PALMA FORRAGEIRA NA ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS DE LEITE

May 21, 2017 | Autor: J. Silva | Categoria: Animal Science, Cactaceae, Animal feeding and nutrition
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CLÍNICA MéDICA DE BOVINOS

PALMA FORRAGEIRA NA ALIMENTAçãO DE BOVINOS DE LEITE Na região Nordeste, um fator limitante da produção de leite é a sazonalidade da produção de forragens para alimentação. A palma forrageira, muitas vezes, é a única forragem disponível na estação seca, sendo um alimento de alta palatabilidade e produção de biomassa, podendo ser utilizada na alimentação sem afetar negativamente o desempenho de vacas mestiças em lactação e a digestibilidade dos nutrientes

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O

semiárido nordestino possui condições climáticas que não permitem a produção de forragem durante alguns meses do ano. Diante dessa limitação, o produtor de leite passou a utilizar alternativas para suprir a carência de alimentos. As forragens conservadas também têm o processo de produção comprometido pela sazonalidade da região, fazendo o produtor recorrer ao concentrado, aumentando o custo de produção. De acordo com Santos et al. (2005), no Nordeste brasileiro, a palma forrageira é utilizada nas bacias leiteiras dos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Bahia. Nessa região, muitas vezes, é a única forragem disponível na estação seca e constitui um alimento estratégico nos anos secos, quando o crescimento de outras forrageiras é comprometido. Segundo Silva et al. (2012), essa região apresenta temperaturas médias elevadas e precipitações concentradas, com médias anuais de 300 a 700 mm. Revista CFMV Brasília DF Ano XXIII nº 72 Janeiro a Março 2017

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No entanto, apenas com o fornecimento dessa cactácea não é possível atender às necessidades nutricionais do rebanho, considerando, notadamente, sua limitação proteica e fibrosa. Dessa forma, torna-se necessário suplementar a dieta com volumosos e fontes de proteína (ALBUQUERQUE et al., 2002). Outro aspecto importante é que a palma minimiza o consumo de água pelos animais, devido ao seu alto teor de umidade (SANTOS et al., 2006). As espécies de palma forrageira cultivadas no Nordeste do Brasil são classificadas como Opuntia ficus-indica, com dois tipos: palma gigante ou azeda e palma redonda, Nopalea cochenillifera, chamada miúda, doce ou língua-de-vaca. ADuBAção DA PAlmA FoRRAGEIRA A adubação pode ser orgânica e/ou mineral. Em caso de se optar pela adubação orgânica, pode ser utilizado estrume bovino e caprino, na quantidade de 10 a 30 t/ha na época do plantio, a cada dois anos, no período próximo ao início da estação chuvosa. Dependendo do espaçamento de plantio e nível de fertilidade do solo, nos plantios mais adensados, usar 30 t/ha. Vale ressaltar que melhores resultados de produção têm sido observados quando se associam as adubações orgânica e mineral (SANTOS et al., 2006), devendo esta ser realizada após a análise do solo. Quando estudados os efeitos dos níveis de fósforo (P) e potássio (K) no crescimento e composição química da palma forrageira clone IPA-20, foi observado que a produção de matéria verde e o teor de matéria seca foram influenciados apenas pela adubação potássica (DUBEUX JÚNIOR et al., 2010). Avaliando teores de nutrientes e produção de matéria seca na palma cultivar gigante, Silva et al. (2012) observaram que as adubações elevaram os teores de nutrientes e que, no espaçamento de 1,00 x 0,50 m, aumentaram a produção de matéria seca aos 620 após o plantio.

