Palestra 15SET2016: \"Administração de Filas e Qualidade nas Organizações\"

May 29, 2017 | Autor: Marcos Santos | Categoria: Quality Management, Queueing theory
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ADMINISTRAÇÃO DE FILAS E QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES Prof. Marcos dos Santos MSc. Pesquisa Operacional – COPPE/UFRJ Doutorando em Modelagem Matemática no Apoio à Decisão – UFF Gerente de Projeto e Pesquisador do Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV) Professor de Pesquisa Operacional e Gestão da Qualidade do SENAI CETIQT

AGENDA •  •  •  •  •  •  •  •  •  •  •  •  • 

Motivação; Qualidade: uma questão de percepção; Qualidade e Tomada de Decisão; 7 Desperdícios que devem ser combatidos; A fila é uma atividade que não agrega valor; Algumas soluções analíticas da TF; Restrições das soluções analíticas; Simulação de Eventos Discretos; Softwares de Simulação; Agindo na percepção dos clientes; 8 Leis de Maister; Caso de Sucesso; e Visão Sistêmica.

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DEFINIÇÃO DE QUALIDADE “Qualidade é a consistente conformidade com as expectativas dos clientes.”

- manufatura - usuário - produto - valor

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QUAL É O MELHOR CARRO?

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QUALIDADE: UMA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO

O que você vê na figura ao lado?

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QUALIDADE: UMA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO

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QUALIDADE: UMA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO

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QUALIDADE: UMA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO

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SIMBIOSE ENTRE A QUALIDADE E A PO

QUALIDADE

MELHORIA DE PROCESSOS

INDICADORES DE DESEMPENHO

OTIMIZAÇÃ O

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FAZER MAIS E MELHOR

QUALIDADE E TOMADA DE DECISÃO •  Quanto o produto custará? •  Qual será o prazo de entrega? •  Qual é a variedade a ser oferecida? •  Qual produto deverá ser lançado (escolha de um entre várias possibilidades)? •  Quais serão os indicadores e como eles serão concebidos?

•  Como eliminar (ou reduzir) as filas? Prof. MSc. Marcos dos Santos

7 DESPERDÍCIOS QUE DEVEM SER COMBATIDOS   Os sete desperdícios da produção foram identificados e categorizados por Taiichi Ohno. Segundo ele os desperdícios podem ser categorizados da seguinte forma: • Defeitos; • Excesso de produção; • Espera

Fila    

• Transporte; • Movimentação; • Processamento inapropriado; • Estoque. Prof. MSc. Marcos dos Santos

HÁ INÚMERAS SITUAÇÕES DO COTIDIANO QUE ENVOLVEM A FORMAÇÃO DE FILAS... Em todos esses exemplos existem “clientes” solicitando serviços que são limitados por restrições próprias do sistema. Assim sendo, há a possibilidade de que esses clientes venham a formar filas, até que o serviço solicitado possa ser prestado.

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A FILA É UMA ATIVIDADE QUE NÃO AGREGA VALOR

    Uma das principais funções de um Administrador é otimizar processos e eliminar atividades que não agregam valor.

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TRADE OFF ECONÔMICO NO PLANEJAMENTO DE CAPACIDADE

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SIMBOLOGIA DOS CENTROS DE SERVIÇO

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DISCIPLINA DE FILA    

FCFS (first come first served): os usuários entram em serviço exatamente na mesma ordem que chegam ao centro de serviço correspondente; LCFS (last come fisrt served): tem a estrutura de uma pilha onde o último usuário a chegar ao centro é o que entrará em serviço assim que um servidor estiver disponível. PS (processos sharing): todos os usuários dividem a capacidade do centro de serviço, como se executassem em paralelo; IS (infinite server): não existe fila, todos os usuários são servidos assim que chegam ao centro de serviço; PRTY (nonpreemptive priority): usuário em atendimento não é afetado quando um usuário de mais alta prioridade chega ao centro;

PRTYPR (preemptive-resume priority): a chegada de um usuário com mais alta prioridade a um centro tira de serviço o de prioridade mais baixa, que só reentrará em serviço assim que todos os usuários com prioridades maiores que a sua forem atendidos.

