Panorama da Energia Nuclear no Brasil e no Mundo - Edição NOV/2014

October 6, 2017 | Autor: Leonam Guimaraes | Categoria: Nuclear Energy
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P Pano rama a da Enerrgia N Nucle ear n no Mundo o

Ed dição o No ovem mbro 2014

GP PL.G – Gerê ência de Plan nejamento Estratégico E

Pan norama da Energia E Nuc clear – Nove embro 2014

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C Conteúd do I – II III IV -

Introdu ução - paag. 3 Destaqu ues - pagg. 5 Geração o Nuclearr Mundia al - pag. 9 Distribuição dos reatore es - pag. 10 o da energia nucllear em alguns p países /re egiões Situação ƒ ƒ ƒ ƒ ƒ

V VI VII VIII

Am méricas -- pag. 14 Eurropa -- pa ag. 28 Áfrrica / Oriente Méd dio / Paíse es Árabes Africanoss-- pag.7 73 Ásiia -- pag.. 83 Ausstrália – p pag. 108

e Cooperação Nuclear –– pag.110 – Alguns Acordos Comerciais e de ções Nuc cleares ––– pag.126 6 - Algumass Aplicaç 2 - Ambientte e sociiedade ––– pag.132 – C Combustível ƒ ƒ ƒ ƒ

Urâ ânio –– pag g.136 Tórrio –– pag.140 Pluttônio –– pa ag.141 MO OX –– pag.141

IX - C Combustível Irra adiado, R Radiação, Rejeittos e Re eprocessa amento ƒ ƒ ƒ

X XI XII – X XIII -

Com mbustível Irradiado o –– pag. 1 143 Rad diação –– pag. 145 Ressíduos nuc cleares e Rejeitos R rradioativoss –– pag. 150

Prroliferaç ção e Risscos para a a Segu urança ––– pag.155 D Descomisssionamen nto –– pagg.160 Conclusões –– pag.162 Principais Fontes de Inforrmação ––– pag. 16 65

Nota a: Comenttários serã ão bem vin ndos e pod dem ser e encaminhados a: Ruth h Soares A Alves - rta [email protected] gov.br e/ou e ru [email protected] com

Permitida a a reprod dução tota al ou parcial com a devida ind dicação do os crédito os. O mesmo conteúdo o é também m publicad do em inglês. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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In ntroduç ção Nenhuma tecnologia a é mais envolta em m mitos do d que a e energia nu uclear. A u urgência d de enfrentar a pobreza a global e reduzir a as emissõe es de gasses do efe eito estufa a exige qu ue a sem anto olhos ideológicos. Os fatos bá ásicos da ttecnologia consideremos esta tecnologia aus - devem m ser conffrontados. bons e ma Talvez o principal p de esafio seja representar e comunicar incerrteza. O qu ue é conhe ecido, o qu ue não é con nhecido e o que não o se tem ce erteza em um mundo o incerto - para os tomadores d de decisão em busca d de certeza. Independ dentemente e das preo ocupações com a se egurança d da energia nuclear, nã ão há dúvid da de que e a energia nuclear está aqui para ficarr. Enquantto aíses têm colocado em movim mento plan nos de sup pressão prrogressiva da energia alguns pa nuclear, há muitos q que estão im mpulsionan ndo ativam mente o cre escimento d do poder n nuclear. primeira usina nuclear, o modelo no qual o À medida que mais países busscam consstruir sua p etário e operador da planta - BOO (Build Own Operate) está send do construtorr é proprie considerad do seriam mente pelo os seus benefícioss, que incluem tre einamento, formação o, experiência, e apoio financeiro o. A Rússia é um merccado de en nergia nucllear estabe elecido que e está agre essivamentte buscand do explorar novas n oporrtunidades de negócio os em merrcados nuccleares em m expansão o através d da Rusatom Overseas, subsidiária da estata al russa Rosatom - Corporação C o de Energ gia Atômica a, fundada e em 2011, p para promo over a tecn nologia nucclear russa a no merca ado global. A empressa pretende usar um m modelo BO OO para co onstruir a primeira ccentral nucclear da Tu urquia, com m A no o sul da Turquia, com m inicio prevvisto para 2015. 2 base em Akkuyu, Esta mode elagem tem m suas va antagens e desvantag gens depe endendo da as condiçõ ões de cad da país. Ela é boa se o país precisa de energia ra apidamentte e não p possui as habilidade es tecnológiccas e nucle eares nece essárias e/ou a capaccidade fina anceira que e o processso envolve e. Se contud do o país q quer desen nvolver a sua indústriia nuclear, a tecnolog gia e a ind dependência ou possui normas e especifícas que barra am o mode elo (caso d dos USA) ela e é desvvantajosa. O da,o financceiro. Casso contrário o, o processo poderia benefício mais signiificativo é, sem dúvid Turquia na a construçção da sua a primeira central nu uclear. Mo odelos BOO ser mais lento na T de ponto de e venda pa ara os paísses em dessenvolvime ento, como o a Jordânia a, podem ser um grand m ou Turqu uia. Bangladessh, Vietnam

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Nota: ão aborda questõess de respo onsabilidad de, legal o ou não, p por atos ou o Esta publlicação nã omissões por parte d de qualque er pessoa. A utilizaçã ão de deno ominações específica as de paíse es ou territórrios não im mplica qua alquer juízzo pelo ed ditor, a Ele etronuclear, quanto ao estatuto jurídico de e tais paíse es ou territtórios, das suas autoridades e instituições i s ou da delimitação de d suas frontteiras. A menção o de nomess de empre esas ou pro odutos esp pecíficos (in ndicada ou u não como o registrada a) não implicca qualque er intenção de infringiir direitos d de propried dade, nem deve ser interpretad da como um endosso o ou recomen ndação porr parte da E Eletronucle ear. O conteú údo destass páginass foi cuida adosamente prepara ado e revvisto. No entanto, a Eletronucllear não garante g ap precisão, integralidad de ou qua alidade da informaçã ão fornecida, ou que esstá atualizzada. Responsabilida ade civil ccontra Eletronuclear em matériia de dano os materiais ou imateria ais causad dos pela utiilização ou u não utiliza ação das in nformações oferecida as ormações imprecisa as ou incompletas, é, é em princcípio, desca artada, dessde que nã ão ou por info há intençã ão culposa provável ou o negligên ncia grave por parte da d Empressa.

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PANO ORAMA A DA E ENERG GIA N NUCLEA AR NO O MUN NDO I – Des staques s da ed dição de d Nove embro 2014 Em 2014 a até Novem mbro o 438 rea atores nuccleares de e potência em opera ação com capacidade instala ada total d de 375,504 G GW(e) o 71 reato ores nucleares em co onstrução (capacidad de instalada total de 6 67,027 GW W(e)) Novas co onexões à rede 2014 4 o Fuqing--1 (1000 MW(e), PWR R, CHINA) em 20/08//2014 o Ningde-2 (1018 M MW(e), PW WR, CHINA)) em 04 /01 1/2014 o Atucha 2 (692 MW W(e), PHW WR, Argentina) em 27//06/2014 o Fangjia ashan-1 (10 000 MW(e)), PWR, CH HINA) em 04/11/2014 0 4 Início de construçã ão o Carem m 25 (25 M MW(e), PWR R, ARGEN NTINA) em 8/02/2014 4 o Belarussian-2 (1109 MW, B Bielarussia em 26/04//2014 o Baraka ah-3 (1345 5 MW, UAE E em 24/09 9/2014 Em 2013: Fechame ento de lon nga duraç ção o Cryystal Riverr 3 (860 MW W(e), PWR R, USA) em m 5 /02/201 13 o Ke ewaunee (5 566 MW(e)), PWR, US SA em 7/05 5/2013 o Sa an Onofre 2 (1070 MW W(e), PWR R, USA) em m 7 /06/2013 o Sa an Onofre 2 (1070 MW W(e), PWR R, USA) em m 7 /06/2013 Novas co onexões à rede 2013 3 o Hon ngyanhe-1 (1000 MW W(e), PWR, CHINA) e em 18 /02/2 2013 o Hon ngyanhe-2 (1000 MW W(e), PWR, CHINA) e em 23 /11/2 2013 o Kud dankulam-1 (917 MW W(e), PWR,, India) em 22 /10/201 13 o Yan ngjiang-1 ( 1000MW(e), PWR, CHINA) em m 31 /12/2013 Início de construçã ão para 7 unidades: u o Virg gil C. Summ mer 2 (1117 MW(e), PWR, USA A) em 9 /03 3/2013 o Virg gil C. Summ mer 3 (1117 MW(e), PWR, USA A) em 4 /11 1/2013 o Vog gtle-3(1117 7 MW(e), P PWR, USA) em 12 /03 3/2013 o Barrakah 2 (13 340 MW(e)), PWR, UA AE) em 7/0 05/2013 o Shin-Hanul-2((1340 MW((e), PWR, Coreia do Sul) em 19 9 /06/2013 ngjiang 5 (1000 MW(e), PWR, C China) em 19 /06/201 13 o Yan o Tianwan 4 (10 050 MW(e)), PWR, Ch hina) em 27 /09/2013 3 • 15 Paíse es, que rep presentam a metade da popula ação mundial constro oem 72 novvos reatore es

com capaccidade tota al líquida de 66,831 M MWe. • 65 Paíse es, que não o possuem m tecnologia expressara am junto à AIEA seu iinteresse a nuclear e

nesta questão, para a construçção de reattores e/ou desenvolvver uma ind dústria neste sentido. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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País

Quantiidade C Capacida ade de Rea atores E Eletrica L Líq. operacionais Total [M MW] Junho 2014

AR RGENTINA AR RMENIA BE ELGIUM BR RASIL BU ULGARIA CA ANADA CH HINA RE EPUBLICA C CHECA FIN NLANDIA FR RANÇA AL LEMANHA HU UNGRIA INDIA IRÃ Ã JA APÃO CO OREIA DO S SUL ME EXICO HO OLANDA PA AQUISTÃO RO OMENIA RU USSIA ES SLOVAQUIA A ES SLOVENIA AF FRICA DO SUL ES SPANHA SU UECIA SU UIÇA TA AIWAN, CHIN NA UC CRANIA RE EINO UNIDO O EU UA

Tota al

3 1 7 2 2 19 9 23 3 6 4 58 8 9 4 21 1 1 48 8 23 3 2 1 3 2 33 3 4 1 2 7 10 0 5 6 15 5 16 6 100

1.627 375 5.927 1.884 1.906 13.500 0 18.610 0 3.884 2.752 63.130 0 12.068 8 1.889 5.308 915 42.388 8 20.721 1.330 482 690 1.300 23.643 3 1.815 688 1.860 7.567 9.474 3.308 5.032 13.107 7 9.243 99.081

438

375.504 4

Tipo do o Reator 3 PHWR PWR 7 PWR 2 PWR 2 PWR PHWR PWR 6 PWR 2 2PWR e 2 BWR R 58 PWR 7 PWR; 3 BWR R 4 PWR 1 PWR; 2 BWR; 18 P PHWR 1 PWR 2 24 PWR; 24 BW WR 19 PWR; 4 PHW WR 2 BWR 1 PWR 2 PWR; 1 PHWR R 2 PHWR 1FBR R;17 PWR; 15 L LWGR 4 PWR 1 PWR 2 PWR 1BWR e 6 PWR R 7 BWR; 3 PWR R 2BWR; 3 PWR R 2 PWR; 4 BWR R 15 PWR 1 PWR; 15 GCR R 3 BWR; 65 PWR 35

438 Reatore es em opera ação por tipo o IAEA – No ovembro 201 14

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BWR - Bo oiling Light-Water-Cooled and Mod derated Reacto or 15 5; 3% GCR-Gáss cooled, GraphiteModeratted Reactor

2; 1%

8 81; 19%

FBR - Fasst Breeder Reaactor 15; 3% 49; 11% LWGR-Ligght-WaterCooled,ggraphite-Modeerated Reactor PHWR - P Pressurized Heeavy-Waterd Reactor Moderatted and Cooled

276; 63% %

PWR - Prressurized Ligh ht-Waterd Reactor Moderatted and Cooled

Reattores em m Cons strução

- AIIEA - 13 3 de Nov vembro de 2014 4

PAÍS

Qu uantidade de Reatores

Capacity y Eletrica Líq. Tottal (MW)

Tipo o do Reato or

A ARGENTIN NA B BELARRU USIA B BRASIL C CHINA F FINLANDIA A F FRANÇA IINDIA J JAPÃO C COREIA D DO SUL P PAQUISTÃ ÃO R RUSSIA E ESLOVAQ QUIA T TAIWAN, CHINA C U UCRANIA E EMIRADOS ÀRABES S UNIDOS S E ESTADOS S UNIDOS DA AMER RICA

1 2 1 26 1 1 6 2 5 2 10 2 2 2 3 5

2 25 22 218 12 245 25 5756 16 600 16 630 39 907 13 325 63 370 6 630 83 382 8 880 26 600 19 900 40 035 56 633

1 PWR; 2 PWR 1 PWR 25 PWR; 1 HTR 1 PWR 1 PWR 1 PWR; 4 PHWR; 1 FBR 2 BWR 5 PWR 2 PWR 9 PWR; 1 FBR 2 PWR 2 BWR 2 PWR 3 PWR 5 PWR

T Total

71

68 136 MW W

7 71 Reatores em construç ção por tipo o do reator N Novembro 20 014

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2; 3% 4; 5%

1; 1% % 4; 6%

B BWR - Boiling Light-WaterL C Cooled and Mo oderated R Reactor FBR - Fast Breeeder Reactor

H HTGR - High-Teemperature G Gas-Cooled Reactor 60; 85%

P PHWR - Pressu urized HeavyW Water-Moderaated and Cooleed R Reactor P PWR - Pressurized LightW Water-Moderaated and Cooleed R Reactor

Resumo d das Anális ses e dos Procedimentos ado otados pela maioria dos paíse es após o acidente Fukushim ma Após o accidente de e Fukushim ma no Japão em ma arço de 20 011, toda a indústria a nuclear sse mobilizou para a avvaliação d do evento e das pro ovidências a serem tomadas de forma a garantir qu ue os messmos fatos não se re epetissem em outras centrais. As A lições a advindas d do evento ge eraram uma série de e providênccias conforrme o resu ultado das avaliaçõe es que cad da país fez. A As questõe es, os prob blemas e as a soluçõess encontrados não sã ão comunss a todos o os reatores n nem a todos os paíse es. Há casos em que se e concluiu que era ne ecessário mudar a estrutura regulatória d do país parra tornar as agências mais independentess, mas a grande g maioria fez a as análisess voltadas à de resistên ncia dos re eatores a eventos e exxtremos (te erremotos, tsunamis, enchentess, garantia d vendavaiss e furacões) e ao comportam mento doss sistemas de segurrança e de esligamentto seguro da as centrais. Foram também avaliadoss os proccessos de resposta externa à emergênccias e os SA AMG’s (Procedimenttos de Gesstão de Acid dentes Sevveros) As avaliações realizadas pellos paísess e seus órgãos reguladores geram prrogramas e entos para sanar eve entuais fra agilidades e já foram ou estão sendo dessenvolvidoss. procedime As princippais ações foram concentradas nas áreas onde haviia potenciaal para melhorias : 1. Esttrutura Reg gulatória do o País; 2. Ava aliação da Resistênciia Sísmica da Centra al; 3. Verrificação da as defesass para Ench hentes e T Tsunamis; 4. Insttalação de Geradores Diesel de e Emergên ncia, se neccessário; 5. Verrificação da as Bombass de Refrig geração Em mergência; 6. Verrificação da a Refrigera ação da Pisscina dos E Elementos Combustíveis Usado os; 7. Verrificação In nstrumentação da piscina dos e elementos ccombustíve eis usadoss; 8. Insttalação de recombina adores de Hidrogênio o; 9. Insttalação ventilação esspecial na contenção c 10. Cria ar SAMG’ss (Procedim mentos parra gestão d de acidente es severos) 11. Ava aliação de acidentes múltiplos ((para centrrais de com m mais de u um reator);;

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g de energia nuclear n nos anos de d 2010 e 2011 mo ostra que a A comparração da geração maioria do os países aumentou energia ge erada por fonte nuclear de um m ano para o seguinte e. Apenas o Japão, que preciso ou desligarr grande parte p de sua frota p para os tesstes após o terremoto e tsunamii de março o de 2011 e a Alemanha que desligou alg guns de se eus reatore es eamente tivveram uma a redução na n sua gerração de energia eléttrica nuclea ar. espontane 900.000

800.000

Geração nuclear fonte: IAEEA 2010/ 20011/ 2012/ 2013

700.000

600.000

500.000

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II - Gerração E Eletrica a Nucle ear Mundial Com o crrescimento o global do o consumo o energéticco, muitoss esforços têm sido feitos parra aumentar a oferta de energiia, com a energia nuclear n se e configura ando como uma da as as mais importantes para o futu uro desta iindústria. A energia nuclear te em uma da as tecnologia melhores taxas de g geração de e calor entrre as fonte es térmicass de geraçção e não e emite gase es do efeito e estufa. É uma u produçção de ene ergia em la arga escala a, se config gurando co omo energia de base de d sistemass, concentrada em uma pequen na área co om um com mbustível p potente e d de preço extrremamente e competitivvo. Para que e as funçõ ões de um ma socied dade mode erna sejam m desemp penhadas a contentto (movimentar indústrria, comérrcio, prove er comuniccação, saú úde, serviçços públiccos, etc..) é indispensá ável dispo or da enerrgia, em e especial da a elétrica de forma confiável e a preçço adequado o. O suprim mento e a segurançça energética é hoje uma qu uestão esssencial parra qualquer p país, e estã ão na orige em de muittas das deccisões estrratégicas d dos governos. Os dadoss de totalização da geração de energia a são disp ponibilizad dos pelas empresas envolvidass, sempre anualmentte. Em 201 13 os Estad dos Unidoss foram o país p que mais m gerou energia po or fonte nu uclear, sen ndo respon nsável por cerca de 3 33,5% da p produção ttotal deste tipo de energia no m mundo. aram: Françça (17%), Rússia (6,8 8%), Coréia do Sul (5 5,6%), Chin na (4,4%), Também sse destaca Canadá (4 4%), Alema anha (3,91 1%) Ucrâniia (3,31%) . O Brasil foi respon nsável por 0,58% da geração d de energia por fonte n nuclear no mundo. A França diminuiu sua s produção de energia nuclea ar em 2013 3 tendo atiingido 405.898 GWh principalm mente devid do às para adas mais longas no o período. No Japão o a produçção foi de apenas 13 3.947 GWh, com en norme qued da em rela ação a 2011 quando o chegou a 156.182 GWh, aind da como cconsequência do acid dente de F Fukushima Daiichi. A Apenas dois reatores estiveram em operaçção durantte 2013. uidos com pequena rredução em m relação ao a ano de A Alemanha produziu 92.141 GWh líqu 098 GWh) e 2011 quando ating giu 96.951 GWh líquiidos. 2012 (94.0 De acordo o com a A Agência Intternaciona al de Energ gia (IEA) e em seu re elatório anu ual “World Energy O Outlook 20 012, a ene ergia nucle ear poderria crescerr em 58% % até 2035, mas a participaçã ão nuclearr no total ge erado cairiia dos atua ais 13% pa ara 12%, prrincipalmen nte devido às revisõe es efetuada as em plan nejamentoss energéticcos naciona ais devido ao acidentte japonês de Fukushima Daiicchi. O cresscimento d da capacid dade proje etada ainda a continua ará, sendo liderado pela China, Coréia do Sul, Índia e Rússia. es que não o possuem m tecnologia a nuclear expressara e am junto à AIEA seu Atualmentte 65 paíse interesse nesta que estão, para a a constru ução de re eatores e//ou desenvvolver uma a indústria neste sentido. As po otências em expansã ão querem m multiplica ar o númerro de usina as em seu território.

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Mesmo ap pós o acide ente da central de Fu ukushima n no Japão, muitos m govvernos con nsideram a ampliação o internacional da e energia nu uclear uma opção à mudançça climáticca e uma alternativa a às oscilações do preço dos produtos p energéticoss, além de ser uma proteção p à incerteza sobre o su uprimento d dos combu ustíveis fóssseis. A expansão da a energia nuclear n em mundo req quer que os govern nos atuem m com ressponsabilid dade e crritérios de todo o m segurança a rígidos ne essa empreitada.

P País UNIT TED STATES OF AM MERICA FRA ANCE RUS SSIA KOR REA, REPU UBLIC OF CHIN NA CAN NADA GER RMANY UKR RAINE UNIT TED KINGD DOM SWE EDEN SPA AIN BELG GIUM TAIW WAN, CHIN NA INDIA A CZECH REPUBLIC SWIT TZERLAND D FINL LAND SLOVAKIA HUN NGARY JAPA AN BRA AZIL SOU UTH AFRIC CA BULGARIA MEX XICO ROM MANIA ARG GENTINA SLOVENIA PAK KISTAN IRAN N, ISLAMIC C REPUBL LIC OF NETHERLAND DS ARM MENIA

Capacida C ade Tota al suprida [GW.h] 20 013 790.186,8 82 405.898,5 51 161.718,0 08 132.465,2 24 104.837,8 88 94.290,4 49 92.141,5 57 78.166,16 64.132,5 52 63.723,4 40 54.313,2 20 40.631,9 96 39.820,2 26 30.008,5 52 29.005,3 37 24.991,8 83 22.673,0 00 14.623,6 63 14.537,5 51 13.947,0 00 13.780,0 06 13.640,6 61 13.316,11 11.377,14 10.695,7 75 5.735,2 22 5.036,4 47 4.370,9 93 3.893,6 67 2.736,9 93 2.167,6 63

Contribuiçã ão Mundial [%] 2013 33,50 17,21 6,86 5,62 4,44 4,00 3,91 3,31 2,72 2,70 2,30 1,72 1,69 1,27 1,23 1,06 0,96 0,62 0,62 0,59 0,58 0,58 0,56 0,48 0,45 0,24 0,21 0,19 0,17 0,12 0,09

Participaç ção da geraç ção nuclear de cada pa aís no total nuclear n gera ado – 2013

As princip pais barre eiras à op pção nucle ear dizem respeito à segura ança das usinas, à disposição o dos rejeittos radioativos e à prroliferação de armas nucleares,, além dos custos de GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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construção o e manuttenção. De eve ser também con nsiderada a dificulda ade de forn necimento para os grrandes com mponentes nuclearess. mente a IE EA projeta a necessid dade dos governos g m mitigarem o os riscos ffinanceiros Adicionalm das constrruções e p projetos nuccleares atrravés de po olíticas esp pecíficas, como c a inccorporação do preço d do carbono o nos custtos de gera ação, de fo orma que o os 375 GW We de fontte nuclear, previstos para inicia ar as operrações ente 2020 e 2030, tan nto para ssubstituir as a plantas e geração o elétrica possam obter o adequado antigas ccomo em novos projetos de investimen nto.

III - Distribuição do os reato ores Vend dedores General E Electric - G GE Westingh house Areva AECL Mitsubish h Toshiba General A Atomics Eskon

Tip po do Reattor ABWR R / ESBWR R AP100 00 EPR ACR 7 700 USA P PWR ABWR R GTMH HR PBMR R

Dentre os maiores parques geradores, D g de estacam-se os Estad dos Unidoss com 100 unidades, a França ccom 58 rea atores e o apão com 50. Em 2 2013, até setembro, Ja fo oram inicia adas as ob bras de cin nco novas ussinas, e d duas novass foram co onectadas ao os seus grids. Houve ainda o fe echamento o definitivo o de quattro usinas americanas (Cristal R River 3, K Kenaunee, S San Onofre e 2 e 3) . De acord do com a World Nucclear Asso ociation - W WNA até a abril de 20 014 a expe eriência accumulada e em todo o mundo pe elos reatore es nucleare es de potência (soma atório dos anos de op peração de e todos os reatores), foi de maiss de 15.00 00 anos, co om a geraçção de cercca de 68.40 00 TWh de e energia. A escasse ez de gran ndes forjad dos é um problema a ser enfrrentado pe elos constrrutores de novos reatores nucle eares pelo mundo. Não existem m muitos fa abricantes d de vasos d de pressão do reator, geradoress de vapor ou grandes turbinas. ute - NEI a alerta que a as providências não podem tarrdar sob o O Nuclearr Engineerring Institu risco de im mpactar oss cronogram mas de construção de d novas ussinas. Outras grande es fábricas são as ch hinesa China First H Heavy Indu ustries e C China Erzh hong, a ru ussa OMZ Izhora, a coreana D Doosan, a francesa Le L Creusott e a indian na JSW. T Todas estã ão aumenta ando suas capacidad des. Os mo ovimentos mais recen ntes são na n Alemanh ha que abrriu uma no ova fábrica em Völklin ngen e a companhia c a francesa Alstom qu ue abriu uma u nova ffábrica nos Estados Unidos pa ara atende er as nece essidades de grand des turbina as e turbo ogeradoress e outros equipamentos para usinas à g gás e nuclleares no mercado n norte-amerricano. Tem mos ainda novas fábricas previsstas na Ing glaterra, na a Índia e na a China. Os consórrcios “Arevva/Mitsubisshi; Westinghouse-To oshiba; e G GE-Hitachi”” são os ve endedores que possu uem maior escala e tecnologiia para ca ausar impa acto real n na indústria a nuclear. Devemos ainda considerar os coreanos e os russo os. Como ssão poucoss os conco orrentes, o pode passa ar por uma a escalada nos preços em gerall. mercado p Além de pequeno reatores, a seguir estão os principais modelos que se e encontram disponíveiis no mercado nuclea ar: GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Are eva: EPR, A Atmea1, Kerena We estinghouse e/Toshiba: AP1000, A ABWR GE E Hitachi: A ABWR, ESB BWR, PRIS SM KHNP: APR1400 Mitssubishi: AP PWR Rossatom: AES-92, AES S-2006, VVER-TOI etcc Can ndu: EC6 CNNC & CGN N: Hualong g One (from m 2014) SNPTC: CAP P1400 (from m 2014)

Até setem mbro de 2013, segund do a AIEA, 82,7% do os reatores (359) em operação no mundo tinham ma ais de 20 anos de atividade. D Destes 183 3 unidadess tinham en ntre 20 e 30 3 anos e 176 tem mais m de 30 0 anos de atividade. Estas frottas terão q que ser sub bstituídas por novos reatores o ou por outrra fonte de e geração. Parte da solução é ampliar a vida útil d das usinas existentess, transferin ndo o problema do suprimento de enerrgia para o futuro. S Segundo a WNA até 2030, 2 143 reatores devem ser ffechados p por término o da vida úttil. Mesmo após o acid dente na central nuclear de F Fukushima a, no Japã ão, muitos governos consideram a expa ansão da energia nuclear um ma opção à mudançça climáticca e uma a às oscilações nos preços p doss produtoss energéticos, além d de ser uma a proteção alternativa contra as incerteza as do abasstecimento o de comb bustível fó óssil. A exxpansão mundial m da energia nu uclear exig ge que os g governos a ajam de forma respon nsável e ap plicar critérios rígidos de segura ança na ope eração de instalaçõe es nucleare es.

N ú m e r o

Total de rreatores: 4 435 Número de re eatores

d e r e a t o r e s

Anos Idade dos reatores em m operação AEA Junho de 2014 fonte: IA

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IV - Situ uação o atuall da energia a nuc clear e em algu uns pa aíses / regiiões A - Am méricas s

Localização aproximada das usinas nucleares na Amérrica do Norte

A1 – América A a do No orte Canadá País

Usinas em m Operação o

Capacidad de atual (MW)

Usinas em Construção

Capacidade em Construção (MW)

Energia Gerada E a 2013 (TWH)

% do tottal Gerado em 2013

Canadá

19

13.500

0

0

96,971

16,0 0

ada nuclea ar total do país até 20 013 foi de 13.500 MW W. As dem mais fontes A capacidade instala ulica, térmica, nuclea ar, além de e outras co omo eólica a, biomassa, biogás e solar. O são hidráu Canadá te em 19 usinas nucle eares em o operação (17 delas em Ontárrio) que p produziram 96,97TWh h ou 16% da energia a elétrica do país em m 2013. Todos T os reatores r sã ão do tipo PHWR - Pressurized P d Heavy W Water Reacttor (CANDU). mbro de 20 012, seguindo processo de refforma e re econexão da d Centrall Bruce (4 Em setem unidades), foi religa ada a usin na Bruce 2 (772MW W) que esttava fechada desde 1995. As unidades 3 e 4 (73 30 MW cada) foram religadas em 2004 e 2003 respectivam mente e a 2012. A ussina Point L Lepreau também esta ava sendo unidade 1 (772 MW)) retornou ainda em 2 a e em outu ubro de 2012 foi reco onectada à rede. reformada O plano de d energia de longa duração d pu ublicado em novemb bro de 2010 prevê pe elo menos duas nova as nucleare es (capacid dade total de 2.000 M MW) na reg gião de On ntário (em Darlington onde já exxistem outras 4 usina as) e a refforma de o outras 10 até a 2020. E Em junho de d 2013 a Ontario P Power Ge eneration (OPG) re ecebeu ass ofertas de consstrução de etalhadas, cronogram mas e estimativas de d custos para os dois poten nciais reattores nucleares em Darlington n. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Ainda em 2013 foi também renovada r p por mais 5 anos a licença de e operação o dos seis das usinas Pickering A e B que pertencem m à Ontario o Power Generation ((OPG) até reatores d agosto de e 2018. E Em 2013 a empresa a Alstom foi selecio onada para a a reform ma dos 4 geradoress de vaporr das turbiinas da ce entral de Darlington D (4x900 MW) em On ntario que pertencem m à Ontariio Power G Generation n’s (OPG).. Em 2014 4 a vida ú útil de Darrlington foi extendida até o final de 2015 quando de everão com meçar as a atividades de d extensã ão de vida por 30 ano os. Estes sserviços sã ão de longa a duração e o custo a aproximado o será de 6 6,8 bilhões de euros (9,1 bilhõ ões de dó ólares). As atividades compree enderão re eforma de e turbinas, geradoress, e equipa amentos au uxiliares associados,, substituiçção dos co omponente es da área do reator. O cronograma prevvê que os ttrabalhos ccomecem na parada de manuttenção em ades é esp perada parra 2020. Este é um d dos maiore es projetos 2016 e a cconclusão das ativida de infraestrutura do Canada e facilitará o aumento da vida úttil da centra al. Em 2011 o Canadá á se torno ou o prime eiro país a se retirarr do Proto ocolo de K Kyoto para mudançass climáticass uma vez que não sseria capazz de atingir as metass propostass devido à exploração o das resservas de Xisto (reg gião de A Alberta) pa ara a prod dução de óleo que aumentariia as emisssões em 1 15%. Esta decisão faz f parte d das estraté égias energ géticas do país uma vez que e ele é o ma aior forneccedor de ó óleo e gás para o me ercado am mericano e pretende a aumentar a ainda maiss este supriimento. AECL L desenvollve de reattor Candu Avançado (gera ação III) cujo pro ojeto utilizza urânio enriqu uecido ou tório, mass para o qual q ainda não h há unidade es construíd das. O pa aís possui projeto p próprio de e reatores (CAN NDU) parrcialmente suporta ado pelo goverrno que, em 2010, decidiu d se afastar do negóccio, após ter aportado quase 2 bilhões de dó ólares desd de 2006 na a empresa AECL, no desen nvolvimentto da nova a geração o CANDU. Essa decisão d deve-se a d dimensão d da divisão eatores da a AECL qu ue não é grande o de re suficiente para concorrer no merccado com gigan ntes do po orte da AR REVA ou Toshiba T e Gene eral Electricc. NRU em Cha alk River – Ca anadá (foto AE ECL)

Especialisstas garantiam que sem a pa articipação o do governo canad dense seria difícil a sobrevivên ncia da te ecnologia C CANDU, m mas em ju unho de 2011 2 o SN NC- Lava alin Group assinou accordo de ccompra da participaçã ão do gove erno na divvisão de re eatores da AECL. De vital imporrtância no Canadá e no mundo o é o Natio onal Resea arch Unive ersal Reacttor - NRU, reator ope erado pela Atomic En nergy of Ca anada Ltd - AECL, loccalizado em m Chalk R River, entre as provínccias de Qu uebec e de e Ontário, e que prod duzia a me etade dos isótopos m médicos no mundo. emas de manutençã m ão, tendo sido fecha ado em 14/05/2009 Esse reattor enfrenttou proble devido a falhas f eléttricas e vazamento d de água pe esada. Forram necesssários 15 meses de correções e manute enção. Em 17 de Ago osto de 20 010, após os repaross, o órgão regulador GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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autorizou o retorno a ao serviço deste reator e o reinicio da produção de rradioisótop pos a nível bro de 201 11 este re eator que produz ta ambém ma ateriais de pesquisa mundial. Em Outub usando n neutrons rrecebeu a autorização o para ccontinuar sua prod dução de nuclear u radioisótopos até 20 016. Este é o mais an ntigo do m mundo e se e encontra em operaçção desde 1953. á é um do os maioress produtores de urânio no mu undo. A em mpresa CA AMECO é O Canadá proprietáriia de dive ersas mina as cuja produção é exportad da para vá ários paíse es. Como exemplo p podemos citar c o acordo de coo operação ffirmado co om a Índia para abasstecimento das centra ais nuclearres indianas que entro ou em vigo or em 2013 3. Resíduos s Nucleare es O Canadá á prevê de epósito ge eológico prrofundo - Deep Geo ologic Repository (DG GR), para resíduos n nucleares de baixa e media ra adioatividad de. Os trab balhos de preparação do sítio, o e opera construção ação estão o propostoss para a região de Tiverton próximo p ao sítio da Central Bruce. Este e depósito deverá attender a todas t as u usinas dass centrais de Bruce, Pickering e Darlingto on. Em 2007,, o govern no canaden nse decidiu que seu u combustíível irradia ado seria selado s em contêinere es seguross e guarda ado em dep pósitos sub bterrâneoss rochosos para uso no futuro. Essas insttalações serão um m megaprojeto com previsão de g gastos da o ordem de 20 2 bilhões de dólare es numa área de 10 hectarres na su uperfície e galerias a 500 m metros de profundida ade. Oito comunida ades exprressaram interesse sendo trê ês nas re egiões de Saskatche ewan (Pine ehouse, Pa atuanak e C Creighton) e cinco em m Ontário. Essas com munidades estão no p período de aprendiza ado sobre rresíduo nuclear, que poderá se er um legad do para as futuras ge erações com m as novass tecnologias nucleares para re ecuperar e reciclar co ombustível nos próxim que se espera dessenvolver n mos 100 a anos. O ó órgão regu ulador do Canadá Canadian Nuclear S Safety Commission (CNSC) ccriou um plano p de a ação para todos os es de quaissquer insta alações nucleares do o país para a que revissem suas p posturas e operadore critérios d de seguran nça, à luzz dos eventos de F Fukushima,, com ênffase em defesa d em profundida ade e mecanismos de preven nção e mitigação de consequ uências de e eventos adversos e severos em geral. No plan no os risco os externoss tais como eventos sísmicos, enchentess, incêndio os, furacõe es, etc. de evem ser considerados e planos de em mergência atualizado os.

Estados s Unidos País

Estados U Unidos

Us sinas em Op peração

Capacidade C a atual (MW)

Usinas em m Construção o

Capacid dade em Construç ção (MW)

E Energia Gerad da 2013 (TWH)

100

99.081

5

5.6 633

790,186

% do o total Gerado o em 2013

19 9,4

os Unidos são proprrietário do maior parq que nuclea ar do mundo, com 100 usinas Os Estado em operaçção (65 PW WRs e 35 BWRs), q que corresp pondiam a uma capa acidade insstalada de 99.081 MW W e produ uziram, em 2013, cerrca de 790,186 TWh((e). Este valor v corresspondeu a de 19,4% da energiia do país e cerca de 33,5% d de toda a energia e nu uclear no m mundo em GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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2013. Estte valor é ainda cercca de 70% % da energia elétrica a gerada ssem a pro odução de gases de efeito estufa. A capacid dade instalada bruta a se reduzziu em 2013 (junho)) para 99.081 MW d devido ao fecham mento de 4 centraiss (Kewaun nee em W Wisconsin; Crystall River-3 na Florida a e San Onofre-2 e -3 na Southe ern Californ nia) devido às condiçõ ões econômicas das usinas (não seria a econômiico remode elá-las) e da região onde e estão insta aladas (o consumo não crescceu como espera ado). A rettomada da a construçção da ussina Watts Bar-2 no Tennessee (PW WR 1.160 MW) hoje emprega 3.300 trabalhado ores da T TVA Co. (Tennesse ee Valley Authority Compan ny). O projjeto experimentou au umento de custos e atrasos de cron nograma, mas a en ntrega do ear de forn necimento Westingho ouse já foi combustível nucle NRC e o in nicio de ope eração esttá previsto autorizada pelo N 015. para 20 Trabalhador s solda um componente do gerador de Va apor em Watts B Bar 2 ( foto TVA A)

Em 2013 teve início o a constru ução dos p primeiros m modelos AP1000 noss Estados Unidos (o oi aprovado o no país p pelo NRC e em fevereiro de 2012 2) com as usinas Vogtle 3 e 4, modelo fo no estado o da Geórgia, as primeirass unidades americana as novas em mais de e c previssão de ope eração em m 33 anos, com 2018 e 20 019 respecctivamente. Segue-se neste ccontexto de e novas co onstruçõess as duas u unidades novas n na C Central de e Summer com c 2 (doiis) reatore es AP1000 0 (operador SCE&G), na Carolina do Sul.. a deve entrar em ope eração em m A primeira 2017 e a segunda a em 201 19. Assim m chega-se a 5 no ovos reatores em m construção o com capacidade instalada de e bruta de 6 6218 MW. Localização e idade aproxximada das ussinas nuclearess americanas em operação

Houve nos últimos a anos um grande g aum mento de capacidade c e instalada a nos EUA A devido à ampliação o da capaccidade dass usinas qu ue chegou u, em maio o de 2013,, a 6.862 MW M ainda que nenhuma nova unidade tivesse t sid do construída. Isto re epresenta mais de 4 vezes a futura Ang gra 3 (1.4 405 MW) em constrrução no Brasil. B Nesste processso algumas usinas chegaram m a aumentar sua potê ência em vvarias ocassiões difere entes, já te endo sido a analisadas 148 solicittações. Ain nda estão pendentes de análise outras 14 solicita ações (1.00 00 MW) e outras 3 p poderão acrescentar 1 180 MW ao o sistema a até 2017. Cita-se também o p programa para p a esccolha de no ovos sítioss para a lo ocalização de usinas dos Unidoss (“Nuclearr Power 20 010”). Nesste contexto o existem 30 usinas nucleares nos Estad GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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novas em processo de licencia amento com suas CO OL (Constrruction and d Operation n License) em avaliaçção pelo órgão licencciador – o N NRC. Outro fato o relevante e a ser citado é o aumento da vida útil ú das ussinas que está send do estendida para 60 a anos. Neste e caso já s são 74 uniidades com m vida útil ampliada, equivalente MW funcio onando porr mais vinte anos, se em os custtos de capital para a construçã ão. a 67.935 M Existem a ainda 17 ussinas em p processo d de ampliaçção de vida a no NRC – Nuclearr Regulato ory Commission, e outra as 9 que já á iniciaram m o processso, mas nã ão ainda não concluííram o envvio de toda a documenttação nece essária. So ob o de vista, nos últim mos 10 ano os este ponto os americanos acrescenta aram um ma capacidad de equivallente a m mais de 3 30 novos rea atores gran ndes opera ando por 4 40 anos. Em 18 de ago osto de 2011 a diretorria da TVA aprovou u a rettomada d da o da unid dade 1 (1 1260 MW construção PWR) da Central Be ellefonte no estado d do Alabama. A construção do os reatore es e foi suspen nsa nos an nos de 198 80 Bellefonte quando a unidade e 1 esta ava a 90% completo e unidade e 2 em 58% % completto. grama válid do Atualmentte não há um cronog para coloccar as usinas em ope eração. A construçção havia sido interro ompida de evido à que eda na dem manda porr energia e aos custo os. A estimativa atual de e custo é de d 4,9 bilhõ ões de dóla ares. O rea ator é um PWR P de fa abricação d do os de engenharia e co onstrução jjá foram co ontratados à AREVA. Babcock & Wilcox e os serviço c obrass estão em m cerca de e 50% com mpletas de everá estar pronta e entre 2018 e A usina cujas 2020, sen ndo que a as atuais obras só se iniciam m quando o combusstível de W Watts Barr-2 (atualmen nte em con nstrução) estiver e carregado, pa ara não accumular co onstrução de 2 usina as simultanea amente. Já estão trrabalhando o neste pro ojeto 300 empregad dos da AR REVA, todo os baseados nos Estad dos Unidoss. Outra preo ocupação americana a é com o combustíve c el para o se eu parque. Neste sentido o NR RC autorizou a operação o (junho 20 010) das novas casca atas na fáb brica da Urrenco no Novo N Méxicco. Este é o p primeiro enriquecimen nto america ano pelo p processo de e centrifuga ação a gáss. Em 2012, cerca de 48 milhõe es de libra a-peso ou 83% do urrânio total comprado o por usina as nucleares dos EUA era de orrigem estra angeira, de e acordo ccom dadoss da Admin nistração d de Informaçã ão de Energ gia-EIA dos EUA. Além dissso, mais d de um terrço (38%) do Urânio o enriqueccido necesssário parra fabricar combustívvel para os reatores a americanoss foi forneccido por enriquecedorres estran ngeiros. Ainda em 2012, 84% % do urân nio estrang geiro fornecido veio d do Canadá á, Rússia, Austrália, Cazaquisttão e Nam míbia. O ressto veio do o Uzbequisstão, Níger, África do o Sul, Brasil, China, Malawi, e na Ucrânia, EIA afirrmou. Também de 20 012, um to otal de 52 m milhões de e quilos de GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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hexafluore eto de urâ ânio (UF6 6) e foi entregue aos enrique ecedores na China a, França, Alemanha a, Holanda, Rússia, Reino R Unid do e Estados Unidos. Enriqueccedores no os Estados Unidos re eceberam 6 62% das remessas, e os restantes, 38%, foi para enrriquecedore es de outros países. O prreço médio o desembo olsado na comprra de serrviços de enriquecim mento pelos prop prietários e operado ores de rea atores nucleares comercciais doss EUA por SWU1(sep parative work w unit - unidad de de trabalho sseparativo)) foi $ 141,36, totalizzando 16 milhõe es SWU co onforme in nformou o EIA . Isso reprresenta um custo total parra os proprietáriios e ope eradores d de US rea atores nucleares comerciais de cercca de US $ 2,3 bilhões. Centra al de Vogtle 3

Está previsto també ém o uso d de combusstível óxido o misto de e urânio e plutônio re etirado de ogivas nuccleares de esativadas (existem cerca c de 7 toneladas de plutônio disponívvel para tal fim) e testtes estão e em andame ento na ussina Browns Ferry da TVA que recebeu su ubsídio do Departamento de E Energia am mericano (D DoE) para usar este e material em suas usinas de potência. O governo o american no prevê u um aumen nto da partticipação n nuclear de 50GW até é 2020. O plano prevvê garantias de empréstimos no valor de d US$ 54 4 bilhões, que se se eguem ao compromisso assum mido pelo presidente p Obama qu ue pediu ao a Congressso que ap prove uma ampla lei sobre geração de energia e mudança climática (com as emissões de gases causadore es do efeitto estufa ccaindo 28% % até 202 20), com in ncentivos para que a energia limpa se to orne lucrattiva. O governo o dos EUA A diz que usinas que queimam carvão, pe etróleo e gá ás são a m maior fonte de emissõ ões de gasses de efe eito estufa nos EUA, que em cconjunto representam m cerca de 40% de toda t a po oluição dom méstica. S Segundo a Casa Brranca os EUA vão fazer um progresso o contínuo na reduçã ão da polu uição de u usinas de energia a combustível fóssil, liderando o processo no dese envolvimento de tecn nologias en nergéticas limpas, co omo o gás nergias ren nováveis, te ecnologia de d carvão limpo e nu uclear. natural, en O acidente em Fuku ushima parrece não ter t afetado o muito os ânimos no os EUA ind do apenas até as revvisões de ssegurança que todoss os paísess estão rea alizando. P Pesquisas d de opinião entre os rresidentes próximos a centraiss continuam m muito fa avoráveis (80% ( pro atividades das centra ais). Na po opulação e em geral 6 68% dos a americanoss dizem qu ue a segurança das usinas nucleares do o país é altta. Esses vvalores de evem ainda a ficar maiss favoráve eis quando ação do re elatório do NRC e do o Sandia N National Laboratoriess (em ava aliação por da divulga auditores independe entes) com m uma novva abordag gem matemática sob bre a dissipação de radiação n nas usinass american nas em casso de derrretimento d do núcleo d do reator. Os dados demonstra am valoress muito menores de e radiação (da ordem m de 30 p para 1) para o meio ambiente e para o público em geral deve endo se con ncentrar na a área da u usina.

