Palestra em 13ABR2016 na UVA: \"Século XXI e Cenários Complexos: a importância da administração de filas para a sobrevivência das organizações\"

May 29, 2017 | Autor: Marcos Santos | Categoria: Quality Management, Operations Research, Queueing theory, Queueing and Delay Reduction
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“Século XXI e Cenários Complexos: a importância da administração de filas para a sobrevivência das organizações”

Prof. Marcos Santos, MSc Abril/2016

Experiência  

Na Marinha: - 23 anos no Serviço Ativo da Marinha; - Colégio Naval; - Escola Naval (Engenharia de Sistemas); - Viagem de Ouro; - 10 anos embarcado; - 6 anos no CASNAV: Pesquisador e Gerente de Projetos da Divisão de Pesquisa Operacional; - Professor de Logística e PO do CAAML e da EsAO.

Fora da Marinha: - Licenciatura em Matemática; - Especialização em Instrumentação Matemática (UFF); - Aperfeiçoamento em Matemática (IMPA); - Governança de TI (FGV-RJ) e Ferramentas Estatísticas (IBMEC-RJ); - Mestrado em Engenharia de Produção – PO (COPPE/UFRJ); - Doutorado em Modelagem Matemática – UFF; e - Professor de PO, Simulação, Teoria da Decisão e Controle Estatístico da Qualidade no SENAI CETIQT.

Experiência  Acadêmica   •    -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐  -­‐     

Ciclo  Básico  de  Engenharia:   Cálculo  1,  2,  3  e  4;   Cálculo  Numérico;   Cálculo  Vetorial  e  Geometria  Analítica;   Álgebra  Linear  1  e  2;   Desenho  Geométrico;   Geometria  Descritiva;   Estatística;   Mecânica;   Eletromagnetismo;   Óptica  Geométrica;   Mecânica  dos  Fluidos;   Termodinâmica;   Fenômenos  Ondulatórios;   Mecânica  Quântica;   Entre  outras.  

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Disciplinas  específicas  de  Engenharia  de   Produção:   Pesquisa  Operacional    -­‐  Programação  Linear    -­‐  Programação  Inteira    -­‐  Programação  Mista    -­‐  Simulação  de  Eventos  Discretos;    -­‐  Teoria  dos  Grafos;    -­‐  Apoio  Multicritério  à  Decisão;    -­‐  Matemática  Nebulosa  (Fuzzy);    -­‐  Análise  Envoltória  de  Dados  (DEA).   Logística  na  Cadeia  de  Suprimentos  (SCM);   Gestão  da  TI;   Administração  da  Produção;   Microeconomia;   Controle  Estatístico  de  Processos  (CEP);   Gestão  da  Qualidade;   Matemática  Financeira  1  e  2;  

Eixo Temático: - Pesquisa Operacional; - Gestão da Qualidade; e - Administração de Serviços.

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

HÁ  INÚMERAS  SITUAÇÕES  DO  COTIDIANO  QUE  ENVOLVEM  A   FORMAÇÃO  DE  FILAS...   Em todos esses exemplos existem “clientes” solicitando serviços que são limitados por restrições próprias do sistema. Assim sendo, há a possibilidade de que esses clientes venham a formar filas, até que o serviço solicitado possa ser prestado.

“Nada  é  mais  difícil,  e  portanto  mais  precioso,   do  que  ser  capaz  de  tomar  decisões.”   1769  -­‐  1821  

If   he   had   one   hour   to   save   the   world,   how   would   he   spend   the   hour?  He  is  reputed  to  have  said,   “I   would   spend   55   minutes   defining   the   problem   and   then   only  five  minutes  solving  it”.    

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

A  NATUREZA  SABE  PO  COMO  NINGUÉM...  

E  NÓS  TAMBÉM...   Escolha Determinística

Escolha Probabilística

Após  a  II  GM,  a  PO  migrou  para  outras  áreas  

Pesquisa  Operacional  (PO)       É   um   ramo   da   matemá,ca   aplicada   voltado   para   a   resolução  de  problemas  reais,  tendo  como  foco  o  apoio  à   tomada   de   decisões.   Para   tanto,   aplica   conceitos   e   métodos  de  várias  áreas  de  conhecimento.          