Santos et al. (2001) observaram que os cultivares de palma forrageira redonda, gigante e miúda não diferiram quanto ao consumo in natura quando fornecidos em associação com silagem de milho, tampouco quanto à produção de leite. Torres et al. (2009) trocaram palma gigante por palma miúda em dietas para bovinos em crescimento e observaram que esta pode substituir integralmente a primeira, pois não altera o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes. O valor nutritivo da palma forrageira pode ser observado na Tabela 1. Ela apresenta baixa percentagem de matéria seca quando comparada à maioria das forrageiras, o que compromete o atendimento das necessidades dos animais que consomem exclusivamente palma. A percentagem média de proteína bruta é considerada baixa. Entretanto, trabalhos recentes relatam valores mais elevados, o que deve estar associado ao manejo racional da cultura, como adubação e intensidade de cortes adequados (SANTOS et al., 2005). Ainda, a palma é rica em carboidratos não fibrosos, ficando em posição intermediária entre os concentrados energéticos, como o milho (75,24%), e volumosos, como as silagens de milho (27,13%) (SANTOS et al., 2005). Por fim, embora considerada um alimento volumoso, apresenta baixos teores de fibra em detergente neutro, sendo necessária, de acordo com Santos et al. (2005), a utilização de nível adequado de fibra para o funcionamento normal do rúmen.

ComPoSIção químICA E VAloR NuTRITIVo DA PAlmA FoRRAGEIRA A composição química da palma é variável de acordo com a espécie, variedade, idade do artículo, nível de fertilidade do solo, espaçamento e época do ano. Avaliando os teores de matéria seca e carboidratos, bem como a digestibilidade, a variedade miúda apresenta melhor resultado, comparada aos cultivares redonda e gigante (SANTOS et al., 2005).

T A palma forrageira apresenta alta palatabilidade

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Tabela 1. Valor nutritivo da palma forrageira por espécie e autor.

a

11,21

4,91

17,07

28,35

1,86

-

53,35

65,99

Neves et al. (2014)

12,35

3,55

14,37

24,49

1,57

-

60,00

-

Neves et al. (2014)

13,37

3,00

17,88

31,62

1,55

86,13

55,49

69,34

Ramos et al. (2007)

8,00

5,09

22,31

-

1,94

83,47

55,81

65,56

Melo et al. (2006)

10,55

3,99

22,54

28,70

2,35

-

52,41

-

Silva Pessoa et al. (2009)

9,43

4,20

26,03

35,81

1,36

-

50,34

-

Oliveira et al. (2007)

12,63

4,45

20,05

26,17

0,84

87,96

61,79

-

Andrade et al. (2002)

ll

ll Notas: 1 Matéria seca. 2 Proteína bruta. 3 Fibra em detergente ácido. 4 Fibra em detergente neutro. 5 Extrato etéreo. 6 Carboidratos totais. 7 Carboidratos não fibrosos. 8

Nutrientes digestíveis totais.

PAlmA NA AlImENTAção DE BoVINoS DE lEITE Há poucas informações a respeito do uso de palma forrageira em dietas para bovinos em crescimento. Entretanto, estudos comprovam sua importância na nutrição de vacas em lactação e indicam sua viabilidade como alimento-base para animais de origem leiteira em fase de recria. As principais limitações dessa cactácea, como compostos nitrogenados e fibra em detergente neutro, podem ser reduzidas com a inclusão na dieta de alimentos de baixo custo e de fácil aquisição, como o bagaço de cana e a ureia. A avaliação do balanço de nitrogênio no animal e da concentração de ureia no soro e na urina permite a obtenção de informações a respeito da nutrição proteica dos ruminantes, o que pode ser importante para evitar prejuízos produtivos, reprodutivos e ambientais decorrentes do fornecimento de quantidades excessivas de proteína ou da inadequada

sincronia energia-proteína no rúmen (SILVA PESSOA et al., 2009). A palma forrageira apresenta alta palatabilidade e grandes quantidades podem ser voluntariamente consumidas. No entanto, embora seja uma excelente fonte de carboidratos não fibrosos (importantes fontes de energia para os ruminantes), apresenta baixos teores de matéria seca e fibra em detergente neutro e o teor de proteína bruta é insuficiente para o adequado desempenho animal. Assim, no intuito de correção da fibra em detergente neutro, a palma forrageira deve ser associada a alimentos volumosos (FERREIRA et al., 2009). Associação a fontes de fibra Tem sido recomendado o fornecimento da palma forrageira em associação a fontes de fibra, visando à saúde ruminal e melhor utilização da energia para produção de leite. A fibra efetiva é a fração do alimento