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De acordo o com um estudo do o Electric P Power Ressearch Insttitute, lança ado em fevvereiro de 27 de 2012 existem locais pote enciais noss EUA para a 515 giga awatts (GW W) de grand des usinas nucleares e 201 GW W de peq quenas pla antas. No estudo, 25 5 estados poderiam cada um o, 10 GW de d grandes instalaçõ ões de rea atores sem m maiores p problemas suportar, no mínimo ntação. Fo oi definido o que uma a "grande" usina de energia nuclear teria uma de implan capacidad de nomina al de 1.60 00 MW, e uma planta de "pequena" como te endo uma capacidad de de 350 MW, o qu ue representa um pe equeno rea ator modular ou um "grupo de pequenos reatores". ão e pré-cconstrução o para novvos reatorres estão em andam mento em m 5 sítios, Construçã esperando o-se que a capacidade instalad da passe d dos 101 GW em 201 10 para 10 09 GW em 2020. Outtro exemplo o é o acord do que The e Babcock & Wilcox Company C e TVA asssinaram no de até 6 qual se d definem oss planos p para projetto, licença a junto ao NRC e construção c reatores m modulares (SMR-Small Modula ar Reactor)) no sítio de Clinch R River- Roan ne County até 2020. nte da con nsultoria L Lacy Consulting Group (Bruce Lacy) as ameaças Segundo o presiden os EUA co ontinuam ssendo o tempo de co onstrução, os custos principais à energia nuclear no amento e o preço com mpetitivo d do gás. de financia O presidente do Nucclear Energ gy Institute e- Marvin F Fertel divulg gou estudo os nos qua ais não há perspectivva de aume ento maiorr de custoss para novas usinas nos Estados Unidos em razão de Fukusshima uma a vez que e condicion nantes derivadas do o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 já haviam trazido mo odificaçõess de segurrança para a esta indú ústria, que teve de insstalar barre eiras e mo odificações físicas varriadas. Resíduos s Nucleare es Os Estados Unidoss tem prevvisão de u um reposittório definitivo de grande porrte para a o de rejeito os radioatiivos de alta atividad de que ate enderiam, além da g guarda do deposição combustívvel usado nas usinass de geraçção de ene ergia elétriica, todo o combustíível usado pelos reattores dos ssubmarinoss, porta avviões, e de qualquer outra insta alação civill ou militar com reato ores nuclea ares. Esse repositório o seria em m Yucca Mountain, Nevada. Em m 2010, o NRC decidiu abando onar o pro ojeto (apóss gastos mais de 9 b bilhões de dólares). O NRC já definiu qu ue tais ressíduos pod dem ser armazenado os com se egurança no próprio o sitio das centrais por pelo me enos mais 6 60 anos ap pós o término da vida a útil da ussina. Isto nã ão resolve a questão o dos resídu uos dos arrmamentoss nuclearess, que conssumirão no os próximo os 30 anos mais de um u trilhão de dólare es em ma anutenção dos artefa atos, comp pra de sisstemas de substituiçã ão e modernização das bombass e ogivas existentess. 3 a Corte de Apelaçções do Distrito de C Columbia ordenou o qu ue o NRC Em agostto de 2013 retomasse e a revisão o do pedid do de licença para co onstruir e operar o od depósito de e resíduos nucleares no sítio d de Yucca Mountain, conforme solicitação o do DoE. Com isto o continua pendente a decisão o de como o e quando o país rresolverá a questão o dos seuss resíduos nucleares. A políticca governa amental a americana pode estar se enccaminhand do para o o material irradiado. reprocessamento do GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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México País s

Usinas em O Operação

Capacidade a atual (MW)

Usinas em Construção

Capacidad de em Construçã ão (MW)

Energia Gerada 2013 (TWH)

% do total Ge erado em 2013

México

2

1640

0

0

11,3 377

4,6

A matriz e elétrica é b bem diverssificada, co om o gás suprindo aproximad a amente 49 9%, o óleo o 20%, o carvão 12,5 5%, a hidrroeletricida ade 10.5% % e a nucllear 4,7% em 2007,, conforme e dados da WNA. A e energia perr capita é cerca de 1 1.800 kWh h/ano. O pa aís é o sétimo maiorr exportado or mundial de d petróleo o, mas não o há minas de urânio em operaçção. O México possui um ma centrall nuclear com c 2 usin nas em op peração (L Laguna Ve erde 1 e 2 BWR, 820 0 MW, cad da) localiza adas em Vera Cruz, cuja produ ução de ele etricidade, em 2013, foi de 11,38 TWh ou 4,6% da a energia e elétrica do país. O proprie etário e o operador da centra al é a empresa estatal Comision n Federa al de ad (CFE) que q tem o domínio (cerca Electricida de 2/3) d da capacid dade instalada no sistema s elétrico m mexicano, inclusive a transmisssão e parte da d distribuição o. As longass paradas para p amplia ação de po otência em 20% e outras ma anutençõess, terminad das em agosto de 2010 a as duas usinas (L Laguna Verde-1 e -2) fizerram cair o percentual de participaçã ão da ene ergia nucllear no to otal da energia do o país. Lagu una Verde – México M

(Imag gem CFE)

O país te em planos de constrruir mais usinas u noss próximoss anos, se endo que a primeira deverá estar na rede e em 2021. As usinass futuras (p previsão de e 10) deverão ter enttre 1.300 e 1.600 MW W com tecnologia a se er definida.. A Coréia do Sul te em planos de particiipar deste desenvolvvimento mexicano m a através de ures, uma vez que o México prretende alccançar 35% % de capaccidade em acordos e joint ventu energia lim mpa até 20 024 (aí inclu uídas as novas nucle eares). O consum mo de ene ergia per ccapita é ce erca de 1.8 800 kWh/a ano. O país é o sétimo maior exportado or mundial d de petróleo o, mas não o possui m minas de urrânio em op peração. O país tem ainda reattores de pesquisa e assinou acordos a de e cooperação com o Canadá n na área de pesquisa e desenvo olvimento. Todo o combustíve c el nuclear no México o é propriiedade do governo, q que també ém é respo onsável pela gestão d dos resíduo os. No casso da centrral Laguna Verde eless estão guardados no o próprio sítio s das ussinas. O Secretá ário Mexica ano de Ene ergia - José é Antonio M Meade, o g governado or do Estad do de Vera Cruz Javier Duarte (onde se e localizam m Laguna Verde 1 e 2), e oss represen ntantes da GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Comisión Federal de d Electriccidad, juntos com o os técnico os da Com misión Na acional de d Nuclear y Salvagu uardas (CN NSNS) rea alizaram uma u inspeçção geral nas duas Seguridad usinas me exicanas. E Em relatório garantiram que ass condiçõe es de operação da central não inspiram m maiores cu uidados e que q a energia nuclea ar no México tem futturo, mesm mo não se pretenden ndo constru uir nova central imediiatamente. Segundo o Secretárrio a tecno ologia nucle ear funcion na muito bem b no Mé éxico, mesmo com o motos do p país que, ele argum menta, tem m soluçõe es técnicas viáveis, histórico de terrem o ser maiss difícil lida ar com ass questõess sob a pe erspectiva política do o tema. O lembrando Ministro de Energia do país Jo ordy Herrera recomendou a exp pansão nu uclear como o parte do 026, mas devido às grandes resservas de g gás natura al do país e aos seus plano estrratégico 20 baixos pre eços a expansão nucclear é ago ora menos atraente e deverá se er protelada a por mais de 3 anos. a a tecnolo ogia em n níveis varia ados, dependendo d do partido O congresso mexiccano apoia político.

A a do Su ul A2 – América

Localizaçã ão aproximada a das usinas nu ucleares na Am mérica do Sul

Argentin na País s

Argentina

Us sinas em Ca apacidade O Operação attual (MW)

3

1627

Usinas em Construção

Capacidade e em Construç ção (MW)

Ene ergia Gerad da 2013 (TW Wh)

% do total Gerado em 2013

1

25

5,7 735

4,4

A Argentin na possui 2 usinas nu ucleares em m operaçã ão (Atucha 1- PHWR, 335 MW e Embalse PHWR, 60 00 MW), cuja produçção de elettricidade, e em 2013, fo oi de 5,735 5 TWh ou 4,4 % da energia elétrica do país. No m mesmo síttio de Atuccha 1, em Lima, a ccerca de 100 km de Buenos A Aires, foi co onstruída Atucha 2 - PHWR, 692 MW que entro ou em ope eração em junho de 2014 2 e se cconstrói o CAREM25 C 5 (PWR 25 5MW). O PHWR Embalse é de forneccimento ca anadense (reator CAN NDU) e os Atucha 1 e Atucha 2 são de fo ornecimento o da Alem manha (KW WU/Siemen ns e sucesssoras). Ass obras de e Atucha 2 GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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começaram em 198 81, foram paralisada as em 1987 e retomadas em 2006. 2 A construção c o terminou e em setemb bro de 2011 e a usin na permane eceu em fa ase de tesstes pré op peracionaiss até junho de 2014. Em julho d de 2014 Attucha 2 (re ebatizada 'Kirchner') foi conecta ada a rede e elétrica arrgentina. O reator CAREM25 C 5 - Central Argentina a de Eleme entos Mod dulares, pro otótipo de reator de design arg gentino pro oposto pela a empresa de tecnolo ogia INVAP P, que pod derá ser ussado como gerador de eletricida ade (25 MW We), reato or de pesquisa com até a 100MW Wt ou desssalinizador ncia até 8 MWe em m cogeraçã ão. O protó ótipo Care em deverá custar 44 46 milhões com potên dólar. O ccronograma a prevê o inicio dos testes a frio o em 2016 6 e o prime eiro carrega amento de combustívvel no seg gundo sem mestre de 2017. Ele se baseia a em siste emas de ssegurança passiva, ccom todo o sistema d de resfriam mento prim mário num único vaso o auto-presssurizado, utilizando a convecçção livre pa ara circularr o líquido d de arrefecimento. ossui ainda a cinco reatores de pesquisa (R RA0; RA1; RA3; RA4 4; RA6) desstinados a O país po aplicaçõess, treinam mento de mão de obra, irra adiação de materia ais e prod dução de radioisótopos. A Arg gentina tem m ainda o projeto p do RA-10 (30 0MW) que irá repor o RA3 (de 1967), alé ém de produzir radioissótopos, co om previsã ão de opera ação em 2018. Em junho de 2012 o país completou a produção o da água pesada (6 600mt) neccessária a operação inicial de A Atucha 2, na central de Neuqu uen (Neuqu uen Engine eering Serrvices Co), conforme informou o Ministro d de Planejam mento. o da Argentina assin nou em ag gosto de 2011, um ccontrato co om o Cana adá (SNSO governo Lavalin- C Candu Enerrgy) para a as atividade es de ampliação de vvida em ma ais 30 anoss da usina Embalse q que começçou a opera ação come ercial em ja aneiro de 1 1984. São 7 contrato os no valor d 444 milhões de m de e dólares (US$ 240 0 milhões f financiados s pela Corrporação A Andina de FomentoC CAF) que comprreendem transferê ência da tecnologia canaden nse e de esenvolvim mento da indústria lo ocal para fabricação de com mponentes n nucleares. otal do pro ojeto é de US$1.366 O custo to m milhões (sendo que a diferen nça será g gasta com c contrações s no merccado arge entino. Prretende-se a ainda aume entar a cap pacidade d de geração o da usina. N Nesta linha a, em ago osto de 2 2010, foi ccontratado ( (empresa ccanadense e L-3 Mapp ps) um sim mulador de escopo tottal para Em mbalse já o objetivando o o aumentto de vida útil. Aparência do Reator CAREM M desenvolvido o pela INVAP (Imagem: Inva ap) http://www.invap.net/nucle ear/carem/desc c_tec.html

Além disto, o paíís, antes de come eçar uma concorrê ência interrnacional, está em conversaçções com vários forn necedores (Canadá, França, R Rússia, Ch hina, Japã ão e USA) para a definição da tecnologia a e/ou dos prazos de e mais doiss reatores de geraçã ão elétrica, sendo um m deles pro ovavelmen nte no sítio o de Atuch ha. A Rússia (Rosa atom) info ormou em outubro de e 2012, atrravés de seu diretor geral, Kirill Komarov, que sem dúvida irá á participar GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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da concorrrência para a suprimen nto da nova a usina Atu ucha 3. A política a de diverrsificação energética a empreen ndida pelo o país reduziu forte emente a dependên ncia de petrróleo que existia e noss anos de 1 1970, caind do de 93% % para 42% % em 1994 e estando atualmentte em cerca de 52%. Há também a previssão de con nstrução de e submarin no de propu ulsão nucle ear conform me informo ou a da Defessa Nilda G Garré em jjunho de 2 2010 usan ndo esta m mesma teccnologia qu ue a ministra poderia op perar já em m 2015 (5 a anos antess do projeto o brasileiro). mbio energ gético, prin ncipalmente e com o Brasil, ocorrre conform me a dispon nibilidade d de O intercam cada país fornecer o insumo. Os opera adores de Atucha1 recebem treiname ento no simulador s da Eletronuclear e em Mambucaba - Angra a dos Reis e os de Embalse sã ão treinados no simulador da Hiidro-Quebe ec na Central Nuclear d de Gentille--2 no Cana adá. do o acord do entre Argentina A (IINVAP) e Brasil (CN NEN) para o Em maio de 2013 ffoi assinad genharia b básica para a o RMB ((reator multi propósitto brasileirro). O reator fornecimento de eng ar ao OPAL instalado o pelos arg gentinos na a Austrália. será simila Em janeirro de 201 14 Argentina foi esccolhida pa ara assum mir a presidência do o Grupo d de Fornecedo ores Nucle eares – NS SG (Nucle ear Supplie ers Group)) para o p período 2014-2015. A NSG é um ma organização de 48 paísess focada e em controllar a propagação da a tecnolog gia nuclear po or meio do comércio, evitando a assim a prroliferação de armas atômicas. O acidente japonêss e suas consequê ências esttão sendo cuidadosamente analisados e comparad das aos prrojetos de centrais na n Argentina como parte do processo de melhora contínua das d mesm mas conform me informa a a Autoridad Regulatoria Nucclear Arge entina (ARN N) que pode erá incorp porar alguma modifficação qu ue considere pertin nente. Devvido à su ua localização as usinas do país n não estão sujeitas s ao os eventos do Japão segundo a ARN.

Brasil País

Usinas em e Operação

Brasil

2

Capacid dade Usinas s em Capa acidade em atual (M MW) Constrrução Consttrução (MW)

1.99 90

1

1.405

Energia Gerada % do to otal Gerado 2013 (TW Wh) em m 2013

14,640 0

2,78

O Brasil é décimo co onsumidor mundial de energia e a oitava economia em termoss de produto interno bru uto, sendo o segundo o não perte encente à OECD, O atrá ás apenas da China. O Brasil te em duas usinas u nuclleares em operação (Angra 1- PWR, 640 0 MW e An ngra 2 PWR R, 1350 MW) cuja prod dução de e eletricidade e, em 2013 3, foi de 14 4,640 TWh h ou 2,78% % da energ gia o país e um ma usina em e constru ução (Angrra 3 PWR, 1.405 MW W) com obrras iniciada as elétrica do em 2010, após ampla negociação com a prefeitura a de Angra dos Reis ccom respe eito à licençça de uso do o solo e a as compen nsações am mbientais e sociais cujo c monta ante de in nvestimento os chega a 317 milhõess de reais. A conclusã ão esta pre evista para a 2018. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Em 28 de e setembro o de 2013,, completaram-se 13 3 anos dessde que a usina Ang gra 2 ating giu 100% de sua potên ncia nomin nal. A pro odução de energia e elétrica da a usina ne este períod do ultrapasso ou 115 milh hões de MW Wh. Toda esta energ gia seria su uficiente pa ara abasteccer a cidad de do Rio porr nove ano os; São Pau ulo, por seis; e Brasíllia, por mais de duass décadas. O Brasil é eminen ntemente a abastecido o por energia hidrelétrica (66 6,91% de capacidad de instalada) cuja gera ação repre esentou ma ais de 90% % do total em 2012 2. Espera-se um forrte crrescimento o econôm mico até 2030, d da mesma form ma, grande aumento d do consum mo e energia e elétrica. Oss planos d de expansã ão de da a matriz elé étrica brasileira (confforme dado os da a Empresa a de Pesqu uisa Energé ética - EPE E) prreveem alé ém da consstrução de usinas co om ou utras fonte es de comb bustível, a construçã ão de e 4 a 8 usin nas nuclea ares num h horizonte a até 20 030, localizzadas no n nordeste e no sudesste do o país. Deffinições de e sítios, tipos de reator e outras que estões estã ão em estu udos no pa aís uclear e d da attravés da Eletrobrass Eletronu EP PE. An ngra 3 – status de construção o do Edifício do o Reator

Em termo os de comb bustível no o Brasil as estimativa as das rese ervas de Santa S Quitéria (Cearrá) chegam a 142,5 mill toneladass de urânio o. O país ttem ainda em produçção a mina a de Caetité (Bahia) qu ue está am mpliando a produção. Prospecta ar o territórrio é o dessafio que ainda precissa ser vencid do, mas as expectativvas são pro omissoras. O Brasil te em ainda q quatro reattores de pesquisa, dois em Sã ão Paulo, u um em Min nas Gerais e um no Rio o de Janeirro. O maiorr deles é usado para produzir ra adioisótopo os, que são na o usados n indústria e na me edicina. Dentre as diversas aplicaçõess médicass desses elemento os, destacam--se os marrcadores em exames diagnósticcos e os pa ara tratame ento de tum mores. O Brasil não é au utossuficien nte em ra adiofármaccos, imporrtando parrte do que necessita principalm mente o mo olibdênio-9 99. O forne ecimento h hoje é ince erto com apenas trêss produtore es principais:: Canadá, a Holanda e a África do Sul. A Argentina também pode p ser fo ornecedor d do material p para o Bra asil, podendo chega ar a 30% do necesssário. O Reator Multipropósito Brasileiro--RMB cujo o projeto se e encontra a em fase de concep pção e que e ficará loccalizado e em Iperó, ao lado do C Centro Expe erimental Aramar, conforme c a CNEN, será uma ssolução para este problema. mbro de 2010 a Agên ncia Interna acional de Energia A Atômica (AIIEA) aprovvou propossta Em setem da Divisão o de Radio ofármacos do Instituto de Engenharia Nu uclear (IEN N), no Rio de Janeirro, para estud dar a viabilidade de u um método o alternativvo e mais e econômico o de produçção do iodo124. O ra adioisótopo o vem sendo pesquissado em vvários paísses para uso u na tom mografia por emissão d de pósitrons (PET), co onsiderado o o exame de imagem m mais mo oderno da atualidade. a Na área d de formaçã ão de pessoal especializado a U USP (Univversidade d de São Pau ulo) vai criar GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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até 2012 (aulas se iniciando e em 2013) um curso de engenh haria nucle ear na área a vizinha a ao undo curso o de enge enharia nucclear em u universidad de pública no Brasil, o RMB. Este é o segu oi criado na UFRJ em m 2010. Esstes cursoss abrangem m a tecnologia nucle ear como um primeiro fo todo e não somente e a engenh haria nucle ear. Na UF FRJ existe ainda um m curso póss-graduaçã ão ar no COP PPE-UFRJJ. Na Univversidade Federal F de e Pernamb buco há u um curso d de em nuclea energia no o qual tamb bém é trata ada a parte e nuclear d da geração o de energia. ntina em 2 2011 resolvveram am mpliar seu acordo de e cooperaçção nuclea ar, O Brasil e a Argen assinado em 2008, para a co onstrução d de dois rea atores de pesquisa. Esses rea atores serã ão propósito e serão usa ados para a produção de radioisótopos, testes t de irrradiação d de tipo multip combustívveis e mate eriais e pessquisas de nêutrons. Em julho 2012 foi iniciado o projeto bá ásico de e engenharia a do Subm marino com m Propulsã ão Nuclear B Brasileiro – SN BR. E Este projeto o básico de eve levar ttrês anos a após a qua al se inicia a fase do projeto deta alhado, sim multaneamente com a construçção do sub bmarino, e em 2016, n no estaleiro da d Marinha que está sendo cconstruído em Itagua aí (RJ). O contrato chega a 2 21 bilhões de e reais. O ttérmino da a construçã ão para a operação o e experimental do reattor nuclearr e da respecctiva planta a de propu ulsão (LAB BGENE) está e estima ado para 2 2014. A co onclusão d da construção o do prime eiro SNBR R está prevvisto para 2020. O governo brasileiro aprovou e em agosto de e 2012 a criação d da empressa estatal Amazônia a Azul – A AMAZUL d destinada a promover,, desenvolvver, absorvver, transfe erir e mante er as tecno ologias neccessárias a ao program ma nuclear e as atividades relaccionadas aos traballhos da M Marinha qu uanto a prropulsão d do submarino o nuclear. A AMAZUL também deverá ajjudar a cria ar novas e empresas para p o setor nuclear offerecendo assistência a a técnica se necessária. Com respeito às con nsequência as do acide ente nuclea ar em Fuku ushima, ap pós revisõe es técnicass a Eletronucllear, empre esa que co onstrói e op pera as usinas nucleares brasilleiras, iniciou as açõe es para reduzir possíve eis riscos q que as usinas puderrem estar ssubmetidass no caso de acidente severo. e nos conh hecimentoss atuais, um evento similar ao japonês não n poderia a ocorrer n no Com base Brasil porq que o paíss está dista ante das b bordas da p placa tectô ônica que o abriga, a as placas d do Atlântico S Sul e da Á África se affastam enq quanto as d do Japão sse chocam m e o tipo de d sismo d do Atlântico Sul S não pro ovoca tsunamis.

Chile O Chile im mporta 70% % de sua e energia sendo a maior parte produzida p por hidroca arbonetos. O país não possui p reatores nucle eares de p potência, m mas tem do ois reatores de pesquisa. O pa aís tem desen nvolvido esstudos para a verificar a possibilid dade de co onstruir um ma usina de e geração d de energia e está coop perando co om a AIEA A em programas de autoavalia ação para se preparrar ovas consttruções. para as no Em fevere eiro de 2011 foi assin nado acordo de coope eração nucclear com a França ccom foco e em treinamen nto nuclearr dos cienttistas e prrofissionaiss chilenos, incluindo projeto, construção c e operação de centrais nucleare es de potê ência. O acordo também incluii mineraçã ão de urân nio GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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para supriir os reatorres francesses. O Ministro o de Minass e Energia a chileno, Laurence Golborne, atesta que o Chile dobrará su ua necessida ade de ene ergia nos próximos p 1 12 anos. O país vem m tentando equilibrar suas fonte es de energia a que nos anos noventa era baseada b em m hidroeletricidade. Estas fonte es precisa am ser diversificadas de evido, princcipalmente e, às secass ocorridass nos últimos anos (rreservatório os vazios) qu ue gerou in nstabilidade de suprimento de energia elétrica. A ssolução do gás naturral não atend deu a esta necessidad n de e o paíss está se voltando pa ara a energ gia nuclear.. Após o accidente de Março no JJapão, o C Chile não m mudou de o opinião sob bre a energ gia nuclearr e vem demonstrando através d de seu pre esidente - Sebastián n Piñera q que energia nuclear e es. Esta po osição do governo se e deve a p preocupaçã ão forte co om terremotoss não são excludente a escasse ez de energ gia no paíss e a expe eriência acu umulada com a operração de 2 reatores d de pesquisa ((desde os anos 70) q que são ussados para a estudos m médicos. T Tais reatore es resistira am aos fortess terremoto os que já assolaram a o país. No ovos estudo os em ene ergia nuclear estão e em andamentto. A maioria da populaçção chilena a não apoia esta possição.

ela Venezue A Venezu uela não p possui centrais nucle eares, mass o campo o nuclear não é com mpletamente desconheccido pelo país. p O Insstituto Ven nezolano d de Investiga aciones Científicas, IVIC opero ou um reator de pesquisa de 3MW Wt de 1964 até 1994 4 para a prrodução de e radioisóttopos para a indústria, medicina e agriculturra. mbro de 2 2010 a Asssembleia Nacional N do o País ratificou um a acordo de cooperaçã ão Em Novem com a Rússia para ttrabalhar um u reator d de pesquisa a e um rea ator de pottência. O acordo a prevvê o desenvvolvimento de pessoal com treinamentos em ssegurança, proteção o ambienta al, regulação, proteção o radiológicca e de ssalvaguarda as, mas p por hora o país não o demonstra outros inte eresses na a energia nuclear.

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B – Eu uropa

Localização a aproximada das s usinas nuclea ares na Europa a

A energia a nuclear re epresenta 30% da elletricidade suprida na a União Eu uropeia com mo um todo. A política nuclear differe de pa aís para pa aís e em alguns (ex. Áustria, Irlanda, Estô ônia) não h há nenhuma usina de g geração em m operação. Em com mparação a França te em grande e número d de m 19 sítios diferentes.. A Europa a não tem ffontes sign nificativas d de urânio e 80% de d do usinas em combustívvel de alim mentação d das plantas europeia as vêm da a Rússia, Cazaquistã C ão, Canadá, Austrália e Níger. A União Europeia importa 40 por cen nto do com mbustível nuclear qu ue ento do urâ ânio necesssário para a produçã ão de comb bustível. consome e 95 por ce eu (The Eu uropean Council) C adotou norm ma quanto à gestão de resíduo os O Conselho Europe quer fonte e combusstível irradiado e solicitou que os estado os membro os radioativoss de qualq informem quais são os respecctivos progrramas naccionais para a lidar com m o tema a até 2015. O Os países terrão que deffinir se vão o guardar o ou reprocessar seus resíduos e como o fa arão, quanto vai custarr, etc., não podendo mais apliccar a políticca de “esp perar para ver” (waiting and see) utilizada até a aqui. Pa aíses pode erão se unir para uma a solução, mas ela te erá que serr verificada ae aprovada pela AIEA A. Não se erá permittido exporrtar seus resíduos para p paíse es que nã ão disponham m de repossitórios ade equados ne em para oss países da a África, do o Pacifico, do Caribe e para a Anttártica (http p://ec.euro opa.eu). A Europa tem 196 reatores n nucleares em opera ação em 1 14 p países e mu uitos deless estão busscando a e extensão de e suas vida as ú úteis. Apóss o aciden nte de Fukkushima a União Eu uropeia (UE E) a através de e diversass entidade es estabe eleceu um m plano d de vverificação da segura ança das centrais n no bloco, mantendo m a ssegurança energética a. Estes tesstes começçaram em junho e sã ão ccompostos de três ffases: 1- uma pré-a avaliação é feita pe elo o operador ao o responder a um questionário q o da UE, 2 2- parte a as re espostas ssão avaliad das pelo ó órgão regu ulador do país e 3- a a avaliação é realiza ada por um comitê de especialista e as internacionais. Existem 19 novvos reatore es em consstrução no ccontinente. ões dizem m respeito a: capaccidade de resistir a desastres naturaiss tais com mo As questõ terremotoss, tsunamiss, enchenttes ou outra as condiçõ ões naturais extremass; ser capa az de resisstir à eventos provocado os pelo hom mem, sejam elas porr terrorismo o ou descu uido (explosões, qued da GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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de avião, incêndios); e as me edidas pre eventivas q que são to omadas pa ara evitar e/ou mitigar entos. esses eve A Europa não tem ffontes sign nificativas d de urânio e 80% do material que alimentta as usina as Rússia, Cazzaquistão, Canadá, C A Austrália e Níger. N europeias vem da R ústria Nucllear Europeia emitiu um relatórrio Em junho de 2011 a Foratom - Associaçção da Indú o para auxiliar a estab belecer a b base de um ma matriz e energética a segura, competitiva e de estudo de baixa emissão e de e gases-esstufa no co ontinente no os próximo os 40 anoss, no qual cconcluiu qu ue qualquer seja o ce enário para a alcançarr o objetivvo de baixxa emissã ão neste p prazo, todo os energia nu uclear. Em 4 de outu ubro de 20 012 a Com missão Eu uropeia Pó ósprecisam incluir a e dações parra a melho oria da seg gurança da as usinas n na Fukushima listou ass principaiss recomend ecorrentes dos teste es de estre esse realizzados. No seu relató ório ao Conselho e a ao Europa de Parlamentto Europe eu foram resumidoss os resultados de 18 mese es de ava aliações d de abrangente segurança a e risco a es em 145 5 unidades de enerrgia nuclea ar na UE, e traçand do planos para ações subsequenttes. Os operad dores de ussinas nucle eares terão o que invesstir um valo or entre 10 0 e 25 bilhõ ões de euro os (atualmen nte entre 1 13 e 32,5 5 bilhões d de dólaress) para fa azer atualizzações de e segurançça recomend dadas pelo teste de e estresse pós-Fukush p hima da UE e do pro ocesso de revisão por especialistas. As reccomendaçõ ões são ass seguintess: • A análise e sísmica d do sitio nu uclear deve e ser basea ada em terremotos com c uma p probabilida ade de meno os de uma vez em 10.000 ano os, levando o em consideração o terremoto o mais gra ave durante e esse período. • A mesma a abordage em de 10.0 000 anos deve d ser ussada para g graves inun ndações. • A resistê ência sísmiica deve ser calculad da usando um pico de d aceleraçção mínima do solo de 0,1g, e o projeto da planta a deve se er capaz de resistirr a um te erremoto q que produ uzir mendação da AIEA. aceleração. Esta é uma recom pamento ne ecessário para lidar com os accidentes de evem ser a armazenados em loca ais • Os equip devidamente proteg gidos contra eventoss externos. ão sísmica do local. • Deve serr instalada ou melhorrada a instrrumentaçã • O projetto da plan nta deve d dar aos op peradores pelo men nos uma h hora para restaurar as funções de seguran nça após a falta de e energia e / ou perda d de refrigera ação. • Os proce edimentos operaciona ais de eme ergência de evem cobriir todos os estados da planta. • As diretrrizes de ge estão de acidentes a sseveros tam mbém devve abrange er todos oss estados da planta. • As medidas passsivas, com mo recomb binadores passivos de hidrog gênio (H2)) "ou outrras alternativvas relevan ntes" devem estar dissponíveis no n local pa ara evitar exxplosões d de hidrogên nio ou outross gases co ombustíveiss em caso de acidenttes severos. • Os sistem mas de ven ntilação de evem estarr disponíveis para filtrrar adequadamente a contenção. • Um backkup da sala a de contrrole de emergência d deve estar disponível no caso de a sala de controle principal se tornar inabitávell devido à radiação o, incêndio o ou perig gos extern nos extremass.

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Alemanh ha País s

U Usinas em O Operação

C Capacidade a atual (MW)

Usinas em Construção o

Capacida ade em Constru ução (MW W)

Energia Gera ada 2013 ((TWh)

Alema anha

9

12.068

0

0

9 92,14

% do total G Gerado em 2013

15,14

A Aleman nha tem uma u capa acidade elé étrica insttalada tota al de 161.570 WW, com um ma capacidad de nuclear de 12.068 8 MW nass 9 usinas autorizada as a opera ar (existem m 17 usina as, mas apen nas 9 efetivvamente g geram energia, visto que oito d delas - Kru uemmel, Brunsbuette B el, Biblis A e B, Isar 1, N Neckarwesstheim 1, U Unterweserr e Phillipsb burg 1- se encontram m desligada as por razõess políticas e legais do país). Fo oram gerad dos por fon nte nuclearr 92,14 TW Wh em 2013, o que reprresentou 15,14% da energia ge erada no pa aís. nergia eléttrica gerad da pelas usinas nucleares allemãs em O custo para subsstituir a en mento por e energia ren novável se eria alto ne ecessitando de subsídios do governo da funcionam maior eco onomia da a Europa. A matriz elétrica d do país é diversificcada com o carvão representa ando aproxximadamen nte 50%, o gás 12%, o vento 6 6%, e outra as fontes ccompletam o quadro, além dos mais m de 25 5% de nucllear. emanha exxportava m mais energ gia do que A Ale importava, poré ém este qu uadro mudou após o deslig gamento dos d 8 reatores. Além m disso, o país é um do os maiore es importa adores de energ gia primária no mund do. Tamb bém não está cla aro como o o país cump prirá seus compromissos de reduzir r as emissões naciionais de CO2 se desativar todoss os se eus reato ores. Os alemães subsidiaram fo ortemente a energia a solar e tamb bém fizera am uma grande aposta a na energ gia eólica a, e em ambos o os casos contando com o ap poio, em ccaso de falta de sol ou vento, de eletriccidade imp portada de fontes nuccleares na França, Re epublica Checa C e Rú ússia. uir uma longa linha de transm missão de esde a Su uécia para Atualmentte planejam constru importar e energia de base produzida pelo os reatores nuclearess daquele p país. Uma vez que o consumo interno é de 6.300 kWh/ano per capita a (cerca de e 3 vezes o brasileiiro) e não diminuiu e esta se tornou uma questão de d difícil solução. É injusto se e considera ar livre de energia nu uclear quan ndo, na prá ática, há um ucleares. ma terceirização dass usinas nu e demorad das discusssões no ccongresso, foi aprova ada a proposta que Em 2010, depois de e os reatorres pudesssem opera ar por maiss 8 ou 12 a anos dependendo da a idade da previa que usina em vez do té érmino pre evisto para a 2022 dass usinas existentes. e Com esta a proposta algumas usinas u ope erariam porr mais de 5 50 anos. A Após o acid dente de Fu ukushima, mais uma vez o govverno da Alemanha m mudou de opinião, o re evertendo a posição ttomada em m 2010 de GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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extensão da vida útil das usiinas. Toda as as usinas foram desligadass por 3 me eses para usinas mais antigas não foram m religadass. As dem mais serão testes de segurança. As 8 u ma da planilha. Com isso 10% da energia do país deixou de fechadas conforme cronogram a e bilhõess de dólares em invesstimentos sse perderam. ser gerada Rea atores Alemães & possível plano d fechamento de

2008

Data acordada em 2010

2008

2016

sim

EnBW

2009

2017

sim

fev/77

Vattenfall

2009

2018

sim

1.240

jan/77

RWE

2011

2018

sim

Tipo

M MWe (liq.)

o operação Comercia al

Operador

Biblis-A

PWR

1.167

fev/75

RWE

heim-1 Neckarwesth

PWR

785

dez/76

Brunsbüttel Biblis-B

BWR

771

PWR

Usiina

Isar-1

fechamento 2001

sim

BWR

878

mar/79

E.ON

2011

2019

sim

Unterweser

PWR

1.345

set/79

E.ON

2012

2020

sim

Phillipsburg-1

BWR

890

mar/80

EnBW

2012

2026

sim

BWR

1.260

mar/84

Vattenfall

2016

2030

sim

Kruemmel

8.336

o Total (8) Fechamento Grafenrheinffeld

PWR

1.275

jun/82

E.ON

2014

2028

2015

Gundremmin ngen-B

BWR

1.284

abr/84

RWE

2016

2030

2017

Gundremmin ngen-C Grohnde

BWR

1.288

jan/85

RWE

2016

2030

2021

PWR

1.360

fev/85

E.ON

2017

2031

2021

Phillipsburg-2

PWR

1.392

abr/85

EnBW

2018

2032

2019

Brokdorf

PWR

1.370

dez/86

E.ON

2019

2033

2021

Isar-2

PWR

1.400

abr/88

E.ON

2020

2034

2022

Emsland heim-2 Neckarwesth

PWR

1.329

jun/88

RWE

2021

2035

2022

PWR

1.305

abr/89

EnBW

2022

2036

2022

Total em operação (9) Total (17)

12.003 20.339 MWe

Os operad dores que tiveram su uas usinass fechadass tempestivvamente p pelo govern no alemão em março o de 2011 ((potência d de 8.336 M MWe) prote estam veem mentementte quanto aos a lucros cessantess e a incapa acidade qu ue terão de e atender a ao seu merrcado. Segundo a E.ON (V Vice-Chairm man Ralf G Gueldner) o custo tota al desta de ecisão che egará a 33 bilhões de e euros, issso sem cconsiderarr os custoss de nova as linhas d de transmissão que sistemas substitutos s s de geraçã ão necessitarão e oss custos do os possíveis racionam mentos de energia qu ue enfraqu uecerão a iindústria do país. O conseque ente aumen nto das em missões de carbono ((estimado em pelo menos 70 0 milhões de tonela adas métrricas) tamb bém trará conflitos ccom os países vizinh hos na UE.. Será inevvitável a im mportação de energia a de fonte fóssil e/ou u mesmo nuclear, n oq que mina a credibilidade de tal política. A mesma o opinião da E.ON é co ompartilha ada pelo M Ministro da Indústria francês f Erric Besson, que declara que o país vizinh ho será ma ais depend dente de im mportaçõess de energia e mais poluente, p lembrando que a pop pulação alemã hoje já paga o dobro do o valor pag go pela fra ancesa pela energia elétrica, se erá ainda m mais penallizada. Reação da Alemanh ha ao acidente de Fu ukushima em 2011 ffoi de extre ema e sem m consulta ou referên ncia a con nselho reg gulador ind dependente e sobre a segurançça das plantas e as ordens forram executtados pelos estados alemães que abrigavvam os rea atores. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Em 14 Ja aneiro de 2014 o Supremo Trribunal Administrativvo alemão considero ou ilegal o encerrame ento forçad do da Central de Bib blis (2 reato ores), uma a central nuclear da o operadora RWE, apó ós o aciden nte de Fukushima. A RWE ago ora poderá processarr o estado por danos considerávveis, e a decisão p pode abrir um prece edente para os outrros proprie etários de reatores q que foram igualmente e desligado os. A decissão do Sup premo Trib bunal Administrativo, em Leipzig g é juridica amente vinculada e não pode se er objeto de mais nen nhum recurso. entes das empresass pretendem aciona ar judiciallmente o governo pelo que Os dirige classificam m como cconfisco de seus re endimentoss, visto que o regu ulador da atividade declarou q que as usiinas são sseguras e que a ene ergia dos rreatores orra fechado os já havia sido vendiida.

O custo da enerrgia elétrrica na Alemanha A a, após o fecham mento dass usinas ntou 12% % e as em missões de d carbon no mais d de 10%. S Segundo antigas, já aumen e estimativa as do pró óprio Ministério de M Meio Ambiente e Conservvação da A Alemanha a, messmo q que a p percentag gem de energias rrenováveiis dobrasse, seria ainda n necessáriio investir 122 billhões de e euros no o setor n nos próxximos 10 a anos, sem m contar os invesstimentos e em linhass de transsmissão, centrais a gás de “back up p” das ren nováveis, ssubsídios variado os para atração d dos invesstidores, e etc. Usina Nuclear Isar-2 - Segun nda maior prod dutora mundiall de energia 010 – fechada em e 2011 nuclear em 20

Segundo o Instituto de Pesquissas Econômicas da Alemanha A o os custos podem p che egar a 200 bilhões de e Euros. É esperada a perda de e empregos diretos (1 11.000 na E.On e outros 8.000 na RWE) da indústrria nuclearr alemã co onforme infformam se eus dirigentes e um corte c forte nos divide endos. As decisõ ões política as na Alem manha, emb bora imporrtantes, sã ão movidoss por forças políticas nacionais – O dano real para as pessoa as ou para a o ambien nte causado pela fonte nuclear ente baixo o, especialmente se comparad do com os registros de outras tem sido extremame ualmente e em uso gen neralizado. fontes de energia atu m, 3ª maiorr produtora a de alumíínio da Ale emanha, an nunciou su ua falência A Voerde Aluminium em 8 de maio m de 2012, em deccorrência da d redução o dos preço os do alum mínio combiinada com custos de e produçã ão cresce entes. Este foi "um m indicado or do pro ocesso grradual de desindustrrialização", disse Ulrich Grillo,, presidentte da entidade comercial da Alemanha para a indústria me etal, WirtscchaftsVere einigung M Metalle (WV VM). "A P Produção d de metais, especialm mente alum mínio, está á em riscco na Alemanha de evido a e elevados preços p da eletricidad de que não o são mais competitivvos internaccionalmentte", disse G Grillo. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Usuários a alemães d de mais de e 20 GWh por ano pagam 11,9 95 centavo os de euro por kWh, em compa aração com m 6,9 centa avos de dó ólar na Fra ança, de accordo com dados do energy.eu de novembro de 201 11. Entre o os 27 paíse es da UE, apenas a Ch hipre, Itália, Malta e E Eslováquia têm preço os mais alto os para os consumido ores pesad dos de elettricidade. O WVM pediu p ao go overno alemão para implementtar urgente emente me edidas para a proteger indústria intensiva de energia dos eleva ados de cu ustos de eletricidade e para inccentivar as ões de dió óxido de ca arbono de seus proccessos de empresas de metal a reduzir as emissõ eve ser p penalizada, disse Grrillo, por ccausa do "preço da produção. A indústria não de de crescentte, que ressultam clara amente do o sistema de d apoio do o Estado áss energias eletricidad renováveiss, especiallmente a energia foto ovoltaica." Os subsíd dios têm esstimulado e empresas d de energia e donos de d imóveis a adiciona ar cerca de 25 GWe d de capacid dade solar,, principalm mente nos últimos ciinco anos. Isso produziu 2,4% do poder d de geração o da Alema anha nos 1 12 meses até fevereiiro, de aco ordo com e estatísticas da Agênciia Internaccional de E Energia (IEA), enquan nto os 12 GWe resta antes da ca apacidade nuclear re epresentarram 15,3% %. De lon nge, a ma aior parte da energ gia alemã ã vem de combustívveis fósseiss, cerca de e 71%. Os dados da AIE A mostra a também q que a expo ortação de energia alemã caiu 0 0,9% no an no até feve ereiro de 20 012, e a im mportação ssubiu 7,7% %. Em junho o de 2012 uma pesquisa mosstrou que 77 por ce ento dos alemães a estão mais preocupad dos com a manutençção de elettricidade acessível a d que o abandono da do d energia nuclear. A pesquisa a foi realiza ada por vo otação gru upo TNS Emnid E em nome da ‘ Iniciativa para uma a Nova Ecconomia de Mercado o Social’, que é fin nanciado p principalme ente pelos empregad dores na indústria me etal. dios médio os recebido os pelas n novas planttas eólicass, de biom massa e fo otovoltaica Os subsíd média fora am de 12 centavos de euro por kWh, m mas variam m de acordo com a tecnologia: usinas eólicas em te erra recebe em o mín nimo - 8,9 ccentavos d de euro po or kWh - e Eólica no 9,4 centavo os de euro o por kWh. O ministro o de Energ gia e Meio Ambiente mar o máxximo de 19 da Alema anha, Pete er Altmaierr, admitiu que o Ene ergiewend de - Transiição de en nergia em alemão - poderia eventualme ente custarr até 1 trilhão de eu uros, com as tarifas de apoio as energia as renovávveis repressentando, possivelmente, maiss de dois terços do (feed-in) a custo desssa energia. (NEI- 06 de agosto de 2014) A d de fechar suas usina as nucleare es após a crise de Fukushima, Com a decisão da Alemanha o “risco im minente de e tsunamis s na Baviera”, e co omo resulta ado, sua queima q de devido ao "carvão lim mpo" - tam mbém conh hecido com mo carvão - subiu 6,5% em 20 013em rela ação ao já aumentad do em 2012. Isso occorreu apessar de um m corte ma aciço em suas exporrtações de elétrica a outros países europ peus. Uma estimativa sugere e que, em m 2020, a energia e Alemanha a produzirá á um acrésscimo de 3 300 milhõe es de tonelladas de C CO2, como o resultado de seu fe echamento o nuclear: o equiva alente a q quase toda as as eco onomias que q serão realizadass nos 27 Estados-me embros, co omo resulta ado de dire etiva a eficciência ene ergética da EU. Enquanto isso, contrraditoriamen nte a esta a política d dita de segurança, a Alemanha a continua mantendo uma quantiidade muito o significativva de armass nuclearess em seu te erritório, ope eradas, em sua maior parte, p pela O OTAN. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Resíduos Nucleares No que tan nge à políticca de resíduos nucleares, existem m na Alema anha 2 depó ósitos definitivos, para resíduos d de baixa e média ativvidade. O de d Morslebe en, que foii construído o ainda pelo governo comunista da antiga R RDA e o de Konrad licenciado em 2 2002 e liberrado definitivamente em m 2007. O governo federal alemão e 24 e estados fede erais do paíís chegaram m a acordo sobre a esttrutura para a elaboraçção de uma a lei de seleção do local para re esíduo nucle ear de alta atividade. O ministro alemão do Meio Amb biente Peterr Altmaier in nformou em m um comunicado 9 de e abril de 2013 2 que o governo esspera que a lei de esco olha do loca al possa se er aprovada antes do re ecesso do P Parlamento alemão de e verão, em m julho 2013 3. O govern no federal e os estado os também concordara am que os novos tran nsportes de e combustívvel nuclear usado pod dem ser en nviados pa ara a mina de sal de enamento temporário, Gorleben. O sítio de Gorleben e está sendo usado com mo um local de armaze t mas que o uso sofre o oposição.

Armênia a País

usinas em m operação o

capacidade atual (MW W)

usinas em constru ução

capa acidade em consttrução (MW)

energia g gerada 2013 (T TWh)

% do total ge erado em 2013 3

Armênia

1

375

0

0

2,16 67

29,2

Armênia é uma ex república soviética com cerca a de 3,2 m milhões de e habitante es. O país possui um ma usina em m operaçã ão - Armên nia 2 (PWR R, 375MW)), localizada em Metssamor, em operação desde 1980. Tem também um ma usina fechada f pe ermanente emente dessde 1989, t e em 1988. após um terremoto Em 2013 a única usiina em ope eração no país produ uziu 2,167 T TWh de en nergia elétrrica o que represento ou 29,2% d da energia elétrica ge erada no país. O país é particularm p mente dependente da Rússia qu uanto ao se eu comérciio e à distribuição de energia cu uja única empresa e fo oi comprad da pela em mpresa russsa RAO-UES em 2005. O gás natural é basicame ente importtado da Rússia, R ma as a construção de um gasoduto para fornecer g gás natura al do Irã p para a Arm mênia foi cconcluída em dezem mbro de 2008, e as entregas de d gás se expandira am com a conclusão da Usina Térmica Y Yerevan em m abril de 2010. O país fezz os mesmos testes q que as naçções da UE E, mesmo não n fazend do parte do o Bloco.