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

Decisões  em  Cenários  Complexos  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

TODO  PROCESSO  DECISÓRIO  POSSUI  ALGUM  GRAU  DE  INCERTEZA  

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Visão  Sistêmica  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

REPRESENTAÇÃO  MATEMÁTICA  DE  UM  SISTEMA  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

VISÃO  SISTÊMICA  

   

    Temos   a   tendência   natural   de   querer   melhorar   a   performance   de   um   sistema   aumentando   o   número   de   atendentes,   e,   muitas   vezes,   a   solução   do   problema   pode   estar   numa   simples   remodelagem   de   layout.   Em   outros   casos   (crí,cos),  é  necessário  a  reengenharia  de  todo  o  processo.        

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

Etapas  para  a  Resolução  de  Problemas  usando  a  PO   Determinação  do  Problema  (obje,vo);  

 

Determinação  das  Variáveis  de  Decisão;   Elaboração  do  Modelo;   O,mização  do  modelo;   Validação  do  Modelo;   Implementação  (ou  não)  da  solução.  

OBJETIVO: UMA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO

OBJETIVO: UMA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

OBJETIVO: UMA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO

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OBJETIVO: UMA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO

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7  DESPERDÍCIOS  QUE  DEVEM  SER  COMBATIDOS     Os   sete   desperdícios   da   produção   foram   iden,ficados   e   categorizados   por   Taiichi   Ohno.  Segundo  ele  os  desperdícios  podem  ser  categorizados  da  seguinte  forma:     — Defeitos;   — Excesso  de  produção;   — Espera    

Fila    

— Transporte;  

  — Movimentação;   — Processamento  inapropriado;  

 

— Estoque.  

 

Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

A  FILA  É  UMA  ATIVIDADE  QUE  NÃO  AGREGA  VALOR  

   E  uma  das  principais  funções  de  um  Engenheiro  de   Produção   é   o,mizar   processos   e   eliminar   a,vidades   que  não  agregam  valor.     Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

A  FILA  É  UMA  ATIVIDADE  QUE  NÃO  AGREGA  VALOR  

   

 

  Uma  fila  pode  ser  de  papéis,  ,jolos,  processos,  carros,  

empilhadeiras,  garrafas,  cimento  etc.    

Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

TRADE  OFF  ECONÔMICO  NO  PLANEJAMENTO  DE  CAPACIDADE  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

SIMBOLOGIA  DOS  CENTROS  DE  SERVIÇO  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

 

DISCIPLINA  DE  FILA

FCFS (first come first served): os usuários entram em serviço exatamente na mesma ordem que chegam ao centro de serviço correspondente; LCFS (last come fisrt served): tem a estrutura de uma pilha onde o último usuário a chegar ao centro é o que entrará em serviço assim que um servidor estiver disponível.

PS (processos sharing): todos os usuários dividem a capacidade do centro de serviço, como se executassem em paralelo;

IS (infinite server): não existe fila, todos os usuários são servidos assim que chegam ao centro de serviço; PRTY (nonpreemptive priority): usuário em atendimento não é afetado quando um usuário de mais alta prioridade chega ao centro; PRTYPR (preemptive-resume priority): a chegada de um usuário com mais alta prioridade a um centro tira de serviço o de prioridade mais baixa, que só reentrará em serviço assim que todos os usuários com prioridades maiores que a sua forem atendidos.

 

Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

VARIÁVEIS  DE  UM  SISTEMA  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

ALGUMAS  SOLUÇÕES  ANALÍTICAS  BÁSICAS  DA  TEORIA  DAS  FILAS   Chegadas: Distribuição de Poisson com média λ chegadas/tempo Atendimentos: Distribuição Exponencial Negativa com média 1/µ

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

RESTRIÇÕES  DA  SOLUÇÃO  ANALÍTICA     A     solução   analí,ca   de   um   modelo   de   redes   de   filas   exige   que   algumas   restrições  sejam  sa,sfeitas.  São  algumas  delas:           -­‐   A  posse  simultânea  de  recursos  não  é  permi,da;   -­‐   Somente  recursos  a,vos  são  permi,dos;   -­‐   Somente  fontes,  classes  e  sorvedouros  são  permi,dos  na  rota;   -­‐   As  disciplinas  das  filas  só  podem  ser  FCFS,  PS,  LCFS  e  IS;   -­‐   Disciplinas  de  filas  com  prioridade  não  são  permi,das;   -­‐    As  únicas  medidas  de  desempenho  disponíveis  são:  u,lização,  vazão,  comprimento   médio  da  fila,  tempo  médio  na  fila,  distribuição  do  comprimento  da  fila.        