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que estimula a atividade mastigatória e, por conseguinte, a secreção salivar. Os compostos presentes na saliva, como bicarbonatos e fosfatos, neutralizam os ácidos produzidos pela fermentação da matéria orgânica no rúmen. Esse equilíbrio entre a produção de ácidos gerados durante a fermentação e a secreção de substâncias tamponáveis é o maior determinante do pH ruminal, cuja redução tem efeito direto sobre a ingestão de energia e a absorção de proteína. A fibra também estimula a motilidade ruminal, que aumenta o contato do substrato com as enzimas extracelulares dos microrganismos do rúmen e auxilia na ruminação, na renovação de conteúdo ruminal e no incremento na taxa de passagem, que possui importantes consequências, pois altera a eficiência da produção microbiana, sendo que as mais rápidas favorecem o crescimento microbiano. Mattos et al. (2000), estudando a associação da palma forrageira com quatro diferentes fontes de fibra (sacarina, silagem de sorgo, bagaço de cana hidrolisado e bagaço de cana in natura) em relação ao desempenho de vacas 5/8 Holandês-Zebu em lactação, não observaram prejuízo no desempenho e indicaram a viabilidade das associações. Já Silva et al. (2007), avaliando o efeito da associação da palma forrageira gigante com diferentes volumosos (bagaço de cana-de-açúcar, feno de capim Tifton, feno de capim-elefante, silagem de sorgo e mistura de bagaço de cana e silagem de sorgo), recomendaram as associações em dietas para vacas em lactação, sem alterar o consumo, o desempenho e a digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes.

Ramos et al. (2007) analisaram o comportamen- to ingestivo e os parâmetros fisiológicos de vacas da raça Holandesa em lactação, alimentadas com concentrado e palma forrageira gigante associada a diferentes volumosos (bagaço de cana-de-açúcar in natura, feno de capim Tifton, feno de capim-elefante, silagem de sorgo e bagaço de cana com silagem de sorgo), e não observaram diferenças quanto ao número de defecação e micção, tendo havido diferença no consumo total de água. A inclusão de palma forrageira em substituição total ao milho e a uma parte do feno de capim Tifton na alimentação de vacas leiteiras da raça Holandesa influenciou negativamente o consumo de nutrientes (OLIVEIRA et al., 2007). Com exceção da fibra em detergente neutro, os coeficientes de digestibilidade dos demais nutrientes não foram influenciados pela adição de palma na dieta. Já a digestibilidade verdadeira da fibra em detergente neutro diminuiu linearmente com o aumento do nível de palma nas dietas, provavelmente pelo fato de ela apresentar alto teor de carboidratos não fibrosos, que são fermentados rapidamente. Araújo et al. (2004), ao avaliar o efeito da substituição do milho por palma forrageira (cultivar gigante e miúda) sobre o desempenho de vacas mestiças em lactação e a digestibilidade dos nutrientes, observaram que os animais que receberam dietas com milho apresentaram maior produção em relação àqueles que consumiram dietas sem milho, provavelmente devido à maior ingestão de matéria seca e de energia. No en-

T O uso da palma deve ser associado à inclusão dos alimentos volumosos na dieta Revista CFMV Brasília DF Ano XXIII nº 72 Janeiro a Março 2017