Áustria País

Áustria

usinas em m operação

capacidad de atual (MW W)

usinas em construç ção

capacid dade em constru ução (MW)

Energia N Nuclear gerada 2013 3 (TWH)

% do tota al gerrado em 2013

0

700

0

0

0

0

A Áustria tem uma u usina prontta que nun nca operou u devido à decisão ap pertada (50 0,47%) da população o em plebiiscito na q qual se deffiniu que o país não o teria ene ergia nucle ear para a produção de eletriciidade. Em decorrênccia, a Cen ntral de Zw wentendorf (BWR-700 0 MW) foi GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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cancelada a em novem mbro de 1978. As em mpresas de e projeto e construçã ão foram d dissolvidas e os conttratos de fornecimen f nto de com mbustível n nuclear com m as EXP PORT (USS SR) e US Department of Energy (DOE) fora am cance elados asssim como o con ntrato de o combustívvel irradiad do com a frrancesa CO OGEMA. reprocessamento do a cerca de 60% da eletricidade vem da prrodução do omestica de e hidrelétriccas. O Na Áustria país também tem pe etróleo e gá ás, mas a iimportação o de energiia elétrica d de fonte nu uclear dos a num valo or que entre e 5 e 10% do total do o consumo. países vizzinhos varia Oficialmen nte não se e fala sob bre isso, mas m o uso o de eletricidade nu uclear com mprada da Alemanha a e da Republica Che eca é indisp pensável para p equilíb brio do sistema. O pa aís compra energia n nuclear ba arata ou com c tarifa noturna e a usa para p bomb bear água a para os reservatórrios das hidrelétricass situadas nas partess altas e depois usa a energia a energia h b nos seus hidráulica da água bombeada h de pico ou u até exp porta para horários d o outros p países. É a ma agica de ttransforma ar nuclear em “energ gia verde” cconforme explica o Prof. P Helm muth Böck, presidente p e da Austriian Nuclea ar Society. A formaçã ão acadêm mica na áre ea nuclear n na Áustrria é m muito desenvolvida, d destacando-se as atividades de d gestão d do con nhecimento o nucle ear do A Atominstitu ute (ATI) que desenvolve p programass de pesquisa, trein namento e e educação no seu rea ator Triga. N Nuclear Powerr Station Zwenttendorf, Áustria a ((desativada)

O país ab briga també ém a sede e da Agênccia Interna acional de Energia A Atômica – A AIEA e as unidades d de treinam mento e edu ucação noss campos d de ciência e tecnolog gia da mesm ma.

Bielarrússia ( Re epública da) País

usinas em operação

Bielorrussia

0

capacidade e atual (MW)

usinas em construç ção

capacid dade em constru ução (MW)

2

2 2218

0

Energia gerada (TWH)

Nu uclear 2013

0

% do total gerado em 2013 0

A Beilorrú ússia tem uma população de 9 9,6 milhões de habittantes, a m maioria ressidindo em m áreas urbanas. A produção de energia elétrica é mais de 99 9 % a pa artir de combustíveiss arte da União Soviética até 199 91, quando o se declaro ou indepen ndente. fósseis. O país foi pa Em 2011 foi assinad do o acord do intergovvernamenta al entre a Rússia e a Belorrússsia para a construção o da prime eira centra al nuclear d do país. O projeto prrevê 2 reatores do tipo VVER, GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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AES-2006 6 de 1200M MW (modello de geraçção III+) ca ada um na a localidade e de “Ostro ovetskaya” na provínccia de Gro odno. A operação da primeira unidade u é prevista pa a 2018 e a segunda em 2020. O início oficial da a construçção da primeira cen ntral nuclea ar do paíss foi marccado pela concretagem da lage e de base na área do o reator no o site Ostro ovets na Biielorrússia realizada 011. A seg gunda come eçou em a abril de 2014. em 11 de julho de 20 onstrução foi f emitida em abril de 2014 para a primeira de duass unidadess A licença total de co ússia, perm mitindo que e o reator e os edifícios de plan nta possam m na planta Ostrovets na Bielorrú ncreto para a fundação o da unidad de foi coloccado no final de 2013 3. ser constrruídos. Con

Bélgica País

u usinas em o operação

Bélgica

7

c capacidade a atual (MW) 6212

usinas em m construção o

capacidad de em construçã ão (MW)

En nergia Nuc clear ge erada 2013 (T TWH)

% do total gerado o em 2013

0

0

40,631

52,1

A Bélgica tem duass centrais nucleares, Doel com m 4 usinas (PWR, 29 911 MW) e Tihange com 3 unidades (PW WR, 3158 MW). M As u usinas têm entre 28 e 39 anos de d operaçã ão e estão licenciada as por 40 anos. a Em jjulho de 20 012 o gove erno belga ampliou a vida útil d das usinas mais antig gas - Doel-1 (412-M MW), Doel-2(454-MW W) e Tihang ge-1 (1.009-MW) po or mais 10 anos, ou seja, s até 20 025 (completando 50 0 anos de o operação). Em 2013 foram gera ados por fo onte nuclear 40,6 T TWh em 20 013, o que e representtou 52,1% a gerada n no país. Atu ualmente a decisão d de desligam mento de to odos os re eatores até da energia 2025 está á sendo m muito questtionada e e está condiicionada a existência a no país de fontes energética as para ate ender as ne ecessidade es sem sub bmeter a p população à racionam mentos. Os custos serão enormes, com prejuízos à segurança a de suprim mento, dep pendência de fontes internacionais, aume ento de em missões, qu ue diminuirriam a com mpetitividad de do país, conforme assinalado o no relató ório - Belgiu um’s Energ gy Challenges Towarrds 2030, n no qual é fortemente f recomend dado, o reto orno à gera ação nucle ear. As operadoras GD DF Suez e Electrabe el junto com c os co onsumidore es eletro intensivos (Indústria química, g gases, plássticos, açoss e metais especiais)) se uniram m para tenttar manter ão das centtrais pelo maior m prazo o possível.. Pretendem ainda in nvestir na cconstrução a operaçã de nova central, c seg guindo o m modelo finlandês no qual os cconsumidorres se une em para a construção o de sua fo onte de energia (mod delo de Olkkiluoto). de pesquisa a o govern no aprovou u em março o de 2010 uma resollução que autoriza o Na área d uso dos rrecursos d do futuro rreator de pesquisa Myrrha (M Multi-purposse Hybrid Research Reactor for f High-Te ech Appliccations) pa ara desen nvolvimento o de soluçções inova ativas em energia e medicina nuclear. O reator e acelerado or foram co oncebidos por SCK--CEN, que concedeu um contra ato de €24 milhões d de euros (3 32 milhõess de dólare es) para o projeto de engenhariia a um cconsórcio liderado pe ela multina acional Are eva em ou utubro de 2013. Os outros pa articipantess no conssórcio são o a italiana Ansald do Nuclea are e a espanhola e GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Empresarios Agrupa ados. e resíduo nuclear a através de Esse reattor será usado, por exemplo, para tratamento de transmuta ação; para a modificaçção de ca aracterísticcas de se emiconduto ores (dope ed silicon) essenciaiss para aplicações em m compon nentes elettrônicos, e etc.. Uma fábrica co om grande capacidad de ainda e está muito distante, p porém um projeto piiloto (ao custo de 1 bilhão de euros) devverá estar em operaçção até 20 023 no Cen ntro Belga de Pesquisas Nuclea ares-SCK, como partte do projeto Myrrha. O projeto poderá levvar a uma g grande red dução na q quantidade e no tama anho dos de epósitos pe ermanente es para ressíduos de a alta atividad de. O resultad do do stresss testes aplicados fo oram satisffatórios e o órgão reg gulador de eclarou em 8 de novvembro de e 2011 qu ue as usin nas belgass são seg guras e po odem continuar em operação. O ministro o de energ gia da Béllgica afirm mou que a decisão ssobre a exxtensão de e vida das usinas do país só será s tomad da após oss resultado os dos testtes de stre ess que estão sendo executado os em toda as as usinas nucleare es da Europ pa. Os belgass são favo oráveis (75 5%) à man nutenção d dos parque es nucleare es para ge eração de energia ellétrica no p país, confo orme pesqu uisa realiza ada em fevvereiro de 2012. Mais de 40% são a favo or da construção de novas usin nas. A condição maiss citada pe elos entrevistados foi a seguran nça de operração e a g gestão doss resíduos.

Bulgária a País

usinas em operação

capacidade e atual (MW)

usinas em construçã ão

Bulgária

2

1.906

0

capacid dade constru ução (MW)

0

em

Energia E Nuclear g gerada 2013 (TWH)

% do tota al gerado em 2013 3

13,313 3

30,7

A Bulgária a tem 2 ussinas nucle eares (KOZ ZLODUY 5 e 6 – VVER-PWR 1 1000 MW, cada) em operação comercial, que gera aram 13,31 1 TWh, ce erca de 3 30,7% da geração g elétrica em ensas as o obras das duas usinas que se e encontravvam em cconstrução 2013. Forram suspe (Belene 1 e 2 VVER PWR 1000 MW) em 2012 e existem ainda 4 reatores q que foram fechados (Kozloduy 1 a 4 – V VVER 440 MW) para atender acordo a de fazer f parte e da união europeia. Na Bulgárria, o goverrno já dem monstrou in nteresse em m substituir as centra ais nucleare es antigas por novas, mas tem problemass quanto ao o financiam mento das usinas. N E Electric Com mpany da Bulgária p pretendia cconstruir a Central Nuclear N de A NEK - National Belene (2x ( 1000 M MW – VVE ER) e asssinou contrrato com a russa Attomstroyexxport para projeto, co onstrução e comissio onamento das d usinass da centra al, mas o p preço propo osto pelos concorren ntes estava a acima do que o paíss aceita pa agar o gove erno decidiu cancelarr o projeto.

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Em marçço de 2012 o goverrno decidiu u usar os equipame entos que jjá haviam sido fabriccados para Belene em uma outra usiina na Central C de KOZLOD DUY (o reattor número o 7). Em deze embro de 2 2013 a We estinghousse assinou um acorrdo exclussivo com a Bulgariia Energy Holding para a teccnologia A AP1000, e fornecerá equipame engenh entos, projeto, haria e combustíível. A operação está á prevista p para 2023. Central nuc clear de Kozlo oduy

Os resulta ados do Stress teste es de segu urança rea alizados po or toda a E Europa estão sendo analisadoss e as reccomendaçõ ões serão implemen ntadas ond de couber.. O país p possui um reator de e pesquisa que é opera ado pelo Instituto de Pessquisa e Energia Nuclear d da Academ mia Búlgarra de Ciências, em m Sofia. O país mantém seu us planos estratégico os de amp pliar sua ge eração de e energia nuclear, faze er nova cen ntral e amp pliar a vida dependênccia da Rússsia quanto das usinas Kozloduyy para red duzir sua d o à energia primária (gás e óleo). s Nucleare es Resíduos O país co ontratou o projeto de e um depó ósito interm mediário de e baixa ao o consórcio o formado pelas emp presas esp panholas ENRESA, W Westinghou use Electricc Spain (W WES) e a alemã DBE Technolog gy. O depó ósito será cconstruído no sítio da a usina Kozzloduy.

quia Eslováq País

u usinas em o operação

Es slováquia

4

capacidade atual (MW)

usinas em construç ção

capacid dade em constru ução (MW)

Energia Nuclear gerada 2013 (TWH)

% do tottal ge erado em 2013 3

2

880

14,6 62

51,7

1815

A Eslováq quia tem 4 reatores n nucleares em operaçção comerrcial, que e em 2013 p produziram 14,62TWh h de energia elétrica, o que representou 5 51,7 % da e energia pro oduzida no o país. As duas unid dades em construção c o são de M Mochovce 3 e 4 (VV VER 440MW W cada) e deveriam entrar em operação em 2014 e 2015 resspectivame ente, mas h há um atrasso na concclusão. Há ainda plan nos de construção de e outros 2 rreatores en ntre os ano os de 2020 e 2025. ões de ga ases do effeito estufa a do país são em 70% 7 deriva adas da ge eração de As emissõ energia po or combustíveis fósseis e esta é uma dass razões do país parra ampliar a geração nuclear qu ue auxiliaria na reduçção destes gases. Para ter a acesso à C Comunidad de Europé éia em 200 04 o país concordou u em fecha ar os dois reatores m mais velhoss(Bohunice e V1 unida ade 1 e 2) o que ocorreu em 20 006 e 2008 8. Como o consumo de energia a per capitta é 4.550 KWh por ano e mais de 50% % da energia vem de

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fonte nuclear, a esta abilidade e a seguran nça do fornecimento d de combusstível são p primordiais alidade de vida da po opulação. para a qua Todo o co ombustível nuclear é contratado o junto à empresa a russa TV VEL. Desde 200 08 o país d definiu que e irá reproccessar os seus rresíduos de d alta ativvidade e e estuda localização para rep positório de e baixa e m média atividade. A Eslováq quia faz pa arte do TNP desde 1993 e assinou ta ambém o ttratado adicional em 1999. O país fazz, também m, parte do o NSG - Nuclear Suppliers Group. Oss trabalhoss de consttrução de Mocho ovce 3 e 4 ccontinuam. Como em m toda Europa, as a usinas do país p passaram pelos testes de sstress definidos pela UE. C Central Nuclea ar Mochovce

Eslovên nia País Eslovênia

usinas em m operação o

capacidade atual (M MW)

usina as em consttrução

cap pacidade em cons strução (MW))

Energia Nuclear N gerada 2 2013 (TWH H)

% do total ge erado em 2013

1

688

0

0

5,036 6

33,6

A Eslovên nia tem 2 milhões m de e habitantes e a sua vizinha Crroácia tem 4,5 milhõe es. Juntas elas possuem 1 rea ator nuclea ar - KRSKO O (PWR, 6 688 MW) e em operaçã ão desde 1981, que 5,036 TWh h de energ gia elétrica a, o que re epresentou u 33,6 % d da energia em 2013 produziu 5 ênia. Esse e reator é compartilh hado (50%) com a C Croácia dessde a sua produzida na Eslovê ao grid. Em m relação à Croácia a energia fo oi cerca 15 5% da do país. conexão a O reator fo oi projetado para 40 anos de operação, m mas sua vid da deve se er ampliada a em mais 20 anos. O país tem m ainda um m reator de e pesquisa a (TRIGA 2 250KW) op perando de esde 1966 no Josef S Stefan Instiitute. Resíduos s Nucleare es 0 o país, a através de sua agência para g gestão de resíduos n nucleares Em janeirro de 2010 selecionou um sítio ARAO (A Agencija za a radioaktiivne odpadke, em esloveno) e o (Vrbina), próximo à central, para a co onstrução d do depósitto intermed diário de resíduos de d baixa e média ativvidade, con nforme auto orizado po or decreto govername g ental de dezembro de e 2009. O repositó ório, compo osto por 2 silos, terá capacidad de para 9.4 400 metross cúbicos d de material de baixa e média attividade, o que corre esponde à metade de todo o resíduo r pro oduzido ao o longo da operação o e descomisssionamentto futuro da a central.

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Será posssível ainda a armazen nar resíduos nucleares de ou utras fontes. A capa acidade do o sistema po ode ser am mpliada no caso de crrescimento o do progra ama nuclea ar do país. desistir da energia O pa aís não pretende p a nuclea ar devido ao acide ente de Fukushima F a segun ndo declarrou o Min nistro da Economia a Darja Radic em jjunho 2011 1. Em to odos os cenários ene ergéticos do país até 2030 a fonte nuclear e está desta acada. O govern provável no anun nciou ain nda, a constrrução do segundo reator em Krsko, incluíd do no prog grama nacional de en nergia que aguard da a aprovvação final no parlamento. Usina Nuclea ar de KRSKO O

a Espanha País

usinas em operação

capacidade atual (MW)

usinas em construção o

capacida ade em construçã ão (MW)

E Energia Nucle ear gerada 2013 (TW WH)

% do d total gerad do em 2013

Espanha

7

7.567

0

0

54,31

19,7

A Espanh ha tem 7 re eatores nu ucleares (6 6 PWR e 1 BWR) em operaçã ão, com um m total de 7.567 MW W de capaccidade insttalada. Estta capacida ade instala ada represe enta apena as 7,32 % do total, m mas devido o ao alto fator de capacidade re epresenta 1 19,7 % da energia ge erada, que em 2013 ffoi 54,31 TW Wh. ndellos 2 – Esp panha Central Nucllear de de Van

Na Espa anha os reatores não têm período limite de o operação, rrecebendo licenças de d operaçã ão a cada 10 anos. Ao final de 2013 existiam 3 reatores fechadoss no país: • Vand dellos 1 e em 1990 e com os trabalhoss de d descomissiionamento adiantado os; em 2006 • Zoritta-Jose Cabrera, C com o de escomissio onamento ccontratado junto à W Westinghouse e, • Garoña (466M MW BWR) fechada em 28/12 2/2012 pe ela Nuclen nor. A ope eradora e ais antigo reator r espa anhol, deciidiu fecha--lo devido as novas proprietáriia da Centtral , o ma taxas impo ostas ao operador qu ue tornaram m a usina inviável eco onomicame ente.

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Em maio de 2013 o conselho de segura ança nucle ear espanh hol aprovou u a possib bilidade de de Garona, através de solicita ação a serr preenchida pelo operador e extensão da vida d o regulado or, que desta forma poderá reto ornar e ope erar até 2019. Em 27 analisada pelo órgão a Nuclenorr operadora da C Central Garona disse e em um de Maio, 2014 a empresa do, que ap presentou u um pedido para reno ovar a licen nça de ope eração da u usina para comunicad o Ministério da Indússtria, Energ gia e Turism mo. Em novem mbro de 20 014 a Centrral de Alma araz-Trillo tteve sua liccença reno ovada até 2024. 2 Politicame ente a Espanha prete ende que a as usinas n nucleares ssejam fech hadas ao ttérmino de sua vida útil, sem a reposição o da capa acidade insstalada porr outras nu ucleares, p porém em dezembro o de 2009 uma nova a lei foi aprrovada perrmitindo qu ue as usin nas operem m além de seus 40 anos a de vida v útil orriginais se e o Conse elho de Se egurança N Nuclear do o País as declarar sseguras. Exxemplo dissto foi a co oncessão de ampliaçção de vid da em maiss 10 anos para as Centrais de Almaraz-T Trillo e para a a de Vandellos 2 em m junho de e 2010. Resíduos Nucleares

O país po ossui um re epositório intermediárrio de baixxa atividade e em opera ação desd de os anos 1980 - “El Cabril”, prrojetado pe ela Westing ghouse Ele ectric Spain n (WES). mbro de 2 2011 o governo esccolheu o sítio em Villar de Ca anas – pro ovíncia de Em dezem Cuenca pa ara reposittório de combustível irradiado e resíduos de alta ativvidade term minando o processo d de seleção o que durou u 2 anos. O repositório r conhecid do como ATC Alma acén temp poral centrralizado de e España tem um custo estimado de 700 m milhões de euross e criará cerca c de 30 00 empreg gos diretos na re egião. O p projeto é ccomposto de prédio para vitrificação o de comb bustível irrradiado, e e do sítio. um ccentro de ttecnologia de suporte A neccessidade do reposittório se jusstifica com o en nchimento das pisciinas de g guarda de elementos com mbustíveis usados. O ATC terá capacidade p para 670 00 mt ((toneladas métricas) de co ombustível irradiado e 2600 m3 esíduos de e média intensidade e outros de re 3 12 m de resídu uos de alta a. Central Nucle ear de de Almaraz-Trillo

1 o regula ador nuclear do paíss (Consejo o de Segu uridad Nucclear-CSN) Em agostto de 2011 é 2021). aprovou u unanimeme ente a extensão de vida das 2 u unidades nucleares de Ascó (até O Ministro o da Indústtria Espanh hol, Miguel Sebastián n, solicitou u uma revissão dos sisstemas de segurança a de toda as as centrais desste país, para apliicar as lições trazidas pelo

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acontecim mento japon nês. Foi pe edido tamb bém um esttudo sísmico complementar, asssim como um estudo o sobre o risco de inu undação. Em outubro de 2012 2 o govern no instituiu u 2 novas taxas para a energia n nuclear, um ma para o uclear resu ultante da g geração de e energia (2 2190 euross por quilo de resíduo o metálico resíduo nu produzido) e outra p para o armazenamen nto de referrido rejeito. O CSN infformou em m 2011 que e todas as 8 usinas nucleares fo oram aprovvadas no Stress-test S proposto pela Uniã ão Europeia e que as marge ens de segurança d delas perm mitem que resistam a acidente es além de e suas basses de pro ojeto. Com m isso a presidente do FORO NUCLEAR R, María T Teresa Dom minguez, declarou d q que a enerrgia nuclea ar precisa continuar como partte do mix e energético espanhol. O novo go overno ele eito em novvembro de e 2011 já d declarou qu ue a matriz elétrica espanhola e será um m mix que garranta a dim minuição de e emissõess de CO2.

Finlândiia País

usinas em operação

capacidade atual (MW W)

usinas em e construç ção

capac cidade em con nstrução ((MW)

Energia Nuc clear gerada 20 013 (TWH)

% do total gera ado em 2013

Finlândia

4

2.752

1

1 1.720

22,673

33,3

A Finlând dia tem 5,4 42 milhõess de habittantes e possui p quatro usinass em opera ação que, juntas, co orresponde em à produ ução de 2 22,67 TWh h de energ gia elétrica a ou 33,3% % da total produzida em 2013 no país e uma usin na em consstrução (O Olkiluoto 3 – EPR 1600 MW) e mais duass unidades estão plan nejadas (O Olkiluoto 4 e Hanhikivii 1).

Devido a ao excele ente dessempenho o das 4 usinas e em opera ação, noss últimos anos a d disponibilidade nucclear alca ançou a m media de 93,4%.

Simulação o do sítio de Olkiluoto O com 4 usinas nucle eares (AREVA))

Existe ain nda um pe equeno rea ator de pe esquisas lo ocalizado e em Otaniemi, Espoo o, modelo TRIGA Ma ark II consttruído para a a Universsidade de T Tecnologia de Helsinq que em 19 962. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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O país posssui reservvas de urân nio (26.000 0tU), mas n não tem mina de urân nio em operação. Em julho d de 2010 o parlamento o finlandêss aprovou o 6º reator do país. E Em junho de d 2011 foi ampliada a potência da usina O Olkiluoto 2 para 880M MW. Em outub bro de 2011 a empre esa Fenno ovoima anu unciou que e escolheu u o sítio Pyyhäjoki no nordeste d do país parra o seu re eator, o sexxto do paíss. A constru ução deve se iniciar e em 2015. A decisão o de constrrução do q quinto reattor foi base eada em a aspectos a ambientais (menores impactos ao meio ambiente), político-d diplomático os em ate endimento aos compromissos orrentes d do Protoccolo de K Kyoto e estratégicos (dimin nuição da internacionais deco ncia de ou utras fonte es energé éticas exte ernas, prin ncipalmente e da Rússsia), e a dependên estabilidad de a longo o prazo do o custo da a energia nuclear. A opinião o pública altamente favorável ffoi outro asspecto imp portante na a tomada de decisão. A usina O Olkiluoto 3 ((1.600 MW W, EPR) esstá com pre evisão de sser sincron nizada em agosto de 2016. Essta será a primeira u usina com m reator no o modelo E EPR, produzido pela a francesa AREVA. O projeto está com u um atraso de quase 7 anos em relação ao o cronogra ama origina al (2009) e hega a 8,5 bilhões de e Euros. o custo ch Problemass diverso os (de co onstrução, de sub bcontrataçã ão, de liccenciamen nto, etc.), decorre entes do fa ato de ser o prime eiro de uma a série de novos reatores ((first of a da inexisttência de kind), d mão de e obra qua alificada e experiente em q quantidade suficien nte tan nto na Finlândia como nos n países envolvid projeto dos no estariam m na raiz r dos atrasos ocorridos até aqui. A previsão de p perdas da Areva a até o térm mino deste projeto chega a 2 2,7 bilhões de euro os. Usina Nuc clear Olkiluoto 3 - Corrtesia AREV VA

e q que subme eteram os estudos de e impacto ambiental às autoridades para Das três empresas o quinto re eator do pa aís a escolhida foi a Teollisuuden Voima Oy para m mais uma unidade u no ecnologia, sítio de O Olkiluoto. (u unidade 4 de Olkiluo oto - sem cronogram ma ou defin nição de te mas com os estudo os geológicos em a andamento o). Foram previstos custos en ntre 4 e 6 bilhões de empresa T e euros. Em 7 de de ezembro de 2011 a e TVO (Teolllisuuden V Voima Oyj) GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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informou que come eçou as a atividades para a co onstrução do quarto o reator no o sítio de Olkiluoto. A empressa Fortum (51% perttence ao g governo da a Finlândia a) tem prevvisão para a mais um reator no sítio s da Ce entral de Lo oviisa agua arda ainda possíveis autorizaçõ ões. O governo o finlandêss decidiu ta axar os luccros das em mpresas que operam m usinas nu ucleares e hidrelétrica as para ma anter a com mpetitividade das ope erações no o Mercado de carbono. Em dezem mbro de 20 013 a emp presa Fenn novoima anunciou que pretend de construir o reator Hanhikivi-1, no sítio em Pyhajoki, no norrte da Finlâ ândia, e qu ue o mode elo do proje eto será o S-2006 PW WR 1,200-M MW. A em mpresa está á negocian ndo com a corporaçã ão nuclear russo AES estatal russsa Rosato om a partiicipação de 34% em m Fennovoima e em troca a subsidiária s Rosatom Rusatom O Overseas p para construiria a unidade. Fen nnovoima e Rosatom m disseram ordo em 2015, com o imediato in nício da co onstrução. que esperram chegarr a um aco De acordo o com um ma pesquisa de opinião realiza ada em 20 013, cerca de dois terços dos moradores, 67 7 por ce ento das pesso oas em Pyyhäjoki, sã ão a favor do p projeto da usina nu uclear de Fennovoima. As u usinas passsaram pe elo stress teste definido pela p União o Europeia e o resultado mosttrou que nenhuma maio or modifica ação será necesssária n nas centtrais de Olkilu uoto e Lovviisa em de ecorrência da exxperiência d de Fukush hima. Central Nu uclear de Loviisa PW WR 488 MW W (foto Fortu um) Resíduos Nucleares

A Finlândia foi o primeiro pa aís a aprovvar no seu u parlamento, em 2 2001, um p projeto de depósito ssubterrâneo profundo o definitivo o para resíduos radio oativos nuccleares pro ovenientes de suas ussinas atôm micas. Na Finlân ndia os re ejeitos de baixa e m média ativiidade são depositad dos em re epositórios subterrâne eos, consttruídos, no os sítios de e Olkiluoto o (desde 1 1992) e Lo oviisa (apro ovado em 1992). De esde 1997 de acordo com o Ra adiation Acct, mantém depósito ccentral inte ermediário localizado o nas dependências d da instalaçção para de epósito fina al de Olkilu uoto, cuja ampliação já foi aprovada pelo parlamento finlandêss. Para as novas cen ntrais os repositório os estão e em discusssão com a empressa Posiva, responsávvel por esssa atividad de, levand do em con nta a melhor gestão de todos os novos GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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resíduos conforme determin nou o go overno, ga arantindo que as melhores soluções as e de segurança de everão serr compartilh hadas entrre as centra ais. econômica

Simulaç ção do sítio o de Pyhajo oki, com central Hanhikivi-1 (ROSATOM)

Como a Posiva pertence p à Teollisuu uden Voim ma Oy (T TVO) e à Fortum, ela está panhias. A Fennovo oima (que pretende desenvolvvendo um repositório para esstas comp construir o 6º reator)) não possui ainda um m reator e também nenhum pro ojeto para rrepositório de combu ustível irra adiado e deverá ne egociar co om as de emais emp presas esspaço nos repositório os previstos.

França País França

usinas em operação

capacidade atual (MW)

usinas em m construção o

capacid dade em construç ção (MW)

Energia Nuclear gerada 2013 (TWH)

% do total ge erado em 2013

58

63.560

1

1.7 720

405,989 9

73,3

O país po ossui 58 ussinas nucle eares em operação o ( (em 19 sítios diferenttes) e 11 desligadas d (por términ no de vida útil) que produziram p 405,989 T TWh líquido os, o que rrepresenta 73,3% do total de en nergia elétrica gerada a no país em e 2013. A operadora de toda a esta frota a nuclear é a EdF. Com 64 m milhões de e habitantes, tem cerrca de 1 G GW de cap pacidade in nstalada nuclear por milhão de e habitante es ou quasse uma ussina por milhão m de habitantess. O país é o maior exportado or mundial de eletricid dade e o lu ucro líquido o da EDF como gera adora ultrap passou os 3 bilhões de d euros e em 2012. Dentre as 58 usinass existentess na Françça, 34 são da classe 900MW-P PWR para a as quais o regulador (ASN) de eclarou satisfatória a operação o por até 40 anos de vida (as usinas GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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francesas tem previssão de ope eração porr 30 anos), mas que ccada uma delas deve erá passar n-1 (915-M MW, PWR) foi o prime eiro reator revisado r e por revisão para ter esse direitto. Tricastin o para maiss 10 anos. autorizado

Mapa d das instalações nucleares fra ancesas. Fonte e: WNA

mais barata a de toda a Europa, cerca da metade do o valor da A França produz a energia m o 220.000 empregos diretos na a área nucclear, ou 6 6,1% dos empregos energia alemã. São espalhadoss por todo o território o francês. O país é a ainda o líde er mundial industriaiss do país e em recicla agem de re esíduos nuccleares (25 5.000 tonelladas reciccladas). As emissõ ões de gasses CO2 na a geração de energia a elétrica n na França estão entrre 70 e 80 gramas po or KWh en nquanto qu ue no resto da Europa esse vvalor chega a a 350g de d CO2 p/ kWh. A França tem ainda a outros 22 2 reatores de pesquisa e cerca a de 50.20 00 fontes rradioativas para uso m médico, alé ém de outrras 30.600 instalaçõe es radiativa as para uso o industrial. As usinas nuclearess na França a não operram na basse do siste ema elétricco, como no resto do mundo, de evido a su ua caracterrística de g grande sup pridoras se endo obrigadas a accompanhar carga o qu ue dificulta a manuten nção de alto desemp penho. A, fornecedora francesa de benss e serviço os nucleare es, está co onstruindo junto com A AREVA a EDF o reator Flam manville-3,, tipo EPR R de 1720 MW, locallizado ao norte n da F França, na dores de equipamen e ntos e servviços tamb bém foram região de Manche. Os demais forneced dos e o iníccio da consstrução foi no final de e 2007. definidos e contratad

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De acordo o com o R RTE – o op perador do sistema frrancês, a F França pod de ter prob blemas de suprimentto nos mo omentos de d pico da carga sse as usinas não tiverem a vida útil prolongad da, uma vezz que o parque gerad dor do paíss está enve elhecido. A Até 2022, 22 reatores franceses atingirão o término de vida ú útil e o paíís tem pou ucas opções para ge eração de eletricidad de que não o sejam a ampliação o de vida destas d usin nas. A entrada do no ovo reator em Flama anville-3 tipo EPR d de 1600 MW M é tida a como in ndispensávvel para atender ao aumento d de demand da nos próxximos anoss, sem con nsiderar rep posição de e velhos rea atores. ara mante er o parque em ordem requerrem plane ejamento e compras As manuttenções pa antecipada as. Por exxemplo, pa ara as troccas prevista as dos gerradores de e vapor da as centrais francesas já foram ccompradoss 44 unidad des ao cussto de 2 bilhões de dó ólares (32 à Areva e gas se prolongarão até 2018. 12 à Westtinghouse). As entreg Em novem mbro de 2012, o Primeiro Ministro franccês Jean-M Marc Aryau ult assinou a licença que confirma a seg gurança da d instalaçção do rea ator ITER - Internattional Term monuclear ntal Reacto or. É o primeiro reator de fusão o cujas carracterística as de segu urança são Experimen avaliados por um órg gão regula ador. Os tra abalhos do reator ITE ER em consstrução na a região de Cadarache no Sude este France es, tiveram m seus cusstos inflado os passand do de 6 bilhões para nal também m afetou o 15 bilhõess de euross nos últimos 3 anoss. A crise ffinanceira iinternacion projeto qu ue está ag gora previssto para 2 2019. Este e é um projeto dese envolvido por p vários países inccluindo USA A, Europa,, Rússia, C China, Japã ão e Coréia a do Sul qu ue produzirria energia de fonte n nuclear sem m produzir radiação.

Flamanville – 3 – E EPR 1600 MW (foto cortesia E Edf)

O governo francês declarou, em junho o de 2008 8, que fará á mais um m reator E EPR 1600, provavelm mente no sítio de Pen nly (Seine--Maritime) no nordesste do paíss, onde já existem 2 reatores e em operaçção. Deste e mesmo modelo m de e reator EPR, de fa abricação A AREVA já existem outras o 4 un nidades em m construçção (Olkilu uotto 3 na Finlândia, Flamman nvile 3 na França e T Taishan-1 e -2 na Ch hina). Contudo o governo do presid dente socia alista Fran ncois Holla ande, o no ovo govern no francês eleito em 2012, querr implemen ntar uma re edução parrcial na geração nuclear que prrevê cortar

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a participa ação nucle ear de 75 5% para 5 50% até 2025 e rep por a capa acidade co ortada por energia re enovável. De acordo o com um m estudo do d RTE – o operado or do siste ema francê ês o país, a França necessitarrá investir 15 bilhõess de Euros (19.2 bilhõ ões de dólares ) para a reforço d da rede de linhas de transmissã ão até 2020 e o custo o poderá a atingir 50 bilhões b de Euros até 2030 se o país manttiver a políttica propossta de redu ução da ene ergia nucle ear. 2 a am mpliação de e vida por mais dezz anos parra a usina Foi autorizzada em jjulho de 2011 FESSENH HEIM-1 qu ue já operra desde 1978. Este é o ma ais antigo reator Fra ances em operação. Em abril d de 2013 o mesmo m foi feito para a FESSEN NHEIM- 2. A França tem como meta desccomissiona ar até 2016 6 a usina C Chooz A (3 310MW, P PWR), cuja oi fornecida a entre 196 67 e 1995 para a Bélgica e parra o próprio o país. O d desmonte, energia fo limpeza e demolição o dos edifíícios nucleares ocorrreu antes d de 2008. Hoje H são 12 2 reatores experimen ntais e d de potência sendo descomisssionados. O pro ocesso ve em sendo desenvolvvido e estudado pela EdF- CIDEN e deve erá ser aplicado a tod do o parqu ue nuclear Frances q quando do ttermino da a vida útil das d usinas. o francês anunciou um plano de investtimento de e € 1 bilhã ão em pessquisa em O governo energia nu uclear e no o desenvolvimento e implantaçção de um reator de quarta geração que será produzido pela a francesa Areva e pela p japone esa Mitsub bishi e considera não o ter outra a à energia a nuclear e que "não ffaz sentido o" abandon ná-la. alternativa Os testess realizado os após o acidente de Fukusshima dem monstraram m um bom m nível de segurança a para as centrais c fra ancesas co onforme re elatório enttregue ao órgão regu ulador. As margens de segura ança para eventos e extremos como terre emotos, enchentes, e perdas simultânea sem aprresentarem as de reffrigeração e energia a foram verificadas v m maiores preocupaçções, mas mesmo asssim a ope eradora Ed dF apresen ntou um plano suplem mentar de melhorias. Em feve ereiro de 2 2013 o govverno franccês promu ulgou uma nova porta aria (texto normativo completo)) que rege e as princip pais instala ações nucleares que considera a as lições do acidentte de Fuku ushima para as ativida ades nucle eares. A AREVA emitiu um ma declaraçção dizendo que prettende impla antar "uma a série de iniciativas" destinadass a reduzirr os custoss operacion nais com até a 1 bilhão o de euross anuais atté 2015. A empresa (Mr Ourse el) está co onvencida de que ass perspecttivas para o desenvvolvimento próximos a anos, mesmo se a expansão o da base nuclear ccontinuam a ser forttes nos p m de e reatores nucleares for adiada em compa aração com m as previssões antes instalada mundial de Fukush hima-Daiichi. A energ gia nuclearr continua ssendo uma a vantagem m estratégiica do seu país. Resíduos s Nucleare es O país rep processa ttodo o seu u combustívvel usado e utiliza parte do co ombustível resultante em outross reatores, além de ttambém te er dois rep positórios ssubterrâneo os e laborratórios de pesquisa que q estuda am formas ainda mais efetivas d de armaze enar rejeitos. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Pars-lès-Chavanges no estado de Aube e estão atualmente em Dentre outros sítios, Auxon e P p a insstalação de repositó ório de ressíduos de baixa atividade nu uclear que estudos para poderão e estar em a atividade em e 2019 ((substituind do os que e já deverã ão estar saturados). Estes sítiios fazem m parte da as 40 comunidadess que se oferecera am para sediar os repositório os.

Holanda a País

usinas em m operação

capacida ade atual (MW W)

usinas em constru ução

capa acidade em construção (MW)

Energia a Nuclear gerrada 2013 (TW WH)

% do d total gerado em 2013

Holanda

1

482

0

0

2,736

2,8

A Holanda a importa mais de 20% 2 de sua eletricid dade (na maior partte da Alem manha). A energia co onsumida p per capita é 6.500 kW Wh/ano. O país po ossui apena as uma ussina nuclea ar em operração (Borrssele PWR R 482 MW W) que, em 2013, prod duziu 2,8 T TWh, aproximadame ente 2,8 % da energia a do país. Esta usina a teve sua vida útil am mpliada em m mais 20 anos em 2006, 2 e devverá contin nuar a ope erar até 203 33. O país possu ui também um reato or de pesq quisas na Reactor – localid dade de P Petten, o High-Flux H HFR que prod duz 60% dos radio onuclideos médiccos necesssários na a Europa (30% da demanda mundiial). unho de 2009 2 a D Delta subm meteu aos Em ju órgãos governa amentais a solicitaçã ão para a n centrral de até 2 2.500MW. constrrução da nova O go overno hollandês infformou qu ue estava inician ndo o proccesso de liccenciamen nto da sua segun nda usina nuclear n no mesmo o sítio de Borssele. Central Nuclea ar de de Borssele - Holanda (Imagem: EPZ)

efinido o projeto nem m o fornece edor, mas a unidade deverá te er entre 100 00 e 1600 Não foi de MW e pro ovável entra ada em op peração em m 2020, ainda em te empo para a atingir as metas de redução d das emissõ ões de gasses do efeitto estufa. O combusttível previssto é MOX X e o custo estimado do projeto o é de 5 a 7 bilhões de dólares conforme informou u a empressa Energy Resourcess Holding ((holding do o projeto) e em setembro de 2010 0. proprietária a de 50% d da central existente) e a EdF a assinaram, A empresa holandessa Delta (p mbro de 20 010, acord do de colab boração pa ara a even ntual consttrução de uma nova em novem central na Holanda n no sítio de Zeeland C Coast. Em janeiro j de 2012, deviido à crise financeira a e também m à incertezzas no me ercado de ccarbono a ccentral foi postergada p a. na Europa

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A empresa ERH - E Energy Ressources Holding, pertencente à alemã R RWE, proprietária da ade de Borrssele, tam mbém solicitou autorizzação para a a constru ução de outra central outra meta na Holand da. Existe ain nda um aco ordo entre a Holanda a e a Fran nça que prrevê a reciclagem de e parte do combustívvel irradiado holandêss na Françça. Após o reprocesssamento o material é retornado seguindo estritos pa à Holanda a (COVRA A Storage Facility prróxima a Borssele) B adrões de segurança a ditados p pela AIEA. A única u usina hola andesa passsou pelo teste de stress da a UE. Em Junho de e 2011 foi autorizado o o uso do o combustível MOX e o governo da Holanda gara antiu que ccontinuaria com seu p programa n nuclear parra construçção da novva Central. Em Janeiro de 201 12 o gove erno holand dês inform mou que u um novo rreator de pesquisas (denomina ado Pallass) será con nstruído na região de d Petten para repo or o reatorr existente (High-Fluxx Reactor -HFR) que e opera de esde 1961 e está atiingindo o ttérmino de e sua vida economica amente útil. Prevê-se e a entrada a em opera ação do novo reator e em 2022. Em 01 de julho de 2 2014 Borsssele começçou a opera ar com co ombustível MOX fabriicado pela AREVA.

Hungria País Hungria

usinas em operação 4

capacidade atual (MW) 1.889

usinas em construção o 0

capacidade em construçã ão (MW) 0

E Energia Nuclear gerrada 2013 (TW WH) 14,54

% do d total gerad do em 2013 50,7

A Hungria a tem 4 ussinas nucleares (Paks 1 a 4 – VVER-P PWR 500 MW) cuja operação comercial começou ente 1982 e 1887 e q que gerara am 14,543 TWh, ou sseja cerca de 50,7% ão elétrica do país em m 2013. Essta é a ene ergia elétricca mais ba arata gerad da no país da geraçã e, segund do fontes governam mentais, o índice de d aprova ação à en nergia nucclear pela população o é de 73% %. Em 2004 as usinass recebera am a autorrização pa ara operar por mais 20 anos (a licença original erra para 30 anos) e oss trabalhoss preparató órios para a ampliaçã ão de vida estão em andamentto de acord do com as autorizaçõ ões do Parllamento e em 2009 o parlamen nto do país autorizou o governo o a come eçar o projjeto para ampliar a capacida ade nuclea ar no sítio existente, através da a construçã ão de maiss uma ou d duas unidades nuclea ares no me esmo local al Paks. Oss estudos p para a defiinição do tipo t e tama anho do re eator ainda estão em da Centra andamentto. O custo o está estim mado em 10 bilhões de d dólares..

E m junhoo de 2011 a empresaa estatal MVM anunciou que preetendia exxpandir a caapacidade de geraçã ão da sua Central Pa aks e aum mentar sua influência nos merccados de e energia da sua vizinh hança nos Bálcãs (Crroácia, Serrvia e Bósn nia e na Ro omênia). Pal P Kovacss - Ministro do Desen nvolvimento o do húng garo decla arou que e em todos os cenário os de plan nejamento energético o estudado os pelo paíss o suprimento nucle ear é indisp pensável. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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E O plano o energéticco 2030- 20 050 recom menda a exxtensão de vida em o outros 20 a anos, além da primeirra extensã ão, das 4 unidades da sua ún nica centra al (Paks), ccujas vidass úteis se encerraria am entre 20 032 e 2037 7. Em dezembro o de 2012 o reator 1 de Paks (VV VER 500M MW) teve sua vida útil ampliada em mais dendo ope erar agora 20 anos, pod o de 2032 (50 anos até dezembro ovembro d de 2014 a úteis). Em No dade 2 tam mbém ampliou a vida unid em 20 anos- até a 2034. os dos ttestes na Os resultado foram h húngara central satisfatórios segundo o órgão ulador governamen ntal não regu requ uerendo nenhuma provisão à sua adiccional q quanto segurança. Central Nuc clear Paks – H Hungria

Ainda não o há uma p política de d disposição ou reciclagem de re ejeitos nucleares, ma as parte do combustívvel usado n na Central retorno à R Rússia no p passado. Em 16/12 2/2011 o Primeiro P Ministro Vikktor Orban disse que e a meta é ter a pa articipação nuclear na a matriz ellétrica em 60% em ccomparaçã ão com os atuais 40% %. O governo checo planeja do obrar esta participaçã p ão nos próxximos 50 anos. a Em 14 jan neiro de 20 014 o governo da Hungria asssinou um acordo a com m a empre esa estatal nuclear ru ussa Rosattom para cconstruir dois d novos reatores n na Central de Paks. As novas unidades serão fina anciadas p por um empréstimo e entre gove ernos da H Hungria e da d Rússia previsto p para dura ar 30 anos conform me informou o direto or geral da a Rosatom m Sergei Kiriyenko na cerimô ônia de asssinatura na a Rússia. O tamanho o do empré éstimo aind da não foi finalizado,, mas não será superrior a 10 biilhões de e euros (13,6 6 bilhões de dólares). A Rússia também fo orneceria o combustíível para ass novas un nidades.

nda do No orte (UK)) Inglaterrra e Irlan País

Usinas em operação

Capacidad de atual (MW W)

Usinas e em construção

Capac cidade em constru ução (MW)

Energia Nu uclear gerada 2013 3 (TWH)

% do total ge erado em 2013 3

Inglaterra

16

9.243

0

0

64,13 3

18,3

O Reino Unido tem m 16 usina as em ope eração (92 243 MW de e capacida ade instala ada) e 29 fechadas por término de vida útil ou obssolescência a. É o parq que mais a antigo, com m usinas já GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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fechadas que começaram a o operar na d década de 1950 e 19 960. Em 2013 o paíss produziu gia de fonte e nuclear (18,3% do ttotal). 64,13 TWh de energ e encerra a até 2013. A frota precisa ser re eposta nos A vida útil de 15 dass 16 usinass atuais se anos. O go overno plan neja 16 GW W de capaccidade novva até 2030 0. próximos a Propo onente

Tipo

Localizzação

sítio

Capacidade (MWe bruto)

Hinkley Point C C1 Hinkley Point C C2 Sizewell C-1

EPR EDF Energyn

Some erset EPR

EDF Energyn Horrizon

EPR

Sufffolk

EPR ABWR

Início o operação

16 670

2023

16 670

2024

16 670

?

Sizewell C-2

16 670

?