 

Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

TEORIA  DAS  FILAS  x  SIMULAÇÃO     A   técnica   analí,ca   é   o   método   geralmente   mais   rápido   e   portanto   o   preferido,   quando   aplicável.   O   problema   com   o   método   é   que   muitas   hipóteses   de   simplificação   devem   ser   feita   para  que  possamos  resolver  o  modelo.         A   Simulação   é   mais   geral   e   pode   ser   aplicada   em   situações  mais  complexas.  O  preço  a  ser  pago  pela  generalidade  é   que   um   tempo   maior   é   exigido   na   obtenção   de   medidas   de   desempenho  precisas.         Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

SIMULAÇÃO  DE  EVENTOS  DISCRETOS    A      Simulação  é  um  método  de  solução  que  tenta  imitar  o   comportamento   do   sistema,   consbtuindo-­‐se   em   um   experimento   estadsbco   que   observa   o   comportamento   do   modelo  no  decorrer  do  tempo.         O   modelo   pode   ser   exercitado   com   dados   ob,dos   de   medidas   do   sistema   ou   com   valores   aleatórios   gerados   a   par,r   de   distribuições,   com   a   finalidade   de   representar   o   tempo   de   chegada   de   usuários,   tempos   de   serviço   e   probabilidades   de   roteamento.   Os   valores   aleatórios   gerados   não   são   de   todo   randômicos,  mas  produzidos  por  um  algoritmo,  de  acordo  com  a   distribuição  de  probabilidade.       Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

SOFTWARES  DE  SIMULAÇÃO   A simulação de sistemas é realizada por meio da repetição de um determinado processo que representa o sistema real através de um modelo.

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

SOFTWARES  DE  SIMULAÇÃO   Exemplos  de  so]ware  de  Simulação:  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

SOFTWARE  ARENA   www.paragon.com.br

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

SIMULAÇÃO  COM  ARENA  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

ESTADO  ESTACIONÁRIO  E  WARM  UP   Para muitas simulações, as saídas aleatórias (medidas de desempenho) atingem um estado estacionário. Estar em um estado estacionário não significa que o estado permanecerá o mesmo a partir de então, mas simplesmente que as que as distribuições associadas com os estados do sistema convergiram para um estado limite. Por isso devemos introduzir um tempo de warm up no sistema.

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

ESTADO  ESTACIONÁRIO  E  WARM  UP  



20 Tempo  de   C iclo  (min)

Tempo de simulação (min)

18 16 14 12 10 Replicação  1 8

Replicação  2 Replicação  3

6

Replicação  4 Replicação  5

4

M édia

2 0 0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

10 20 30 40 50 60 70 80 90  580 590 600

1 0.00 3.00 9.62 10.82 11.37 12.47 13.33 13.57 12.51  15.47 15.26 15.08

Tempo médio de produção (min) Replicações 2 3 4 5 0.00 0.00 0.00 0.00 3.06 1.98 2.03 2.92 9.60 9.79 9.98 9.84 11.26 10.75 11.64 11.39 12.87 11.26 11.66 11.19 13.34 12.04 11.76 10.91 14.78 13.29 12.70 11.03 14.08 13.91 12.68 12.00 14.23 14.47 12.28 12.07     14.71 15.07 15.79 13.79 14.87 15.82 16.60 13.17 14.61 15.99 16.97 12.85

Tempo  de  S imulação  (min)

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

Média 0.00 2.60 9.76 11.17 11.67 12.10 13.03 13.25 13.11  14.97 15.14 15.10

O  PROCESSO  DE  CHEGADA    

 

O   estabelecimento   do   processo   de   chegada  de  en,dades  ao  sistema  que  está  sendo   simulado   é   uma   etapa   muito   importante   da   criação   do   modelo.   Por   processo   de   chegada   geralmente   estaremos   nos   referindo   a   uma   distribuição   de   probabilidades   que   descreve   corretamente  a  chegada  de  clientes  ao  sistema.   Cada   caso   deve   ser   analisado   individualmente,   mas   a   distribuição   exponencial   negabva   se   adapta  a  quase  todos  os  processos  de  chegada.  

   

   

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

O  PROCESSO  DE  ATENDIMENTO    

 

  Ao   chegar   a   uma   estação   de   trabalho,   a   en,dade   sofre  

um   atendimento   durante   um   período   de   tempo.   Para   este   caso  não  existe  uma  distribuição  estadsbca  que  se  adapte  a   todos   os   cenários.   Pelo   contrário,   cada   cenário   deve   ser   analisado  individualmente.  As  possibilidades  teóricas  são:  

-­‐  A  distribuição  de  Erlang;  

 

-­‐  A  distribuição  exponencial  nega,va;  

 

-­‐  A  distribuição  triangular;  e  

 

-­‐  A  distribuição  uniforme.    

