao longo de 30 anos de ocupação, buscando a existência de relação entre as alterações nas casas e mudanças no modo de vida e nas relações sociais. Será utilizada a teoria e metodologia da Análise Sintática do Espaço (ASE), que fundamenta as investigações dos conteúdos sociais na arquitetura e como os espaços estão organizados e conectados. Essa metodologia, proposta por Bill Hillier e Julienne Hanson em 1984, utiliza técnicas e instrumentos que permitem

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identificar e descrever aspectos dessas relações mesmo em um grupo de edificações diversificado. A teoria descreve o “espaço” como um sistema de barreiras e permeabilidades ao movimento das pessoas e “sociedade” como um sistema de encontros e esquivanças. O método define que os espaços arquitetônicos não são apenas formas construídas, mas organizam padrões de interação entre as pessoas pela maneira como são distribuídos e conectados. A partir de teoria descritiva, essa metodologia estabelece uma série de técnicas que simulam aspectos espaciais, aferem matematicamente as relações entre os ambientes e identificam padrões. A ASE trabalha com as características globais do sistema. Cada um dos ambientes é analisado a partir da relação deste com os demais. O espaço é considerado o conteúdo central e são desprezadas as características estéticas ou construtivas do invólucro que o define. Num projeto, um mesmo programa de necessidades pode ser disposto espacialmente de variadas maneiras e formas. Essa variedade cria diferentes percursos e diferentes relações entre os espaços de um mesmo programa de necessidades. Identificar quais são essas diferenças, do ponto de vista da relação entre os cômodos e destes no conjunto, e o que isso implica em termos da relação espaço/usuário, é a preocupação do estudo da configuração. A pesquisa irá concentrar a análise nos aspectos morfológicos (geométricos e topológicos) e no uso do espaço em casas de conjuntos habitacionais. De acordo com França (2008, p.126), “o uso são as práticas relacionadas às atividades no espaço e será analisado conforme as categorias analíticas que mapeiam as atividades diáriasi. A análise geométrica é feita a partir da comparação das áreas dos ambientes identificados pelos usos e setoresii das casas e permite avaliar as mudanças ao longo de sua ocupação, identificando quais aumentaram ou diminuíram suas áreas. O estudo das características topológicas está relacionado ao modo como as partes se relacionam, como estão conectadas e a alteração de cada uma delas interfere na configuração de todo o sistema. Essa análise explica a tendência que os

moradores, visitantes e empregados terão para ir a cada ambiente ou se encontrar, mostrando aspectos das relações sociais domésticas difíceis de serem previstas nas representações gráficas convencionais. Na ASE, as plantas baixas são divididas em espaços convexos, que segundo Hanson (1998) são os menos numerosos e mais longos espaços bidimensionais inscritos nos ambientes (Figura 3). Essa configuração é representada por matrizes que mostram graficamente os espaços intercomunicantes, denominado grafos de acesso. De acordo com Hillier e Hanson, “permitem uma forma de análise que combina o deciframento visual de padrões com procedimentos de quantificação” (1984, p. 149), evidenciam como os ambientes de uma casa se articulam, expõem a existência do controle de acesso de um ambiente sobre outro, as possibilidades de movimento e permite quantificar essas relações numericamente. Escolhe-se um ambiente como raiz (nesse caso o exterior) e para cada mudança de espaço avança-se um passo topológico, de modo que os espaços são considerados mais rasos ou mais profundos conforme estejam situados mais ou menos próximos à raiz. A configuração em “sequência” acontece quando um ambiente é antecedido por um único espaço e leva também a um só outro. Configuração em “arbusto” é determinada quando um único ambiente dá acesso a vários outros. Os “anéis” (Figura 3) são formados por ambientes conectados a outros, que, por sua vez, são conectados a outros em círculo, que retorna ao primeiro e fornecem uma configuração com menor controle de acesso. Os grafos são quantificados em valores numéricos de integração (RRA), segundo uma escala que vai de maior integração (valores mais baixos) para maior segregação (valores mais altos).

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Cidade Satélite 81%

Ponta Negra 19%

Figura 4: Gráfico dos registros de imóveis do cartório por Conjunto Habitacional

Arbusto Anel

Figura 3: Espaços convexos e grafos justificados Fonte: Elaboração própria a partir do projeto original, 2016.

Espera-se entender como aconteceu a reorganização espacial de casas de conjuntos habitacionais e se essas mudanças refletem alterações no modo de vida e nas relações sociais entre habitantes, visitantes e empregados. E, com a aplicação de questionários e entrevistas, relacionar essas alterações a mudanças no ciclo de vida familiar, requisitos funcionais, valores simbólicos “da época”, etc.

A análise exploratória desses arquivos evidenciou duas informações importantes. A primeira refere-se a transferência massiva de propriedade no ano de 1987 (Figura 5). Ao analisar cada imóvel individualmente, percebeu-se que em 72% deles houve mudança de propriedade neste ano. Então, para aumentar a possibilidade de mais casos serem analisados, foi feita uma adequação do recorte temporal. O ano de 1987 será adotado como base para a busca de casas que permanecem com os mesmos proprietários. Acredita-se que trinta anos de ocupação é tempo suficiente para explorar as mudanças socioculturais que as alterações das casas possam indicar.