W Wylfa Newydd 1

13 380

2025

W Wylfa Newydd 2

13 380

2025

Wales Horrizon

ABWR

Horrizon

ABWR

Gloucestershire

Oldbury B-1

13 380

late 2020s

Horrizon

ABWR

Gloucestershire

Oldbury B-2

13 380

late 2020s

NuGeneratio on (Toshiba + GDF Suez)

AP1000 x x3

Cum mbria

Moorside

34 400

2024 on

Total plan nejados & propo ostos

1 11 unidades

15,600 M MWe fonte: WN NA jun - 2014

O Reino U Unido tem 75% da su ua energia elétrica prroduzida po or óleo e ccarvão e co omo forma de reduzirr suas emisssões de gases g do effeito estufa a lançou, e em julho de e 2009, seu u Plano de Transição para uma Economia a de Baixo Carbono. O Plano cconcentra ações a em transforma ar o setor de energia a, expandin ndo o uso de fontes renováveiss, além de e aumenta ar a eficiên ncia energ gética dos prédios, ccasas e do o setor de transporte es do paíss. Com o atual mixx de eletriicidade do o Reino U Unido dominado por combustívveis fósseiss o aumento da particcipação da a energia n nuclear ajudaria a divversificar o risco da se egurança d de combusstível do pa aís. Com isso o país devverá alcan nçar as me etas doméssticas de corte c de 34 4% nas em missões de gases do efeito estu ufa até 202 20, quando 40% da eletricidad de consum mida no Re eino Unido de energia renovável,, nuclear e deverão vvir de fontess de baixo carbono, ccom as teccnologias d captura e sequestro de carbon no. A construção de um ma nova fro ota de usin nas nuclea ares faz pa arte da política de re edução de emissões de carbo ono vigentte no paíís e elas devem ccomeçar a operar a até 2017, substituind do as usina as nucleares antigas (a última a entrar em m operação o data de 1 1989) e as já fechada as. A consstrução de e outras usinas nucle eares faz p parte da po olítica de re edução de emissões de carbo ono vigentte no paíís e elas devem ccomeçar a operar a até 2017, GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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substituind do as usin nas nucleares antigass (a última a entrou em m operaçã ão em 1989) e as já fechadas. A empressa Horizon Nuclear Power, resp ponsável pe elas solicita ações de licença parra os sítios de Wylfa P Península e de Oldbury, foi ven ndida em o outubro de e 2012 parra a Hitach hi (Horizon era uma jo oint venture formada pelas alem mãs E.ON UK e RWE E Nuclear P Power Plan ns, que se desfez devvido aos problemas p políticos internos na A Alemanha)) . e 2 usinas an ntigas, a EDF está in niciando a Para o síttio de Hinkkley Point,, onde já existem implantaçã ão de um EPR 1600 (Hinkleyy Point C), na região o de Westt Somersett e fez as encomend das dos ccomponentes pesado os para esta e centra al à AREV VA. As 3 principais licenças já foram solicitadas s aos reguladores e já recebe eram sinall positivo, conforme m 26 de no ovembro de 2012, o órgão regu ulador nuclear britâniico liberou informou a EDF. Em a licença para o síttio de Hinkkley Point e em deze embro de 2012 os reguladores r s ingleses aprovaram m o projeto o EPR. A decisão ffinal de invvestimento o deste pro ojeto foi to omada em outubro de e 2013. Alé ém da EDF F, integram m o consórcio a China a General Nuclear Corporation (CGN) e a Chin na Nationa al Nuclear Corpora ation (CNN NC), terão uma fatia combin nada de 30% a 40% no negócio o consórcio o; e o grup po nuclear estatal francês Areva, com 10%. epresentam m o maior Estes 2 EPRs re investim mento e em projjeto de infraesttrutura na Inglaterra a desde o anos 19 950. A expe ectativa é o fornecimento de energia a correspon nda a 6% d do total na Inglaterrra (suficie ente para atender 5 milhõess de residê ências). Hinkle ey Point C (P Provável aspecto da us sina – WNA)

Um grupo o formado p pela espan nhola Iberd dola (37,5% %), a britân nica Scottissh & South hern (25%) e a france esa GDF S Suez (37,5 5%), formo ou um con nsórcio- Nu uGeneratio on Ltd (NuG Gen), que comprou e em 2009 u um terreno em Sellafield (Oeste e da Inglaterra) como o possível local para novos rea atores. Nesste caso o projeto co onsiste na construção o de uma central nu uclear com potência iinstalada d de 3600 M MW, que a ajudará no objetivo a alterar o p perfil de ge eração de energia no o Reino Un nido, fortem mente base eada em ca arvão. Após a T Toshiba Co orporation informar q que conco ordou em ccomprar um u 60 por cento de participaçã ão na Nu uGeneratio on Limited d (NuGen, a Wesstinghouse e Electric Company informou que fornecerá o pro ojeto de construçã ão dos trêss reatoress nuclearess AP1000 (capacidad de combin nada de 3,4 4 GW), em m Moorsid de. GDF S Suez també ém está tra abalhando em parcerria com a T Toshiba e NuGen N nesste projeto..

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O reuso do d plutônio o derivado das installações nuccleares civvis é condição fundamental no plano de descarbon nização do o país que e precisa g gerenciar 112 1 toneladas do ma aterial em estoque (p próprio e de clientes externos da d usina de e reprocesssamento em m Sellafield d).

Apesar do o reuso atrravés da produção de e combusttível MOX não ser ainda comerrcialmente tão bem sucedido na Grã Bretanha qu uanto na França (A AREVA), o material produzido GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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poderia alimentar 2 reatores por até 60 0 anos. Em m 5/07/2011 - O Miinistro de Energia e as britânico o, Charles H Hendry, de eclarou que e “O goverrno da Grã ã Bretanha Mudançass Climática permanecce absoluta amente co omprometid do com no ovas usina as nucleare es, sem as a quais a nação fica aria no esccuro e men nos próspe era”. “Nóss precisamos manter a confiançça pública baseada em fatos e evidên ncias cienttíficas e na n existên ncia de u um órgão regulador ente”. Ele acredita que q a ene ergia nucle ear hoje é vital para a o setor e energético independe britânico e assim pe ermanecerrá por muittos anos. O país devverá consttruir não u uma usina, mas uma frota de no ovas nuclea ares, estan ndo garantido isso ao os investido ores. a política d de baixo ca arbono do país, inco orporando quaisquer Todo o prrocesso faz parte da aprendizados advind dos do acidente de F Fukushima a. Em 22 de d julho de e 2011 o P Parlamento aprovou a política energética nacional e listou os oito (8) ssítios para as novas britânico a centrais nucleares, introduzind do ainda um m planejam mento para acelerar estas e consttruções. 0/2011 o S Secretário de Energia a declarou u que os rriscos da energia e nu uclear são Em 17/10 conhecido os e muito menores q que a aceleração na as mudançças climáticcas. O sup porte dado pela popu ulação da Inglaterra é alto com m a maioria a concorda ando com a construção o de novas centrais priincipalmente para prevvenir as mud danças clim máticas.

Em outub bro de 2012 foi libera ada uma pesquisa p n na qual 63 3% dos residentes a aprovam a manutençção e/ou co onstrução d de novas centrais nuccleares. Em m 2010, o suporte s era a de 61%. A EDF asssinou aco ordos Francco-Britâniccos para fa acilitar os expressivo os investim mentos em infraestruttura e em ttoda cadeiia de suprimentos qu ue serão re ealizados n na Inglaterrra com os projetos de d Hinkley Point. Taiss acordos (500 milhõ ões de libras) compre eendem se erviços de preparaçã ão de sítio (100 milhõ ões de libra as), forneccimento de e equipame entos e forrmação de pessoal esspecializad do. Eles re epresentam m a criação o de 1500 e empregos. Uma rece ente pesq quisa entrre os moradores cconstatou que o accidente nu uclear de Fukushima-Daiichi n não teve prraticamente nenhum impacto sobre s as attitudes púb blicas para o Reino Un nido. a energia nuclear no o de 2013 o govern no do Rein no Unido anunciou um esforçço para inccentivar o Em junho investimen nto em energia nuclear ofereccendo 10 bilhões b de libras (GB BP) (15.20 00 milhões dólares ou u 11,6 milh hões de euros) de garantias a in nvestidoress para a no ova usina n nuclear de Hinkley Po oint. Resíduo n nuclear O país re eprocessa o seu re esíduo nu uclear em suas usin nas de re eprocessam mento em Sellafield. Este site é composto por um ma varieda ade de insstalações nucleares, incluindo instalaçõe es redundantes asssociadas aos traba alhos inicia ais de produção d de armas nucleares. Tem ain nda as insstalações operacion nais do prrograma d de reproce essamento d Therma al Oxide R Reprocessing Plant (Thorp), ( da a planta de e combusttível óxido Magnox, do misto (MO OX) e uma gama de trratamento de resíduo os. Atualmen nte o volum me acumu ulado de P Plutônio na a Inglaterrra chega a 82 toneladas e é GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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crescente. Existem cconversaçõ ões entre o governo britânico e a GE-Hita achi para a utilização ogia do rea ator Fast B Breeder Prrism para a redução destes mo ontantes de Plutônio da tecnolo utilizando--o como co ombustível MOx a partir de 2025.

Itália País

usinas em operação

capacidade e atual (MW))

usinas e em construç ção

capac cidade em constrrução (MW)

Energia Nu uclear gerada 2013 3 (TWH)

% do total gerado em 2013

Itália

0

0

0

0

0

0

Na Itália e em 2010, 6 64,8% da energia elé étrica foi p proveniente e de comb bustível fósssil; 22,2% de renová áveis e 13% % foi importtada. A Itália nã ão possui usinas nuccleares em m operação o. Suas 4 usinas - C Caorso; Enrico Fermi (Trino Verrcellese); G Garigliano e Latina- fo oram fecha adas até ju ulho de 199 90 (2 por d decisão da população o e 2 por término t de vida útil). A Itália é o único pa aís do G8 – grupo d dos países mais ricoss do mund do mais a Rússia – que não opera usin nas nuclea ares. Mesm mo assim, cerca de 10% da energia eléttrica consu umida no país p são de d origem nuclear, im mportados principalm mente da F França, onde 75% da d energia são gerad dos por ce entrais nuccleares. A Central En nrico Fermi (Trino Ve ercellese) está e em descomission namento. Em 2008 o país de ecidiu retomar seu p programa nuclear n pa aralisado n na década de 1980, libertando-se da de ependência a do petró óleo atravvés de um m rápido d desenvolvimento da energia nu uclear. Seg gundo o M Ministro da Economia a e Desenvvolvimento o, Claudio Scajola, o custo da paralisaçã ão do prog grama nucclear italian no para a economia a do país foi de 50 bilhões de e dólares e que todo o o arcabou uço legal p para a reto omada da fonte f nucle ear estava sendo ado otado no no ovo plano nacional de energia. Em 9 de julho de 20 009 o Sena ado italiano o aprovou um pacote e legislativvo que deu luz verde o do uso da energia nuclearr no país e que em m até 6 (sseis) mese es seriam ao retorno selecionad dos sítios p potenciais para a insttalação de novas usin nas. O modelo de reator a ser adottado deverria ser um que já fossse licencia ado na Eurropa o que nto, uma ve ez que o plano era construir de d 8 a 10 permitiria ganhar tempo de liccenciamen até 2030 a atingindo 25 % da geração elétrica e italiana. Atua almente o custo da reatores a energia elétrica na Itália (um m mix de 60% % em gás iimportado)) é 30% ma ais alto que a média européia e 60 % maior que o frrancês. Em Junho o de 2011, a maio oria dos ittalianos, a através de e plebiscito o, decidiu que não pretendem m ter enerrgia nuclea ar no paíss. Os voto os negativvos à nucclear foram m 94% da população o que votou u (57% da população o que podia a votar) o q que corresp ponde a 53 3,58 %. A forma como c foi en ncaminhad da a votaçã ão não foi específica contra a e energia nucclear, mas uma desaprovação g global ao g governo de e então (Silvio Berluscconi) e seu us planos d de ação.

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A Itália é um país su ujeito a terrremotos de grande m magnitude e isso con ntribuiu mu uito para o ão, fortem mente expllorado pe elos ambie entalistas. Com isso o país medo da populaçã á a gerar e energia nucclear, atravvés da em mpresa ENE EL na Eslo ováquia e a comprar continuará eletricidad de nuclear da francessa EDF. A Itália, a através da sua empre esa de energia ENE EL que posssui 66% d da SE-SLO OVENSKE ELEKTRA ARNE da E Eslováquia, constrói, desde d novembro de 2008, as u usinas Mocchovce 3 e 4 (VVER--440 MW cada) que e devem estar em operação comercia al em 2012 e 2013 respectiva amente. O invvestimento previsto é de 2,77 bilhõe es de eu uros. Qua ando em opera ação, a produção o destas usinas representará 22% % do total de en nergia elé étrica conssumido na Eslovváquia. Outro o negócio n nuclear italiano foi a aquisição, atrravés da mesma L, de 12,5% das ações da ENEL usina esa Flamanville-3 france (perte encente à EdF) que se constru encon ntra em ução na Norm mandia. Esttas ações visam v não só o investimen nto, mas ttambém a forma ação de pe essoal espe ecializado, visto que há m mais de 2 20 anos a Itália fechou se eu parque industrial nuclear. Além dissso, a ARE EVA e AN NSALDO N NUCLEAR RE haviam assinado acordo n no qual a ANSALDO O iria particcipar do prrocesso de e licenciam mento e da construçã ão do novo o reator da AREVA (E EPR) na Ittália, mas com o can ncelamento italiano de usinas nuclearess o acordo ficou vale endo para a qualquerr lugar do o mundo conforme a Joint venture ccriada em 11/10/2011. A ANS SALDO tam mbém prettende fabrricar superr módulos para os A AP1000 da Westingho ouse destin nados ao m mercado inglês.

a Noruega País

usinas em u operação

capacidade atual (MW)

usinas em m construçã ão

capacidade em constru ução (MW)

Energia Nu uclear gerada 2013 3 (TWH)

% do total ge erado em 2013 3

N Noruega

0

0

0

0

0

0

A Noruega a é o sexto o maior pro odutor mun ndial de energia hídricca. Apesarr da Noruega não ter um progra ama de ge eração nucclear, o co omitê criado o pelo govverno noru ueguês parra estudar energia sustentável recomend dou em se eu relatório o o reconh hecimento da contribuição da energia nu uclear para a um futuro o energéticco sustentá ável. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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O país tam mbém faz pesquisas nuclearess em seus Centros de Tecnolog gia da Ene ergia onde foi testado o o combu ustível nucclear que será usad do no submarino nu uclear brassileiro (um ensaio cie entífico soffisticado qu ue exigiu a alta qualificcação da e equipe envvolvida e q que teve a participaçã ão de um g grupo de cientistas da a Marinha Brasileira do Centro de Aramarr). el de tório no reator d de pesquissa Halden, Em junho de 2013 ccomeçou o teste do ccombustíve ga. A carga definiu o início de um progra ama de tesste físico que q irá simular como na Norueg opera estte combusttível em um m reator de e potência.

Polônia País

usinas em operação

capacida ade atual (MW W)

usina as em consttrução

cap pacidade em con nstrução (MW W)

Polônia

0

0

0

0

Energia Nuclear % do total gerada 20 013 (TWH) ge erado em 201 13

0

0

O país tem 38 milh hões de ha abitantes e a sua m matriz elétrica é hoje calcada e em carvão (94%). uzir suas emissões e d de CO2 a Polônia já acena com m a possib bilidade de e construir Para redu sua prime eira centrall até 2024 4, tentando o desta forrma iniciar a alteraçã ão de sua matriz. O governo p polonês de esignou a sua maio or empresa a de eletricidade (PGE - Polsska Grupa Energetycczna SA) p para conduzir os proje etos das duas primeiiras centra ais nucleare es do país que deverrão ter 3.00 00 MW cad da uma co om dois ou três reatores em cad da sítio. O Ministério da Econom mia da Polônia disse e maio de 2014 que a Polônia planeja ge erar 12 porr cento de sua eletriccidade a partir de fonte f nuclear em 20 030. O prrojeto final e as lice enças são esperadoss para estar prontass em 2018 8, permitind do que a construção o comece em 2020. Segundo o Primeiro Ministro, T Tusk, o governo está á convicto que q a enerrgia nuclea ar constitui uma boa alternativa a as necesssidades e energéticass da Polônia, assim m como um ma grande oportunida ade de neg gócios, com m a possibiilidade de vvenda de e energia para a Alema anha. er aproveittado devido o à infraesttrutura que e já é dispo onível. O sítio de Zarnowiecc poderá se Em 1986 a Rússia estava co onstruindo o 4 reatore es WWER, 440MW para a Po olônia em e de Gda ansk, mas o projeto o foi aban ndonado e em 1989, após um Zarnowiecc ao norte referendum m popular,, fortementte influencciado pelo acidente d de Chernob byl. Os rea atores que já estavam m entregue es foram ve endidos pa ara a Finlân ndia (Loviissa) e para a Hungria (Paks). O sítio existe ente hoje ((foto) talvezz seja usado pela futtura centra al aproveita ando a infrraestrutura e os estud dos já realizzados. Em abril d de 2010 fo oi assinado o um mem morando de e cooperaçção entre a Westingh house e a polonesa Polska Grrupa Energ getyczna (P PGE) para a estudar a viabilidad de de consstrução de um reator de terceira a geração (Generatio on III+) na P Polônia (AP P1000). ento polonês aprovou u em julho o de 2011 a última lei necessáriia para o ccomeço de O Parlame o da prime construção eira Centra al Nuclear do país. A tecnologia a escolhida a deverá e estar entre GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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os fornece edores AR REVA, GE Hitachi e Westingho ouse e em m 9/12/11 a PGE de ecidiu não participar do projeto o e constrrução de C Central de e Visagina as na Litua ania e tam mbém não comprar e energia da central russsa Baltic e em construção em Ka aliningrado o. Em setembro de 2012 a as empresa as Tauron, ea e a m mineradora a de cobrre KGHM Ene asssinaram accordo com m a PGE,, a maior disttribuidora no país, para parrticipar do projjeto de 600 00 MW de capacidad de nuclear que e a PGE pretende im mplementarr até 2030 e em setembrro de 2013 3 PGE dissse que vai nter a equidade de 70 0% na PGE EJ, com man 10% % cada d detido porr ENEA, Tauron e KGHM, e toda as as quatro partes rubricaram r ntido. O governo um acordo nesse sen onês soliccitou à PG GE que lidere um polo con nsorcio parra a construção de 2 usinas nuccleares em m sítios sseparados mas há duvvidas qu uanto a ao finan nciamento neccessário. Nenhum contra ato está asssinado. Sítio em Zarno owiec – Polônia a

Em 30 de janeiro de e 2014 o go overno pollonês adotou program ma de energia nuclea ar (PPEJ). O programa define e, entre o outros, o ccronogram ma para a construçã ão de dua as usinas a e preparração da rregulação e da orga anização p para estes nucleares de 3.000 MW cada ntos de inffraestrutura a. O progra ama també ém inclui a justificaçã ão econômica para a investimen implantaçã ão da energia nuclea ar na Polônia e seu ffinanciame ento, as formas de lid dar com o combustívvel nuclearr irradiado o e com o os resíduo os radioatiivos. A loccalização das duas unidades será feita até o fim d de 2016; cconstrução está previista para ccomeçar em m 2020 e deverá ser concluída a no final d de 2024.

Repúblic ca Checa a P País Rep. Checa

usinas em operação 6

capacidade e atual (MW))

usinas e em construção

capacida ade em construç ção (MW)

0

0

3760

Energia Nuclear % do tottal g gerada 2013 ((TWH) gerrado em 2013 3 29,005 5

35,9

A República Checa é rica em d depósitos de carvão mineral e é a terceirra maior exxportadora de eletricidade da E Europa. O país tem 6 usinas (Dukovany 1 a 4 e T Temelin 1 e 2, todos m operada as pela em mpresa CE EZ que pro oduziram 2 29,005 TW Wh em 2013, o que VVER) em represento ou 35,9% d da energia elétrica do o país. a uma con ncorrência internacional para fo ornecer do ois novos reatores n no sítio de Foi aberta Temelin, onde por razões p políticas so omente do ois dos qu uatro reato ores orig ginalmente previstos foram con nstruídos. Os forneccedores qu ue apresen ntaram ofe ertas foram m AREVA GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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(francesa)), Westinghouse (am mericano/ japonês) e Rosatom m (russa). O resulltado final deveria se er anunciad do em 201 13, mas a A AREVA foi desqualifficada pela a comissão o julgadora da concorrrência e de ecidiu reco orrer da deccisão. Após messes de atra aso no ressultado da concorrên ncia, A empresa CEZ Z decidiu ccancelar o projeto po orque o go overno não o dava garantia de preço para a a energia que justtificasse o montante de investtimento. O status atu ual é o govverno assu umir o projjeto atravé és de uma nova estatal para p gara antir o mento de en nergia em 2020. suprim

Foi solicitad da tamb bém a extensão de vida útil dos 4 Dukovany reatorres da ccentral D que já á tem ma ais de 20 anos de opera ação de forma a que possa am gerar até 2025 5 – 2028. Estão o prevvistos grande quanttidade de e trabalho o e muito investtimento para pe ermitir a ampliação de vvida útil. Temelín nuclear power pllant (foto EZ Z)

As atividad des devem m começar em 2015 e contempllarão tamb bém o aumento de po otência em até 500 MW(e). O governo checo declarou que continu uará com seus pla anos para de mais reatores c construção r nu ucleares e q que sua matriz para geração d de energia e elétrica serrá 50% de esta fonte até 2040 (h hoje corre esponde a cerca de 1/3 do to otal), confforme dem monstrado o na sua p política ene ergética em m 8 de novvembro de 2 2012. Os reatoress da Ce entral de D Dukovany poderão o ainda a suprir a aqueciment to para a sua vizin nhança, a c cidade de Brno a 40 4 km de distância, s segundo e estudo de impacto ambiental às autorridades locais pelo s submetido o operador. Central Nuclear Dukovany y – República a Checa (IIma agem: Petr Ad damek)

A populaçção seria beneficiada b a pela redu ução de em missões e pela estab bilização do o custo do aquecimento. Por solicitação s do governo esta ccentral passsou, em jjunho de 2011, por inspeção de segura ança da AIEA (Opera ational Saffety Review w Team - OSART) n no qual se GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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concluiu q que a centrral é segurra, mas qu ue precisa algumas m melhorias em e suas práticas p de segurança a as quais foram reco omendadass pelo relattório da insspeção. Não há política de e reproce essamento de comb bustível irrradiado, com c CEZ sendo a responsávvel pela guarda dos m mesmos.

Romênia a País

usinas em operação

capacidade atual (MW)

usinas em construçã ão

capacida ade em construç ção (MW)

En nergia N Nuclear ge erada 2013 (T TWH)

% do d total gerad do em 2013

R Romênia

2

1.300

0

0

10,7

19,82

A Romên nia tem 2 usinas nuccleares (C Cernavoda 1 e 2 - P PHWR 650 MW) em operação comercial com 19,82 2% da gerração elétriica suprida a por reato ores nuclea ares em 20 013. Estes são os únicos reatorres tipo CA ANDU em o operação n na Europa.. As duas u usinas são o operadas pela SNN - Societattea Nation nala Nuclea arelectrica.. As unida ades 3 e 4 (720 MW We Candu, a) enfrenta am problem mas de fin nanciamen nto e têm início da operação comercial cada uma indefinido,, não sendo mais con nsideradass em constrrução. Um acordo entre se eis compan nhias invesstidoras - E ENEL (9.15 5%), CEZ (9.15%), G GDF Suez R Powe er (9.15%),, Iberdrola (6.2%), an nd ArcelorM Mittal Galatti (6.2%) - e a SNN(9.15%), RWE Societatea a Nationala a Nucleare electrica (51%) da Ro omênia foi assinado em 20 de novembro de 2008 para p a con nclusão do os reatores de Cern navoda-3 e -4 (PHW WR Candu -750 MW cada), no mesmo síítio das ussinas 1 e 2 em opera ação. Em 2011 as empresas e européias Iberdrola (6.2%), RW WE Powerr (9.15%), GDF Sue ez (9.15%)), CEZ (9.1 15%), desistiram de participar do projeto devidos às à incerteza as econôm micas e de mercado e a SNN- S Societatea ectrica passsou a dete er 84,65% d do investim mento. Nationala Nuclearele A empressa SNN disse que a China attravés da China Nucclear Power Enginee ering Co.CNPEC estaria interressada no o projeto das d duas novas Cern navoda, e ttambém a Coreia do ncorrência internacion nal aberta em novem mbro de 201 11 não rece ebeu oferta as. Sul. A con

C Central Nuclea ar de Cernavo oda – Romênia

Em outub bro de 201 12 o gove erno romen no solicitou que as empresass que desistiram de participar do projeto o reconside erassem su ua decisão o e retomasssem as discussões.. Devido a GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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dificuldade es de finan nciamento o governo o romeno não fornecceu os fun ndos prome etidos e a SNN não ffoi capaz de d arcar co om os custo os do proje eto. O gra ande proble ema enfren ntado pelo país é a fa alta de recu ursos para terminar ssuas constrruções. Os reatorres do paíss são tipo o CANDU (PHWR) e o projeto o prevê re esistência a grandes terremotoss, estando o localizado o acima da a área teo oricamente atingida pela p maiorr enchente do Rio Da anúbio (nu um estudo de previsã ão para 10 0.000 anoss), e tamb bém muito acima do nível do m mar Negro, entre outtros questiionamentos quanto a sua segu urança. Se egundo as autoridade es do país seria muito o difícil alg go similar a Fukushim ma acontece er. O país pro oduz seu p próprio com mbustível d desde os a anos 80 na a Nuclear Fuel F Plant (FCN) em Pitesti.

Rússia País

usinas em operação

capacidade atual (MW)

usinas em m construçã ão

capac cidade em constru ução (MW)

Energia Nuclear gerada 2013 3 (TWh)

% do total ge erado em 2013 3

Rússia

33

23.643

10

9 9.285

161,71 18

17,52

A Rússia tem 33 usinas (23.64 43 MW) em m operação, sendo 1 17 PWR (V VVER); 15 RBMK ou LWGR– (o o mesmo modelo m da usina ucra aniana Che ernobyl) e 1 FBR. Exxistem aind da mais 10 reatores e em constru ução ( 1 FB BR e 9 VV VER) com capacidad de de 9.28 85 MW líqu uidos e 22 planejadass (25.200 MW líquid dos), já co om local escolhido e e data de início de operação prevista (a até 2030). Existem ainda maiss 24 unida ades (24.1 180MW) prrevistas pa ara futuro, porém com m datas ain nda incerta as.

Reatorres Em C Construçã ão na Ru ussia N Nome

Tip p o

Lo ocalização o

Po otência de e R Referencia (MW)

Capac cidade Elettrica bruta (MW)

AKADEMIK K LOMONOS SOV-1

PWR

PEVEK

32

3 35

AKADEMIK K LOMONOS SOV-2

PWR

PEVEK

32

3 35

BALTIC-1 BELOYARS SK-4 LENINGRAD 2-1 LENINGRAD 2-2 NOVOVORO ONEZH 2-1 NOVOVORO ONEZH 2-2 ROSTOV-3 ROSTOV-4

PWR FBR R PWR

S SOVETSK ZA ARECHNYY SOS SNOVYY BO OR SOS SNOVYY BO OR NOVOV VORONEZHS SKIY NOVOV VORONEZHS SKIY ROS STOV OBLAS ST ROS STOV OBLAS ST

1109 789 1085 1085 1114 1114 1011 1011

11 194 864 11 170 11 170 11 199 11 199 11 100 11 100

T Total

PWR PWR PWR PWR PWR

Em Con nstrução o

10

As usinass em opera ação produ uziram em 2013 maiis de 161 TWh de e energia ou 17,52% da energia do o país. O cconsumo per p capita d do país é q quase 3 ve ezes maior que o brassileiro, parra uma popu ulação de ccerca de 14 42 milhões de habitan ntes. A Rússia ta ambém ope era uma frota de seis g grandes que ebra-gelos de propulsã ão nuclear e um navio de carga de 62.000 toneladas que são mais m civil do d que militar. Rússia a e EUA ttambém já descomissionaram mu uitos de seu us submarinos nucleare es da época a da Guerra Fria. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Até 2030, 24 usinass deverão encerrar e su ua vida útil e muitas d das novas serão as reposiçõess das que sse aposenttam. Os RB BMK deve em terminar sua vida útil até 20 024. Em 20 013 óleo e gás repressentaram 6 68% das exxportaçõess da Rússia a. O foco na geração nuclear pe ela política energéticca russa visa permitir a exportaçção de seu u gás natural para a Europa – mais lucrativa do o que seu uso parra a gera ação doméstica de eletricida ade – e a substituiçã ão de seu parque g gerador, já á no fim de e sua vida útil. Central Nuc clear Kursk com mposta de 5 rreatores - tipo LWGR (1 em m construção) foto: Atomen nergoproekt

As usinass russas são licencia adas para uma vida a útil de 30 0 anos. Attualmente estão em andamentto processo os de extensão de vida para 10 0 usinas de e reatores de primeirra geração (Kursk 1& &2, Kola 1&2, Bilibin no 1-4, No ovovoronezzh 3&4) ttotalizando o 4,7 GWe e a serem revitalizad dos por 15 a 25 anoss, após investimentoss para refo ormá-los. T Três reatorres RBMK receberam m licença para p operarr por mais 15 anos (L Leningrad 1, 2 e 3), p podendo operara até 2018, 202 22 e 2024, respectivamente, apó ós melhoria as no proje eto originall. A Rússia a vem firm mando uma a série de acordos comerciaiss e de co ooperação com dive ersos paísses para cconstrução de novoss reatores,, desenvolvimento e exploraçã ão de com mbustíveis nucleares e pesquisa em gerral na área a nuclear. Estas ativvidades formaram um ma grande rede de influência mundo afora, a que segundo seus dirig gentes pe ermitirá ao país ser fornecedor de 30% dos d novos negócioss na área a nuclear, podendo chegar a 38% do m mercado de e reatores e serviço os nucleare es em 2030 0. Sala de contro ole de um dos rreatores da Central de Lening grad - (RBMK ou o LGWR)

A crise ecconômico-ffinanceira d do final de e 2008 atin ngiu fortem mente a eco onomia russsa com a produção industrial caindo ma ais de 7% e, conseq quentemen nte, diminu uindo o consumo de energia. Apesar A dissso, seus dirigentes afirmam q que os pla anos nucle eares serã ão apenas “alongado os” no temp po, permitiindo que a as novas usinas u seja am conecta adas mais tarde, em 2020. A reposiçção de rea atores antigos por o outros novo os continu ua como p parte dos planos de redução d de emissõe es de carbo ono em 25 % até 202 20. Em novem mbro de 20 011 o órgão regulado or russo – Rosetekhn nadzor forn neceu a liccença para a central Baltic Nucclear Power Plant e em Kalining grad comp posta de d dois reatorres VVER 1.200MW e a Rosatom, estata al nuclear russa, inicio ou em feve ereiro de 2012 a consstrução da GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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central, n na fronteira a com a Lituânia (a apenas 10 0 Km de distância) que é viista como concorren nte a centrral de Visa aginas que iria repo or a energ gia de Ign nalina (reattor RBMK lituano fecchado em 2009). Em m 13/06/20 013, o projeto da usiina nuclea ar Báltico fo oi parado, temporaria amente, devido d redução de consumo de energia na reg gião. Cerca a de oito Reatores de menor (unidades de 40 MW W (e)) estão o sob conssideração p para atende er sistema de energia a elétrica d da região de Kaliningrrado. Outra novvidade russsa é a usiina nuclear flutuante e que a po opulação de d Pevek, localidade russa situada na região ártica a de Chukotka aprovvou, após descartar que esta ameace o entorno da a região. A proposta a foi aceita a em debate popularr convocad do pelas au utoridades do m município de d Chaun nski, onde fica P Pevek, com m a participação de funcio onários, de eputados e ativistas, segun ndo inform mou a agên ncia oficial "RIA Novosti". As au utoridades locaiss organizaram uma exposição na b biblioteca municipal sobre o projetto para a inform mar aos habita antes da região sobre o impaccto ecológ gico da ce entral. As unida ades estã ão previstas para opera ar em 2016 e 2018 respe ectivamente e. Volgod donsky NPP (tip po PWR) na Rú ússia Foto: Ene ergoatom

O projeto também inclui i a lin nha de tran nsmissão que distrib buirá e ene ergia peloss vizinhos (BRELL - Belarus Rússia Estô ônia Latvia e Lituânia). Em 11 de novembro de 2013 3 a Rússia aprovou um u plano p para a consstrução de 21 novos reatores n nucleares no n país até é 2030. As novas unid dades terã ão uma cap pacidade co ombinada instalada ttotal de 25..280 MW. O plano, assinado p pelo primeiro-ministro o Dmitry Medvedev M que foi publicado no dia 21 de o, foi incluíd do em um "esquema a de planejjamento en nergético regional r e territorial", novembro que inclui três desen nvolvimento os para o ssetor de en nergia nuclear do país: • con nstrução de cinco ass novas ce entrais nuccleares de e dois reatores cada, a serem cha amados de e Kostroma a, Nizhny N Novgorod, S Seversky, South S Ural e Tatar; •

con nstrução de e capacida ade de substituição em três u usinas nuclleares exisstentes se aprroximam do o final de ssua vida op peracional, Kola, Kurssk e Smole ensk; e



con nstrução d de uma Geração G IV V BN-1200 reator rápido reffrigerado a sódio a Belloyarsk usina nuclearr.

A Empre esa Rosato om disse q que está co onstruindo o ou tem ccontrato pa ara constru ução de 28 8 reatores n no mundo e que noss próximos 20 anos planeja p com mprar equiipamentos e serviçoss no valor de mais de 300 bilhõe es de dólarres (238 bilhões de Euros). Com relaçção aos evventos de Fukushima F a, o país fa ará os messmos teste es que as n nações da UE, mesm mo não faze endo parte e do Bloco. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Um progrrama de in nspeções está em a andamento o nas centtrais russa as com relação aos possíveis riscos qua ando o ope erador se d depara com m falta de á água e ene ergia de em mergência para os sisstemas de refrigeração. Em seque encia em m meados de e junho de 2011 foi anunciado a um progra ama de me elhorias de segurança a no valor d de 15 bilhõ ões de rub blos (530 milhões m de dólares) de estinado a energia e agua de emergência composto de 66 novoss motores Diesel e 35 esta ações de bombeam mento móvveis e o outras 80 bombas fiixas, além da instrum mentação e controle destes eq quipamento os. Desde o evento de Fukusshima, a Rússia ma anteve a cconstrução o da usina de Lenin ngrado 2 (segund da fase), também construindo c o mais 2 u usinas na China e 1 na Índ dia e já á assinou contratos para consstrução de e mais 12 usinas (4 na Turquia, 2 na B Belarus, 2 em Bangla adesh, 2 no n Vietnam m e mais 2 na Índia),, que devverão ser iniciadas entre 2013 3 e 2015). No ovovoronezh na a Rússia 3 unid dades em opera ação, 2 em construç ção, 2 planejad das e 2 fechadas

Resíduos s Nucleare es A Rússia a reproce essa o ccombustíve el nuclear reprocessamento em m Mayak nos Montess Urais.

irradiad do,

tendo

uma

ce entral

de

Na área de desccomissionamento a Rússia (R Rosatom e Tvel) te erminou o primeiro o de uma instalação civil e a exxperiência adquirida sserá usada a no futuro descomisssionamento na indústtria nuclea ar. O trab balho foi rrealizado em uma fábrica de e pellets de urânio enriquecid do que foi retornada ao estado sem ativid dade nucle ear (greenffield statuss). O custo do projeto o foi equivalente a 21 2 milhões de dólare es e devido o à complexidade do o trabalho (desmonte e de equip pamento, d demolição de d estruturras, remoçção de solo o contamin nado, etc.) levou quasse 4 anos.

Suécia País

usinas em operação

capacidade e atual (MW))

usinas e em construç ção

capacidade em constru ução (MW)

Energia Nu uclear gerada 2013 3 (TWH)

Suécia

10

9.388

0

0

63,72 2

% do total gerado em 2013

42,7

A Suécia possui p 10 reatores nu ucleares em operaçã ão que prod duziram 63 3,72 TWh d de energia em 2013, ou 42,7 da a energia gerada g no país no an no. Existem m 3 reatore es fechadoss, sendo 1 por términ no de vida útil ú (Agesta a) e 2 (Barrsebäck) po or decisão política. O aumentto de capa acidade do os reatoress existente es no país atingiu ce erca de 11 150 MW e conseguiu u praticam mente equiivaler à ccapacidade e dos 2 reatores B Barsebäck--1 (BWR600MW) e 2 (BWR-6 615 MW), ffechados p prematuram mente em 2 2004 e 200 05. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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R Reatores N Nucleares s na Suécia Op perador

Tipo

MWe liq.

operação Comercial

fechamento (aprox.)

Os skarshamn 1

OKG

BWR

473

1972

2022?

Os skarshamn 2 Os skarshamn 3 Riinghals 1 Riinghals 2 Riinghals 3 Riinghals 4 Fo orsmark 1 Fo orsmark 2 Fo orsmark 3 To otal (10)

OKG OKG Va attenfall Va attenfall Va attenfall Va attenfall Va attenfall Va attenfall Va attenfall

638 1400 859 866 1045 950 987 1000 1170 9388

1974 1985 1976 1975 1981 1983 1980 1981 1985

2034 2035 2026 2025 2041 2043 2040 2041 2045

Reator

BWR BWR BWR PWR PWR PWR BWR BWR BWR

o de cerca a de 9 milh hões de ha abitantes te em 1 reato or nuclear p por milhão Com uma população ntes. de residen A prrodução de e energia e elétrica na Suéccia é do ominada por duas form mas de gerração- a h hidrelétrica com m cerca de 50% da ca apacidade e a nuclear n com 45%. A expansão desttas produçções era lim mitada por legisslações qu ue protegia am os rios e prroibiam a cconstrução de novos reato ores.

Centrral Nuclear de e Forsmark

ão que ban nia a consttrução de n novos reattores foi officialmente Em junho de 2010, a legislaçã elas autoriidades do país e de esde janeirro de 2011 1 novos re eatores po oderão ser abolida pe construído os para substituir os o mais antigos qua ando do ttérmino de e vida útil ou para aumentar a capacida ade de gerração e garrantir a seg gurança en nergética d do país. Em 2013 a empresa a sueca Va attenfall infformou que e está proccurando árreas de terra ao lado al Ringhals para aquisição obje etivando a construção o de um no ovo reator, que pela da Centra lei vigente e no país só ó pode serr instalado ao lado do os reatoress existentess e em sub bstituição. atores atin ngirão o término da a vida útil e serão fechados Até 2025 pelo menos 4 rea ndo a perda a de mais de d 22 TWh h de energiia firme no o país. ocasionan

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O govern no Sueco,, através de seu Primeiro Ministro, declaro ou que manterá a decisã ão de re epor os reatores n nucleares ao a final de sua vida útil por novas nuclea ares. Resíduos s Nucleare es Com um parque ge erador nucclear em es têm entrre vinte e que todos os reatore uarenta anos de ope eração a dois e qu segurança a de o operação e os processoss de guard da de resíd duos são uma preoccupação co onstante. Central Nuclear de Ringhals (4 reatore es- 3560MW) - maior central do país

A Compa anhia de Gerenciam mento de Combustíível e Rejjeitos - SKB, S uma empresa independe ente de pro opriedade d dos operad dores de ussinas nucle eares da S Suécia, esccolheu, em junho de 2 2009, um ssítio (Östha ammar) loccalizado prróximo à Central C Forrsmark parra sediar o depósito ffinal de com mbustível irrradiado do o país. Östh hammar – Su uécia - Local selecionado para construção de d depósito defin nitivo de rejeitos nucleares s

Anu ualmente e mais de e 10.000 pesssoas vissitam a área de cavvernas do de tesste labo oratório A Aspo Hard Roch, um mode elo on nde o mbustívell usad do de com cen ntrais nu ucleares poderá serr armazen nado. A popula ação é in ncentivada a conhe ecer as ssoluções propostas como política de esclarecim mento gera al. A aceitaçã ão da popu ulação qua anto ao de epósito é de mais de 80% e ha avia compe etição com a instalaçção. Recen outras comunidadess interessa adas em hospedar h ntemente u uma nova de governo o está mud dando a po olítica enerrgética parra mais anti-nuclear no país, o coalizão d que não e está em sin ntonia com a opinião pública. p A operaçã ão do depósito final pode ser possível em e 2023 sse for cum mprido o crronograma proposto. Segundo a porta vozz da empre esa de Com mbustível N Nuclear e Gestão G de Resíduos (SKB), Ing ger Nordho olm, a políttica que levvou a esta posição fo oi a de com mpleta tran nsparência GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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com as co omunidade es, informando o que se queria fazer, o po orquê e o ccomo se e encontraria um lugar p para isto.

Suíça País

us sinas em o operação

capacidade c a atual (MW)

usinas em construção

capacidad de em construção (MW)

Energia Nuclear g gerada 2013 (T TWH)

% do total gerrado em 2013

Suíça

5

3.308

0

0

24,99

36,4

A Suíça possui p 7,6 milhões de e habitante es e 5 reattores nucle eares em o operação (3 3.308 MW de capacidade insta alada distribuída em 3 PWR e 7 BWR) q que produzziram 24,99 TWh de energia em 2013, o que reprresenta 36 6,4% da e energia elé étrica prod duzida no país. Isso a cerca de um reatorr para cada a milhão e m meio de ha abitantes. representa

Reatores s Suiços de Potenc cia em Op peração Reatores

Bez znau 1 Bez znau 2 Gös sgen Mühleberg Lei bstadt

Op perador

Tipo

MWe liq.

inicio operação

fecham en nto (aprox.))

NOK N N NOK KKG G/Alpiq B BKW NOK K/Alpiq

PWR PWR PWR BWR BWR

365 365 985 372 1165

1969 1971 1979 1971 1984

2019 2021 2029 2022 2034

Esses rea atores foram projetad das para o operar por 50 anos, e atualmen nte têm licença para operar porr tempo qu ue varia de 2019 a 20 034 quando o do términ no de vida útil dos rea atores. As autorid dades fede erais suíça as analisavvam três pedidos p de e construçção de novvas usinas nucleares quando ocorreu o o acidente a de e Fukushim ma Daiichii e como consequên ncia estes processoss foram suspensos. As leis prropostas de e abandon no da enerrgia nuclea ar não são rígidas e incluem avvaliação pe eriódica da situação energética e do país e do desenvvolvimento tecnológicco mundial de forma a permitir mudanças políticas q m quanto à en nergia. Em m pesquisa realizada em outubrro de 2013 3 foi verificcado que era forte o apoio ao o uso continuado da m 68% de opiniões favoráveis f . No conte exto geral o posicion namento é energia nuclear com gia nuclea ar é essen ncial ao m mix energé ético do pa aís e que e mais deb bates são que energ necessário os antes de abondon nar a tecno ologia. Resíduos s Nucleare es No suprim mento de combustível para oss reatores o urânio necessáriio é produ uzido pelo mercado mundial, o enrique ecimento e a fabrricação é feita por diversos contratos internacionais. A Su uíça procurra há temp pos um loccal adequado para co onstruir um m depósito final dos rrejeitos atô ômicos. Po or enquanto o, ele é tra ansportado o para depó ósitos interrmediários em Sellafield (Inglate erra) e La Hague (Frrança), mass deverá re etornar ao país quando houver evisão da e entrada em m operação o dos depó ósitos para a rejeitos é até 2024. esta definição. A pre oduzem an nualmente cerca de 75 toneladas de co ombustível Os cinco reatores ssuíços pro que ao fina al da vida ú útil totalizarrão de 3.00 00 a 4.300 toneladas (cerca de 7.300m3), irradiado q dependen ndo das con ndições op peracionaiss de cada planta. p

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A empressa responssável pelo o gerenciamento doss resíduoss nucleare es em gerral calcula também que q os de b baixa e mé édia ativida ade e os prrovenientes das área as médicass farão um total de 93 3.000 m3. O Os custos gerados pe elo descom missioname ento das usinas, pela a guarda e transporte e, repositórrio interme ediário e de epósito ge eológico pro ofundo desstes materriais, além da necesssária pesqu uisa e dese envolvimen nto, já é pa ago pelos cconsumido ores nas su uas contas de energia. Os produtores de e resíduoss médicos pagam um ma taxa a ao governo o que é o responsávvel por todo o este servviço. No tange ao evento o de Fukusshima o país fez os mesmos testes que e as naçõe es da UE, mesmo nã ão fazendo o parte do Bloco. As conclusõe es dos teste es são de que as ce entrais têm altos níveiis de segurrança.

Ucrânia País

usinas em operação

capacidad de atual (MW W)

usinas em construção

capac cidade em constrrução (MW)

Energia Nu uclear gerada 2013 3 (TWH)

Ucrânia

15

13.107

2

2 2.000

78,17 7

% do total ge erado em 2013 3

43,6

Com cerca a de 45 milhões de h habitantes (censo 2010) e as dimensões do Estado o de Minas Gerais, no o Brasil, o país tem m um reato or para cad da 3 milhõ ões de habitantes e consome quase o dobro da energia p per capita dos brasiileiros. A Ucrânia te em 15 rea atores em acidade insstalada de e 13.107 M MW (13 VV VER 1000MW e 2 V VVER 400 operação com capa obyl – 3 RBMK 925 MW e 1 RBMK R 725 MW) e 4 unidades ffechadas ((a central de Cherno c nucclear de Za aporizhia, no leste da Ucrânia, é a maio or da Euro opa com 6 MW). A central reatores ttipo VVER R de 950 MW cada a um. Em 2013 as usinas nu ucleares u ucranianas prroduziram 78,17 TWh h que repre esentaram 43 3,6% da en nergia elétrrica do país. Ass fontes prrincipais de e energia d da Ucrânia sã ão o carvão o, o gás e o urânio, m mas o gás nã ão é explo orado e ju unto com o petróleo sã ão importa ados da Rússia, R que e também fo ornece o co ombustível nuclear. Esssa depen ndência en nergética te em criado prroblemas políticos para o país que go ostaria de encontrar substituto os para os fo ornecimento os energétticos. Central Nuclear Zaporizhia(6 reatores VVER 950 MW W, cada)

Em 2004 a Ucrânia completou u, comissio onou e colo ocou em op peração co omercial a unidade 2 da centrall Khmelnitsski (1000M MW – VVER), e tamb bém a unid dade 4 (10 000MW – V VVER) da central Ro ovno foi co omissionad da e entrou u em opera ação. A em mpresa russsa Atomsstroyexport irá termina ar a consttrução dass unidadess 3 e 4 da central Khmelnitski (1000MW W – VVER, GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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cada), conforme ap provado em m outubro de 2008. A constru ução havia a sido susp pensa em 1990. A ussina 3 está á com 75% % dos trabalhos conclu uídos e a usina u 4 com m 28%. Reato ores em operaçã ão na Ucrânia Tip po V=P PWR

M MWe liq.