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O  PROCESSO  DE  ATENDIMENTO  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

O  PROCESSO  DE  ATENDIMENTO   Ex:  DISTRIBUIÇÃO  TRIANGULAR    

  Assim,   por   exemplo,   para   expressar   que   o   atendimento  

em   uma   dada   estação   de   trabalho   segue   a   distribuição   triangular,   podemos   dizer   que   o   valor   para   o   Process   Time   é   TRI(10,  15,  25)  em  que:  

  -­‐  Valor  mínimo  =  10   -­‐  Moda  =  15   -­‐  Valor  máximo  =  25  

    Obs:   É   muito   comum   o   caso   em   que   nenhuma   das   distribuições   teóricas   se   adapta   a   um   caso   real.   Então   devemos  u,lizar  os  próprios  dados  reais  para  a  simulação.     Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

MÉTODO  DE  MONTE  CARLO    

  Quando   um   cliente   chega   a   uma   estação   de  

trabalho,   a   duração   do   atendimento   daquele   cliente   geralmente  é  diferente  dos  outros  clientes,  visto  que   o   processo   é   randômico   e   descrito   por   uma   distribuição  de  probabilidades.  

        Para   descobrir   qual   a   duração   do   atendimento   daquele   cliente   específico,   a   maioria   dos   softwares   de   simulação   utiliza   o   Método   de   Monte   Carlo.   Por   este   método,   é   efetuado   um   sorteio   para   se   encontrar   o   tempo   de   duração   de   cada   evento.   Esse   sorteio   é   feito   por  meio  da  Geração  de  Números  Aleatórios.    

      O   mesmo   método   é   efetuado   para   o   processo   de   chegada,   para   o   deslocamento   entre   estações   de   trabalho  etc.  

 

Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

MÉTODO  DE  MONTE  CARLO     Imaginemos   que   desejamos   simular   o   sistema   de   pedágio,   e   essa   simulação   deve   fornecer   resultados   (tais   como   TF   –   tempo   médio   na   fila,   NF   –   número   médio   na   fila,  etc.)  semelhantes  aos  obtidos  na  vida  real.       Concentremo-­‐nos,   nesse   exemplo,   apenas   no   processo   de   atendimento   e   vamos   utilizar   a   figura   a   seguir,   que   contém   a   função   cumulativa   do   processo   de   atendimento.       Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

NÚMEROS  ALEATÓRIOS     Método   de   Monte   Carlo   faz   uso   de   números   aleatórios.   É   como   se   fosse   uma   urna   com   bolas   numeradas,   com   a   qual   podemos   ir   fazendo   diversos   sorteios   com   reposição   da   bola   re,rada.   Embora   de   aparência   simples,   a   elaboração   dessas   tábuas   é   delicada,   pois   elas   devem   sa,sfazer  a  alguns  testes  de  aleatoriedade.  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

MÉTODO  DE  MONTE  CARLO    Observe  que  o  gráfico  foi  construído  plotando  no  eixo-­‐x  o  valor  máximo  de  

cada  classe  (intervalo),  conforme  a  tabela  a  seguir:  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

MÉTODO  DE  MONTE  CARLO     Imaginemos   que   desejamos   simular   qual   será   a   duração   do   atendimento   do  

próximo  cliente.  Isso  terá  as  seguintes  etapas:     a)   Sorteamos  um  número  aleatório  (por  exemplo,  452);  

b)   Localizamos  o  número  sorteado  no  eixo  das  ordenadas;   c)    Por  meio  da  curva  cumula,va,  encontramos  o  correspondente  valor  no  eixo  das  abscissas  

(no  caso,  17  segundos);  

d)    Assim,   por   este   processo   de   sorteio,   o   atendimento   do   próximo   cliente   gastará   17  

segundos.  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

MÉTODO  DE  MONTE  CARLO     Quando   esse   processo   é   realizado   com   uma   grande   massa   de   dados,   os   valores   obtidos   da   simulação   guardam   uma   estreita   semelhança   com   os   valores   reais   no   que   se   refere   a   variáveis   randômicas.   Assim,   caso   continuássemos   o   exemplo   anterior   com   uma   grande   quantidade   de   sorteios,   a   duração   média   obtida   desses   números   sorteados  seria  idêntica  à  duração  média  do  processo  na  vida  real.      Usando  o  Método  de  Monte  Carlo  para  simular  todo  um  sistema,  ele   nos  garante  uma  reprodução  de  todas  as  variáveis  randômicas  do  sistema  que   está   sendo   estudado   (tais   como   TF,   NF   etc.).   Assim,   esse   processo   permite   realmente  SIMULAR  o  funcionamento  de  um  sistema  real.    