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VARIÁVEIS DE UM SISTEMA

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ALGUMAS SOLUÇÕES ANALÍTICAS DA TEORIA DAS FILAS Chegadas: Distribuição de Poisson com média λ chegadas/tempo A t e n d i m e n t o s : Distribuição Exponencial Negativa com média 1/µ

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RESTRIÇÕES DAS SOLUÇÕES ANALÍTICAS   A solução analítica de um modelo de redes de filas exige que algumas restrições sejam satisfeitas. São algumas delas: -  A posse simultânea de recursos não é permitida; -  Somente recursos ativos são permitidos; -  Somente fontes, classes e sorvedouros são permitidos na rota; -  As disciplinas das filas só podem ser FCFS, PS, LCFS e IS; -  Disciplinas de filas com prioridade não são permitidas; -  As únicas medidas de desempenho disponíveis são: utilização, vazão, comprimento médio da fila, tempo médio na fila, distribuição do comprimento da fila.

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TEORIA DAS FILAS x SIMULAÇÃO A técnica analítica é o método geralmente mais rápido e portanto o preferido, quando aplicável. O problema com o método é que muitas hipóteses de simplificação devem ser feita para que possamos resolver o modelo. A Simulação é mais geral e pode ser aplicada em situações mais complexas. O preço a ser pago pela generalidade é que um tempo maior é exigido na obtenção de medidas de desempenho precisas.

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SIMULAÇÃO DE EVENTOS DISCRETOS

  A

Simulação é um método de solução que tenta imitar o comportamento do sistema, constituindo-se em um experimento estatístico que observa o comportamento do modelo no decorrer do tempo.

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SOFTWARES DE SIMULAÇÃO Exemplos de softwares de Simulação:

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O PROCESSO DE CHEGADA

 

 

O estabelecimento do processo de chegada de entidades ao sistema que está sendo simulado é uma etapa muito importante da criação do modelo. Por processo de chegada geralmente estaremos nos referindo a uma distribuição de probabilidades que descreve corretamente a chegada de clientes ao sistema. Cada caso deve ser analisado individualmente, mas a distribuição exponencial negativa se adapta a quase todos os processos de chegada.

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O PROCESSO DE ATENDIMENTO  

  Ao chegar a uma estação de trabalho, a entidade sofre um

atendimento durante um período de tempo. Para este caso não existe uma distribuição estatística que se adapte a todos os cenários. Pelo contrário, cada cenário deve ser analisado individualmente. As possibilidades teóricas são:

-  A distribuição de Erlang; -  A distribuição exponencial negativa; -  A distribuição triangular; e -  A distribuição uniforme.

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O PROCESSO DE ATENDIMENTO

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MÉTODO DE MONTE CARLO  

  Quando   um   cliente   chega   a   uma   estação   de  

trabalho,  a  duração  do  atendimento  daquele  cliente   geralmente  é  diferente  dos  outros  clientes,  visto  que   o   processo   é   randômico   e   descrito   por   uma   distribuição  de  probabilidades.  

        Para   descobrir   qual   a   duração   do   atendimento   daquele   cliente   específico,   a   maioria   dos   softwares   de   simulação   utiliza   o   Método   de   Monte   Carlo.   Por   este   método,   é   efetuado  um  sorteio  para  se  encontrar  o  tempo   de   duração   de   cada   evento.   Esse   sorteio   é   feito   por  meio  da  Geração  de  Números  Aleatórios.    

   

  O   mesmo   método   é   efetuado   para   o   processo   de   chegada,   para   o   deslocamento   entre   estações   de   trabalho  etc.  