DESENVOLVIMENTO Durante a atuação do BNH foram construídos quase 60 conjuntos habitacionais na cidade de Natal/RN. Foram selecionados dois dos maiores e mais representativos conjuntos formados por casas e produzidos pelo INOCOOPiii: Cidade Satélite (3.545 unidades) e Ponta Negra (1.837 unidades), ambos na Zona Sul da cidade. Para determinação do recorte temporal da pesquisa, o ideal seria pesquisar apenas casas que permanecem com os moradores ou familiares desde sua construção. Com o objetivo de encontrar essas casas, realizou-se um levantamento exploratório no 7° Oficio de Notas de Nataliv. Foram analisados 3.000 registros e encontrados apenas 172 referentes aos conjuntos habitacionais escolhidos (140 de Cidade Satélite e 32 de Ponta Negra).

Figura 5: Gráfico dos anos de transferência dos imóveis

A segunda evidência foi a grande participação de instituições financeiras como proprietárias desses imóveis, com 62% do total dos registros, devido provavelmente à impossibilidade dos moradores de pagarem seus financiamentos e terem perdido o título de propriedade de suas casas.

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Pessoa Física 38%

CEF 50%

APERN 12% Figura 6: Participação de instituições financeiras como proprietárias dos imóveis

Buscando verificar a existência de um genótipov nos projetos iniciais dos conjuntos habitacionais escolhidos, as plantas baixas foram digitalizadas e analisadas morfologicamente (Figura 1Figura 7). Apesar das casas divergirem em quantidade de cômodos e áreas construídas, constatou-se que todas as alterações subsequentes dessas casas partiram de uma mesma matriz inicial. O genótipo encontrado coincide com o padrão da casa brasileira da época e é caracterizado pela separação do setor íntimo por um hall de circulação, distribuindo os quartos em forma de “arbusto”. Outra característica é a existência de um “anel” ligando o setor social, de serviços, o exterior e o hall de circulação interna, variando apenas a quantidade de ambientes envolvidos nesse anel.

EXT ES CZ QT BWS

Exterior Estar Cozinha Quarto Bw social

TE SL SV ST BWC

LEGENDA Terraço Sala Serviço Suite Bw casal

JT CI QE BWE

Jantar Circulação Quarto empregada Bw empregada

CONSIDERAÇÕES FINAIS A pesquisa de doutorado em questão ainda se encontra na fase inicial. Em seguida, serão procurados casos em que os moradores permaneçam na mesma casa pelos últimos 30 anos para que sejam feitos os levantamentos das reformas e a relação dessas alterações com o ciclo de vida da família, requisitos funcionais, valores simbólicos “da época” e outros fatores.

AGRADECIMENTOS À CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior pelo apoio financeiro e à Edja Trigueiro pela disponibilidade e orientações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Figura 7: Grafos justificados das Plantas baixas dos Conjuntos Habitacionais analisados.

Ao analisar os valores de integração, a sequência dos ambientes mais integrados foi bastante semelhante, variando apenas pela inexistência de alguns ambientes nas casas menores.

BARROS, Alice de Almeida; COUTO, Maria Emília de Gusmão. Sobre os hábitos de morar e a estética da asa: Alguns estudos de caso em Maceió, AL. In: PROJETAR, 6., 2013, Salvador. Anais... Salvador: 2013. DA COSTA, Ana Elisia; GERHARDT, Thaís; STRIEBEL, Nathália. Privacidade dramatizada. Apontamentos sobre casas contemporâneas brasileiras. Arquitextos, São Paulo, ano 16, n.190.05, Vitruvius, mar.2016. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.19 0/5993 . FRANÇA, Franciney Carreiro de. Meu quarto, meu mundo: configuração espacial e modo de vida em casas de Brasília.

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TRIGUEIRO, Edja. Is there a Brazilian home? Na overwiew of domestic space and modes of life. In: INTERNATIONAL SPACE SYNTAX SYMPOSIUM, 10., 2015, Londres. Proceedings... London: UCL, 2015. Disponível em: http://www.sss10.bartlett.ucl.ac.uk/wpcontent/uploads/2015/07/SSS10_Proceedings_011.pdf. Acessado em: 16/09/2015. VALENÇA, Márcio Moraes. Base de dados sobre condição de vida e moradia nos conjuntos habitacionais em Natal. Natal: Base de Pesquisa Estudos Interdisciplinar sobre a Habitação e o Espaço Construído, 1997/1998. (Levantamento de Campo).

MEDEIROS, Sara Raquel Fernandes Queiroz de; VALENÇA, Márcio Moraes. Habitação-mercadoria: a política da casa

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NOTAS

iii

i

iv

A partir de França (2001), os usos foram classificados em: 1) tarefas domésticas; 2) lazer passivo (TV, leitura, etc); 3) lazer interativo (encontrar amigos, namorar); 4) alimentação, e 5) necessidades privadas (higiene e descanso). ii Social, íntimo, serviços e espaços de transição.

Destinados a famílias entre 3 e 5 salários mínimos. http://www.7cartorio.com.br/portalservicos/#principal v Repetição consistente da sequência de ambientes ordenados pelo valor de integração. Segundo Hanson (1998, p.32), pode ser considerado uma gravação de comportamento transmitida através do edifício.

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