Inicio opera ação Comerciial

Data prováve D el de fechamentto

Região Noroeste e Khmelnitski 1 Khmelnitski 2 Rivne//Rovno 1 Rivne//Rovno 2 Rivne//Rovno 3 Rivne//Rovno 4 RegiãoSul

V-3 320 V-3 320 V-2 213 V-2 213 V-3 320 V-3 320

950 950 402 416 950 950

Aug 198 88 Aug 200 05 Sep 198 81 jul/82 May 198 87 late 2005

2018, 203 32 2035, 205 50 2030 2031 2017, 203 32 2035, 205 50

South h Ukraine 1

V-3 302

950

Oct 1983

2023, 203 33

South h Ukraine 2

V-3 338

950

Apr 1985

2015, 203 30

South h Ukraine 3

V-3 320

950

89 Dec 198

2019, 203 34

Zapor rozhe 1

V-3 320

950

Dec 198 85

2015, 203 30

Zapor rozhe 2

V-3 320

950

Feb 198 86

2016, 203 31

Zapor rozhe Zapor rozhe Zapor rozhe Zapor rozhe

V-3 320 V-3 320 V-3 320 V-3 320

950 950 950 950

mar/87 7 Apr 1988 Oct 1989 Sep 199 96

2017, 2018, 2019, 2026,

R Reator

3 4 5 6

Total (15)

203 32 203 33 203 34 204 41

13,168 MWe ne et (13,835 MWe M gross – Energoatom m May 2013 3)

Em dezem mbro de 20 010 o orgão o regulador da Ucrân nia (State Nuclear N Regulatory In nspectorate e of Ukraine e -SNRI ou o SNRC) autorizou u a extenssão de vid da útil, porr mais 20 anos, doss reatores R Rovno 1&2 2. Conform me dados da World Nuclear A Association – WNA e existem 14 4 reatores p planejadoss na Ucrân nia, sendo que 9 se e destinam m a reposiçção dos antigos que e sairão de operação até 2035 e os outro os são novo os para attender as n necessidad des futurass de consum mo do paíss. Em Outub bro de 2012 2 a Agênciia Internaccional de Energia libe erou uma re evisão da p política de energia da Ucrânia onde info ormam que e o país irrá necessittar entre 3 e 5 GW novos de capacidad de de gera ação nucle ear e que existe um ma lista de possíveis sítios p para estas construções. A deccisão sobre novas centrais é esperad da entre 2015 e 2018 2 com investimen ntos atingindo de 12 2 a 15 bilh hões de d dólares. O relatório considera c a energia nuclear co omo um pilar principa al da estratégia energ gética do pa aís até 203 30. Em dezem mbro de 20 013 A unid dade 1 da ccentral South Ukraine de 950 M MW recebe eu licença para exten nsão de viida de maiis 10 anoss do seu órrgão regula ador State e Nuclear R Regulatory Inspectora ate of Ukra aine (SNRI)) e vai operar até 202 23. Também as usina as South U Ukraine 2 e 3 estão no o processo o de extenssão de vida a que deve e terminar em e 2019. Resíduos s Nucleare es A Ucrânia a não repro ocessa seu us resíduo os e eles são s mantidos nas pró óprias usin nas. Os 4 reatores C Chernobyl e estão send do descom missionadoss. A unidad de 4 que fo oi destruída a em 1986 GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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por aciden nte nuclearr, com exp plosão e lib beração de e radiatividade, está e encapsulad da em um sarcófago e uma novva estruturra de prote eção está sendo s consstruída sobre ele. Após a qu ueda da União Sovié ética a Ucrrânia nego ociou a rep patriação das ogivas nucleares que esta avam no país (em m 1991 h havia 1.90 00 ogivass e 176 misseis balísticos intercontin nentais- te erceiro arssenal no m mundo) e a sua tra ansformação em co ombustível nuclear, llivrando-se e também do risco de qualq quer acide ente com armas attômicas e podendo, então, asssinar o Trattado de Nã ão Prolifera ação de Armas Nucle eares - TNP P. s território de 1.900 0 ogivas nu ucleares esstratégicass, com 176 Em 1991, a Ucrânia tinha no seu balísticos intercontin nentais (IC CBMs) e 45 bomb bardeiros estratégico os. Isso mísseis b constituia o terceiro o maior arssenal nucllear do mu undo. Ucrâ ânia conco ordou em abrir mão do aderiu a ao Tratado o de Não Proliferação P o de Armass Nuclearess - NPT, e dessas arrmas quand a a sua in ntegridade territorial e sua sob berania, co onforme o da garanttia de ter respeitada Memorand do de Bud dapeste de 1994, a assinado ccom a Rússsia, as Estados E Un nidos e a Inglaterra..

Outros p países eu uropeus Países s Bálticos (Lituânia, Estônia, Latvia) Por serem m muito peq quenos pa ara assumirr os custoss da constrrução de uma usina n nuclear os países bá álticos que erem se cconsorciar para a co onstrução de uma usina. Em m conjunto também p podem se beneficiar de linha as de créd dito a que e têm dire eito junto a ao Nordic Investmen nt Bank. O projeto po oderia inclu uir a Polônia, mas estta desistiu de particip par no final de 2011.

Lituânia a Em dezem mbro de 2 2009 foi fe echado o ú último reattor (RBMK K) da Lituâ ânia que e estava em operação no país co onforme o ttermo de a adesão do país à Uniião Europe eia. A Lituâ ânia vinha manter em m funcionam mento até 2012 a ussina nuclea ar Ignalia 2 (1.300-MW RBMK) tentando m em operaçção, mas n não conseg guiu reverte er o parece er das auto oridades eu uropeias. diário no p próprio sítio o da usina (contrato AREVA a Será consstruído um repositório intermed ser pago pela Uniã ão Europe eia) para guardar o os rejeitos de média a e baixa atividade resultantes do desco omissionam mento da usina. Em março de e 2010 foi a assinado u um acordo o de uma linha de trransmissão o para forn necer eletriicidade ao com a Suécia para construção uanto não são s dispon níveis outra as nucleare es. país, enqu Como con nsequência a do fecha amento do reator o preço da energia e elé étrica no p país subiu 31% em 2 2010. Já e existe a pro oposta parra um reato or (Visagin nas) na Litu uânia, em consórcio com a Esttônia e a Latvia, L que os govern nos classificcam como o de implan ntação imediata para garantir se egurança e energética e aliviar a dependência do gáss importado o da Rússia a, além de ajudar no cumprime ento de me etas europ peias de re edução de emissõess de gasess do efeito estufa.

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A Lituânia a decidiu em 14 de ju ulho de 20 011 que o ffornecedorr para o no ovo reator Visaginas será a Hittachi-GE ccom o reator tipo ABWR 1340 MW que d deverá esttar em ope eração em 2020. Em 23 de de ezembro de e 2011 foi assinado o contrato o de forneccimento de e serviços como o custo c estim mado em a até 5 bilhõ ões de eurros. A Litu uânia teria 38% da e energia. A Polônia informou que não partiicipará. Outra solu ução para a falta de energia de esta região o é a propo osta russa de constrrução de 2 VVER com m capacida ade de 120 00 MW cad da em Kaliningrad qu ue é vizinha a (10 Km) à Lituânia e à Polôniia, cuja con nstrução se e iniciou em m 2011 com operaçã ão prevista para 2016 6 e 2018.O projeto foi apresenta ado aos invvestidores como neg gócio com cclientes ga arantidos. Em outubrro de 2012 2 os lituano os votaram contra a cconstrução de uma no ova usina n no mesmo sitio onde anteriormente existia a centra al nuclear de d Ignalina a. Ainda po ode haver, daqui a 2 anos, um segundo referendo. r Uma deciisão final ssobre o invvestimento o deverá se er tomada até 2015, que segun ndo a emprresa Hitach hi, permitiriia a nova u usina opera ar em 2022 2. Em 2014 a usina Ignalina com meçou o de esmonte e descontam minação do os equipam mentos do hall da turrbina da un nidade 2. Usina Ignalina- 2 desm monte e descontaminação dos s equipamentos s

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C - Áfrrica / O Oriente Médio / Paíse es Árab bes Afrricanos s

Con nstrução de Ba arakah 1 nos Em mirados Árabe es - UEA (Foto cortesia c da ENEC)

O contine ente african no tem eno ormes reservas fóssseis e fonte es hidráuliicas que p podem ser usadas pa ara gerar e energia, con ntudo a ele etrificação e o consum mo são em m níveis mu uito baixos em especcial nas áreas ruraiss uma vezz que os países sã ão incapazzes de utilizar suas reservas devido às secas exxtremas, ao alto pre eço do pettróleo, aoss conflitos e à falta generaliza ada de recu ursos. mas de transmissão de energia a existente es são pre ecários para dar o n necessário Os sistem suporte pa ara a distribuição inte erna nos países além m de apresentarem altas perdass. Existe a necessida ade urgente de ofere ecer à pop pulação do o continentte eletricidade de qu ualidade e com confia abilidade. Energia N Nuclear esstá em co onsideração por ma ais de 20 países affricanos que não a possuem. No Oriente Médio e norte da a África esstão nesta condição os paísess do Golfo Pérsico in ncluindo a União doss Emiradoss Árabes, Arábia Sa audita, Qata ar e Kuwait, Yemen, Israel, Síriia, Jordânia, Egito, T Turquia, Tunísia, Líbia a, Algeria, Marrocos, Sudão. N No Oeste e Sul do con ntinente: N Nigéria, Gan na, Senega al, Quênia,, Uganda e Namíbia. Existem programas p de forma ação de m mão de obra nuclearr capitanea ados peloss Estados Unidos e na concep pção de pe equenos re eatores (50 0 a 200MW W) que po oderiam se er a opção nômica parra os paíse es mais sem m recursoss no contine ente. mais econ

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África do Sul País África do Sul S

usinas em operaçã ão

capaciidade atual (MW) (

usina as em consttrução

cap pacidade em cons strução (MW)

Energia Nu uclear gerada 2 2013 (TWH H)

% do total gera ado em 2013

2

180 00

0

0

13,64 4

5,7

A África d do Sul posssui dois re eatores em m operação o (Koeberg g 1 e 2 - PWR P 900 M MW cada), que em 20 013 produzziram 13,64 4 TWH, ce erca de 5,7% % da energ gia elétrica a do país. A África d do Sul tem m um projetto próprio de reator, mas por problemas p de financciamento a empresa responsáve r el, PBMR (Pty) Ltd está e em fa ase de extinção, com m a retirada a do apoio do govern no, que já h havia invesstido, nos 1 11 anos de e sua existê ência, cercca de 1,23 bilhões de dólares na a empresa a que oficia almente pe ertence à E Eskon (Industrial Devvelopment Corp) e a Westingho ouse. A Ex M Ministra de e Energia - Dipuo em Peters reiterou, 2 2012, o misso do governo com a comprom energia nuclear e com m fontes renováve eis, para a redução d dos gases de efeito o estufa e diversificação da matriz elé étrica. onês trará Segundo ela, o acidente japo adas nos lições que serão aproveita projetos que estão previsstos para m 2023 já que nesta a indústria operar em as experriências sã ão trocadass entre os países, b beneficiand do a todos. Central Nuclea ar Koeberg (Ph hoto by: Ruvan n Boshoff)

O país pre etende con nstruir 9.60 00 MW de nova capa acidade nu uclear nas próximas 2 décadas como partte do plano de dobra ar o suprim mento energético da África do Sul, de 25 5.000 MW para 50.000 MW, a um custo total estim mado de 8 89 bilhões de euros. Neste plano estão também energias e e eólicas, carrvão e sollar. Neste e contexto foi assina ado, em outubro o de 2013, um memorand do de entendimento e entre a em mpresa sul-a africana SE EBATA (em mpresa de ento e gesttão de construção) e a Westing ghouse parra a preparração para engenhariia, suprime a construçção potenccial de usinas nuclearres AP1000 0 no país. e setembro o de 2014 na África d do Sul e R Rússia assiinaram um m acordo de parceria Em 22 de estratégica para colaboração d de energia a nuclear, d de acordo com a estatal russa a Rosatom empresa nuclear, m mas um po orta voz S Sul Africano o enfatizou que a te ecnologia russa era apenas um ma das op pções que estão sen ndo consid deradas. O acordo e estabelece as bases para uma grande escala de a aquisição u usina nuclear e prog grama de desenvolvimento da África do Sul a partiir da consttrução na Á África do S Sul de reacctores VVE ER russos, com uma capacidad de instalada a total de até a 9,6 GW W (até oito u unidades n nucleares).

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Arábia S Saudita Em 2008 8 o país assinou acordo d de cooperração com m os Esttados Uniidos para desenvolvvimento de e programa a civil de geração nuclear. n E Em fevereirro de 2011, acordo similar foi assinado ccom os franceses e outro o com a Coreia do Sul, Rep pública Che eca, Reino Unido e R Rússia. Em m janeiro de d 2012 a Arábia Sa audita adiccionou a C China à su ua lista de países com m os quaiss ela a assiinou acordos de coop peração. Em junho o de 2011, a Arábia a Saudita confirmou u seus pla anos de co onstruir 16 6 reatores nucleares de potênccia nas pró óximas dua as décadass a um cussto estimado de 80 bilhões b de dólares. Estes rea atores serã ão usados em geraçção de ene ergia e de essalinizaçção de águ ua e os 2 primeiros deverão ccomeçar a operar a partir de 2022, 2 segu uindo-se to odos os demais até espera que e a energia a nuclear chegue a 20% do cconsumo in nterno nos 2030. O governo e 20 anos. próximos 2 Há ainda a possibilid dade de usso de pequ uenos reato ores (Small reactors)) para desssalinização o c o argentino a C CAREM. Diversos D a acordos de e cooperação foram m de agua do mar, como necedores de reatore es (GE Hittachi Nucle ear Energyy ; AREVA A e EdF e assinadoss com forn Toshiba/ W Westingho ouse) prep parando p para a concorrência internacion nal que prrecederá o início de cconstrução de uma ce entral nucle ear. Em 18 de junho de 2 2014 a Ro osatom anu unciou em um comun nicado que e a Rússia e a Arabia a provaram u um acordo de cooperração em energia e nucclear . Saudita ap

Egito O Egito nã ão dispõe de grande e quantidad de de comb bustíveis e a previsã ão é que ass reservas de óleo e gás dure em apenass mais 3 d décadas. P Por estas e outras rrazões o E Egito deve assinar co ontrato co om uma da as 6 conssultoras esstrangeirass que subm meteram o ofertas na concorrên ncia para desenvolvver as a atividades que ajud darão o p país nos trabalhos preparatórrios para a primeira ccentral egíp pcia. é 2012 já se s tivesse d definido o tipo e o fornecedor d do futuro re eator, mas Esperava--se que até os conflito os no paíss não perm mitiram as negociaçõ ões. O paíss pretendia a construirr 4 usinas nucleares até 2025, com a prim meira entra ando em o operação e em 2019. O sítio deffinido é ElMediterrâneo. Dabaa na costa do M As ativida ades licitad das incluem m o treinam mento das equipes, em especiial em ativvidades de segurança a nuclear e monitoramento de usinas, sisstemas de qualidade e de regu ulação que possibilitem ao país nivelar-se e aos padrõ ões interna acionais an ntes da co onstrução d das usinas propriame ente ditas. Em fevere eiro de 20 014 o Miniistro da Eletricidade e informou que 6 pa aíses expre essaram a intenção d de participar da conccorrência internacion nal para a construção o da Central nuclearr egípcia. U Uma das ccondições da conco orrência é seja qual for o ven ncedor, ele e terá que e financiar o projeto atté o seu término. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Além desstas ativida ades existtem acord dos de co ooperação com a R Rússia parra futuros trabalhos em prospe ecção e m minério de u urânio, treiinamento d de mão de e obra esp pecializada em questõ ões regulattórias, consstrução e o operação n nuclear. O Egito te em 2 reatores de pessquisa usad dos em pe esquisa de nêutrons e radiograffia e física de nêutron ns e produção de rad dioisótoposs.

Gana Gana tem m 24 milhõ ões de hab bitantes e a totalida ade de sua a energia vem da C Central de Akosombo o de 1020 MW (no rio o Volta) qu ue também m atende oss vizinhos do d Oeste africano. a A maior parte dessa energia (80%) va ai para a companhia americana VALC CO (Volta Aluminium m Companyy) A empresa russa Ro osatom asssinou um m memorand do de coop peração com Gana pa ara criar a infraestruttura necesssária para suportar o desenvolvvimento de e energia n nuclear no país. Uma central nu uclear pode e suprir 10 0% da ene ergia do país até 20 020. Um grupo de trrabalho foi constituído o para este e fim. O país op pera um reator de pe esquisa de origem ch hinesa conh hecido com mo Ghana Research Reactor-1 (GHARR-1) desde 1994.

Israel O país não é país membro m da a AIEA e não é signa atário dos acordos a de e não prolifferação de TNP), mas tem-se no otícia de q que desen nvolve um completo programa armas nucleares (T mpo podend do ter forte e capacida ade nuclearr militar. To oda informação neste e contexto neste cam de armas nucleares é de difíccil avaliação o sem o a acesso a da ados conccretos de in nteligência ão é o foco deste trab balho. dos paísess o que nã Uma usina a nuclear p para geraçã ão elétrica não teria espaço e no país uma vez que o seu grid é pequeno (10.000 M MW), mas mesmo asssim, em m março de 2010, o governo g (m ministro da Infraestruttura) anun nciou que o país pa assará a d desenvolve er um prog grama civil e que a primeira usina u deverrá operar n nos próxim mos 15 anos. O país sse dedica a ao setor de e energias renováveiss. Israel posssui o Centro de Pessquisas Nu ucleares de e Negev a 13 km da a cidade de d Dimona (KAMAG) e o Soreq Nuclear Research R C Center (MA AMAG) a ce erca de 55 5 km de Te el Aviv, em d quais é operado um dos do ois reatoress de pesquisa do paíss. cada um dos

Jordânia a A Jordâniia tem um m programa a civil de energia nuclear e a após assin nar memorrandos de ores do Ca entendime ento com ffornecedore es de reato anadá (AE ECL), do Ja apão e da Coréia do Sul (emprresa Kepco o), para a seleção d do sítio para a consttrução de sua centra al nuclear, escolheu,e em15/09/0 09, a Tracttebel Engineering (G GDF Suez Companyy) como pa arceira no desenvolvvimento de e tecnologia nuclearr e estudo os objetiva ando o uso desta energia e na produção de água potável a pa artir da águ ua do mar. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Por não ser s é prod dutora de petróleo o ou gás (im mporta 97% % dos seus combustíveis), e depender de forne ecedores p politicamen nte instáve eis numa região su ujeita a cconstantes conflitos, a Jordânia pretende ter t 30% de e sua energ gia fornecid da por fontte nuclear até 2030. Muito dissto em d decorrência a da desscoberta de depósitos de urânio em se eu território (reservvas estimadass em 65.00 00 tonelada as) que o país p pretende explorar apesar da forte o objeção d dos Estad dos Unidos. m reator de Um contrrato para a construção de um pesquisa d de 5 MWt foi assinad do com a C Coréia do S Sul em dezembro de 2009 que servirá tanto pa ara produção de radio oisótopo como c tam mbém pa ara treinamen nto do corp po funciona al no país. Este reattor tem sua co onclusão p prevista para 2016. Imagem do primeiro re eator da Jordâ ânia (KAERI)

A política americana se recussa a perm mitir que a Jordânia minere e enriqueça o próprio urânio, co ondicionand do qualque er coopera ação nesta a área à co ompra de combustívvel nuclear no merca ado intern nacional, com c o ob bjetivo de evitar, ssegundo e eles, problemas de proliferaçã ão de arma as e/ou outtras intençõ ões militare es. ução da sua primeira central em m 2014 parra chegar a operação o O país espera iniciar a constru gundo em m 2025. A Atomstro oyexport (R Rússia) foi do primeiiro reator em 2020 e do seg a da conco orrência intternaciona al para o prrojeto de um ma central de 1.000 M MW. vencedora A empresa a financiarrá 49% do projeto fica ando o resstante sob a responsabilidade d do governo o da Jordân nia. O mode elo escolhiido foi AES S92 (VVER R 1000MW W). A centra al deverá sse localizarr em Majda al, a 40 km m ao norte e de Amm man, com rrefrigeraçã ão a partir de uma estação e de e tratamento o de esgo oto. Os ccontratos estão e sen ndo preparrados, ma as ainda não n foram m assinadoss. Além disso, a Jordânia asssinou contrrato de miineração d do seu urâ ânio com a Areva com m duração de 25 anoss. O acidente e de Fukusshima não trouxe mo odificações na política a nuclear do país, que e continua planejando o 2 reatorres de potê ência nos próximos 10 anos. Contudo e em maio de d 2012 a Câmara B Baixa do Pa arlamento votou a favvor de uma a moção p para a susp pensão do programa nuclear no o país, inccluindo a exploração de urânio conforme havia sido o recomendado pelo Comitê Pa arlamentarr de Energ gia e Recu ursos Mine erais. A JJAEC - Jordan Atom mic Energy Commission diz que e isto representa apen nas a caute ela de todo o o processso.

Namíbia a Metade d da energia elétrica d do país é suprida pela p África a do Sul, que tamb bém enfren nta problemass internos de suprime ento. A Na amíbia não o possui ussinas de ge eração eléttrica nuclear, mas é o 1 1º produtor africano de urânio e o 5º ma aior produttor no mun ndo. De accordo com m o

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governo, o país vai usar este potencial para desenvolver su ua indústria a nuclear e na geraçção de energia através de centrais nucleare es destina adas a com mplementa ar o mix energético do país. A prrevisão é ter uma usina produ uzindo ene ergia em 2 2018, mas não há evvidência nas n atividadess nuclearess que sup porte esta afirmação o. A políticca para o urânio e p para energ gia nuclear de everá conte emplar todo o ciclo do combusttível. Em novem mbro de 20 012 começçou a consstrução da Swakop U Uranium’s Husab Pro oject após a assinatura a do contra ato de eng genharia, p procura e construção o (EPC). A Swakop p Uranium é uma entid dade cujo proprietário é a Ch hina Guang gdong Nucclear Power Compa any Uranium Resourcess Companyy Limited e o fundo C China-Africa a Developm ment Fund d.

Nigéria A Nigéria tem a cap pacidade in nstalada to otal de 2 GW G (dados de 2013) e não posssui reatore es nucleares de potênccia em operação, mas m possui um reatorr de pesqu uisas operrando desd de Centre for E Energy Ressearch and d Training n na Universsidade Ahm madu Bello em Zaria. 2004 no C Segundo a Comissã ão de Enerrgia Atômicca da Nigéria (NAEC) a Nigéria a deverá co onstruir um ma central nu uclear nos próximos três anoss para a produção de eletricida ade, e parra isso será lançado no país um programa a de recruta amento e q qualificaçã ão de mão de obra esspecializad da em nuclea ar. O país se compro ometeu a sseguir toda as as norm mas de seg gurança esstabelecida as por organiismos interrnacionais de regulaçção. Em agostto de 2011 a empre esa russa Rosatom e o governo da Nig géria finalizaram um ma proposta de coop peração iintergovern namental em proje eto, consstrução, o operação e descomisssionamento o da 1ª ussina nuclea ar do paíss que deve erá ter 1.00 00 MW de e potência e iniciar a operação em m 2020. A central em m questão irá acresce entar mais capacidad de chegand do a 4.000MW W até 2030 0.

Quênia No início de 2011 o Kenya''s Nationa al Economic and So ocial Coun ncil (NESC C), entidad de governam mental destinada a accelerar o crescimento c o econômico do paíss, recomen ndou que sse começassse um prog grama nucclear como o forma de e atender as crescentes necesssidades d de energia e que tomassse as provvidências p para que um ma usina e estivesse disponível d e em 2020. O Ministro o de Energia do Quên nia, Kiraitu Murungi, formou f um m comitê de e 13 especcialistas para preparar u um plano detalhado, com cron nograma e está procurando sítios ao lo ongo de su ua costa para a a constru ução de um ma usina nu uclear, que e deverá attender aoss requisitoss que a AIE EA exige parra esta atividade. A empressa KenGen n, maior produtora de eletriccidade esstá procurand do parceiro os para um ma Centra al nuclear de até 4.2 200 MW, tentando desta d form ma reduzir oss problema as causado os pelas se ecas que rreduzem o os reservattórios de á água usado os na geraçã ão hidrelétrica (65% d da geração o interna) . O processso de gesttão do projjeto nuclea ar do país começou com o reccrutamento o de pesso oal especializado inicialmente com mposto de um líder de d equipe d do projeto de viabilid dade, auditor interno, co ontador financeiro, gestor de co ontratos, a assistente jurídico j ea assistente de auditorria relacionad da com planos de con nstruir um projeto de energia nu uclear. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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O órgão re egulador E ERC estima a que o picco de demanda de energia do país está e em cerca d de 1.200MW contra um ma capacid dade insta alada de 1.500 MW e é projettada para o país um ma necessida ade mínima a de 1.800M MW até 20 016. Na região o subsaaria ana da Áfrrica, além da África do Sul, a apenas o Q Quênia tem m planos d de construção o de centra al nuclear como form ma de atend der suas necessidad n es energétticas a currto prazo (201 15).

Turquia A Turquia importa a maior partte da sua e energia e atualmente a e é 17ª eco onomia do mundo . Em E 2011 prod duziu 228 T TWh de energia eléttrica (com capacidad de instalad da em 64% % térmicos e 36% re enováveis),, para atender a um ma populaçção de 72 milhões m de e habitante es. A intro odução da a energia nuclear n na Turquia a remonta ao início d dos anos 7 70. Neste contexto a Turquia a abriu, e em de março 2 2008, c concorrênc cia a a constru ução de a até internaccional para 4.000 M MW de cap pacidade N Nuclear para início d de construção até 2015, com a possíve el reativaçã ão do proj ojeto Akkuyyo que havvia sido suspenso em m 2000. Site de Akk kuyu – Turqu uia – preparração em andamento

Em setem mbro de 20 009 o emb baixador turco na A AIEA - Ahm met Ertay, informou que seria am construído os pela Rú ússia 5 rea atores tipo o VVER no o sítio de A Akkuyo, na costa m mediterrâne ea, com capa acidade de e 5.000 M MW e que e estavam m em estu udos um ssegundo p projeto co om capacidad de de até 5.000MW em um ssítio separrado ainda a não licen nciado no Mar Negro (Sinop). Reatore es planejad dos e Propo ostos na Tu urquia

Reator//Usina Akkuyu 1 Akkuyu 2 Akkuyu 3 Akkuyu 4 Sinop 1 Sinop 2 Sinop 3 Sinop 4

F Fonte : WNA

Tipo

MWe

VVER-1200 0

1200

VVER-1200 0

1200

2021

VVER-1200 0

1200

2022

VVER-1200 0

1200

2023

Atmea1

1150

Atmea1

1150

2024

Atmea1

1150

?

Atmea1

1150

?

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início construção iníício operração Jan neiro 2016

2017

2021

2023

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No final de d 2010 oss acordos assinados entre a Turquia T e a Rússia fo oram ratificcados pelo os respectivo os parlamentos e defiinidos os ccritérios para a venda a da energiia nuclear gerada para a empresa a turca TE ETAS, que comprará 70% do to otal produzzido pelas duas primeiras usina as (1200 MW W cada) em Akku uyo. De acordo com c os termos do o contrato o de 2010, goproekt JJSC, uma subsidiárria da Rossatom Corrporation irá constru Atomenerg uir e operrar totalmente e quatro un nidades PW WR (VVER R/491) de 1.200 MW We (capacid dade total 4 4.800 MWe) em Günla ar-Akkuyu (Buyukece eli, Mersin província a), na costta mediterrrânea do sudeste d da Turquia. o de 20 bilh hões de dó ólares para a a primeirra central nuclear n turrca, Akkuyyu, Em 2012 o contrato do com a R Rosatom e a Atomstroyexport. A primeira a usina esttá prevista para operrar foi assinad em 2021. O principa al papel da a energia nuclear na T Turquia é o estratégiico, reduzindo a depe endência d de gás da R Rússia e do o Iran. A segunda usina, u prevvista para iniciar a o operar em 2023, será localizado o em Sinop. Em 2013 os respo onsáveis pelo projeto o Sinop, localizado na costa a do Mar Negro, cu uja ncia interna acional se encontra em andamento info ormou que e a empre esa corean na concorrên Kepco ha avia sido desclassificada na a concorrê ência que e agora ttem como o principa ais participanttes as emp presas MHI e Areva. O país esscolheu em m 2013 o consorcio franco – japonês M Mitsubishi Heavy Industries-GD DF Suez para a o Projetto SINOP.. O projeto o Sinop preve 4 rea atores e a construçã ão deve ser iniciada em m 2017 co om a primeira unidade e estando pronta em 2023. O p projeto está á orçado e em 22 bilhõess de dólare es. O acidente e de Fukusshima não trouxe mu udanças na a política n nuclear do país, mas os cidadão os turcos levvantam pre eocupaçõe es sobre as condiçõe es de segurança do o projeto A Akkuyu e a as consequências amb bientais. O Os projeto os nuclearres no paíís se subm meterão a aos mesmo os testes que e as centra ais das naçções da EU na quesstão da seg gurança da as usinas, mesmo nã ão fazendo parte do Blo oco.

os Emira ados Ára abes União do País s

União dos Emirados Árab bes

usinas em u o operação

capacidad c e atual (MW)

usinas em construção

capacidade em construç ção (MW)

E Energia Nucle ear gerada 201 13 (TWH)

0

0

3

4035

0

% do totall gerado em m 2013

0

Em 2008, a após um grrande estudo, o govern no resolveu que para atender a ao crescimento c o do consum mo de energia na região, o país preccisa dobrar a capacidad de de geraçção disponívvel e que a melhor fon nte eria a energ gia nuclear. para atender esta necessidade se Acordos de e cooperaçção foram assinados a ccom vários países parra suporte a um progrrama civil d de energia nu uclear que p pretende te er em opera ação até 20 020 três usinas nuclea ares de 1.500 MW cad da uma.

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A Coréia d do Sul vencceu a conco orrência inte ernacional para a consstrução da primeira ce entral nucle ear dos Emirad dos Árabes (4 reatoress, APR-1400 0). Os dema ais concorre entes foram m a AREVA(( com EPR)) e GE Hitachi( comABWR R). O contra ato assinado em 27 de e dezembro de 2010 pe ela Korea Electric E Pow wer Corporation n (Kepco) e Emirates N Nuclear Ene ergy Corporration (ENE EC) chega a 40 bilhões de dólaress e prevê a con nstrução de e 4 unidadess nucleares até 2020, q que suprirão o 25% da elletricidade d do país.

Sítio de e Barakah – obras inicia adas em Julh ho 2012 para a a unidade 1

O sítio sele ecionado pa ara esta prim meira centra al é Baraka ah (também conhecido como Brakka), próximo oa Doha (capital do Qata ar) e a 240 0 km de Ab bu Dhabi e pode conte er até 4 rea atores. A construção d da primeira ussina começçou em julh ho de 2012 e se prevê ê o início d da operação comercia al da primeiira unidade pa ara 2017. A empresa co oreana Doo osan Heavy Industries vvai suprir oss componen ntes pesado os. A construçã ão da unida ade 2 de Ba arakah inicio ou em maio de 2013. Além disso o, foram co ontratadas 6 empresass para o suprimento da as diversass etapas do o combustívvel nuclear para a futura usina peloss próximos 15 anos. Em m agosto de 2012 foi a assinado um u acordo d de cooperação o com a Au ustrália que permite que e empresass australiana as produtoras de urânio exportem mo material pa ara os Emira ados. Os Emirad dos Árabes Unidos (EA AU) emitiram m uma lei que estabe elece a resp ponsabilidad de pelo dan no nuclear em m 450 milhõ ões de Dire eitos Especciais de Saq que, o equivalente a cerca c de 2,5 bilhões d de dirhams (68 80 milhões de dólares, € 523.000..000). Em 01 de março de 2 2013 a Emirrates Nuclea ar Energy C Corporation,, ENEC, jun nto a Autoridade Federral dos Emirad dos Árabess Unidos pa ara o Regulamento Nuclear, FANR R e Korea Electric Pow wer Corp e em fizeram a solicitação s d de licença d de construçã ão para Barakah-3 e -4 4. A unidad de 3 teve o seu primeiiro concreto la ançado em ssetembro de e 2014. ates Nuclea ar Energy C Corporation (ENEC) com memorou a inauguraçã ão Em 21 de abril de 2014, a Emira entro de Tre einamento ccom simulador (STC) no sítio de Barakah na Região O Oeste de Ab bu de seu Ce Dhabi. Os novos simu uladores, qu ue estão entre os dispo ositivos de treinamento t o nuclear mais avançad do do mundo e o primeirro de seu tipo no Orien nte Médio, irão comple ementar os programas abrangente es GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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de treinam mento da EN NEC e ajud da-la a prep parar suas bolsas de estudo para a os alunoss de forma a alcançar ass certificaçções de Op perador de Reactor (R RO) e Opera ador Sêniorr de Reatorr (SRO). Ele es também vã ão oferecer treinamento o contínuo para p as SRO O’s que trab balham na E ENEC.

Construção c continua no síttio da primeira central nuclea ar dos Emirado os Árabes (Bara akah-1 na regiã ão oeste do paíís. Foto cortesiia de Emirates s Nuclear Energ gy Corporation n

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D - Ás sia

Loca alização aproximada das usin nas nucleares n na Ásia

A região da Ásia-P Pacífico é fortemente e depende ente de fo ontes térm micas para geração de om cerca de d 60% da a energia d de China, Japão, Co oréia do Su ul e Índia vvindo desttas energia co fontes. A mudança a do mix de geraçã ão é espe erada para a região com c a ene ergia nucle ear ganhando o maior desstaque com m o rápido crescimen nto apresentado na China C é pro ovável que eo número de reatoress na região o dobre até é 2020. Ho oje são 7 os países detentoress de energ gia nuclear e se espera a que sejam m 21 em 2 2020. Até maio de 2 2014 estavvam em co onstrução na Ásia 46 re eatores. Ainda exisstem 700 m milhões de e pessoas na Índia e pouco ma ais de 600 milhões n na China que carecem d de fontes d de energia como a e eletricidade e ou o gás e depende em da mad deira, carvvão ou esterco o. 85% da a populaçã ão rural ind diana depe endem de combustívveis tradiciionais, mu uito mais contaminantess do que po odem pare ecer. Seu vvapor conttém partícu ulas prejud diciais para aa saúde de quem respira, com m até 3.00 00 microrg ganismos nocivos n po or metro ccúbico, ma ais contamina antes inclussive que a poluição p procedente e do trânsitto ou da ind dústria. A O ONU adverte para que a Índia se e esforce em e deixar esses com mbustíveiss antiquado os, substituindo-os p por cozinhas a gás ou elétricas, melhorrando, asssim, notavvelmente o nível d de vida dos d camponesses.

Cazaquiistão País

usinas e em operação

capacid dade atual ((MW)

usin nas em cons strução

ca apacidade em m construção (MW W)

Energia a Nuclear gerada 2 2013 (TWH)

Cazaquistã ão

0

0

0

0

0

% do tota al gerado em 2 2013

0

O Cazaqu uistão não possui nen nhuma usina nuclearr em opera ação, mas já teve um ma usina e em Aktau no Mar Cásp pio com um m reator rá ápido (BN350) de fa abricação e operaçã ão russa e em atividade de d 1972 atté 1999. Devido à sua grand de capacid dade de produção de d urânio ((é o maiorr produtor mundial d de minério de e urânio e ttem cerca de 15% da as reservass mundiaiss), o Cazaq quistão tem m um grand de peso na in ndústria nu uclear. O país é cap paz de converter urân nio altamente enrique ecido (HEU U) GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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em urânio o de baixo enriquecim mento (LEU) na sua fábrica Ulba (Ulba planta p mettalúrgica e em Ust-Kame enogorsk), como fezz em agossto de 20 011, quand do 33 kg de urânio o altamente enriquecid do foram cconvertidoss em LEU U, conforme e relatado pela Natiional Nucle ear Securiity Administra ation dos E EUA - NNS SA), que está cooperrando com m o Cazaqu uistão para a modificarr o reator de pesquisa p e torná-lo ccapaz de ussar LEU co ombustível. Em 2010 empresas japonesass assinaram m um mem morando de e entendim mento para a estudos d de viabilidade e para a cconstrução o de uma ccentral no Lago Balkkash no le este do pa aís, provávvel locação de e uma central no Cazzaquistão. Ministro da Indústria a e Novas T Tecnologia as Isekeshe ev confirmou que, em mbora a co onstrução d de a nuclear a ainda não e esteja muitto na agen nda, o proccesso é vissto como um objetivo a uma usina longo prazzo e que nenhuma n d decisão fo oi tomada a ainda sobrre o tipo d de reator, o local ou o momento do projeto. uistão é o único país da Ássia Centra al, que tem m comprromisso firrme para o O Cazaqu desenvolvvimento da a energia nuclear. Será S tamb bém o pro ovável paíss a sediarr um bancco internaciona de urân nio pouco e enriquecido o, cuja construção po ode começa ar em 2015 5. onstrução de pequen nos reatore es nucleare es russos e em Aktau ((BN-350 fa ast Um projeto para a co nsideração o há vários anos, e esstudos de viabilidade e e estudoss ambienta ais reactor) esstá em con já foram realizados. r Planos pa ara usinas nuclearess, incluindo o reatores de água le eve grande es para a re egião do ssul, unidad des menorres em pa artes do o oeste e un nidades de e cogeraçã ão menores e em cidadess regionaiss também já foram disscutidos em m várias o ocasiões. Em 30 Ma aio de 201 14 (NucNet) a Russsia e o Cazzaquistão assinatam um acord do que pod de levar a co ooperara na a construçã ão de uma a central nu uclear no país p A russsa Rosato om informo ou que o aco ordo ora a assinado ccobre o prrojeto, con nstrução, ccomissiona amento, op peração e o futuro desscomissionamento e que o reattor deverá ter a cap pacidade entre 300 e 1200 MW W. Ambos oss países te em ainda a intenção de cooperrar na prod dução do combustíve c el e també ém na de com mponentess. A provável locaçã ão será pró óxima à ciidade de K Kurchatov no leste d do país.

China País

China

U Usinas em operação

Capacidade atual (MW)

Usinas em m construçã ão

Capac cidade em constru ução (MW)

Energia Nu uclear gerada 2013 3 (GWH)

% total gerado em 2013

23

18.998

26

25 5.756

104,83 37

2,11

A China é hoje o maior consu umidor de energia e do o mundo (5 5.245 TWh h em 2013)), de acord do com a Ag gência Internacional d de Energia a Atômica. A demand da chinesa por bens e produtos é tão grande e que tem enorme im mpacto no mercado m g global. O pa aís tem po ouca dispon nibilidade d de petróleo e gás, mass é rico em m carvão e o seu co onsumo le eva a gran nde pressã ão ambienttal quanto à emissão d de gases. A Além dos problemass com emisssões de p poluentes para o me eio ambiente, o abasteccimento de e água é precário e a as disparid dades regio onais levam m a tensõe es internas. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Atualmentte 83% da geração d de eletricida ade chinessa vêm da queima do o carvão en nquanto qu ue no mundo o este valor é de 36% %. A intençção do govverno é baiixar esta dependênciia do carvã ão na geraçã ão de energ gia, cortand do, assim, as emissõ ões produzzidas peloss combustívveis fósseiis. Em 2014 o Gabinete e de Prote ecção Amb biental de P Pequim pro oibiu a ven nda e o usso do carvã ão em seis d distritos (Dongcheng, Xicheng, Chaoyang g, Haidian, Fengtai a and Shijing gshan) até o final de 20 020 para re eduzir os níveis alarm mantes de poluição p attmosférica. Usinas de e energia movidas m a carvão e outras insttalações de carvão sserão fechado até essta data e su ubstituído p por gás e electricida ade para o aquecer, cozinha e outros u usos. Outrros combustívveis polue entes, com mo o óle eo combusstível, coq que de p petróleo, rresíduos de combustívvel e algum m combusttível de bio omassa tam mbém será á banido. C Carvão foi responsávvel por mais de 25% do o consumo o de energ gia de Peq quim em 2012, e devve cair parra menos de 10% até 2 2017. o de 2014, Pequim anunciou a um plano estratégico que visa reduzir r as emissões de Em março CO2 em 2 20 Mt em 2 2018 e redu uzir as emissões de poluentes atmosfériccos em 25% % abaixo dos d níveis de 2012 2 até 2 2017. Pequ uim também m estabeleceu um reg gime de co omércio de e emissões.

Qinshan n 4 Fase II em m operação comercial desde d 2012

No que ta ange a ene ergia nuclea ar o país tinha, t até setembro s d de 2014, 22 2 usinas em e operaçã ão (17.998 M MW) e o govverno chinês prevê a construçã ão de mais 200 GW d de capacida ade nuclear nos próximos 20 a anos. De acordo co om IAEA existem 2 27 usinas em consttrução (co om capacidad de prevista total de 26.756 2 MW W) e 16 novvos reatore es encontra am-se apro ovados para início de cconstrução. Todos os grandes fo ornecedore es já fizera am suas ofe ertas ao go overno chinês uma vvez que esste é o maior negócio m mundial em m geração nuclear n da a atualidade e. Só para a a AREVA A a China irá pagar 12 b bilhões de dólares po or 2 EPR já á contratad dos. A opção chinesa c pe ela energia a nuclear está assocciada à grrande dem manda por energia e à estratégia do govern no de dive ersificar ao o máximo ssua matriz energética a para evittar colapso os a do país é cerca d de metade e do brasilleiro, mas a no fornecimento. O consumo per capita o é quase 7 vezes ma aior. população Para atender essas necessida ades a Chin na em 2012 produziu u 98,200 TW Wh de ene ergia elétricca nuclear o que q significca cerca de e 2,00% da a energia e elétrica do país. O pa aís pretend de de fonte n atingir 35 GW de capacidade instalada n nuclear em 2015, 58 G GW em 20 020 e 70 GW em 2025. Com tal ca apacidade a China de everá cheg gar a 5% de geração por fonte nuclear n em m 2030. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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A empressa chinesa CNNC- C China Natio onal Nucle ear Corporration realiza ampla cooperaçã ão internacional em ene ergia nucle ear, combu ustíveis nucleares e a aplicaçõess da tecnolo ogia nuclear e, além d disso, esta abeleceu in ntercambio o de ciência e tecno ologia e re elações ecconômicas e comerciaiss com maiis de 40 países e re egiões, incluindo a Rússia, França, Alema anha, Rein no Unido, Esstados Unid dos, Canadá , Japão o, Coreia d do Sul, Pa aquistão, M Mongólia, C Cazaquistã ão, Jordânia, Níger, Argélia, Namíbia, Austrá ália e etc. A Atomstroyexport confirmou que fechou acordo o com a chinesa c Jia angsu Nucclear Power on (JNPC) para a con nstrução do os reatoress 3 e 4 na C Central de Tianwan. Corporatio Em abril de d 2009, e em Zhejian ng, iniciara am-se as o obras do p primeiro A AP1000 no mundo, a usina San nmen 1 (PW WR 1000 MW) cujo vaso do re eator foi in nstalado em m setembrro de 2011 1 (manufatu ura da core eana Doosan Heavy Industries & Constru uction). O p projeto prevvê vida útil de 60 ano os para estta usina cu uja operaçã ão comerciial está pre evista para a dezembrro de 2014. Esta Centtral quando o completa a terá 6 ussinas AP10 000, sendo o que a se egunda devverá entrarr em operaçção em settembro de 2017. Este é o p primeiro rea ator AP10 000 a entra ar em operração estando atualm mente com um atraso o de 24 messes em rela ação ao crronograma inicial que e previa ope eração em m 2015. Todo esse e ambiciosso processso está aqu uecendo enormemen nte a indússtria nuclea ar chinesa com rápid da diversifiicação dass empresa as em aten ndimento à intenção o do goverrno de se tornar auto ossuficientte o mais rá ápido posssível. O Instituto o de Energ gia Nuclear Chinês (Nuclear Po ower Institute of Chin na - NPIC)) tem hoje 6.000 proffissionais trabalhando o e há muitos mais em outros in nstitutos de e pesquisa a no país. Muitas em mpresas de suprime ento mecânico estão o mudando o seu foco o de negó ócios para atender ass novas ne ecessidade es do país.

Yan ngjiang NPP P

NP PP Taishan 11 EPR 1600 0 em constru ução

Neste con ntexto espe era-se que e a China consuma anualmen nte cerca d de 25.000 toneladas métricas d de urânio jjá em 202 20, segund do o direto or de desenvolvimento da CNN NC -China National N Nuclear Corp, Cao Sh hudong. Outra prop posta chine esa (da gig gante Com mpanhia CO OSCO de Navegação N o) é mover os navios de contêin ner fazend do uso de reatores n nucleares ccom reduçção de emissões mu undiais em 4%.