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GERAÇÃO  DE  NÚMEROS  ALEATÓRIOS  

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AGINDO  NA  PERCEPÇÃO  DOS  CLIENTES    Dependendo  da  complexidade  do  sistema  e  da  demanda,   pode   ser   que   nenhuma   das   duas   ferramentas   apresentadas  apontem  para  uma  solução  factível.     Já que a fila é inevitável, é preciso agir na percepção do cliente!

 

Diversos estudos demonstram que a percepção dos clientes sobre os tempos de espera varia segundo uma série de fatores. Assim, o prestador de serviços, tem a oportunidade de melhorar a qualidade do seu atendimento a baixo custo.

Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

ADMINISTRAÇÃO  DE  FILAS   David  Maister  definiu  há  vários  anos  o  que  se  conhece  como  "Primeira  Lei   da  Gestão  de  Serviços",  representada  pela  relação:       SATISFAÇÃO  =  (PERCEPÇÃO  –  EXPECTATIVAS)     Segundo  Maister,  se  um  cliente  espera  um  certo  nível  de  serviço,  e  percebe   a  qualidade  do  serviço  recebido  como  mais  alta,  será  um  cliente  satisfeito.    

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SATISFAÇÃO = (PERCEPÇÃO – EXPECTATIVAS)

8  LEIS  DE  MAISTER  

    Maister  propõe  oito  princípios  básicos  que  as  organizações  podem  aplicar  para  aumentar   a  sabsfação  dos  seus  clientes,  a  parbr  da  percepção  dos  tempos  de  espera:   1.   O  tempo  desocupado  parece  mais  longo  que  o  tempo  ocupado;   2.   Espera  pré-­‐processo  parece  mais  longa  que  o  tempo  em  processo;   3.   A  ansiedade  faz  a  espera  parecer  mais  longa;     4.   Esperas  incertas  parecem  mais  demoradas  que  esperas  finitas  e  conhecidas;   5.   Esperas  inexplicadas  parecem  mais  longas  que  esperam  explicadas;   6.   Esperas  injustas  parecem  mais  justas  que  esperas  equânimes;   7.   Quanto  mais  valioso  o  serviço,  mais  tempo  o  cliente  estará  disposto  a  aguardar;   8.   Esperas  solitárias  parecem  mais  longas  que  esperas  em  grupo.  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

8  LEIS  DE  MAISTER  -­‐  EXEMPLOS   1ª   Lei:   O   tempo   desocupado   parece   mais   longo   que   o   tempo   ocupado.    

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

8  LEIS  DE  MAISTER  -­‐  EXEMPLOS   1ª   Lei:   O   tempo   desocupado   parece   mais   longo   que   o   tempo   ocupado.  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

8  LEIS  DE  MAISTER  -­‐  EXEMPLOS   2ª  Lei:  Espera  pré-­‐processo  parece  mais  longa  que  o  tempo  em  processo.                       -­‐   O   pré-­‐atendimento   passa   para   o   cliente   a   impressão   de   que   ele   já   foi   atendido  e  reduz  o  tempo  de  atendimento  no  caixa.  

8  LEIS  DE  MAISTER  -­‐  EXEMPLOS   4ª  Lei:  Esperas  incertas  parecem  mais  demoradas  que  esperas   finitas  e  conhecidas.  

  Prof.  M.Sc.  Marcos  dos  Santos  

8  LEIS  DE  MAISTER  -­‐  EXEMPLOS   5ª  Lei:  Esperas  inexplicadas  parecem  mais  longas  que  esperam  explicadas.                         Ex:   Atendentes   de   banco   batendo   papo   (ou   balcões   de   atendimento   vazios)   enquanto  o  banco  está  lotado.  

8  LEIS  DE  MAISTER  -­‐  EXEMPLOS   7ª   Lei:   Quanto   mais   valioso   o   serviço,   mais   tempo   o   cliente   estará  disposto  a  aguardar.  

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Administração  de  Filas  para  “gente  grande”...  

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Referências Bibliográficas:

Email: [email protected] Tel: 99813-6603

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