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AGINDO NA PERCEPÇÃO DOS CLIENTES

  Dependendo   da   complexidade   do   sistema   e   da   demanda,   pode   ser   que   nenhuma   das   duas   ferramentas   apresentadas   apontem  para  uma  solução  factível.    

Já que a fila é inevitável, é preciso agir na percepção do cliente! Diversos estudos demonstram que a percepção dos clientes sobre os tempos de espera varia segundo uma série de fatores. Assim, o prestador de serviços, tem a oportunidade de melhorar a qualidade do seu atendimento a baixo custo.

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8 LEIS DE MAISTER

David  Maister  definiu  há  vários  anos  o  que  se  conhece  como  "Primeira  Lei   da  Gestão  de  Serviços",  representada  pela  relação:       SATISFAÇÃO  =  (PERCEPÇÃO  –  EXPECTATIVAS)     Segundo  Maister,  se  um  cliente  espera  um  certo  nível  de  serviço,  e  percebe   a  qualidade  do  serviço  recebido  como  mais  alta,  será  um  cliente  satisfeito.    

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SATISFAÇÃO = (PERCEPÇÃO – EXPECTATIVAS)

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8 LEIS DE MAISTER

    Maister  propõe  oito  princípios  básicos  que  as  organizações  podem  aplicar  para  aumentar   a  sa*sfação  dos  seus  clientes,  a  par*r  da  percepção  dos  tempos  de  espera:   1.   O  tempo  desocupado  parece  mais  longo  que  o  tempo  ocupado;   2.   Espera  pré-­‐processo  parece  mais  longa  que  o  tempo  em  processo;   3.   A  ansiedade  faz  a  espera  parecer  mais  longa;     4.   Esperas  incertas  parecem  mais  demoradas  que  esperas  finitas  e  conhecidas;   5.   Esperas  inexplicadas  parecem  mais  longas  que  esperam  explicadas;   6.   Esperas  injustas  parecem  mais  justas  que  esperas  equânimes;   7.   Quanto  mais  valioso  o  serviço,  mais  tempo  o  cliente  estará  disposto  a  aguardar;   8.   Esperas  solitárias  parecem  mais  longas  que  esperas  em  grupo.  

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8 LEIS DE MAISTER 1ª   Lei:   O   tempo   desocupado   parece   mais   longo   que   o   tempo   ocupado.    

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8 LEIS DE MAISTER 1ª   Lei:   O   tempo   desocupado   parece   mais   longo   que   o   tempo   ocupado.  

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8 LEIS DE MAISTER 2ª  Lei:  Espera  pré-­‐processo  parece  mais  longa  que  o  tempo  em  processo.                       O   pré-­‐atendimento   passa   para   o   cliente   a   impressão   de   que   ele   já   foi   atendido,  além  de  reduzir  o  tempo  de  atendimento  no  caixa.   Prof. MSc. Marcos dos Santos

8 LEIS DE MAISTER 4ª   Lei:   Esperas   incertas   parecem   mais   demoradas   que   esperas   finitas  e  conhecidas.  

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8 LEIS DE MAISTER 5ª  Lei:  Esperas  inexplicadas  parecem  mais  longas  que  esperam  explicadas.                         Ex:   Atendentes   de   banco   batendo   papo   (ou   balcões   de   atendimento   vazios)   enquanto  o  banco  está  lotado.  

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8 LEIS DE MAISTER 7ª   Lei:   Quanto   mais   valioso   o   serviço,   mais   tempo   o   cliente   estará   disposto  a  aguardar.  

CASO DE SUCESSO

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VISÃO SISTÊMICA        Temos  a  tendência  natural  de  querer  melhorar  a  performance   de  um  sistema  aumentando  o  número  de  atendentes.  Em  outros   casos  (críZcos),  é  necessário  a  reengenharia  de  todo  o  processo.        

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Referências Bibliográficas

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OBRIGADO

Email: [email protected]

Tel: 99813-6603

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