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Localiização das usinas nuc cleares chiinesas

Resíduos s Nucleare es A política de rejeito os nucleare es da Chin na contem mpla o reprocessame ento do co ombustível anta piloto,, com capacidade para 50 ton neladas métricas por ano, em irradiado e uma pla em 2006. O combusstível irradiado da Central C Dayya Bay foi Gansu Prrovince, foi testada e transporta ado para esssa usina p piloto em 2004, 2 mas não se tem m notícia d de que essse material tenha sido o reprocesssado com m a separa ação do p plutônio ne ele contido o. A empre esa China National N Nuclear Co orp- CNNC C planeja te er uma uniidade de re eprocessamento em operação comercial até 2025. o de 2011 a China an nunciou terr desenvolvvido uma te ecnologia d de reproce essamento Em janeiro de combu ustível nucllear que re eaproveitarrá integram mente o urrânio irradiiado e o p plutônio de suas usin nas, tornan ndo o paíss autossufficiente em m combusstível nucle ear. Tecno ologias de reprocessamento nã ão costuma am ser com mpartilhada as entre oss países. A usina Q Qinsham 3 3, que é tip po Candu (PHWR) e usa norm malmente urânio nattural, está usando, d desde marçço de 2010, combusstível repro ocessado. Este teste indica que a China está come eçando a e encontrar u uso para sseu estoque de urâniio reprocesssado (RepU) e que tem preoccupação co om o suprim mento de u urânio para a suas usinas. A usina ch hinesa de T Tianwan ag gora está o operando e em um ciclo de comb bustível esttendido de 18 mesess depois d de fornecim mento da empresa russa TVE EL(Rosatom m). O TVS S-2M é o combustívvel usado atualmentte em usinas Balakkovo e R Rostov da Rússia, e recebeu aprovação o regulatória para uso o em fábriccas chinesa as após a conclusão de um esttudo piloto com seis montagen ns TVS-2M M em Tianwan 1. O mesmo combustívvel será u usado em Tianwan 2 e nas unidades 3 e 4 em construção na a mesma Central. C Este combusstível TVS2M, será ffabricado n na planta da China Yiibin usando o a tecnolo ogia transfe erida da TV VEL.

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Neste con ntexto foi conectado o à rede em e julho d de 2011 o reator experimentall Chinês CEFR, (20 0 MWe, fasst-neutron reactor) Prróximo à P Pequim. Reatores FBR prod duzem muito menos radiação ccomo subproduto. O reator foi cconstruído pela China a Institute o of Atomic E Energy com m o auxílio o do govern no russo, d durante um ma década. Agora eless podem partir para u um modelo o comerciall planejado o para operrar em 201 17. Em junh ho de 2014 a China a informou que já fa abricou domesticame ente o seu vaso de e reator modelo de e AP1000 (reator de d terceira a geração)) e que o mesmo foi testado e será usado na usina S Sanmen 2 que esstá sendo construid da pela S State Nucle ear Power Technology Corp (Snptc) na a provincia de Zhe ejiang. O gerador de vapor também foi fabriicado na China e es. aprovado nos teste Reator Expe erimental Chiines - CEFR (foto : China a Institute of A Atomic Energ gy)

Em 20 de agosto de e 2014 o Fu uqing-1 (PW WR 1000M MW, tipo ch hines CPR1000) foi conectado c eira vez à rede do pa aís. Este é o primeiro o a ser conectado en ntre os 4 que estão pela prime em constrrução pela empresa C CNNC- Chiina Nationa al Nuclear Corporatio on no mesm mo sítio. A China o ordenou um m amplo p programa d de inspeção de segu urança em suas usinas após o acidente de d Fukushiima. A aprrovação de e novos rea atores ficou condicionada aos resultados r destes te estes. Loccais mais sujeitos a ativida ades geológicas grraves estã ão sendo descartados como sítios para a novas ussinas, asssim como áreas den nsamente povoadas, p condiçõess estas que e não preoccupavam o os chinesess antes. Os testes realizadoss nas centrrais em op peração nã ão encontra aram probllemas de ssegurança e estão agora send do aplicado os nas usin nas em co onstrução, que irão até a outubrro. Todo o sistema de segurança está se endo reava aliado, e só então no ovas licençças serão liberadas, informou o Ministro d de Meio am mbiente, Li Ganjie. É prováve el que a am mbição chiinesa de e exportar o modelo de e reator CP PR1000 de e segunda geração ttenha sido o abandon nada, vistto que, mesmo m sen ndo mais barato, e enfrentaria problemass de merca ado por nã ão atender as condições de segurança s mais atua ais. Alguns projetos poderão p so ofrer atrassos, mas a China ccontinua co omprometida com os o 58 GW nucleares previstos para 2020 0 de acordo o com Xu Y Yuming, Secretário S G Geral da A Associação de Energia a Nuclear da d China (maio 2011).

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Coreia d do Sul País

usinas s em operaç ção

capaciidade atual (MW)

usina as em consttrução

cap pacidade em co onstrução (MW)

Energia N Nuclear gerada 2013 (TWH H)

% do total ge erado em 2013

Coréia do S Sul

23 3

20.7 700

5

6.370

132,4 47

27,6

A Coreia d do Sul é a quarta ma aior econom mia da Ásia a, mas não o possui fo ontes energ géticas em seu territó ório, imporrtando cercca de 97% % de suas n necessidad des, inclusiive todo o petróleo e urânio que e utiliza. O país está fazendo e esforços pa ara, além d de reduzir sua depen ndência de combustívveis fósseiss, diversificcar as fonttes de gera ação de energia eléttrica. Atua almente, o carvão é a maior fonte gera adora do país, suprindo 42% % da eletrricidade co oreana. O dade per ca apita é cerrca de 3 ve ezes maior que o brassileiro. consumo d de eletricid A Coréia d do Sul tem m 23 reatorres em operação (20 0.700 MW de capacidade insta alada). Em 2013 essa as usinas n nucleares produziram p m 132,47 TW Wh, o que representa a cerca de 27,6% da energia co onsumida n no país. São 5 as usinas em m construçã ão, com a previsão d de chegar a 27 GW a até 2015, ssendo que cerca de 6.370 MW W se encon ntram em construção o e mais 3.000 3 MW têm seus contratos assinadoss para o início da construção o. A maiss recente usina a e entrar em operação comercial foi Shin-W Wolsong (P PWR - 960 0 MW) em janeiro de e 2012 cujjo design é coreano (Improved d Korean S Standard N Nuclear Pllant - OPR R 1000). A Até 2024, segundo o governo coreano, d deverão se er construíd das mais 8 centrais a além das attualmente em constru ução. A política a energéticca do paíss privilegia as iniciattivas nucle eares, levvando em considera ação a segurançça e a confiabilid dade de suprimento de energia, u uma vez q que a Coré éia do Sul não dispõ õe de fon ntes energéticas em seu territó ório. As ativida ades de p pesquisa n na Coréia são desen nvolvidas ccom particiipação em trabalhos em dive ersos mo odelos de reatores avançadoss (modularres, ITER, rápidos, e os de alta a temperatura). Shin-Kori 1 e 2 Foto: KHNP (Korea Hidro a and Nuclear Power)

Atua tamb bém na prrodução prrópria de combustível nuclear, apesar de d não possuir nem enriquecer urânio em seu terrritório, e a ainda em trabalhos d de gerencia amento de e resíduos nucleares com tecno ologia dese envolvida n no país. O país te em particip pado de co oncorrênciias interna acionalmen nte para venda de sserviços e estudos nucleares e ganhou em dezemb bro de 2009 9, a concorrrência parra fornecim mento de 4

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reatores d de 1400MW W cada para os Emirrados Árab bes. Este é um negóccio de 40 bilhões b de dólares. Após obte er sua prim meira encom menda de usina nuclear fora do o país a pe ercepção da d energia nucle ear para seus hab bitantes ficcou ainda melhor confo orme atestam as últimas pesquisas de opinião (8 88,4 % a favor do dese envolvimento da indússtria nuclea ar). O go overno decclarou que e tem a inttenção de atingir 20% d do merca ado de ssuprimento mund dial de rea atores até 2030. Fo oi também anun nciado o p plano de ttreinar 2.8 800 novos enge enheiros nu ucleares de e forma a garantir a autosssuficiência a tecnológica e o ate endimento de mão m de obra esp pecializada a para a indússtria. Usina Shin--Wolsong 1 e 2 ilustraçã ão AIEA

Ainda não o existe de ecisão sob bre o que fazer com m o combu ustível irrad diado do p país e um reprocessamento é possível desde d que negociado o com os E Estados Un nidos que, conforme acordo de e cooperaçã ão entre oss países, p precisa ser consultado o sobre esste assunto o. O desenvvolvimento de uma nova tecnologia deno ominada “p pyroprocesssing”, que não gera plutônio no reprocesssamento, está em estudos e p poderá ser a solução para reutilização do combustívvel nuclearr. A decisão deve serr tomada lo ogo porque e os depóssitos de co ombustível usado estarão comp pletos até 2 2016. A Coréia d do Sul tem sua dema anda por elletricidade crescendo o a 4% ao a ano a uma a década e tinha um p plano de exxportação de tecnolo ogia que prretendia ve ender no mercado inte ernacional 80 reatore es até 203 30. Inicialm mente esse e plano se e mostrou satisfatóriio, com a venda de reatores p para os Em mirados Ára abes. Apesar da a queda n na satisfaçção do pu ublico inte erno com a energia nuclear d devido ao acidente d de Fukush hima, as previsões de d novos rreatores pa assou a 9 unidades contra as mais de 20 anterio ormente prrevistas. O país pre etende con ntinuar com a sua expansão nuclear e mesmo pla antas antig gas como K Kori 1 (de 1 1978) contiinuam a ge erar energia. Em julho de 2011 uma comisssão interna acional de especialisstas nuclea ares da AIE EA esteve na Coréia para vverificar e assegurrar as bo oas práticcas desen nvolvidas no país. Recomend dações de e melhoriass foram feitas à luz d do evento de Fukush hima, sem ressalvas que comprometesse em o bom funcioname f ento das ussinas. Em agosto o de 2011 o vaso de e pressão da d usina 4 da centrall Shin-Kori foi instalado na sua posição d definitiva. E Este é o ssegundo A APR-1400 (modelo ccoreano de d reator d da Kepco, fornecido pela Doo osan Heavy Industrie es) em co onstrução e suas attividades sseguem o cronogram ma que pre evê operaçã ão em sete embro de 2014. 2 GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Em 2014 a Coreia do d Sul apro ovou um plano para cconstruir duas usinass nuclearess, no valor a dua as semana as depois q que o país anunciou a intenção o de cortar de US $ 7 bilhões, apenas a participa ação da en nergia nucle ear no forn necimento de energia a total a 29 9% até 203 35 (em vez de 41% em 2030) . Os dois re eatores terriam uma ccapacidade e de 1.400 0 MW cada a e devem uído até o ffinal de 202 20, a um custo de Wo on 7.600 bilhões b (US S $ 7 bilhõe es). ser conclu

Índia País

usinas em m operação o

capacida ade atual (M MW)

usinas s em constrrução

capa acidade em co onstrução (MW)

Energia Nuc clear gerada a 2013(TWH)

% do d total gerrado em 2013

Índia

21

5.308 8

6

3.907

30,3

3,53

A Índia en nfrenta extrraordinário o desafio de e conciliar uma enorm me e cresccente popu ulação, um rápido de esenvolvim mento da economia e uma infraestruttura ultrap passada. Uma das consequências foi a enorme fa alha do sisstema elétrrico do paíss entre julh ho e agosto de 2012 que deixou sem ene ergia mais d de 600 milh hões de pe essoas. Na Índia cerca c de 40% da pop pulação (45 50 milhõess de pessoa as) não tem m qualquerr acesso à eletricidad de. O país atende a maioria d de suas ne ecessidade es de eletrricidade co om carvão (68%), hid droelétricass (15%) e g gás (8%), m mas para fazer f frente e às giganttescas neccessidades de energia a de um país com mais m de 1,15 bilhões de habitan ntes e cujo o consumo é apenas 4% da energia per ccapita dos Estados U Unidos ou 25% do co onsumo pe er capita d do Brasil é preciso muito mais. Existem a atualmente 6 usinas e em constru ução (3.907 7MW) e ma ais 10 PHW WR de 700 0 MW e 10 LWR de 1.000 MW e estão planejados oficcialmente e devem in niciar a con nstrução atté 2015. A capacidad de nuclear instalada d do país devve atingir 1 10.080 MW W em 2017 quando to odas estas usinas em m construçção deverrão estar prontas e planeja aumentar em 10 vvezes sua capacidad de nuclearr atual nas próximas duas déca adas atingiindo em 20 032 cerca de 60.000 MW . O mercad do de forn necedores nuclearess espera q que até 20 020 sejam encomen ndados 25 novos reatores (cercca de 20 G GW). A Índia possui co onsideráve el quantida ade de tório o (290.000 toneladas), e tem 21 1 reatores nucleares n em operaçção (5.308 MW) que produziram p m em 2013 cerca de 3,5% 3 da en nergia do p país que co orresponde eu a 30,3 T TWh . Em 13 ja an 2014 o primeiro-ministro o da Índia a, Manmo ohan Sing gh, lançou a pedra fundamen ntal de uma a nova usin na nuclear perto da a aldeia de G Gorakhpur, a 200 km a leste da capital No ova Deli, in nformou a C Companhia a de Energ gia Nuclea ar da Índia Limited (N NPCIL ). A nova estação, conhe ecida como o Gorakhp pur Haryana a Anu Vidyyut Pariyojna ( GHAV VP ) , será composta de quatro o unidades de 700 megawattts (MW). Eles serão o reatoress de água pesada pressurizada (PHWR ) utilizand do urânio natural co omo combustível. O projeto é indiano e serão consstruídos ao os pares p pela NPCIL L. A concre etagem da primeira u unidade se iniciará em m junho de e 2015 e a segunda no início de d 2016. As A duas un nidades de everão ser comission nadas em 2 2020 e 202 21, respectiivamente.

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As necesssidades em m infraestru utura, gera ação, transsmissão e distribuição devem le evar a um gasto de 150 bilhõe es de dólarres de aco ordo com a consultorria KPMG. A Índia desenvolve um progra ama próprio o de geraçção nuclea ar com ênfa ase em rea atores PHW WR (18 un nidades), a maioria co om 220MW W de capa acidade. Co ontudo tam mbém posssui 2 reato ores BWR (150 MW cada), 2 P PWR (1.000 0 MW cada a) e 1 FBR R. A Índia nã ão é signattária do TN NP – Tratad do de Não o Proliferaçção de Arm mas Nuclea ares, e por possuir um m programa de arma as nucleare es, e por issso enfrentou problem mas de forn necimento de combu ustível nucclear para as suas usinas. Em setembro o de 2014 o país começou os acordos p para recebe er urânio da Austrália a. A Agênccia Internaccional de Energia E esttima que a energia nu uclear é ho oje três po or cento da a eletricidad de da Índia a, mas ela a vai cresce er para 12 por cento em 2030 e 25 por ce ento em 20 050. Índia planeja p invvestir 96 bilhões de dólares d em usinas nuccleares até é 2040, com m seis usin nas em con nstrução e 57 planeja adas ou pro opostas. A partiir de 2008 8 o forneciimento de materia al sensívvel à Ín ndia está liberado. Com isso as empresas americcanas esttão autorrizadas a fornece er materia al, equipa amento e tecnolo ogia nuclear ao país. O isolame ento interrnacional devido à não pa articipação o no TNP P levou a Índia a desenvolver ttecnologia própria a e a forma ar internam mente seus especia alistas. Hoje o país está apto a forn necer mão de obra a para váriias compan nhias pelo mundo o e sua indústria está se expand dindo e entrando em joint venture es pa ara fornecimentos mundia ais de com mponentes nucleares e servviços, além m dos rea atores de tecnolo ogia própria a. Localização o das Centra ais nucleare es Indianas-- WNA

Em setem mbro de 20 009 o país anunciou suas inttenções de e se torna ar um exp portador de e reatores d de potência a de tecno ologia próp pria (Advan nced Heavvy Water R Reactor -AH HWR), que e usaria urâ ânio com baixo b enriq quecimento o como co ombustível, vindo a cconcorrer ccom outross fornecedo ores. A Índia é um en norme merrcado que não pode ser neglig genciado e espera-se e também q que o país se s torne grrande comprador de tecnologia e combusstível. O consum mo de urânio tende a ser gra ande uma vez que o país imp porta 70% % das suass necessida ades em e energia, o que equivale a im mportar 90 0% da demanda na acional por combustívvel. Confirm mando esta posição o em agossto de 2010 a NPC CIL - Nuclear Power Corporatio on of India Limited d, assinou u contratoss para im mportar urrânio das seguintess GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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empresas: Areva (30 00MT de concentrad c o de urânio o); Tvel Co orporation da Rússia (58 MT de e dióxido de e urânio enriquecido (pellets) e 2.000 MT de oxido o de urâniio natural (pellets); e NAC Kaza atomprom do Cazaqu uistão (210 00 MT de m mineral natu ural de urâ ânio. O governo também desenvolve um u projeto de subma arino de pro opulsão nu uclear, de 7.0 000 t toneladas, con nstruído na n Índia e baseado no o modelo russso Akula I (deverão serr 5 unid dades). A Rú ússia, que e fornece 70% do equ uipamento bélico ao o país, enttregou o primeiro sub bmarino à Índia em dezzembro de e 2011. Kudankulam m - Dois reatorres (950 MW --VVER) na Índ dia. Reator 1 conectado à rede em outubro o de 2013 (Fo oto: Atomstro oyexport)

No sistem ma de gesttão de resíduos o tra atamento é feito no próprio síttio das usiinas e um sistema para p reproccessamentto dos reje eitos nucle eares está adiantado o e ajudarrá muito a mitigar o problema p d de escasse ez de energ gia do paíss. O combusstível das u usinas PHW WR são re eprocessad dos em Bhabha Atom mic Researrch Centre (BARC) e em Tromba ay, Tarapu ur e Kalpakkam pa ara extrair o plutônio o que é u usado em reatores “FAST BRE EEDER”. O país esto oca o prod duto do rep processamento de co ombustível das dema ais usinas. Em agossto de 201 11 foi assin nado acord do civil de cooperaçã ão nuclear com a Co oréia do S Sul que pe ermite que e as emprresas core eanas participem doss projetos nucleares indianos. Este é o nono acorrdo assinad do pela Índ dia com outros paíse es após a flexibilizaçção dos accordos do NSG - Nucclear Supp pliers’ Grou up. Os de emais acorrdos foram assinadoss com a França, F U.S S.A., Rússsia, Canad dá, Mongó ólia, Cazaq quistão, Arrgentina e Namíbia. A Índia tem m um prog grama sólid do de consstrução de usinas e busca fortallecer seu ssistema de geração nuclear n com m o acréscimo de ma ais 470 GW W até 2050 (planejada as mais 39 9 usinas) e atingir 25% % da sua eletricidad de por fontte nuclear. Construir mais capacidade nu uclear é a proposta d do governo o para faze er frente ao o racionam mento consttante e sevvero que o país vive. Segundo as a autorida ades é inevvitável o usso do carvvão para a geração de e energia elétrica e no país, cujo consumo sobe 6% a ao ano, e m mesmo asssim 40% da as residênccias não tê êm acesso a este con nforto. O acidentte no Japã ão trouxe dúvidas a aos habitan ntes e pro ovocaram protestos nos sítios nucleares que esttariam ma ais sujeito os a terre emotos e enchente es. As au utoridades GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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prometera am reexam minar estes projetos no n que diz respeito à segurançça e mecan nismos de reação a acidente es severo os, aplican ndo os m melhores e mais modernoss critérios internacionais. o se reservvava o dire eito de man nter a opçã ão nuclear, garantind do que a co onsidera a O governo melhor fon nte energé ética, princcipalmente com relaçção à reduçção de em missões de gases do efeito estufa - GEE E. O Prim meiro Minisstro Manmohan Sing gh reafirmo ou em ag gosto/11 o m a expanssão da ge eração nucclear como o forma de compromisso de sua administtração com o e desenvo olvimento do d país sem a produçção de GE EE. atingir o desejado crrescimento

Irã País

usinas em operação

capacidade e atual (MW W)

usinas e em construç ção

capac cidade em cons strução (MW)

Energia Nuc clear g gerada 2013 ((TWH)

% do total ge erado em 2013

Irã

1

915

0

0

3,89

1,5

O início do o programa a nuclear iiraniano da ata do finall dos anos 1950 e início de 196 60 quando os americanos forne eceram um pequeno reator r de p pesquisas, e assinou um acordo o em 1957 se comprrometendo a fornece er ao Irã dispositivo os nucleare es, equipa amentos e a treinar especialistas. Antes da revoluçção islâmicca eram prrevistos até é 23 reatorres de potê ência para geração d de eletricida ade. O Irã tem m uma usina em op peração (B Bushehr, P PWR 1.000 0 MW) conectada à rede em setembro de 2011, e produziu em 2013 um u total de e 3,89 TWh h, cerca de e 1,5% da e energia do país. Cercca de 70% % da eletriccidade foi produzida com gás e 25.5% a partir de e petróleo, ambos abundantes n no país. O consumo por habitan nte é cerca a de 2.000 kwh.

Usina Nuclear Busheh hr, no Irã (foto o : Atomenerg goproekt)

As obrass da únicca centrall foram iniciadas e em 1975 por um consórcio o alemão (Siemens//KWU) e paralisadas p s em 198 80, após a revolução o islâmica a (1979) q quando os alemães a acompanharam o em mbargo am mericano e quebrara am os contratos exisstentes na época. A construção o foi retom mada, após anos de paralisação p o, com o a auxílio da R Rússia e a aprovação o da AIEA A, sendo concluída após divversos atra asos provvocados pe elas mais diversas razões. A o operação da d usina, o suprimentto de comb bustível e a guarda do os rejeitos estarão a cargo da R Rússia pelo os próximo os 3 anos. Atualmentte o país p planeja con nstruir outro os 5 reatorres nucleares, para a atingir cercca de 10% da energia a do país, conforme informa o governo, fazendo f asssim frente e aos racio onamentos que têm o ocorrido na região. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Os 2 prim meiros rea atores serriam um reator r águ ua leve de 360 MW We em Darkhovin/ D Darkhoveyyn, no rio Karun na região r da p província d de Khuzesttan e o ou utro seria um VVER 1000. Sítios com m atividade Nuclear no o Irã

Em 3 de e Julho de e 2013, o presiden nte do Irã disse já ter terminado as conversas preliminarres com a Rússia pa ara a consstrução da a nova cen ntral nuclea ar iraniana a, faltando apenas a aprovação o pelo presidente russso Vladmirr Putin para a dar andamento ao p projeto. O Irã tem um progra ama nuclea ar que contempla ben neficiamen nto e enriqu uecimento de urânio que, confo orme a AIE EA, é inferio or a 5%, m mas que tem m trazido g grandes prroblemas ao a país em relação à comunidad de internaccional que o acusa de ter intenções bélica as no proccesso e de já ter matterial suficciente para a a constru ução de uma bomba a nuclear. O país nega estas intenções,, uma vez que o enrriquecimento para a ffabricação de arma n nuclear deve ser em torno de 9 90%, e que e todo o se eu urânio sse destina à geração o futura de energia elétrica. De GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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toda forma, segundo o WNA--World Nucclear Asso ociation, oss recursos minerais e em urânio conhecido os não são expressivo os. A Agência a Internaccional de E Energia A Atômica está propond do um accordo no q qual o Irã enviaria ccerca de 7 75 % de seu s estoqu ue de cercca de 1,5 tonelada de urânio de baixo enriquecim mento (LEU U) para co onversão no n exteriorr (provavelmente na Rússia), onde o seria transforma ado em combustível para alime entar um re eator de pe esquisas em m Teerã. Segundo o último relatório da AIEA, apresenta ado em fevereiro f 2 2013, o Irrã produz atualmentte urânio en nriquecido a 3,5% ou u a 20% em m dois com mplexos, Na atanz e Fordo. Atualmentte um reato or de 360 MW com ttecnologia iraniana sse enconra a em construção. Ele foi projetado por esp pecialistas iranianos e o combustível nucle ear será ta ambém fab bricado no país. A da ata previstta para o comissionamento é 2017. Esste reator nuclear (IR-360) foi projetado tendo com mo base da a 1 ª unida ade de PW WR NPP "B Beznau" (Suíça). Tam mbém está em constrrução o rea ator nuclear de água pesada de e 40 MW. Já houve relatos de que o paíss planejava a ter 20 GW W capacid dades nucle eares até 2 2020, mas hoje confiirmado o Irã planeja a construirr quatro n novas unid dades, com m a participação da Rússia. A Rússia e eo Irã já te em um aco ordo preliiminar para a a constrrução de m mais duas unidades no mesmo o sítio da usina nuclear de Bu ushehr. A primeira unidade u de e Bushehr, concluído pela Rússsia.

Japão País

Japão

usinas em m operação o

48

capacidad de atual (MW W)

usinas em construção

42.388

2

capa acidade em consttrução (MW)

1 1325

Energia Nuclear gerada 20 013 (TWH))

% do total gerado e em 2013

13,95 5

1,7

O país com mo um tod do depende e de fontess externas d de energia a primária em e 96%. O Japão tem 48 re eatores (42 2.388 MW W) em condição ope eracional. D Destes apenas dois produziram m energia em 2013, ttotalizando o 13,950 TW Wh, o que representtou 1,7 % d da energia do país. H Há 2 usinass em construção (Shimane 3 e Ohma O 1– ABWR A 130 00 MW, cad da) e nove reatores fe echados p permanente emente. Exxistem aind da planos para ampliações de vida útil e potência. Em maio de 2012 todas as 48 usina as nucleare es japonesas estavam desligadas. Em Setembro apenas 2 (reatores Ohi 3 e 4)) haviam re etornado à operação o e estavam m gerando energia pa ara a rede e. Os dema ais reatore es só serão o religadoss após o término e a aprovação dos Stress testes. É necessário ainda a aprovação das prefe eituras loca ais para o retorno à operação dos reatorres hora pa arados. O desliga amento do os reatore es nuclearres no Ja apão levou a um forte aum mento das importações de petrróleo para alimentar suas usina as a óleo ccombustíve el, necessárias para preencherr a lacuna de menorr energia ffornecida p pela energia nuclear.. Isso também pode GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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ajudar a e explicar po or que o pa aís vive ho oje, pela p primeira ve ez nos últim mos cinco anos, um déficit com mercial. Esssa condiçã ão energéttica só pio ora o alto n nível de en ndividamen nto, muito provavelm mente vai le evar a um reinício de e operação o dos reato ores nucle eares. Na verdade, v o novo primeiro-ministtro Shinzo Abe já tem m falado mu uito sobre e este assun nto. O acidentte de Fuku ushima-Da aiichi

min do dia 11 de março de 201 11, hora local, o Nord deste do Ja apão foi attingido por Às 14h46m um terrem moto de 9,0 0 graus na a escala R Richter. O epicentro foi bem prróximo ao litoral e a poucos qu uilômetros abaixo da a crosta terrestre. Fo oi o maior terremoto que se tem registro histórico a atingir um ma área densamente povoada e com alto desenvolvimento industrial. Mesmo pa ara um país de alto risco sísm mico e cuja cultura e tecnologia a se adapta aram para tornar este eitável, tal evento, numa escalla de probabilidade d de 1 em cada 1.000 e risco ace anos, superou toda capacidade c e de respo osta desenvvolvida ao longo de sséculos pello Japão.

A maior pa arte das co onstruçõess e todas as instalaçõ ões industrriais com riscos de exxplosões e liberação de produto os tóxicos ao meio am mbiente, ta ais como re efinarias de óleo, dep pósitos de combustívveis, usina as termeléttricas e in ndústrias q químicas, localizadass na região o atingida colapsaram imediatamente, causando c m milhares d de mortes e dano a ambiental ainda a não totalmente e quantifica ado. As estrada as e as lin nhas de tra ansmissão de energia a elétrica também t fo oram danifiicadas em diversas e escalas. As 14 usin nas nuclea ares das trê ês centrais nuclearess da região o afetada re esistiram à às titânicas forças libe eradas pela naturezza. Todas desligaram m automaticamente e se coloccaram em modo seg guro de resfriamen r nto com d diesel-gera adores, ap pós ter sido perdida toda a alimentaçã ão elétrica externa.

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A onda giigante (Tsu unami) que e se seguiu ao even nto inviabillizou todo o sistema diesel de emergênccia destinad do a refrig geração de e 4 reatore es de da Central C Fukkushima-Da aiichi e os levou ao status de grave aciidente nuc clear, com m perda tottal dos 4 reatores e envolvidos, devido ao o derretime ento do nú úcleo dos reatores e com liberação de rradiatividad de para o meio amb biente apó ós explosõ ões de hid drogênio, p porém sem m vítimas devido ao o acidente nuclear. H Houve 4 mo ortes por outras razõe es que não o o acidentte ou a radiação nuclear. A necessidade de re emoção da as populaçõ ões próxim mas à área da central se tornou imperiosa e todo o o plano de emergên ncia nucclear foi mobilizaçção num momento em que e o país estava devastad do e mais de 18.000 pessoas haviam morrido m em consequência do tterremoto, tsunami, incêndios e explosõe es industriiais, além das maiss de 5.000 0 pessoas desapare ecidas. Não N havia infraestru utura disponível para atuação das equipes e mesmo assim graças ao preparo de toda a populaçã ão, as au utoridades foram, aos poucos, dominan ndo a situaçção. Central Fukushima a-Daiichi apó ós a primeira a onda tsunami

Além das perdas de e vidas hum manas o Ja apão enfre entou as pe erdas econ nômicas de ecorrentes da inoperâ ância da in ndústria po or quebra, por indisp ponibilidade e de infrae estrutura ou u por falta de energia a elétrica q que o desastre acarre etou. Fukushima foi um a acidente exxtremamen nte sério, m mas não p produziu um ma única fatalidade. f De acordo o com os e especialista as em radiação, as e emissões d decorrentess dele não o atingiram níveis que e possam causar dan nos irreparráveis ao meio m ambiente ou a saúde dass pessoas (mesmo p para os trrabalhadore es envolviidos nos processos p de emerg gência). A empresa operadora a da centrral – Tepcco examinou 3700 ttrabalhado ores e desstes 127 receberam r alguma do ose de rad diação, mass nenhuma a deles esttá em risco o de uma doença d imediata por conta da radiação. Em 20 ou 30 anos existe e a po ossibilidade (até 5%) de desen nvolverem alguma en nfermidade e se continu uarem a se e expor à radiação r de evido a dosses acumu uladas. Em 20 de e junho de e 2011 o governo ja aponês através do Ministro da Indústria a, Kaieda, determino ou que todas as usin nas, exceto o as 6 unidades de Fukushina a e 2 na ccentral de Hamaoca,, estão em estado de e segurançça para con ntinuar em operação no país. M Medidas de segurança a para acid dentes sevveros estão sendo im mplementa adas em to odo o paíss, que não pode, neste momentto, prescindir desta energia. e GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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As decisões que serrão tomada as pelo Jap pão sobre a continua ação do uso o da energ gia nuclear no país te erão que levar em cconsideração a falta de opçõe es energétiicas dispon níveis e o custo dass decisõess para um ma populaçção já exttremamentte abalada a. O Min nistério da Economia a, Comércio o e Indústtria estimou que a su ubstituição o da energia nuclear por outra fonte térm mica custarria ao govverno 3 trilhões de ie enes ou 37 3 bilhões de dólares por ano (cerca de e 0,7% do o PIB japo onês). O m melhor Mixx energétiico para o país con ntinua em discussão o e nenhum ma decisão o foi ainda a tomada, mas de qu ualquer forrma o paíss continua com sua política de d exporta ação da ttecnologia nuclear, mantendo todos oss acordos assinadoss, mesmo sse ela não for mais ussada dome esticamente. O govern no japonês está tenta ando desen nvolver um m programa a de energiia de longo o termo. A decisão sobre o mixx de energ gia para atté 2030 de everá ser tomada t en ntre os trêss cenários disponíveiis onde a e energia nucclear varia de zero a 20 ou 25% %. Existem ccálculos no os quais o plano de e gerar 20% % da energia do Ja apão em rrenováveis através,, por exe emplo, de centraiss eólicas em terra, exigiria uma área comparável ao total da ilha Kyushu (uma da as 4 ilhas principa ais que co ompõem o país, co om área d de 42.191 km qu uadrados). A alta densida ade populacional pode le evar a um ma reação da pop pulação conhecida como NIMB- no ot in my backyarrd - não no meu quintal- que pode e fazer o público ser contra a qualquer projeto energético o. Central Nuc clear Fukus shima-Daiich hi - Set. 2013 3 (foto: Kyodo News)

Para faze er frente a esta indissponibilidad de de ene ergia gerad da por nuccleares, o Japão foi forçado em m 2012 a importar ccombustíve eis como ó óleo, gás e carvão para geraçã ão elétrica térmica co om um cussto adiciona al de cerca a de 4,3 triilhões de yyens (55 bilhões de d dólares ou 42 bilhões de euro os) por an no e com m isso as descargass de gase es do efe eito estufa aumentara am cerca de 1,2 gigatones/a g ano como resultado direto do o desligam mento das nucleares. Outra co onsequênciia foi a solicitação de redução o do consu umo de energia feita em maio d de 2013 pe elo governo aos habiitantes em geral num m montante e de 15% d do total na área atend dida pela e empresa K Kepco, que e opera Oh hi (4 reatores), Mihama (3) e T Takahama (4) e de 5 a 10% no restante do país para a evitar raccionamento o compulsó ório. O governo o está dessenvolvend do trabalho o de esclarrecimento junto a esste público envolvido de forma a reduzir a insegura ança e o m medo deco orrente da desinformação reina ante neste processo. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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A ajuda internacion nal através de rede e de paísses coorde enados pe ela AIEA tem dado assistência especializada para a os evento os de libera ação de rad diação. A Electricc Power D Developme ent (conhe ecida com mo J-Powe er) vai rettomar as obras de construção o de uma central de energia atômica Oh hma na pro ovíncia de Aomori, no o norte do Japão. Essta será a primeira usina u a ser con nstruída no o país após o terremoto e ttsunami em Fukushima. O status da construção o estava em cerca a de 40% quan ndo foi suspensa de evido ao acidentte de Fuku ushima. Atualmentte uma empresa de engenhariia realiza trabalhoss de escavação o para co onstrução dos canais da a usina e a Hitach hi-GE Nuclear Energy Ltd e está instala ando pequenos equipa amentos na central. A força de trab balho envolvida chega a 1.000 pesso oas.

Cenntral Nuclear Sendai

1e2

Os religamento de usinas são aguard dados pelo os operadores. Kyu ushu EPC esperava reiniciar a as duas un nidades S Sendai em m Julho, o que não ocorreu e também as duas Genkai atté julho de e 2014. Ka ansai EPC C quis sem m sucesso religar Ta akahama-3 3 e -4 em outubro de e 2013. Co om os novo os cenárioss de referê ência 16 re eatores são previstoss de voltar a operaçã ão até o fin nal de 2014 4, com uma a média 7 meses de operação e podendo o gerar 73 TWh de eletricidade. Ao final de 2013 o JJapão mais uma vezz viu-se se em energia a nuclear ccom toda a sua frota as de revissões regula atórias. No o entanto, de Kansai Ohi 3 e 4 desligada devido as pendencia em operaçção até as paradas p programadas de aba astecimento o e manuttenção em estavam e setembro. Até o final f do an no, 16 uniidades jap ponesas tin nham pedido permisssão para reiniciar so ob novas rregras Auto oridade Re egulatória N Nuclear. Após um llongo processo unida ades Sendai usina nu uclear 1 e 2 recebera am a aprovvação para voltar a gerar eletriccidade novvamente. As A etapas finais novo regime de d licencia amento do Japão pod de ser conccluída em outubro o de e 2014. As nove empresas de e energia nuclear n japo onesas rela ataram perd das financeiras de 16 bilhões de dólares (1,5 59 trilhões d de Yens) no o ano de 20 012 terminad do em 31 de e março de 2013.

Resíduo n nuclear O país re eprocessa o seu re esíduo nucclear em usinas u de reprocesssamento na n França (Central de Reproce essamento La Hague e) e na Inglaterra, ma as está con nstruindo sua própria central de e reprocesssamento co omercial em Rokkash ho-mura, n na ilha de H Honshu. A operação em teste d dessa usina foi iniciad da em 31.0 03.06 e a sua s operaçção comerccial deveria a se iniciar GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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em 2009, mas foi ad diada. Com m o reproce essamento de 800 ton neladas de e urânio irra adiado e a produção de 4 toneladas de e plutônio que junto com maiis urânio será convvertido em combustívvel MOX p para as ussinas nucle eares do país. Este e combustíível já foi testado e aprovado para várias usinas ja aponesas. Em maio d de 2009 o primeiro ca arregamen nto de MOX X proveniente da fábrica de com mbustíveis Melox, na a França, cchegou ao o Japão pa ara alimenttar a Usina a Genkai-3 3. Em novvembro de 2009 se iniciou a operação da usina qu ue é a prim meira a ussar MOX ccomercialm mente. Até janeiro de 2011 já erram 4 usinas com este combusstível. Cerca de 5% do co onteúdo do o combusttível MOX é plutônio o recolhido o de comb bustível já queimado em uma central de geração o nuclear. Reciclar e este material é o método m de aumentar a energia a que ele p pode produzir em 12 2% enquanto o urân nio não fissionado é também recolhido r e reusado aumentan ndo a enerrgia dispon nível em 2 22%. Este processo também permite p a separação dos d produttos mais ra adioativos d da fissão nuclear n red duzindo os volumes d de rejeitos perigosos em até 60% %. O Japão importa i ma ais de 90% % de suas necessida ades energ géticas. Nã ão possui urânio em seu territó ório. Hoje sua s maior ffonte de energia é o plutônio rresultante do d reproce essamento do resíduo o nuclear d das usinass existentess, que o pa aís vem esstocando desde d 1999 9.Este tipo de reciclag gem é con nstitui a basse do ciclo o de combu ustível nuclear no Jap pão que de esta forma valoriza ao o máximo o urânio qu ue importa a. As empre esas japon nesas Tokkyo Electricc Power, Chubu Electric Pow wer, Kansa ai Electric Power, To oshiba, Mitsubishi H Heavy Indu ustries, e H Hitachi info ormaram, e em julho 2 2010, que estavam tentando m montar uma a nova emp presa (Interrnational N Nuclear Ene ergy Devellopment off Japan) pa ara oferecer projetoss nuclear para os países p emergentes, mas o accidente de Fukushima deve mu udar este panorama.

ão Paquistã País

Paquistão

Usinas em m operação

3

Capacidade e atual (MW))

690

Usinas em m construção o

Capacidade e em construção o (MW)

Ene ergia Nuc clear gera ada 2013 (TW WH)

2

630 0

4,37

% do total gera ado em 2 2013

4,4

A eletricidade no Paquistão é 6 62% deriva ada de com mbustíveis fósseis e 33% 3 de hid drelétricas. Para os re estantes 5% % o Paquisstão tem trrês usinas nucleares em operaçção (Chasn nupp 1e 2, PWR 300 0 MW cada a e Kanup pp, PHWR R - 125 MW W) na região do Punjabe. Existem dois reatores e em constru ução (Chasnupp 3 e 4, PWR, 315 MW cada uma a), com oss quais se pretende diminuir a dependê ência dos combustívveis fósseis. As novvas unidad des estão programad das para e entrar em operação comercial em dezem mbro de 20 016 e outu ubro 2017, respectiva amente. Em 2013 fforam gera ados 4,37 T TWh de ele etricidade de fonte nuclear, cerrca de 4,4 % do total do país no o ano. O pa aís informo ou que asssinou contra ato com a China (China National Nuclear Corporatio on -CNNC)) para a co onstrução de d quinta u unidade em m Chasnup pp, cujas ob bras ainda não se inicciaram. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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O país n não é sig gnatário d do TNP e possui um progra ama de armamento o nuclear independe ente do prrograma civil de gera ação de en nergia eléttrica, o qu ual usa as fontes de urânio nattural do pa aís. O litíg gio existentte com a Índia, também deten ntora de armamento atômico, ccoloca toda a a região em perma anente tensão com o alto risco o de conflitto nuclear, segundo os o analistas internacionais. Em ju ulho de 201 11 noticiou u-se que o país p pretende au umentar se eu arsenal de armas nucle eares com a adição de ma ais mísseiss ar-ar e te erra-ar em atendiimento ao seu u plano estraté égico de e manute enção de parida ade com m outros países igualm mente arma ados na reg gião. As ce entrais de geração e elétrica do país ttêm uma ccapacidade e total de cerca de 20.00 00 MW qu ue seriam suficie entes pa ara satisffazer as necesssidades pa aquistanessas. Central Nuclear de Chasnupp C (foto Rosatom)

Contudo as a compan nhias gesto oras das ussinas não ssão capaze es de prod duzir energ gia a plena capacidad de devido ao déficit financeiro o causado pelo setor público que q não p paga suas contas de energia há á anos. Um m gasoduto o do Irã até é o Paquisstão, com p potencial de d resolver a falta de e fornecime ento de gá ás do paíss, foi consttruído apen nas no lad do iraniano o, faltando ainda a pa arte paquisstanesa que melhorarria o atendimento nesste combusstível. R Reatores N Nucleares s em Construção, Planejados e /ou proposto p s Tipo

Mwe Bru uto

Iníciio da Consttrução

Operação O comercial planejada

C Chashma 3

CNP-300

340

mai/11

dez/16

C Chashma 4

CNP-300

340

z/11 dez

out/17

C Chashma 5

PWR

1000(?)

ACP1000

1100x2 2

Reatorres

Karachi Co oastal 1& 2 T Total

final 2014

5

Em junho de 2010 ffoi anuncia ado acordo o com a C China que p permitirá a construçã ão de dois novos rea atores de 3 340 MW ccada um. O custo e estimado é de 2,4 b bilhões de dólares e estrategicamente aju udará o Pa aquistão a reduzir su ua crônica escassez de energia a (chegam d energia por dia). a 10 horass sem fornecimento de Em agostto de 2013 3 foi assin nado o con ntrato para a duas no ovas usinas - Karach hi Coastal Nuclear Power Proje ect que com mpreenderrão 2 reato ores ACP10 000. Este é o primeirro contrato GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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de forneciimento de tecnologia a chinesa fora da China. C O custo previssto é 9,5 b bilhões de dólares e a construçção poderia a começar em 2015. Os rejeitoss são tratados e guarrdados nass próprias usinas. u Existe propossta de consstrução de repositório o de longa duração.

Taiwan País

Taiwan (China)

usinas em operação

capacidade atual (MW)

usinas em construção

capacidad de em construção o (MW)

En nergia Nuclea ar gera ada 2013 (TW WH)

% do tota al gerado em 2 2013

6

5.032

2

2.600 0

39,82

19 9,1

Taiwan tem 6 usinass em opera ação (2 PW WR e 4 BW WR) que, se egundo a A AIEA produ uziram em 2012, 38,887 TWh de energia, ou cercca de 18,3 37% da en nergia do país. Os 2 reatores Lungmen (PHWR 1 1350 MW) estão em m construçã ão (em torno de 90 0% pronto)) em New Taipei Cityy. As usinass Chinshan n 1 e 2 (B BWR 636 M MW cada) iniciaram a operaçã ão em 197 78 e 1979 respectiva amente. A central Ku uosheng te em 2 reato ores BWR de 985 M MW cada. As usinas Maanshan n são PWR R com 951 MW cada. Localização da as Centrais n nucleares em Taiwan

O governo de Taiwa an convoco ou comitê p para estabelecer um m mecanismo m multidiscipli inar de verifica ação de s segurança nuclear e de prepara ação para re espostas á emergên ncias em ccentrais. À lu uz dos eve entos de Fu ukushima o governo s preocup se pa em espe ecial com as usinas n na costa da China a que são muito p próximas d país e sobre as quais não do p pode atua ar. O me esmo pensam os c chineses qu ue não confiam na ssegurança d operaçã de ão e guard da de ressíduos em Taiwan. F Foi feita a p proposta e o convite para que os dois pa aíses traba alhem jun ntos nesta questão. acional de e energia Ta aipower com mpletou testes pré-op peracionaiss na usina A concesssionária na nuclear L Lungmen-1, mas não o se espera a que a pla anta entre em operação comerrcial antes de 2017. A construção dos d dois 1.350 MW ABW WRs começçou em 19 999 quand do os dois reatores fo oram enco omendadoss,e se espe erava que ffossem comissionado os em 200 07, mas as operaçõess comercciais foram m atrasad dos devid do a pro oblemas políticos, legais e regulamen ntares.

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Em abril d de 2014, o governo de Taiwan n anunciou u a decisã ão de susp pender a cconstrução remanesccente da ussina Lungm men-1. O p primeiro rea actor será selado, ap pós a concclusão dos testes de segurança a, e a consstrução do segundo rreactor serrá interrompida. A decisão final pode estar sujeita a um referen ndo nacion nal Unida ade Chins shan 1 Chins shan 2 Kuos sheng 1 Kuos sheng 2

Tipo BWR BWR BWR BWR

Maan nshan 1 Maan nshan 2 Total (6)

PWR PWR

MW We Bruto 636 636 985 985

MWe Liq. 604 604 948 948

951 951

Inicio ope eração 1978 1979 1981 1983

900 923

L Licenciada a até 2018 2019 2021 2023

1984 1985

2024 2025

4927 MWe liq. Usinas em operação e em TAIWAN

Vietnam m País

Vietnam

Usinas e em operação

0

Capacidade atual (MW W)

Usinas em construç ção

Capacidade em construç ção (MW)

Energia E Nuclear g gerada 2013 ((TWH)

% do total ge erado em 2013

0

0

0

0

0

Nos últimos 20 ano os, a produção de e energia no Vietnam aumentou mais de 10 vezes, crescendo o a uma taxxa média de d 13% / a ano, a partir de 12 TW Wh em 199 94 para cerrca de 130 TWh em 2013. Enq quanto isso o, o consu umo de energia per capita aum mentou, ch hegando a 1.445 kWh h / cap, ou u seja, 8 ve ezes o volume médio o de 1994 (175 kWh h). Em conssequência disso o prrimeiro-min nistro vietn namita declarou, em maio de 2010, a inte enção de cconstruir 8 reatores. A central 1 (inicialm mente com m dois rea atores: Ninh Thuan Nuclear Power Pla ant 1,) se localizará em Phuocc Dinh Com mmune, no o distrito de e Ninh Phuoc e a ce entral 2 (Ninh Thuan Plant 2, ccom dois rreatores) sse localizará em Vin nh Hai Com mmune, distrito Ninh h Hai. Em ambas as centrais há a possib bilidade de expansão para 4 unidades por central. O ministro o da Indú ústria e Co omércio do o Vietnã a anunciou a intensão o de consstruir duas centrais nucleares, ccom dois reatores ca ada uma, na n província a de Ninh Thuan, que deverão estar em o operação e entre 2020 e 2022. Em 2010 o governo o assinou acordo a com m a Rússia para a cconstrução o da Central 1 (Ninh Thuan Nu uclear Power Plant 1,, com dois reatores) se localiza ará em Phu uoc Dinh C Commune, no distrito o de Ninh Phuoc. A operação o do prime eiro reatorr está prevvista para 2020 e o segundo rreator destta central u um ano dep pois. Dentrro deste co ontrato tam mbém está incluido o fornecimento do com mbustível. O operado or da Central será a empresa estatal Ele ectricity off Vietnam (E EVN).