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tanto, é possível substituir o milho por palma forrageira (cultivar gigante ou miúda), em dietas que contenham pelo menos 36% de palma, sem alterar os coeficientes de digestibilidade, mantendo-se níveis de produção de leite e de gordura satisfatórios, com baixa utilização de concentrado na dieta. Wanderley et al. (2002) avaliaram o desempenho de vacas da raça Holandesa em lactação alimentadas com rações contendo diferentes níveis de palma forrageira em substituição à silagem de sorgo. O consumo de carboidratos não fibrosos, em kg/dia, aumentou e o de fibras em detergente neutro, em kg/dia, e a percentagem de peso vivo, fibra em detergente ácido, proteína bruta e extrato etéreo, expressos em kg/dia, diminuíram linearmente (P < 0,05) com a inclusão de palma na ração. Isso, possivelmente, deveu-se ao maior teor de carboidratos não fibrosos e às menores concentrações de proteína bruta, fibras em detergente neutro, fibras em detergente ácido e extrato etéreo nas rações com a inclusão da palma. No entanto, não houve efeito da inclusão de palma sobre a produção de leite com e sem correção para 3,5% de gordura. Por sua vez, Andrade et al. (2002), estudando palma forrageira em substituição à silagem de sorgo na ração de vacas da raça Holandesa em lactação, verificaram que os coeficientes de digestibilidade aparente de matéria seca e de carboidratos totais, bem como o teor de nutrientes digestíveis totais, limitaram a 17% o nível de sua inclusão na dieta. Por fim, Wanderley et al. (2012) verificaram que, em dietas com aproximadamente 60% de palma e 35% de volumoso, a utilização da silagem de girassol, silagem

de sorgo, feno de leucena, feno de guandu e feno de capim-elefante reduziu a quantidade de concentrado empregada. A associação da palma forrageira com a silagem de girassol apresentou maior produção de leite, corrigida para gordura em relação aos fenos. No entanto, a escolha do volumoso depende da disponibilidade, condições climáticas e sistema de cultivo da região. Associação a fontes proteicas Silva Pessoa et al. (2009) avaliaram o efeito da associação de palma forrageira gigante ao bagaço de cana-de-açúcar e à ureia sobre o balanço de compostos nitrogenados e a produção de proteína microbiana em novilhas leiteiras da raça Girolando recebendo ou não suplemento. Os suplementos testados foram: farelo de trigo, farelo de soja, farelo de algodão e caroço de algodão, tendo sido observado que a associação, sem o uso de suplementos e nas proporções estudadas, permitiu eficiência satisfatória de síntese microbiana. A suplementação com farelo de soja e farelo de algodão aumentou a excreção de compostos nitrogenados e a suplementação com caroço de algodão melhorou a síntese de proteína microbiana, sendo, dessa forma, a mais recomendada. Melo et al. (2007) observaram que a inclusão de caroço de algodão, em níveis de até 25% da matéria seca, em substituição à silagem de sorgo e ao farelo de soja em dietas à base de palma forrageira não interfere na síntese de proteína microbiana e nas concentrações de ureia. Já Melo et al. (2006) verificaram que a inclusão de caroço de algodão, em até 25% da matéria

T A palma forrageira apresenta baixos níveis de matéria seca, fibra em detergente neutro e proteína bruta Revista CFMV Brasília DF Ano XXIII nº 72 Janeiro a Março 2017

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seca, em substituição à silagem de sorgo e ao farelo de soja, em dietas à base de palma forrageira, melhora o desempenho de vacas holandesas em lactação. Silva (2008), por sua vez, observou o efeito da substituição do farelo de soja pelo de algodão na dieta de vacas em lactação alimentadas com dietas à base de palma forrageira e não verificou alteração no consumo e na digestibilidade dos nutrientes, assim como na produção e na composição do leite de vacas da raça Girolando. Albuquerque et al. (2002), estudando fontes de suplementação proteica no desempenho de vacas leiteiras alimentadas com palma e pasto diferido durante a estação seca, bem como a composição botâ-

nica da pastagem, demonstraram a superioridade do farelo de soja como fonte proteica, em relação aos demais tratamentos. CoNSIDERAçõES FINAIS Visando a minimizar os custos de produção da pecuária de leite no período seco da região Nordeste, temse como alternativa a utilização da palma forrageira. No entanto, existe a limitação do consumo devido aos baixos níveis de matéria seca, fibra em detergente neutro e proteína bruta, que pode ser reduzida com a inclusão na dieta de alimentos volumosos disponíveis na região, minimizando, dessa forma, os custos de produção.

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