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A Central 2 (Ninh Th huan Plant 2, com do ois reatoress) será insttalada em Vinh Hai C Commune, distrito de e Ninh Hai,, mas não há contra ato ainda, mas m já aco ordo com o Japão para p a sua construção o, com pre evisão de o operação e em 2021. O Consórcio o ‘International Nucle ear Energy Developm ment of Japan Co.’ (JINED) será á o principa al fornecedor neste prrojeto. Em 2012 a Coreia e o Vietn nam assin naram aco ordo para a preparação dos e estudos de e viabilidade e de construção da Terceira T Ce entral no p país com m mais dois rreatores de e modelo e projeto coreano. De acordo o com o D Diretor da Agência V Vietnamita para Segurança Nu uclear e Radiação a Central 1, de modellagem russsa com po otência de 1.200 MW W, sendo qu ue também m já foram assinadoss os memo orandos pa ara treinar os o novos especialista e as do paíss. A constru ução deve começar em e 2014. Vietn nam - Reatores de potência p P Planejado os e/ou Prropostos até a 2030 -W WNA Loca alização

Usina (provincia a)

T Tipo

M MWe nomin nal

Início o da constrrução

peração Op

Phuo oc Dinh

Ninh Thuan 1-1

R-1000/428 VVER

1060

2017 orr 2018

2023

Phuo oc Dinh

Ninh Thuan 1-2

R-1000/428 VVER

1060

2018 orr 2019

2024

Phuo oc Dinh

Ninh Thuan 1-3

ER-1000 VVE

1000

?

Phuo oc Dinh

Ninh Thuan 1-4

ER-1000 VVE

1000

?

Vin nh Hai

Ninh Thuan 2-1

Vin nh Hai

Ninh Thuan 2-2

Vin nh Hai

Ninh Thuan 2-3

Vin nh Hai

Ninh Thuan 2-4

Ce entral

ese Gen III Japane or Atmea1 A ese Gen III Japane or Atmea1 A ese Gen III Japane or Atmea1 A ese Gen III Japane or Atmea1 A APR R-1400?

Ce entral

APR R-1400?

850-1150

Dec 2015, 2 delay yed

2 2024?

850-1150

2016, de elayed

2 2025?

850-1150

?

850-1150

?

1350

2028

1350

2029

Total pllanned (4)

4000

Total prroposed by 2030

6700

As empre esas Toshiba, Mitsub bishi Heavyy Industrie es e Hitach hi Ltd form maram um consórcio com o govverno japo onês para p participar d da concorrê ência da segunda Ce entral. Oss coreanos também ffizeram sua a oferta de e cooperaçã ão e construção de u uma das ce entrais. A AIEA affirmou que o Vietnam m está bem preparado o para com meçar a dessenvolver um u parque nuclear e que apoia ará o país no desen nvolvimento o de proce edimentos de segura ança e de resposta a emergê ências. Atu ualmente jjá existe uma u equip pe de ma ais de 800 0 pessoas trabalhand do nos insttitutos de e energia, rad diologia e ssegurança nuclear no o país.

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Agora o p processo p pode sofre er atrasos e redução o de quan ntitativos, mas m as au utoridades anunciaram que pro osseguem com c os pla anos de co onstruir pello menos 4 reatores. Todos os grandes ffornecedore es (Chinesses, corea anos, francceses, russsos, japoneses e am mericanos) estão ativa amente tra abalhando para conse eguir fecha ar estes contratos. Em julho de 2013 a as partes concordara c am em “accelerar a cooperação c o para esp pecificar o projeto “ o que seria um passo o importante e para a asssinatura d de um conttrato.

Ásia – Outrros Banglade esh Banglade esh assino ou em 01 de novem mbro de 20 011 um co ontrato co om a Rússsia com o objetivo de construir 2 usinass nuclearess de 1.000 0 MW, tipo o VVER, modelo m AES S92, cada uma, no n nordeste do o país, na região de Rooppur. O contratto também m inclui o ssuprimento de combustível e a g gestão do rresíduo que será leva ado de voltta à Rússia a após o usso. O crescim mento rece ente do país e a disponibilidad de limitada a de energ gia (reserva as de gás existentess estão qua ase extinta as) contribu uíram o governo a se e decidir po or este neg gócio de 3 bilhões de e dólares. Em 2007, o país reccebeu a aprovação da a AIEA parra seu proje eto nuclear. O govern no conduz um estudo o detalhado para o marco m regu ulatório de seu progra ama nuclear e tem mantido m as conversaçções com a AIEA e ccom consu ultores inde ependentes sobre esste assunto o. O país também pretende p a assinar os acordos internacion nais pertine entes a um m program ma nuclear civil. Em ssetembro d de 2011 o Ministro de d Relaçõe es Exteriore es de Bangladesh, D Dipu Moni, informou q que o paíss deverá te er sua prim meira usina em opera ação em 20 022. O paíís mantém seu progrrama nucle ear com o objetivo de garan ntir o suprrimento ad dequado de energia elétrica de epois de 20 020. Em outub bro de 2013 a Rosattom anuncciou iniciou u os trabalhos de pré é-construçção para a instalação o de uma usina de e 2.000 M MW de en nergia nucclear no R Rooppur e em Pabna (Banglade esh). A empresa russsa vai consstruir, opera ar e forneccer combusstível para o projeto. Atomstroyyexport vaii iniciar um ma série d de testes e em um co ontrato de EUA $ 46 6 milhões, enquanto que a Com missão de Energia Attômica de Bangladessh (BAEC) também vvai realizar exames por p conta própria. O Os testes incluem a avaliação de viab bilidade, de e impacto ambiental, desenvolvimento e pesquisa a de engen nharia, o d desenvolvimento do programa global de pesquisa d de engenharia, as co ondições an ntrópicas n na área do projeto e local, l e de engenhariia e de pesquisa hid dro meteoro ológicos. Em abril d de 2014 fo oi assinado o o terceiro o contrato com a Rosatom que e prevê a ccriação de uma base e de construção no local da usina nucclear e a organizaçã ão das ob bras até a colocação o do primeiro concreto o da constrrução dos reatores em 2020. As Filipinass, a Indonéssia e a Malá ásia estão e em processo o de reaviva amento de sseus antigoss programas nucleares.

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Filipinas No caso d das Filipina as foi convvidado iniccialmente um grupo de especialisttas da AIE EA para organizar o um processo m multidisciplin nar e indepe endente parra verificar sse a antiga ussina nuclear Bataan Nu uclear Power Plant, qu ue apesar de pronta, nu unca operou u, pode ser ligada com segurança,, tornando--se uma alternativa a llocal para a geração d de energia. Atualmen nte, está em vigor o contrato co om a empresa coreana Kepco para a a execuçã ão destes messmos estudos. Filipinas s - Central Nu uclear de Bataaan (foto IAEA) Pronta – nunca operou

Indonésia A Indonés sia, apesar de se sentir capacita ada, pretend de num prim meiro mom mento familia arizar seus habitantes com a ene ergia nuclea ar para só d depois se en ngajar num processo d de construçção de uma central, seg gundo seu M Ministro de Pesquisa e Tecnologia a, Syamsa Ardisasmita A . A Agência Japonesa de d Energia Atômica ch hegou a um m acordo com a Agênciia de Energ gia Atômica nacional da Indonésia a para oferrecer ajuda a técnica In ndonésia na a construçã ão de vário os reatores refrigerado os a gás de alta temperratura, ou HTGRs, JAEA disse 5 de agosto de e 2014. A agência indonésia p publicado e em junho de e planos pa ara a constrrução de do ois LWR de e 1000 MW em duas das três ilhass candidato os - Java, Madura M e Ba ali - A partir de 2027, e durante do ois LWR de 1000 MW e em Sumatra a começo de e 2031, de a acordo com m JAEA. A Indonésia também p planeja com meçar a ope erar em 202 20 um HTGR R demonstrração de qu ue tem uma capacidade e de geraçã ão de 3 MW W para 10 MW W, disse JA AEA. Pode levar quatro o anos para construir a unidade. Cooperaçã ão inicial en nvolverá a troca de informaçõess sobre a alta temperatura Enge enharia de Ensaios Re eactor, ou h httr, em Oara ai, perto da aldeia de T Tokai. Malásia A Malásia já tem luz verde de su ua populaçã ão, que apo oia a constrrução de ussinas nuclea ares e está em processso de recon nstrução do conhecime ento técnico o necessário o através de e programass de visitas técnicas e de treinam mento para projeto, co onstrução e operação de centraiss. Os estud dos para a definição de d um sítio a adequado já á foram auto orizados pe elo governo.. O país é fo ortemente d dependente de gás (64%) e carvão o (25%) e te em a intençã ão de diverssificar a matriz elétrica.. Tailândia

A estatal russa Rossatom e o Instituto de d Tecnolo ogias Nucle eares da Tailândia T a assinaram, durante a 58ª Conferência d da AIEA, e em setembro de 20 014, um memorando m o sobre a utilização da energia a atômica para fins pacíficos. p A As partes p planejam também de esenvolver cooperaçã ão no cam mpo dos esstudos fundamentaiss e aplicad dos, radio-isótopos, ssegurança nuclear e serviços d de tratame ento de ressíduos nuccleares, ensino e pre eparação de d pessoal científico e técnico. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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E - Aus strália População o: 23,6 Milhões hab; crescimento o anual do PIB: 3,6%/a ano; Emiss sões de CO O2: 15,.3 ; tCO2/capita a ; Indepen ndência em m Energia:1 100%; Con nsumo Tota al /PIB: 88 (2005=100) ( A Austrália a é o nono maior prod dutor de energia no mundo e aprroveita o be enefício da abundante diversidade e de recurssos energétiicos. O Con ntinente Australiano é rico em urâ ânio, possu uindo cerca de 40% de todas as re eservas mun ndiais economicamente e exploráve eis. Contudo, d devido a p problemas de fundo político o país hoje atende a menos de 20% das necessidad des mundiaiis de urânio o. A Austrália a não tem m nenhuma a usina nu uclear com mercial em m operação o, mas, através a do Australian n Nuclear S Science and Technolo ogy Organization ope era o reato or de pesqu uisas OPAL perto da cid dade de Sid dney. OPAL edifíciio do Reator (foto ( Lucas H Heiths – Austrralia Front Vie ew)

A Apesar de e sua pro odução de u urânio, a A Austrália não o pretende d desenvolverr a energia nuclear no m médio prazzo. O paíss tem um e excesso d de capaccidade de g geração, prrevista para a durar até 2 2023-2024. O reator de e pesquisa em piscina d de agua leve - O Open Pool A Australian Light-water Reactor ((OPAL) é uma instalação esp m multiuso, pecialmente o orientada para p a pro odução de rradioisótopo os. É um do os reatores d de pesquisa mais po oderosos e complexos do mundo e que repre esenta a ma aior negócio o de exporta ação de uma a usina turn nkey já feito por uma em mpresa arge entina. O prrojeto conte em a tecnolo ogia no ma ais recente estado da a arte. Ele irá fornecer ra adioisótoposs para a Au ustrália e outros paíse es, e vai ofe erecer servviços irrradia ation silício para a indú ústria microe eletrônica. It is one of the most po owerful and complex re esearch rea actors in the world and iit represent the largest cash sale e export of a turnkey t statte-of-the-artt technologyy plant everr made by a an Argentine e company. It will supp ply radioiso otopes to A Australia an nd other co ountries, an nd it will offfer silicon irrradiation services to the microelectronic ind dustry. Recenteme ente a Austrália assino ou acordo de cooperaçção autoriza ando seus exportadores e s de urânio a fornecer o combusttível aos Em mirados Ára abes que co onstroem a atualmente ssuas primeiras usinas nucleares. O Ministro de Relaçõ ões Exteriorres disse que o acordo, que aind da deve ser aprovado pelo parlam mento atenderá suprim mento nucle ear de matterial, comp ponentes e tecnologia associada para o suprimento de energia dessta fonte. Outro acorrdo importante foi o re ealizado pela empresa a BHP Billito on, uma miineradora b baseada na Austrália, para p a ven nda de seu deposito de d urânio em e Yeelirrie e (capacida ade estimada de 139 GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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milhões de e libras peso o de U3O8 , para a emp presa canad dense CAME ECO, a um custo de 430 4 milhões de dólares. O negócio o ainda depe ende de aprrovação doss departame entos do go overno australiano que regulam esste tipo de n negócio. Estte é provave elmente o m maior depossito mundial de urânio cconhecido.

Urânio na Austrália (WNA – agosto 2014)

O urânio vem m sendo miinerado na Ausstrália desd de 1954, e existem 4 min nas em o operação atualmente. a Outtras estão planeja adas. Os reccursos urinífferos na Au ustrália são os maiores conhecidos no mundo com m cerca de 3 31% do tota al. Em m 2012 a Austrália a produziu 8.244 toneladas de U3O8 (equivale ente a 6.991 1 toneladas de Urânio na atural). É o terceiro maior produ utor mund dial atrás ape enas do Cazaquistão e do Can nadá.

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V - Ac cordos s Comerciais s e de Coop peração Nuc clear Os paísess e os govvernos se associam conforme suas nece essidades e suas esstratégias, sempre ob bjetivando maiores lu ucros e/ou segurança a para o seu suprimen nto energé ético. Relatório da d Agência a das Naçõ ões Unidass para o Co omércio e o Desenvo olvimento (UNCTAD) confirma a crescente tendênccia de mu ultinacionaiis de se a apoiarem em cerca de 3.200 acordos in nternaciona ais de inve estimentos existentess. A seguir apresenta amos, sem esgotar o tema, algu uns dos accordos cele ebrados e d de conhecimento púb blico.

Es stados Unidos U e Outro os: Estados s Unidos – China Os Estado os Unidoss (empresa a EXELON N) e a China (empre esa CNNC C) assinara am acordo para a coo operação n nuclear civiil no qual in nstrutores seniores da d Excelon vão treina ar cerca de 200 profisssionais chineses c d de gestão o e opera ação nucle eares nas melhoress práticas desenvolvvidas pela e empresa americana.

Estados s Unidos – Emirad dos Árab bes Os Estado os Unidos e os Emirados Árab bes assina aram acord do para a cooperaçã ão nuclear civil no q qual os E Emirados se compro ometem a não pro omover prrograma p próprio de enriquecim mento e rep processam mento de urrânio.

Estados s Unidos – Japão mação da A Westing ghouse Ele ectric Com mpany e a Toshiba Corporatio on anuncia aram a form BWRPLUS, uma org ganização comercial para operrar usinas nucleares nos Estados Unidos que que irrá alavanca ar as sinerg gias entre as duas em mpresas.

Estados s Unidos – Kuwait Os Estado os Unidos e o Kuwait assinaram m em junho de 2010 acordo pa ara a cooperação na área de ssalvaguard das nuclea ares e outrros tópicoss de não proliferaçã ão. O aco ordo prevê atividadess em legislação, rregulamenttação, dessenvolvime ento de recursos humanos, proteção radiológica a, gestão de resíduo os, operaçção de rea atores enttre outras, mas não previsão d de construçção de usin nas.

Estados s Unidos – Países s do Gollfo Pérsic co As empre esas amerricanas Lig ghtbridge e Exelon Generatio on assinarram acord do com o Conselho de Coope eração do Golfo G (Bah hrain, Kuwa ait, Omã, Qatar, Q Ará ábia Sauditta e União dos Emira ados Árabe es) para esstudo que irá avaliarr a possibilidade e a localizaçã ão de uma central nuclear para geração de d energia e dessaliniização de á água para a região.

Estados s Unidos – França a 1. A ARE EVA e a N NORTHRO OP GRUMM MAN firma aram acord do para mo ontar uma empresaGPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Areva Newport News LLC C- que fabrricará os ccomponenttes pesado os (vasos do reator, tampa a do reator, gerador de d vapor e pressuriza ador) do re eator francê ês EPR no os Estados Unidos e que d deverá com meçar a operar o em 2011. A AREVA tem expectativa de r no território o american no nos pró óximos ano os e essa estratégia constrruir até 7 reatores visa p protegê-la de um po ossível garrgalo indusstrial para componen ntes pesad dos, cujos fabrica antes mund diais são e em número o reduzido. 2. A ARE EVA também solicito ou ao órgã ão regulador america ano – NRC C, uma lice ença para constrruir e ope erar uma planta (E Eagle Rocck) de en nriquecime ento de urânio u por centriffugação próxima a Idaho Falll. Segund do a emprresa este é um invvestimento multib bilionário. 3. Areva será o m maior forneccedor os sserviços de e engenha aria, constrrução e co ombustível para a central Bellefonte--1 pertenccente a TV VA, localizada no esstado ame ericano do Alabama. O co ontrato é de 1(um) bilhão de e dólares e compre eende, enttre outras ativida ades, a ilh ha nuclear,, a sala de e controle, instrumentação dig gital, simulador para treinam mento e o combustívvel.

Estados s Unidos – Itália Os Estado os Unidos e a Itália assinaram, a em setem mbro de 20 010, acordo o para a co ooperação nuclear civil, com d duração de e 5 anos (até 2015 5), no qua al a Itália abre as p portas aos fornecedo ores americcanos de te ecnologia e serviços nucleares.

Estados s Unidos – Rep. C Checa Os Estados Unidoss através do seu D Departamen nto de En nergia (Do oE) e univversidades as e a Rep p. Checa (vvárias univversidadess e Centross de Pesqu uisa) assin naram, em americana setembro de 2011, acordos de coopera ação para pesquisas,, com trocca de expe eriências e profissiona ais para re eatores de geração IV V refrigerad dos a sal líq quido (mollten salt rea actors).

Estados s Unidos – África do Sul Em setem mbro de 200 09 foi assin nado pelo ssecretário de energia a americano Steven C Chu e pelo ministro d de energia a sul-africano um a acordo bilateral de cooperação em pe esquisa e desenvolvvimento em m energia nuclear n co om ênfase em tecnologia avanççadas de reatores r e sistemas nucleares. n O acordo o, segundo o o america ano reitera a a posição o de seu governo de que a ene ergia nucle ear tem papel princip pal no futurro energétiico mundia al, principa almente no que diz respeito aos desafios das d mudan nças climátticas.

Estados s Unidos – Vietna am Um acordo EUA-Vie etnã em co ooperação civil energia nuclear entrou em m vigor em Setembro o estabelecce os term mos para o comércio nuclearr, o intercâ âmbio em de 2014. O acordo nado em m março de 20 010, como pesquisa e tecnologia entre oss dois países e havia sido assin memorand do de ente endimento.. Isto vai a aumentar a cooperaçção com o os Estadoss Unidos e vai dar ao o Vietnã o acesso a combusttível nuclea ar. Prevê-sse no futu uro a consstrução do primeiro re eator de po otência no Vietnã.

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Estados s Unidos – Ucrânia Em junho o de 2014 - O operrador estattal nuclearr Energoatom da Ucrânia e a empresa a americana a Holtec In nternacional assinara am um aco ordo para a construçção de um repositório o centralizad do para o combustívvel nuclearr usado na a área da ccentral nucclear de Ch hernobil. A conclusão o da instala ação está p prevista pa ara o final d de 2017 e a unidade e irá armazzenar até a 17 mil elementos de e combustívvel irradiad do de três centrais nucleares (K Khmelnitskki, Rovno e ação nuclea ar Khmelniitski tem do ois reatore es comercia almente op peracionaiss Ucrânia Sul). A esta ão. Rovno tem t quatro o reatores e Ucrânia S Sul três. Q Quarta centtral nuclearr e dois em construçã nia ( Zapo orozhye), a seis un nidades, te em sua própria insttalação de e comercial da Ucrân amento de combustível irradiado o, comissio onado desd de 2001. armazena

Rúss sia e Ou utros: Rússia-A Argentin na Os presidentes da R Rússia e da d Argentin na assinarram em 12 2 de juho d de 2014 acordos de ão no uso pacífico d da energia nuclear. A presiden nta Cristina a Kirchnerr ressaltou cooperaçã que seu Governo ttem "um g grande desejo de a aprofundar a relação o com a Rússia", R e anunciou a assinatu ura de "aco ordos muito importan ntes na áre ea nuclear"" para a geração de Segundo e ela, foi um ma "excele ente reuniã ão de trab balho". Pu utin qualificcou como energia. S "estratégicco" o rela acionamentto entre o os dois pa aíses e ag gradeceu "a oportun nidade de discutir a estratégia e de interessse mútuo"

Rússia- África do Sul Em 22 de e setembro o de 2014 na África d do Sul e R Rússia assiinaram um m acordo de parceria estratégica para colaboração d de energia a nuclear, d de acordo com a estatal russa a Rosatom empresa nuclear, m mas um po orta voz S Sul Africano o enfatizou que a te ecnologia russa era apenas um ma das op pções que estão sen ndo consid deradas. O acordo e estabelece as bases para uma grande escala de a aquisição u usina nuclear e prog grama de desenvolvimento da África do Sul a partiir da consttrução na Á África do S Sul de reacctores VVE ER russos, com uma capacidad de instalada a total de até a 9,6 GW W (até oito u unidades n nucleares).

Rússia – Arabia Saudita A Rosatom m anuncio ou em um comunicad do 18 de ju unho de 2 2014 que a Rússia e a Arabiass Saudita a aprovaram um acordo de coop peração em m energia nuclear . Energias Atômica e Renováve eis estão ssendo dese envolvidas na Arábia a e um pro ograma de desenvolvvimento de e energia nu uclear da A Arábia Sau udita está ssedndo imp plementand do. O país está conssiderando a construção o de até 16 reatorres de en nergia, com mo parte do progra ama, inforrmaram ass autoridade es sauditass.

Rússia-A Austrália a A Primeirra Ministra a da Austrrália, Julia a Gillard e o presidente russo o Dmitry Medvedev M assinaram m acordo de e suprimen nto de urân nio para oss reatores russos r em novembro de 2010. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Rússia – Bulgáriia A NEK - National E Electric Co ompany da a Bulgária a e a russsa Atomstrroyexport assinaram a contrato para p projetto, constru ução e com missionamento das usinas da Central N Nuclear de Belene (2 2x 1000 MW – V VVER). Co omo subcontratado está o cconsórcio ‘CARSIB’ (Consortiu um Areva NP-Siemens for Belene) B qu ue fornece erá sistem mas elétriccos e de instrumentação e co ontrole (I& &C systemss). A Bulg gária manttém contra ato (no valor de 2,6 milhões de euros) p para a sele eção de síttio e projetto de depó ósito rejeito os de baixa a e média n país, em m área de superfície. atividade no

Rússia – China A Rússia e a Chin na assinara am acordo o para a cooperaçã ão na consstrução de e reatores rápidos (fa ast breede er reactor) de d demonsstração com m 800 MW W e também m na consttrução dos reatores B Beloyarsk-4 4 na Rússsia e das unidades 3 e 4 de Tianwan na China a. Acordos anterioress propiciara am a consttrução de Tianwan 1 e 2 além de três m módulos de planta de enriquecim mento de u urânio e ain nda um rea ator rápido experimen ntal - CEFR R

Rússia – Egito O diretor d da empressa estatal rrussa Sergei Kiriyenkko disse qu ue o acordo o de coope eração em energia n nuclear asssinado co om o Egitto está fo ocado principalmente e na prosspecção e mineração o de urâniio naquele e país. Ou utros grupo os de trab balho serã ão formado os para a construção o de usin nas atômiccas, com treinamento de mão de obra a especiallizada em regulatória operação nuclear e atividades a as. O Egito o tem 2 rea atores de pesquisa

Rússia – Emirad dos Árabe es A Rússia e os Emira ados Árabe es assinara am acordo o para a co ooperação nuclear civvil no qual artilhar teccnologia, equipamenttos e mate erial nuclear. Sob o acordo a a Rússia irá compa oderá forne ecer legalm mente urân nio, serviço os de convversão e de e enriqueccimento do Rússia po combustívvel.

Rússia – Eslováquia A empresa russa TV VEL assino ou contrato o de forneccimento de e combustívvel nuclear de longa duração com c a empresa Slovvenské Ele ektrárne, p proprietária a e operad dora da ussina, para atender ass unidadess 3 e 4 Mo ochovce (V VVER-440)). O contra ato abrangerá 5 reca argas e os serviços a associadoss devendo o começarr em 2012 2, quando as usinass devem e entrar em operação. O sócio m majoritário d da propriettária é a ita aliana ENE EL.

os Unidos s Rússia – Estado A empresa russa TE ENEX-Tecchsnabexpo ort, que prroduz comb bustível nu uclear, info ormou que ão do dep partamento o de comércio ameriicano para a o forneciimento de recebeu a aprovaçã urânio enrriquecido à Constella ation Energ gy Nuclear Group entre 2015 e 2025. 2 Este e é o sexto contrato d de suprime ento de combustível da Tenex para o me ercado am mericano de e geração GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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nuclear. O Os outros fo oram com Exelon e Fuelco F (que e represen nta Pacific Energy Fuels, Union Electric ou u AmerenU UE) e Luminant.

Rússia – França As empre esas EdF e Rosatom m acordara am, em junho de 20 010, coope erar em pesquisa e desenvolvvimento em m combusttível, operração de u usinas e cconstrução o, além de e troca de experiências e treina amentos de e seus funccionários.

Rússia – Holand da A empressa russa R Rosatom e a holande esa Royal Philips Ele ectronics assinaram a (junho de 2011) aco ordo para ffabricar eq quipamento os médicoss de imagem destina ados ao diagnóstico de câncerr.

Rússia - Inglaterrra A Rosatom através de seu d diretor Serrgei Kiriyen nko assino ou acordo de coope eração em uclear com m a empresa britânica a Rolls-Royyce. energia nu

Rússia – Índia A Índia a assinou co ontrato co om a fabrricante russsa de co ombustível nuclear TVEL. O combustívvel irá para a várias centrais c nu ucleares indianas e este e é o p primeiro co ontrato de suprimentto após a rretirada do os embargo os do Nucclear Suppllier Group (NSG) que vigoram até 2008. Assinado também acordo no o sentido d de fornecer mais 4 rreatores na a área de Kudankula am onde já á existe um ma central instalada. O acordo a amplia a ccooperação o existente no campo de combu ustíveis, teccnologia, serviços s ep pesquisa nuclear.

Rússia – Irã A Rússia a atravé és da em mpresa Attomenergo oproekt (N NIAEP), uma subsiidiária da Atomstroie exporte e a Compan nhia de Pro odução e D Desenvolvimento de Energia N Nuclear do Irã (NPPD D) assinara am um aco ordo em Moscou (em m 11/11/2014) para a construçã ão de dois novos reatores nucle eares na usina de Bu uchehr, com m a possib bilidade de construir o outros dois em outross sites a definir, d anu unciaram a as agência as de notíccias russa as. Em settembro de 2013, Irã e Rússia a assinaram u uma série de acordoss de coope eração que e permitirão o a ambos os países estabelece er uma novva parceria a estratégicca.

Rússia – Itália Acordo pa ara particip pação italia ana na construção de d reatoress nucleare es de 3ª ge eração de modelo ru usso e no e estudo, pro ojeto e con nstrução de d um protó ótipo de re eator de 4ªª geração. Esse acorrdo ajudaria a a Itália na formação o de mão d de obra especializada a.

Rússia – Japão A Toshiba a e a Techn nabexport – Tenex asssinaram u um acordo de cooperração come ercial para fabricar e suprir p produtos e serviços do ciclo do comb bustível nu uclear, incclusive no GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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enriquecim mento de urânio. Um m dos prin ncipais objjetivos do acordo é a estabiliidade e a segurança a dos sup primentos d de bens e serviços nuclearess. Como consequên c ncia deste acordo um m contrato o de suprim mento de longa dura ação foi a assinado pelo qual a empresa Chubu Ele ectric receb berá comb bustível nucclear por 10 anos. Attualmente a Tenex su upre cerca de 15% da a demanda a por comb bustível nuclear no Ja apão e devverá aumen ntar este ssuprimento com o aco ordo ora asssinado.

Rússia – Jordân nia ânia assina aram acord do intergovvernamenttal, com duração de e 10 anos, A Rússia e a Jordâ ooperação no campo o do uso pacífico p da a energia nuclear qu ue cobre uma u larga para a co escala de atividadess que abrangem engenharia e construção o, fabricaçã ão de com mponentes, estudos d de seguran nça, proteção e con ntrole de rradiação, d dessaliniza ação, mine eração de urânio, serviços, pessquisa dentre outros.

Rússia – Nigéria a nhia estattal russa Rosatom assinou um u memorrando de cooperaçã ão com o A compan regulador nigeriano para fomen ntar o uso pacífico da a energia nuclear n naq quele país..

Rússia – Omã A Rússia e o Omã ã assinaram m acordo intergoverrnamental objetivand do a coope eração no campo do o uso paccífico da e energia nu uclear com m ênfase e em infraesstrutura, pe esquisa e desenvolvvimento e construção o e operaçção de usinas nucle eares de potência. p A empresa estatal russsa ROSAT TOM será a responsá ável pelos trabalhos.

Rússia – Turquia a A Rússia (Russian T Technical S Supervisorry Authorityy - Rostecchnadzor) e a Turquia (Turkish Atomic En nergy Age ency -TAE EK) assinaram acorrdo de co ooperação no qual é previsto transferên ncia de “Know-how w “ e infformações em licen nciamento nuclear, proteção radiológica a e gestão da qualida ade .

Rússia – Tailând dia A estatal russa Rossatom e o Instituto de d Tecnolo ogias Nucle eares da Tailândia T a assinaram, da AIEA, e em setembro de 20 014, um memorando m o sobre a durante a 58ª Conferência d utilização da energia a atômica para fins pacíficos. p A As partes p planejam também de esenvolver cooperaçã ão no cam mpo dos esstudos fundamentaiss e aplicad dos, radio-isótopos, ssegurança nuclear e serviços d de tratame ento de ressíduos nuccleares, ensino e pre eparação de d pessoal científico e técnico.

Rússia – Ucrânia a 1. A R Rússia e a Ucrânia a assinaram m acordo intergoverrnamental com o objetivo de retomar a construçã ão dos doiss reatores ucranianoss de Khme elnitsky. O acordo foi assinado em Kiev p pelo ministrro de energ gia e comb bustível da a Ucrânia, Y Yuri Boyko o e pelo Dirretor geral GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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da empressa russa R Rosatom, S Sergei Kiriyenko e prevê financiamento, projeto, co onstrução, comission namento, sserviços e suprimen nto russo para as unidades 3 e 4 da d central Khmelnitsky. e rrussa TVE EL e a uccraniana N Nuclear Fu uel assinaram acord do para a 2. A empresa construção o de fábricca de combustíveis n nucleares p para reatores VVER--1000 na U Ucrânia (a TVEL ajud dará no fina anciamento do projetto).

Cazaqu uistão e Outros uistão não o possui ne enhuma usina nucle ear, mas é desde de ezembro d de 2009 o O Cazaqu maior produtor mun ndial de urâ ânio à fren nte do Can nadá e da a Austrália.. A Kazattomprom corporaçã ão nuclear naciona al possui 21 mina as em operação no país e estará estrategicamente en nvolvida na a construçção de usin nas nuclea ares na Ch hina como forma de ar os seus n negócios, h hoje basica amente min neração. diversifica O acordo assinado com a C China Guan ngdong Nu uclear Pow wer Group p (CGNPG) e China N Co orp (CNNC C), criará u uma empre esa, na qu ual a Kaza atomprom terá 51%, National Nuclear que consttruirá usinas na China e dessenvolverá minas de e urânio no Cazaquistão, nos depósito em Irkol, na região de Kyzyllordinskaya a, cuja ca apacidade de produçção anual estimada é de 750 0 tonelada as de U3 3O8; nos depósitos de Semizzbay na região de acidade de produção anual estimada de 500 5 tonelad das de U3O8) e nos Akmolinskkaya (capa depósitos de Zhalpa ak com cap pacidade de d produçã ão anual esstimada é d de 750 ton neladas de U3O8. Oss acordoss prevêem m o suprim mento de urânio na atural à C China por 10 anos. Similarme ente também foram asssinados a acordos com o Canad dá (Empressa Cameco o) para ter acesso à tecnologia de convversão do UF6 (He exafluoreto de Urâniio) atravéss de uma entidade llegal, a UL LBA Conve ersion LLP P, a ser construída no Cazaquiistão pelo Canadá e uzirá até 12 2.000 tonelladas métrricas de UF F6. que produ Com a França (AR REVA) os acordos a assinados permitirão o a produçção de co ombustível nuclear fuell assemblie es) na messma planta a de ULBA com a fabricação de e até 1.200 nuclear (n toneladas métricas d de varetass e elementos combu ustíveis com m a engen nharia e a ttecnologia desenvolvvida pela A AREVA. Fo oi assinad do também m acordo d de coopera ação com a Bélgica para a trocca de expe eriências na conduçã ão de um programa nuclear civil. Foi assina ado em ma arço 2010 um acordo o de suprim mento no qual q o Japã ão espera garantir a estabilidad de de sup primento de d combusstível nucle ear para a as suas n nucleares. Em outro acordo em m setemb bro de 20 010, três empresas japonesas assinara am memo orando de entendime ento com a empresa a Kazakh N National Nu uclear Cen ntre objetivvando um estudo de viabilidade e para a co onstrução d da primeira a usina nucclear do Ca azaquistão o.

Cana adá e Ou utros Canadá – Índia O Canadá á, atravéss da emprresa CAMECO abriu u escritório o de negó ócios na ccidade de Hyderabad d que tem por objetivo suporta ar e desenvolver as o oportunida ades de ne egócios da a no mercado de com companhia mbustíveiss nuclearess da Índia e represen ntar a emp presa junto ao govern no indiano. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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O Canadá á e a Índia completarram os arra anjos administrativoss para impllantar os acordos a de cooperaçã ão entre o os dois pa aíses assinados em m 2010, conforme c informou o primeiro ministro S Stephen Harper H em m novembrro após as converssações com m primeiro o ministro indiano M Manmohan n Singh. O referiido acord do permite e que material m ccontrolado, equipamentos e teccnologia qu ue estão ssubmetidoss às salvaguardas da AIEA po ossam ser importado os e exporta ados pelass empresass do Canad dá de e pa ara a Índia. “A Índia representa r um enorm me oportun nidade de negócios para a CA AMECO e para toda a a indústrria nuclear canadense” disse o presidente e da CAME ECO, Tim Gitzel. A h habilidade d de fornece er o urânio canadense para esste merca ado em rá ápida exp pansão sig gnifica ma ais empreg gos, mais ntos e mais desenvolvimento in nternamentte no Cana ada. Em co ontra partid da ajuda a investimen Índia a attender seu u crescente e mercado o de energ gia elétrica a com uma a fonte lim mpa e não emissora d de gás carrbônico.

Canadá – Vietna am A empressa vietnam mita Atomicc Energy Institute assinou aco ordo com a canade ense NWT Uranium C Corporation n – Torontto destinad do à avalia ação do po otencial físsico e econ nômico de minério de e urânio da a região e a ajudar a de esenvolverr a indústria a nuclear d do país.

Canadá – Austrá ália A empresa australia ana BHP Billiton B assiinou acord do para ven nder o seu u deposito de urânio Yeelirrie, Situado no o oeste do o país aoss canadensses da Ca ameco Corporation.. Este é o maior dep posito não o desenvollvido da A Austrália, n no qual esstima se e existir entrre valores medidos e indicadoss os recurssos minera ais de cerca a de 139 m milhões de libras de U3O8.

Canadá – Emirad dos Árab bes O Canada a assinou um acord do de coop peração nu uclear com m os Emira ados Árabes Unidos para forne ecer equipmento, serrviços e urranio. O accordo perm mite às em mpresas do o Canadá oferecer toda t a gam ma de seu us equipam mentos, se erviços e fo ornecimento de urân nio para o mercado n nuclear civvil dos Emirrados Árab bes Unidos

Chin na e Outros China – África do Sul 1-Em marrço de 200 09, a Chin na e a Áfriica do Sul assinaram m acordo d de cooperração com relação ao o desenvo olvimento de d reatore es de alta temperatu ura, para o os quais, ambos os países têm projetoss de pesq quisa em andamentto. Do aco ordo particcipam as empresas Pebble Be ed Modularr Reactor L Ltd (PBMR R) da África a do Sul e o Institute of Nuclearr and New Energy Te echnology (INET) da Tsinghua Universityy e o Technology Company Chinergy Ltd da China. 2- China e África do d Sul asssinaram um m acordo intergoverrnamental em 7/11/2 2014 para aprofunda ar a cooperração nucle ear com o objetivo

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China – Arábia S Saudita O acordo, assinado em 15 de janeiro de 2012, esta abelece um m modelo legal que ffortalece a cooperaçã ão científicca, tecnológica e e econômica a entre R Riad e Pequim, seg gundo um comunicad do conjun nto. A coo operação se dará em áreass como a manuten nção e o desenvolvvimento de usinas nucleares e d de reatoress de pesqu uisa, fabricação e forn necimento de elemen ntos de com mbustível n nuclear.

China – Argentin na 1- Assinad do em junho de 2012, acordo entre a China (primeiro ministtro Wen Jiiabao) e a Argentina (Presiden nte Cristina a Kirchnerr) compree endendo ampla coop peração em m energia nuclear. 2- Em se etembro 20 012 o miniistro do pllanejamentto argentin no De Vido assinou um novo gia para o desenvolvvimento de acordo de e cooperaçã ão que apo onta a tran nsferência de d tecnolog reatores ccom urânio enriquecid do, para se erem utiliza ados nas p próximas ccentrais nuccleares do país. 3- China e Argentin na assinarram acord dos de 18//07/2014 rrelativos à construçã ão de um reator PHW WR na Arg gentina. China National Nuclea ar Corp, ou u CNNC, sserá respon nsável por auxiliar a e empresa Nucleoelect N trica quantto ao forne ecimento de e bens e serviços chineses em um financiamento de e longo pra azo.

China – Bélgica Os primeiiros ministtros da Bé élgica (Yve es Leterme e) e da China (Wen n Jiabao) assinaram a acordo de efinindo dettalhes para a a constru ução de um ma usina piloto p para a produção o de MOX (combustível de óxiido misto de urânio e Plutônio o) a ser u usado em usinas ch hinesas. O evê transfe erência de tecnologia a, assistên ncia técnicca e participação no acordo também pre elga MYRR RHA (Multip purpose Hyybrid Rese earch Reacctor for High h-tech App plications). Projeto be

China – Canadá 1- Acordo o para desenvolvime ento do p projeto de combustívvel avança ado assinado entre Atomic En nergy of Canada Ltd (AECL), T Third Qinshan Nuclear Power Company (TQNPC), China North Nuclea ar Fuel Corporation e Nuclear Power Insstitute of C China para o uso do combustívvel irradiado em reato ores na Ch hina nos rea atores CAN NDU no Ca anadá e na a China. O acordo tam mbém inclu ui o uso de e tório como combusttível. 2- A CAM MECO (giga ante canad dense de p produção d de urânio) assinou accordo de ssuprimento com a Ch hina Nuclea ar Energy Industry C Corporation n (CNEIC) de cerca de 10 toneladas de concentrado de urân nio até 202 20. A emprresa está ttambém ne egociando um acordo o de longa ong Nuclea ar Power (C CGNP) duração ccom a China Guangdo 3- A CAM MECO assin nou acordo o de suprim mento de longa dura ação com a China G Guangdong Nuclear P Power Hold ding Co (C CGNPC). O negócio dará gara antia de su uprimento a chinesa cuja frota nuclear esstá em franco crescim mento. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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China – Italia Durante a visita do primeiro-m ministro ita aliano Matteo Renzi para a Ch hina em jun nho 12-13, foram assinados dois acordos de 2014: 1 - China Geral Nucllear Powerr Group, ou u CGN e S Sogin- empresa italian na processsamento de e resíduos nucleares assinaram m um me emorando de entendimento ssobre a g gestão doss p ação em m matéria de e resíduos nucleares.. Os dois grupos procurarão reforçar a coopera ental das instalaçõ ões nuclea ares e g gestão se egura doss resíduoss recuperaçção ambie radioactivo os. CGN e Sogin po oderão coo operar na d descontam minação am mbiental e gestão de e resíduos radioactivo r os na Euro opa, Itália e China, particularm mente no d desmantela amento de e instalaçõe es nucleare es e da gesstão dos re esíduos rad dioactivos. 2 - China a National Nuclear Corp, ou CNNC e grupo de energia e elétrica ita aliana Enel assinaram m um memo orando de entendime ento para reforçar r a ccooperação o de energ gia nuclear. As duas e empresas iirãocooperrar na consstrução da usina nucclear, na op peração da as plantas, no forneciimento de combustívvel, remediação amb biental de iinstalaçõess nuclearess e gestão o dos resídu uos nuclea ares. CNNC é uma das três maiores m em mpresas de e energia nuclear na a China. Enel é a segu unda maiorr empresa da Europa a em valor de mercad do.

China – Paquistã ão Assinado em agosto o de 2013 contrato d de fornecim mento de 2 novos rea atores tipo A ACP 1000 para o pro ojeto de K Karachi Coa astal Nucle ear Power Project in .

China – Romênia a Dezembro o 2013 - R Romania’s Nuclearellectrica an nd China G General Nuclear Pow wer Group p signed an n agreeme ent in Nove ember tha at could lead to the construction of two additional Candu units at the C Cernavoda plant, altho ough no de etails on the agreeme ent were prrovided

China – Taiwan Assinado acordo de d cooperração e troca t de experiências nuclea ares nas áreas de monitoraçção de radiação, resp postas às e emergência as e operação de cen ntrais. Com mo Taiwan não faz pa arte da ON NU as inspe eções da A AIEA são muito m limitad das.

Fran nça e Ou utros França – Brasil 1- A Fran nça, atravé és da AREVA, assino ou com o Brasil mem morando d de entendim mento em cooperaçã ão industriial objetiva ando amp pliar a frotta de usin nas nuclea ares no p país e na fabricação o de combu ustível nucclear para as novas usinas u que e vierem a ser constrruídas. Os trabalhos se conce entrarão nos princip pais compo onentes d de um pro ograma nu uclear, na ativa, juríd dica e con ntratual, n na excelên ncia técnicca e nos aspectos estrutura administra micos, além m da troca a de inform mações qua anto ao cicclo de comb bustível; à financeiross e econôm aquisição e ao gere enciamento o de forne ecedores; à construçção; ao co omissionam mento e à GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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operação de usinas nucleares.. 2- O grup po francêss GDF Suez e as ccompanhias brasileirras Eletrob brás e Ele etronuclear firmaram um acordo o de colab boração no o âmbito nuclear. Esste "protoco olo" de co ooperação, que estarrá focado basicamen nte na "tro oca de infformações e de exp periência" no n campo nuclear. De D acordo com a Sue ez, os trab balhos serã ão centrado os ainda em e questõe es como a exploração o das usinas nuclearres, a tecno ologia, os mecanismos de prop priedade, o processo de seleção o dos ponttos de consstrução e o desenvolvvimento de e recursos humanos.

França – Chile Em fevere eiro de 20 011 foi asssinado accordo de cooperaçã ão nuclearr entre o Chile (La Comision Chilena d de Energia a Nuclear - CCHEN)) e a Fran nça (Energ gie Atomique et aux Alternative es - CEA)co om foco em m treiname ento nuclea ar dos cientistas e pro ofissionais Energies A chilenos, iincluindo p projeto, con nstrução e operação d de centraiss nuclearess de potência.

França – China 1- Acordo o entre AR REVA (45% %) e China a Guandon ng Nuclea ar Power C Company – CGNPC (55%) parra formar empresa de d projetos nucleare es para co oncorrer em m qualque er país do mundo com os mode elos de rea ator da Fra ança (EPR)) e da Chin na (CPR100 00). 2- Outro acordo dizz respeito à produçã ão da Ura aMin que pertence à AREVA e que os investidore es chinese es aportarriam capita al garantindo a com mpra de 49 9% das açções e o subsequente acesso o chinês a ao urânio p produzido. Neste pro ocesso a UraMin U fica a com um mercado ccativo na C China e a F França com m os investimentos ga arantidos. 3- Um tercceiro acord do, em novvembro de 2010, diz respeito a um contra ato de 3,5 b bilhões de dólares re elativos ao o fornecimento por 1 10 anos de 20.000 toneladas métricas de urânio China Gua andong Nu uclear Pow wer Compan ny. 4- O quartto acordo a AREVA e China Na ational Nucclear Corp.-CNNC fo ormam “join nt venture” (CAST) p para produ ução e co omercializa ação de ttubos de zircônio para fabricação de elementoss combustíveis já em 2012. 5- O quintto acordo ttrata-se de e cooperação industriial no campo de trata amento e rreciclagem de combustível irrad diado.

França – Congo de urânio A França,, através d da AREVA, assinou a acordo com m o Congo o para a mineração m naquele país

França – EAU A França,, através d da AREVA A assinou contrato d de suprime ento de urânio enriquecido no valor de 4 400 milhõe es de euro os (490 m milhões de US dólare es) com a Emirate es Nuclear Energy C Corporation n (ENEC) para alim mentar a primeira p ccentral doss Emirado os Árabes atualmentte em consstrução.

França – Espanh ha A AREVA A assinou a acordo de suprimento o de comb bustível nuclear, a pa artir de 201 10, para a GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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usina espa anhola de Trillo, loca alizada no e estado de Guadalajara. O acorrdo, com d duração de 6 anos, incclui serviço os diversoss.

França – Índia A França, através da a AREVA, assinou co om a Índia - Nuclear Power Corrporation of o India Ltd (NPCIL) u um contratto de suprrimento de e combusttível nuclea ar de long ga duração o para as usinas que operam sob contro ole da AIEA A. No acorrdo também m está inclluída a posssibilidade de desenvolvimento o e forneccimento de e novos re eatores EP PR ao paíís e o con nsequente suprimentto de comb bustível. Uma prop posta de suprimento s o de 2 rea atores EPR R 1600MW W para o ssítio de Ja aitapur no estado de e Maharash htra ao sul de Mumbai, foi subm metida ao NPCIL em m julho de 2 2009, com previsão d de entrada em operaçção das un nidades em m 2017 e 20 018 respecctivamente e. Em parale elo a AREV VA começçou 2 nego ociações estratégicass, sendo u uma com a empresa indiana Bh harat Forge e para a fo ormação de e “joint ven nture” na co onstrução de uma em mpresa de forja de g grande porrte na Índia e outra com a em mpresa de e engenharria de projjetos TCE Consulting g Enginee ers Limited d, subsidia aria da Ta ata Sons Ltd. para o fornecimento de serviços d de engenha aria em gerral no paíss.

França – Japão 1- A AREV VA assinou u acordo de suprimen nto de com mbustível de óxido Misto – MOX X (urânio + Plutônio) para p a usin na japonessa de Shim mane de prropriedade da empre esa Chugokku Electric Power Co. 2- A Mitsu ubishi Nucle ear Fuel Co C e a ARE EVA criaram m uma emp presa nos Estados U Unidos (US Nuclear Fuel) F para a a produção de combustíve c el para reatores avançados ((advanced pressurise ed water re eactors) qu ue a japonesa Mitsub bishi Heavvy Industrie es pretende e fornecer ao mercado americcano ainda a nesta década. A nova empre esa se loccalizará em m área da AREVA em m Richland d, estado d de Washing gton. 3-Empresas francessas e japon nesas assiinaram aco ordo de co ooperação para reabiilitação do sítio de Fukushima a e tamb bém para o inicio da opera ação come ercial da usina de e combustívvel usado de Rokkassho. reprocessamento de

França – Kuait Fundos so oberanos d do Kuwait e da Françça vão inve estir no aum mento de ccapital da AREVA. A A autoridade e de investtimentos do Kuwait (KIA) ( ofere eceu 600 m milhões de euros por 4,8% das ações da AREVA e a ministrra francesa de econ nomia dissse que a F França ofe ertará 300 milhões de e euros.

França – Marroc cos A França assinou co om o Marrrocos acord do de coop peração pa ara o dese envolvimen nto civil de uclear para fins pacíficos no Marrocos M q que não te em fontes energética as em seu energia nu território a não ser m minério associado a urânio. u

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França – Polônia a Em outubro de 2012 2 as compa anhias fran ncesas Are eva e EDF assinaram m um memorando de entendime ento triparttite com a empresa polonesa Energopro ojekt como o parte doss esforços para dese envolver um m programa a nuclear ccivil no paíss.

França – Repúbllica Chec ca O fornece edor francê ês Areva e várias com mpanhias C Checas assinaram, e em Praga, acordo de cooperaçã ão como pa arte da qua alificação do d forneced dor francêss para a co onstrução d de futuros reatores E EPR, inclu uindo os re eatores ch hecos planejados de Temelin-3 3 e -4. As empresas tchecas sã ão a ABB,, Abegu, A Arako spol, Baest má áquinas e estruturas,, Excon Stteel, I & C Energo, Kralovopols K ska RIA, M Mandik, Me etra Blanskko, Modran ny Energia a, Schneide er Electric CZ, Sigma a Group, grupo Mach hinery Vitko ovice e ZVV VZ Engineering.

Europa – Bulgárria A Westing ghouse Europa (agorra uma em mpresa da T Toshiba ja aponesa) e a Bulgaria an Energy Holding EAD E (BEH) assinaram m acordo para p a coo operação n nuclear civiil, que inclui suporte técnico pa ara as ussinas em o operação, extensão de vida, instrumen ntação e ccontrole e descomisssionamento o.

Suécia – Emirad dos Árabe es A empresa sueca A Alfa Laval g ganhou a concorrênc c cia para fo ornecer os trocadoress de calor para a ce entral dos Emirados Árabes em m Brakka. O valor d do contrato o é 9,5 m milhões de dólares.

Jordânia a - Argen ntina A Argentina e a Jo ordânia asssinaram a acordo inte ergovernam mental parra a coope eração no campo do o uso pacíffico da ene ergia nucle ear que cobre ativida ades de pe esquisa e a aplicações nucleares, a produçã ão de radio oisótopos, a exploraçção minera al, a constrrução e op peração de reatores d de potência a e de pessquisa, a fa abricação de compo onentes e o processa amento de resíduos nucleares. n

Jordâniia – Coré éia do Su ul Um consó órcio libera ado pela C Coréia do Sul atravvés da Ko orea Atomiic Energy Research Institute (K KAERI), ga anhou a co oncorrência a para fornecer o rea ator de pesquisa de 5 MW para a Jordânia a. Associad do a este ccontrato se erá constru uída uma fá ábrica de rradioisótop pos e seus anexos relacionadoss nos próximos cinco anos.

Jordânia a – Inglatterra O secretá ário de rela ações exte eriores da Grã-Breta anha David d Miliband assinou acordo a de GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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cooperaçã ão nuclear com a Jorrdânia (Nasser Judeh h). Durante e o evento o secretárrio elogiou a posição o transparrente da Jordânia em relaçção à ene ergia nuclear e rea afirmou o comprome etimento de seu paíss com o desenvolvim d mento de programas p s civis nucleares em países ára abes.

Jordânia a – Japão o am acordo de cooperração, com m duração de d 5 anos, no qual o O Japão e a Jordânia assinara Japão irá dar suportte ao proce esso de de esenvolvim mento do uso pacífico o da energ gia nuclear nia. Tecnollogia, trein namento e infraestruttura estão entre os principais p na Jordân pontos do acordo.

Jordânia a – Turqu uia Acordo de e coopera ação nucle ear assina ado entre os paísess nas área as de ope eração de centrais, serviços, fornecime ento de ccombustíve eis, explorração de urânio e proteção radiológica a. A Jordân nia assinou u acordo similar com outra 11 n nações.

Argentin na – Canadá 1-A Argen ntina e o C Canadá asssinaram a acordo para estende er os acorrdos de co ooperação existentess relativos a ao reator C CANDU-6 e ao desen nvolvimento o do Advan nced Cand du Reactor (ACR-100 00). Um accordo simila ar existe co om a China a. 2- Assinad do contrato os entre a Nucleoele ectrica Arg gentina e S SNC-Lavalin para au umento da vida útil da a usina Em mbalse em 30 anos com c transfe erência de tecnologia a e desenvvolvimento industrial. O processso prevê ta ambém aum mento de p potência.

Argentin na – Aráb bia Saud dita A Argentin na, atravéss de seu Ministro Julio o de Vido, e a Arábia a Saudita a assinaram acordo de cooperaçã ão para a construção c o e operaçã ão de reato ores nuclea ares tanto para pesquisa como para a g geração de e energia. No esco opo estão atividades de segurança, re esposta a emergênccias, gestão o e tratame ento de ressíduos e usso da tecnologia na iindústria, m medicina e agricultura a.

Argentin na – Bras sil Em 31 de e janeiro d de 2011 a Argentina a e o Brassil, atravéss de seus órgãos re eguladores CNEA e CNEN a assinaram acordo de e cooperaçção para o desenvolvvimento dos reatores de pesquissa multipro opósito RA A-10 e RM MB.

Argentina – Corréia do S Sul A Argentin na, atravéss de seu Ministro M Julio de Vido o, assinou em 16 settembro de 2010, um memorand do de coo operação ccom a Corréia do Su ul (Ministro o da Econ nomia Cho oi Kyounghwan), ob bjetivando novos n projjetos nucle eares e exttensão de vida das u usinas exisstentes na Argentina.. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Argentin na - Turq quia A Comisssão Nacion nal de Energia Atôm mica-CNEA A e o organismo similar da T Turquia, a TAEK, firm maram um acordo (ja aneiro 2011) de coop peração nu uclear. O in nteresse da d TAEK é contar com m radioisóttopos nacio onais e o re eator nucle ear argentino (CAREM).

Brasil – União Europeia O governo o brasileiro o fechou ccom a Com munidade Européia E d de Energia a Atômica (Euratom) um acordo o para pessquisa na área de fu usão nucle ear que en nglobará trroca de infformações científicass e técnicass, intercâm mbio de cien ntistas e en ngenheiross, organiza ação de sem minários e realização o de estudo os e projeto os.

Brasil – Alemanh ha A Bundesstag alemã ã - Camara a dos Depu utados da Alemanha a, decidiu e em 6/11/20 014, pela continuida ade do aco ordo de coo operação com c o Brassil na área de energia a nuclear. O acordo, assinado em 1975, é renovad do automa aticamente a cada cinco anos, caso nen nhum dos países en nvolvidos sse posicione contrarriamente, pelo meno os um ano o antes da a data de renovação o (2015).

Coréia d do Sul – Republic R ca Checa a A empresa Doosan Heavy Ind dustries & Construction da Coréia do Su ul informou u que está em acord do de com mpra da e empresa d de Equipa amentos P Pesados S SKOPDA Power P da Republica a Checa, que lhe darrá o direito sobre a te ecnologia de turbinass à vapor. O acordo está orçad do em 450 0 milhões d de euros e permitirá expansão dos negócios da Do oosan que desta form ma se torna a um forneccedor completo para usinas de energia.

Coréia d do Sul – Egito E O Egito solicitou fformalmentte à Coré éia do Su ul ajuda para p treina ar seus té écnicos e engenheirros na área nuclear e a ativida ade deve ainda a este e ano, segundo a Intternational Cooperatio on Agencyy (KOICA)). Esta ag gência tem m experiên ncia nesta atividade e já tendo trabalhado o junto com m a AIEA em treinamento nucclear para 400 engen nheiros do o Vietnam, Indonésia e Nigéria.

Austrália – Emira ados Ára abes Austrália a assinou um m acordo de cooperração nucle ear autorizzando a exxportação de urânio para os E Emirados Á Árabes Unidos, onde começou recenteme ente a con nstrução do o segundo reator nucclear, de q quatro pla anejadas. E Emirados Árabes Un nidos se ttornaram o primeiro mercado d de exportação de urâ ânio da Austrália no O Oriente Mé édio e é "u um passo em e frente" para os planos dos E Emirados Árabes Á Uniidos de terr energia nuclear dom mesticamen nte.

Japão – Itália ouse acord dou compra ar Mangiarrotti, um fab bricante ita aliano vaso o de pressã ão que faz Westingho GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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dezenas d de compon nentes cha aves para o reator A AP1000 da a empresa. A compra a permitirá Westingho ouse se exxpandir seu us negócioss em ativid dades de petróleo p e gás. g (julho 2014)

Japão – Polônia Assinado acordo en ntre as em mpresas GE Hitachi Nuclear E Energy (GE EH) e Ene ergoprojekt Warszawa a, S.A. (EW W) para verificar v a possibilida ade de parrceria no d desenvolviimento de reator nucclear com suprimento o de serviçços de eng genharia, construção o e montag gem entre ambas.

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VI – Allgumas s Aplicações Nuclea ares O campo nuclear ofe erece inúm meras aplica ações e prretendemoss apenas citar c algum mas. po médico o destaca am-se a rradiologia convencio onal, mam mografia, ttomografia No camp computadorizada, ra adiografia d dental pan norâmica, a angiografia a digital, exxame PET T (Positron Tomography), etc. Emission T O uso de radiofárma acos, que é um comp posto que ccontém um m radioisóto opo na sua a estrutura diagnóstico o como na terapia, merece especial e attenção. O e pode ser usado tanto no d deo mais utilizado n no mundo é o Tecn nécio 99 que q detém cerca de 75% das radionuclíd aplicaçõess médicas que chega am a 50 milhões de p procedimentos por an no. O Tecn nécio 99 é produzido por deca aimento do o molibdên nio-99. Os problemass atuais de d suprime ento deste deo são d decorrentess da curta a vida útil do mesmo o, de apenas 6 horras, o que radionuclíd obriga a sua geração o próxima ao centro de utilizaçã ão e també ém de prob blemas na cadeia de suprimentto cujos rea atores de produção p n no mundo ssão antigoss (de 40 a 53 anos de idade) e poucos. Ainda no campo médico m um m importan nte avançço vem se endo consseguido no os países unto com a AIEA, n no sentido o neutraliza ar um doss piores vvetores da africanos, em conju ão de doen nças. transmissã O objetivo o aqui foi o combate à mosca Tse-tse (vvetor de tra ansmissão da doença a do sono em human nos). A téccnica utiliza ada no processo é a de esterilizzação dos insetos (S SIT- Sterile Insect Tecchnique) que é uma tecnologia a nuclear na n qual insetos mach hos, esteriliizados em laboratório o, são solttos aos milhares em m áreas silvestres inffestadas e e, ao se accasalarem com fême eas férteis da região,, não se produzem, contribuind do para a extinção d da espécie que se q quer contrrolar. O processo p é muito usado u em outros in nsetos parrasitas na agricultura a. Este é u um processo de interrferência na n seleção natural atrravés do ccontrole de natalidade e dos insetos. A indústrria também m tem uma a infinidade de apliccações, sen ndo o RX de soldass uma das mais apliccadas. Tem mos ainda a irradiação de materiais plásticcos (sering gas, luvas, etc.) para a indústria a farmacêu utica para esterilizaçção dos me esmos. A irradiação de plásticcos para o aumento d de sua dureza na indústria auto omobilística a (para cho oques). o da população do planeta, p em m especial na África e na Ásia a, não tem Cerca de um quinto ável. A limpeza e a dessaliniz d zação de á águas do mar nesta as áreas é acesso à água potá a sociedad de. O pro ocesso de e dessalin nização é uma questão de sustentabiilidade da nsivo e é em geral realizado fazendo u uso de ene ergia térmiica de com mbustíveis eletrointen fósseis ou nucleare es. Neste caso o uso da fo onte nucle ear tem a vantagem m de não acrescentar os polue entes que aparecem a com outras fontes. o ionizante e também é usada na a conserv vação e restauro de obras de arte para A radiação exterminar pragas ccomo cupin ns. No Brassil a IPEN já tratou q quadros, xilogravurass, papeis e peças dive ersas infesstadas por fungos, ba actérias, cu upins e bro ocas. Esta tecnologia a, que não gera resíd duos tóxico os ou radioa ativos. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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A arqueo ologia e a história usam materrial irradiad do (carbon no 14) para a a datação de suas peças. de combus stíveis, alé ém, é claro o, da geração de energia elétrrica em usiinas como Na área d as de Ang gra dos R Reis no Bra asil, tem-se o uso como c propu ulsor de navios n e su ubmarinos

TRIGA A CNEN/CDTN - Belo Horizontte

A Argonauta CNE EN/IEN Rio de J Janeiro

Ainda como propulsorr exemplifica a-se as son ndas espaciiais movidass a plutônio o como as Voyager V Ie II, que lanççadas ao esspaço na dé écada de 1970 e previsttas inicialme ente para ficar em ativiidade por 5 anos, ainda a hoje man ntêm seus ssistemas em m funcionam mento e envviam inform mações aos centros de controle na a Terra. Aumento mé édio na durab bilidade de Alimentos irrad diados e o sello informativo o

Na agricultura as ap plicações nucleares n te em como principal p uso o a irradiaçção de alim mentos, em

especial ffrutas e legumes, co omo forma a de conse ervá-las co onforme re ecomenda a OMS Organizaçção Mundiial de Saú úde. Os processos p variam por tipo de e alimento o, mas os objetivos são atrasa ar o amad durecimento das frutas aumentando seu prazo de e validade, eliminação o de insettos diversos e de microrgani m de deteriorração dos smos causadores d produtos; destruir fu ungos e ba actérias nocivas, evita ando ou re eduzindo riscos por d doenças e intoxicaçã ão alimenta ar.

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A técnica também é usada na conservaçção de adu ubos (turfa) e na redu ução de pe erdas pósou pós-aba ate, devido o a infestaçção por insetos ou m microrganismos melh horando o colheita o indicador de perda d da agricultu ura que é estimada e c como send do da ordem m de 25% a 50% de tudo que é produzid do. Hoje, mais de 5 50 países (Brasil incclusive com m regulamentação a e 2001) aprrovaram o processo de irradiaçção para ccerca de 60 0 produtos esse respeito desde es. alimentare A principa al dificuldade do processo é o marketing g negativo dos produtos irradiados, que precisam ter um se elo de adve ertência na a embalag gem para informar o consumid dor, o que ompra pelo o fato de as a pessoass acharem que o alim mento é co ontaminado o, quando inibe a co eles, na verdade, não se to ornam radioativos co om o uso o da técnica. Uma a segunda dificuldade e é invvestimento para uma insta alação de irradiação que é elevado (da ordem m de US S$ 4 milhões). Há pouccas instalações am esse serviço no B Brasil, que presta e o conhe ecimento da d técnica entre os peque enos produtores ain nda é baixo. Com mo há poucas instala ações, o custo de logística para esses produtos é maior, o que impaccta no preço fin nal das m mercadoria as. A técnica é usada e em uma gama prod limitada de dutos. Alguns deta alhes sobre e Esterilizaçã ão por raios gama

ama é A esterilizzação porr raios ga realizada no Brasil há muitos anos e alguns exemp plos são o os os pela empresa CBE executado Embrarad cujas atividades ssão a esterilizaçção de: • Pro odutos Méd dico-hospitalares e Fa armacêuticcos e veterrinários; • Ace essórios pa ara laboratório; • Em mbalagens; • Cossméticos; • Alim mentação H Humana; • Ervvas Medicin nais; • Nuttrição Anim mal; • Imp plantes Den ntários. Produção o de radioiisótopos Principais países e sseus reato ores de pessquisa parra a produçção de rad dioisotoposs(antigos e poucos): GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Canad dá – NRU, operando o d desde em 1957, cercca de 50% da produçã ão mundia al; da - HFR e em Petten– – 1961, 25 % (parado o); Holand África d do Sul - Sa afari em Pe elindaba, 1965, 10 %; % Bélgica a - BR2 em m Mol – 196 61, 9%; França a - Osiris em Saclay – 1965, 5% %.

O reator d da África do o Sul (Safá ári) foi con nvertido em m 2009 para usar ape enas urânio o de baixo enriquecim mento (menor que oss usuais 20% deste tio de reattor), numa tentativa de reduzir os custos desta ativiidade.

Reato ores Prod dutores d de Molibd dênio ( 999Mo) no Mundo M País

Canad dá Bélgic ca África a do Sul Holanda França Argen ntina Austrá ália

Rea ator

Idad de desliga amento D Demanda em m Prev visto a atendida ano os

NRU

5 55

out/16

BR2

5 51

Safarri-1

4 47

HFR

5 51

2018

Osiris s

4 46

2015(?)

RA-3

4 45

90 0 a 95%

OPAL L 5 Previsão o de crise mundial m de ab bastecimentto a partir de 2015, com m impacto direto no Brasil em m 2016

O tecnéciio-99 (99mT Tc) é o ra adiofármaccos mais utilizado no n mundo. Mais de 80% doss procedime entos de medicina m nuclear no mundo, prrincipalmen nte em exa ames de cintilografia c a 9 99m 99 usam o Tc que é obtido a partir do M Molibdênio--99 ( Mo). Este radio oisótopo te em mais de e 90% de sua prod dução feita a por ape enas sete e reatores em todo o mundo. Além de e necimento do produtto, seis de esses reato ores têm mais m de 4 45 anos de e concentrarem o forn mento, o qu ue significa a que deixa arão de op perar em um tempo m muito curto o, sendo a funcionam única a exxceção é o reator ausstraliano Opal, instala ado há ape enas cinco anos. O Brasil n não é autosssuficiente e na produção dos ra adioisótopo os para a m medicina n nuclear - e importa U US$ 32 m milhões po or ano em m molibdên nio 99, a partir do o qual se obtém o radiofárma aco (Tecnécio 99) u usado nos exames. Com a pa arada do reator can nadense o Brasil foi atendido parte de sua dem manda (1,5 5 milhões de proce edimentos por ano) comprand do da Arge entina e da d África do Sul oss radioisóttopos que necessita a. Outros fornecedo ores estão em análise (Aleman nha, Austrá ália, Rússia a e Polônia a) para su ubstituir os fornecedo ores que sa airão do me ercado. O Reator Multiprop pósito Brasileiro – RMB, R que e está sendo o implemen ntado em Iperó - SP, o de 950 milhões d de reais e previsto para p opera ar em 2019, poderá a um cussto previsto atender a esta demanda e a outras de ordem ind dustrial do Brasil, um ma vez que e, além de produzir radioisótop r pos fundam mentais pa ara diagnóstico e terrapia de diversas d do oenças, o GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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RMB será á utilizado na realizaçção de tesstes de irra adiação de e materiais e combusstíveis, em pesquisass com feixe es de nêutrrons e perm mitirá ainda realizar pesquisas nas váriass áreas de aplicação da tecnolo ogia nucle ear, como agricultura a, conserva ação de alimentos, cciência de materiais, energia e meio ambiente. 2/12 foi asssinada a d declaração de utilidade pública a do terren no em Iperró que vai Em 14/12 abrigar o RMB que faz parte de meta e estratégica a do Minisstério de C Ciência Teccnologia e Inovação (MCTI) e está alinh hado com as políticas estabelecidas no o Programa Nuclear Brasileiro (PNB). A área cedid da pelo go overno pau ulista, de 8 800 mil me etros quad drados, se de metros quadrados q s cedidos p pela Marinh ha, totaliza ando os do ois milhões soma a 1,,2 milhão d de metross quadrado os que o R RMB irá occupar. Dessse total, 6 600 mil me etros quadrados são formados por área p preservada.

Reator OPA AL, na Austrália referência parra o RMB

Imagem - Prof. José Aug gusto Perrota

Segundo o Prof. Jossé Augusto o Perrotta - Assesso or da Presiidência da Comissão o Nacional de Energia Nuclear – CNEN, o reator te em por objjetivo dotar o país de e uma infrraestrutura estratégica de supo orte ao de esenvolvim mento autô ônomo de atividadess do seto or nuclear, o na autosssuficiência da produçã ão de radio oisótopos a serem uttilizados na a medicina sobretudo nuclear. O projeto está em fasse de audiê ência pública pelo IB BAMA (outu ubro de 20 013). Esse sítio fica em Iperó, ao lado do Centro o Experimental Aramar da Marinha, M on nde estão nidades do o ciclo do combustívvel que a instaladass o reator de propulsão e todas as un Marinha e está desen nvolvendo. É prováve el que essa as iniciativvas levem ao desenvvolvimento de um polo de tecno ologia nucle ear na região. ear é interligada, um reator de pesquisa a ajuda nas atividades Como toda a tecnologia nucle dução de combustívvel nuclearr fazendo testes de do enriquecimento do urânio e na prod o combusttível e dass varetas, d das parede es dos vassos de pre essão, etc. irradiação do próprio da ser usad do em estu udos de liga as metálica as, compon nentes mag gnéticos, e etc. Pode aind

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O RMB te erá como referência o reator de pesquisas Opal em operação desde e 2007 na Austrália. O projeto deste reattor foi da In nvap da A Argentina, ccom quem o Brasil te em acordo de cooperração. Os argentinos a estão tam mbém construindo o seu s novo re eator de pe esquisa, o que faz d diminuir oss custos q quando o Brasil tam mbém constrói o se eu. Como reator de pesquisa sseu foco n não é eficiê ência termo odinâmica,, mas a pro odução de e feixe de n nêutrons e a baixa temperatura, não nece essitando de d isolamen ntos blinda ados de aço o e concreto. c com apenas qu uatro reato ores de pe esquisa e q quatro cíclotrons em Atualmentte o país conta operação. Os reatorres de pesq quisa ficam m em São Paulo – no o IPEN(IEA A-R1 e o MB-01), M no nte(no CDTN-IPR-1) sendo a Rio de Janeiro – no IEN(Arrgonauta) , em Bello Horizon ntos radioa ativos mono opólio da U União confo orme deterrmina a Co onstituição produção de elemen Pesquisas Energéticcas e Nu ucleares - IPEN produz p 21 Brasileira. O Instittuto de P agentes lioffilizados (p para marca ar com Tc-9 99m). radioisótopos e 15 tipos de rea 0, a Secrettaria de Asssuntos Esstratégicoss da Presid dência da República Em agosto de 2010 ão para pe esquisa do (SAE/PR) assinou ccom o pressidente da CNEN o termo de cooperaçã o método d de separaçção dos isó ótopos natturais do m molibdênio por laser de pulsos estudo do ultracurtoss, o que cconstitui um m passo im mportante para a na acionalizaçção da pro odução do molibdênio o e, conssequentemente, na utilização de radioissótopos pa ara diagnó óstico em medicina nuclear. n

IE EA-R1m -CNEN/IPEN -São Pau ulo

IPEN/MB-01 - São Paulo

Em setem mbro de 2 2010 a Agência Intternacional de Enerrgia Atômica (AIEA)) aprovou proposta d da Divisão de Radioffármacos d do Instituto de Engen nharia Nuclear (IEN), no Rio de Janeiro, p para estud dar a viab bilidade de e um méttodo altern nativo e m mais econ nômico de produção do iodo-12 24. O radio oisótopo ve em sendo p pesquisado o em várioss países pa ara uso na a por emiissão de pósitrons (PET), co onsiderado o o exame e de imag gem mais tomografia moderno da atualidade. A va antagem do o iodo-124 4 sobre o flúor-18 – radioisótopo mais utilizado no n exame P PET – é a m meia-vida maior, m de 4 4,2 dias. Em compara ação, a do flúor-18 é de menoss de duas h horas. Isso o significa que q o uso do iodo-12 24 pode ajjudar a dem mocratizar o acesso à PET, n na medida a em que permite a realizaçã ão do exame em lo ocais mais distantes dos centrros de pro maior desse radioiisótopo, a odução. Devido D à meia-vida m logística d de distribuiçção também é bastan nte facilitad da.

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VII – A Ambiente e S Socied dade É assusta ador que em pleno século 21 a ainda tenha amos 20% % da popula ação mund dial, cerca 1,4 bilhõe es de pesssoas, vivvendo sem m acesso à eletricid dade. Outrro bilhão vive com suprimentto de baixxa qualidad de e/ou se em garanttia de forn necimento. Quase metade m da população o mundial (2,7 ( bilhõe es de pessoas) ainda a depende de biomasssa (carvã ão vegetal) para cozin nhar ou se aquecer. O program ma da ONU U de forneccer eletricid dade de qu ualidade a todas as p pessoas atté 2030 (o chamado Energy for All) é ind dispensáve el para o attingimento da meta d do milênio d da própria organizaçã ão, de erra adicar a exttrema pobrreza, o que e não será factível se em que a questão de suprimento de energ gia esteja ssolucionada a. A energia é a chave e para o planeta p e p para o esttilo de vida a da huma anidade. Ela garante e trabalho, segurança a, produçã ão de alim mentos, transporte e tudo maiss. Na falta postos de dela, as ecconomias do mundo,, os paísess, ecossiste emas, etc.,, não funcio onam. e enormess ganhos e em acesso o global a eletricidad de ao long go das dua as últimas Apesar de décadas, os governos e organ nizações d de desenvo olvimento d devem con ntinuar a in nvestir em eletrificaçã ão para alcançar a saúde e, proteçã ão ambiental, qualidade de e vida e sustentabilidade. O Os problem mas nos países em desenvolvimentto podem m parecer eis: a esca assez de á água potávvel, sistema as de sane eamento bá ásicos inad dequados, insuperáve o acesso limitado à eletricidad de, baixa p produtividade agrícola a (devido à má irriga ação), uso ambientalmente insu ustentável de recurso os, e assim m por diante e. Para aju udar a reso olver estas ogia nuclea ar se apressenta com mo a tecnologia dispo onível maiss madura, questões, a tecnolo or emissão o de carbo ono, sendo o capaz de e gerar gra andes quantidades d de energia com meno para suprir as neccessidadess da sociedade em m termos de qualid dade, quantidade e confiabilidade. o poluente Em 2013, cerca de 63% da energia não os Estado os Unidos foi proveniente de gerada no fonte nuclear que p participou com apenas 19,3% do total d de energia a elétrica gerado no o país. A indústria n nuclear op pera em ge eral a uma a taxa de 90% de sua capaccidade, nã ão depend dendo da sazonalida ade climátiica. Os riscos econômiccos, sociais e ambie entais das inabaláveiis alteraçõ ões climátticas são imensos. Eles amea açam reve erter os fru utos de dé écadas de crescimen nto e d desenvolvimento, minar a prosperida ade, e pôrr em risco o a capaciidade dos países pa ara atingirr até messmo as m metas de desenvolvvimento só ócio-econô ômico maiss básicos no futuro, incluindo a erradica ação da po obreza e o nto econôm mico contin nuado. Estes riscos a afetam tod dos os paísses desenvvolvidos e crescimen em desenvolvimento o.

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O reposiccionamento o de várioss líderes ambientalis a stas quantto à questtão nuclea ar como o ativista Pa atrick Moo ore e Step phen Tinda ale (ex-Grreenpeace), James Lovelock (teoria de Gaia), Hu ugh Monte efiore (Frie ends of th he Earth), Stewart B Brand (Wh hole Earth h Catalog) mostram a desmistifficação do assunto que agora é tratado d de forma m mais técnica a e menos dogmática a. A oposição à energia nuclea ar movida por ambie entalistas le evou a um bilhão de toneladas extras de dióxido de e carbono - CO2 bombeadas d diretamentte para a a atmosfera, que a enerrgia que no ovas nuclea ares não g geraram foi suprida p por usinas m movidas à uma vez q combustívvel fóssil. A indepen ndência en nergética é fator de segurança a e riqueza a para os países e a energia nuclear po or ser uma a fonte de grande porte, operan ndo na de base dos sistemas, produzida localmente e, livre de emissões do d efeito e estufa é can ndidata a a atender a e estas condiições. Não há pe erspectiva de vencer a luta contra as alterrações clim máticas se os países falham na e os paíse erradicaçã ão da pobrreza, ou se es não con nseguem e elevar os padrões p de e vida dos seus povo os. Enfrenttar as mudanças clim máticas req quer reduçõ ões de emissões pro ofundas de todos os gases esstufa (GEE E), incluind do a profu unda desccarbonização de sisstemas de energia. Para P ser b bem suced dido, esta transição deve gara antir que a as necessidades de desenvolvvimento sócio-econôm mico são a atendidas d dentro das limitaçõess de emisssões muito baixas. nibilidade e a acesssibilidade da energia em esp pecial a elétrica e se tornaram A dispon indispensá ável para as condiçções de trrabalho da a sociedad de modern na. A segu urança de suprimentto é preocu upação de todos os governos porque ela a provê os serviços e essenciais para a pro odução, a ccomunicação e o com mércio. A seguran nça energé ética está intrinsecam mente lig gada às p preferência as geopolíticas, as e estratégiass teccnológicas e escolhidas e às orrientações d das políticas sociais definidas p pelos divversos pa aíses. A ccombinaçã ão das con ndições de ffronteiras, da vizinh hança, da localização o continental e dos rrecursos internos leva a g grande ade de diversida e entendimen nto do co onceito de ssegurança energé ética e ttambém da a sustentab bilidade. Quantidade e de óbitos p por TWh gerrado por fon nte de Energ gia

A política a mundial d de energia precisa de e uma sign nificativa re evisão por razões qu ue incluem desde a ssegurança energética a até balan nça de pag gamentos e preocupa ações amb bientais de cada paíss. Desastre es ambientais devido os às buscas, a qua alquer cussto, de com mbustíveis GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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fósseis tra azem hoje um custo que q a socie edade não quer e não o pode ma ais pagar. ante aume entar a se egurança ssempre qu ue possíve el, e as u usinas nuccleares se É importa atualizam constante emente para fazer exatamente e isso. Nun nca houve e uma morrte sequer devido à operação de todo o ciclo de energia nu uclear noss EUA. A iindústria d de energia nuclear te em, literalm mente, um m dos melh hores índicces de segurança na n comparação com qualquer o outra indússtria mundial. Por TW Wh produzid do, menos pessoas m morreram no n ciclo de vida da energia nucclear do qu ue o ciclo de vida de e energia solar, e em m ambos são muito menores os acidenttes que na a geração de energia de com mbustíveis fósseis; mesmo m em drelétrica a contagem m de mortess se eleva muito quan ndo as barrragens se rompem . usinas hid Por que as pessoa as estão relutantes em entra ar no aviã ão devido ao medo o por sua a e ao messmo tempo o dirigem carros todoss os dias? A probabilidade de m morrer em segurança um carro é de 4 vezzes maior do que mo orrer em u um avião. ((Em 2013, 54.767 m morreram e 444.206 fiicaram invá álidos. A g grande maioria, 76,7% %, sofreu acidente de d moto- re eferência http://oglobo.g globo.com/eco onomia/aciden ntes-com-moto o-respondem-p por-767-dos-in nvalidos-no-tra ansito14454986#ixzzz3I7alhwL7)..

Tudo isso o tem havver com a percepção de risco o, e nós, como sere es humanos somos péssimos em estima ar os perigo os em nosssas vidas ccotidianas. Segurança a do público deve ser a preocup pação número um, mas não dogmática.. pode ser d Quando sse coloca vento e fazenda as solaress eles precisam plantas de e gás em pa para aralelo substituir a falta a de nergia produção de en nto ou quando não há ven sol. Esse sistema ccoloca carbono na mais a e gera mais atmosfera perdas de e vidas do o que uma usin na nuclearr que produz a m mesma ene ergia. Quantidad de de óbitos s por TWh g gerado ao longo da vida a do geradorr de energia

A implanta ação de um m projeto n nuclear sempre levan nta questõ ões sobre os o riscos a associados tais como o a liberaçã ão de radiiação em condições de rotina e/ou em ccaso de acidente; a deposição o dos resíduos e a qu uestão da proliferação p o de armass nuclearess. Essas pre eocupaçõe es necessiitam tratam mento ade equado e a socieda ade como um todo GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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precisa se er informad da em lingu uagem clarra e simple es para que e decisões não sejam m tomadas em desarm monia com m a sua von ntade, ou sob s efeito d da emoção o. Evitar co onflitos só é possível quando a comunicaçção chega a todos ad dequadame ente. os associados com o desenvolvvimento e execução e d uma ca de ampanha de e consulta Os desafio pública efficaz são a agravados pela profun ndidade da a desconfia ança públicca e mal-e entendidos sobre a ra adiação, ussinas de geração e mineração o de urânio o. Uma con nsulta púb blica eficaz se faz neccessária para ganhar a aceitaçção pública a de qualq quer ativida ade nuclea ar desde a mineração o do urânio o até o desscomissiona amento de e uma usina a. Para criarr um parale elo de com mparação apresenta-s a se um indiicador de q qualificaçã ão de risco para uma fonte gera ação de en nergia: o de e óbitos registrados p por TWh gerado pela a forma de geração e também a ao longo da a vida da u usina. As empre esas nucle eares dos Estados Unidos e da Europ pa estão ssendo inclu uídas nos indicadore es de suste entabilidad de de Bolssas de Valo ores como o a de Novva York (D Dow Jones Sustainab bility World Index - DJJSI World). Este indiccador é um altíssimo padrão inte ernacional e qualquer empresa com açõe es em Bolsa a quer faze er parte de ele devido a sua credibilidade e As empressas nuclea ares incluíd das em 20 009 foram as alemãs EOn e RWE, as isenção. A espanhola as Endesa e Iberdrola, as americanas En ntergy e Pa acific Gas & Electric,, a italiana ENEL e a finlandesa a Fortum. o mercado o de traba alho na in ndústria n nuclear tra az mais e estudantes O aquecimento do uoso para o setor ccom mais universitárrios para esta tecnologia e ccria um circulo virtu universida ades criand do cursos n na área. Esta é uma estratégia defendida a pela AIEA A em suas recentes conferências sobre desenvollvimento nuclear n on nde se dá á muito ênfase ê ao treinamen nto e ao aprendizado.. bra especia alizada em m quase tod das as ativvidades e m mais ainda Existe hoje falta de mão de ob ar que requ uer muita qualificaçã q ão. Treinar os treinad dores tamb bém é uma a meta da na nuclea AIEA que tem ofereccido cursoss para trein nadores qu ue já foram freqüentados por ma ais de 700 especialistas. os Unidos (DoE) inve estiram 17 milhões em m bolsas d de estudos para pesq quisadores Os Estado de universsidades pa ara especificamente desenvolvver a tecno ologia da próxima p ge eração de reatores d de energia,, tentando desta form ma manter a liderançça neste ca ampo. Além m disso, o Idaho Nattional Labo oratory (IN NL) está investindo 5 50 milhõess na construção de um u centro dedicado à pesquisa e edu ucação na área nucclear, que e faz parte do prog grama de atualizaçã ão da infrae estrutura do laboratórrio. O acidentte de Fuku ushima atrrasou um pouco tod do este pro ocesso mu undial sem m, contudo cancelá-lo o.A próxima geração de energiia nuclear é uma pa arte essenccial da solução para proteger a as gerações futuras.

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VIII – Comb bustíve el Urânio O urânio, metal encontrado e em formaçções rocho osas da crosta c terre estre, é exxtraído do p e concentra ado sob a forma de um sal de cor amare ela, conheccido como minério, purificado "yellow wcake", ma atéria prima do ciclo do combusstível para a produção da ene ergia gerad da em um reator nucllear. O prin ncipal uso do urânio no setor ccivil é para a abaste ecer usina as nucleare es. Um qu uilograma a de urrânio-235 pode, teo oricamente, produzirr cerca de 20 terrajoules de e energia (2 × 10133 joules), assumin ndo fissão o completta; isso é tanta energia quanto 1..500 tone eladas de e o. carvão Produção do o Yellowcake– – foto INB

Miné ério de Urânio o - foto INB

Ele é abundante e e existem teccnologias ccapazes de e extrair m material sufficiente parra atender mo. As min nas produzzem cerca de 60.000 toneladas até 60 vezzes as neccessidades do consum por ano, m mas parte d do mercado é suprida a por fonte es secundá árias como o desman ntelamento de armas nucleares.. O maior u uso do mettal é na gerração de energia e eléttrica. A mineraçção e a pro odução de concentrad do de urân nio (U3O8) cconstituem m a primeira a etapa do ciclo do ccombustíve el, compre eendendo a extração o do miné ério da nattureza (inccluindo as fases de prospecçção pesqu uisa) e be eneficiamento, transsformando--o no “ye ellowcake”, e óxido serrve a toda as as tecno ologias de composto de U3O8. Importante destacar que este nucleares, sendo s hoje e considera ada uma “ccommodity”. reatores n Para cad da MW in nstalado em reator de tecno ologia “águ ua leve” (LWR) co onsome-se tipicamentte 178 kg/a ano de U3O8. Os recurssos mundia ais de urânio podem m ser divididos em: razoavelme r ente asseg gurados e estimadoss, sendo cconsiderados de baixo, médio ou alto ccusto aque eles com custos de exploração o menoress do que 40 dólares/kgU, entre e 40 e 80 dólares/kgU d U, e superriores a 80 dólares/kg gU, respecttivamente. Além dissso, os custo os associa ados à classsificação do recurso o dependem, naturalmente, do método de e produção o. Cerca d de 60% da a produção o de urânio o no mund do vêm de minas do Cazaquisttão (36,5% %), Canadá á (15%) e da Austrália (12%) e esta pro odução vinha caindo desde oss anos de 1990 d devido à queda do os preçoss no merrcado inte ernacional. Recentem mente a prrodução re etomou o crescimen nto e hoje e atende cerca de 67% das necessida ades de ge eração de energia. A As fontes d de urânio já identifica adas são ssuficientes para supriir 60 a 100 anos de o operação das usinas existentes no mundo o e ainda oss cenários de maior e expansão p previstos a até 2035 pe ela AIEA.

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O Cazaqu uistão, tornou-se, ao o final de 2009 o m maior prod dutor mund dial de urâ ânio após aumentar enormemente a su ua produçã ão, quando o atingiu a marca de d 14.000 toneladas anuais. Produção das d minas (to on U) - WNA País

2005

2006

20 007

2008

2009

2 2010

2011

2012

2013

4357

5279

66 637

8521

14020

17803

19451

21317

22451

Canadá

11628

9862

94 476

9000

10173

9 9783

9145

8999

9331

Austrália a

9516

7593

86 611

8430

7982

5 5900

5983

6991

6350

Niger (es st)

3093

3434

31 153

3032

3243

4 4198

4351

4667

4518

Namíbia a

3147

3067

28 879

4366

4626

4 4496

3258

4495

4323

Rússia

3431

3262

34 413

3521

3564

3 3562

2993

2872

3135

Uzbequistão

2300

2260

23 320

2338

2429

2 2400

2500

2400

2400

USA

1039

1672

16 654

1430

1453

1 1660

1537

1596

1792

China (e est)

750

750

712

769

750

827

885

1500

1500

104

670

846

1101

1132

Cazaquiistão

Malawi Uckrania a (est)

800

800

84 46

800

840

850

890

960

922

Africa do o Sul

674

534

539

655

563

583

582

465

531

India (es st)

230

177

270

271

290

400

400

385

385

Brasil

110

190

299

330

345

148

265

231

231

Republic ca Tcheca

408

359

306

263

258

254

229

228

215

Romênia a (est)

90

90

7 77

77

75

77

77

90

77

Alemanh ha

94

65

4 41

0

0

8

51

50

45

Paquistã ão (est)

45

45

4 45

45

50

45

45

45

27

França

7

5

4

5

8

7

6

3

5

total Mundo

41 719

39 444

41 282

43 764

50 772

53 3 671

53 493

58 394

59370

ton U3O O8 Demand da percentual no mundo

49 199

46 516

48 683

51 611

59 875

63 3 295

63 084

68 864

70015

65%

63%

64 4%

68%

78%

7 78%

85%

86%

92%

A produçção mund dial continu uou a au umentar em 2013,, com o Cazaquistão sendo novamentte o maio or produtor. As m maiores em mpresas produtorass em 2013 foram Kazatomp prom (Cazzaquistão); Cameco (do Canad dá), Rio Tinto (Austrá ália), Areva a (França) e Atomre edmetzoloto (Rússia a). Todas estas em mpresas ttem negócios em todos os continente es. WN NA- 2012 - M inas de Prod dução de Urâ ânio 8 maiores em mpresas prod dutoras (82% %) Emprresa toneladas U %

Segundo a KazAtom mProm (esstatal do Cazaquisttão que m minera o urânio do país) a m medida que e indústria nuclear KazAtom mProm 8.863 15 se desen nvolve e o suprime ento de Are va 8.641 15 urânio no mercado ssecundário o diminui meco Cam 8.437 14 cresce a possibilida ade de déficit de ARMZ - Uraanium One 7.629 13 combustívvel nuclea ar no mercado e 5.435 9 Rio T into para issso a em mpresa e está se 3.386 6 B BHP Billiton preparand do atravéss de aumento de 3.056 5 Pala adin produção e ampliaçção de cap pacidade 2.400 4 Nav voi que atend derá ao p pico de d demanda 10.548 18 Outras previsto p para 2016. Os investimentos 58.394 100 Tottal são da ordem de e 20 milh hões de dólares.Em m contrastte o Canad dá e a Austtrália dimin nuíram sua as produçõ ões enquan nto Rússia e Uzbequiistão as ma antiveram constantess. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Recursos recuperáveis r nhecidos - 20 013 de urânio con País

t ton. U

perrcentual no Mun ndo

1,7 706,100

29%

Cazaquistão o Russia

679,300 6 5 505,900

12% 9%

Canada Niger Namibia

493,900 4 4 404,900 3 382,800

8% 7% 6%

Africa do Su ul Brasil

338,100 3 2 276,100

6% 5%

USA China

207,400 2 199,100

4% 4%

Mongolia Ucrania Uzbequistao o

141,500 117,700 9 91,300

2% 2% 2%

Botswana Tanzania

68,800 6 5 58,500

1% 1%

Jordania Outros

3 33,800 191,500

1% 3%

Australia

Total no Mundo

5,9 902,500

O urâ ânio é min nerado em m 20 paíse es, sendo que 7 deles (Au ustrália, Ca anadá, Cazzaquistão, Namííbia, Níge er, Rússia a e Uzb bequistão) respo ondem por 90% da prrodução. Atualm mente são o usadas p por ano ce erca de 68 mil to oneladas. Com C o uso apenas em m reatores conve encionais este valor é suficie ente para alimentá-los p por 80 anos. S Se forem mbustíveiss para maiss reatores necesssários com os pre eços deverão aumen ntar considerando-se as ba ases geológ gicas conhecidas no momento. A crisse finance eira global de 2008-2 2010 teve impaccto na pro odução de urânio, ca ausando a reduçção de pro odução de e algumas minas. O preço o do urâniio teve forrte queda devido à reduçção de dem manda. Atté 2013 a queda de preço os continua ava acentua ada.

Reservas de urânio por Paíís – 2013 – WNA

A diminuiçção dos preços, a in nflação devido ao au umento do os custos d de produçã ão, menor crescimen nto do desenvolvimen nto e prod dução das minas e, m mais recen ntemente o acidente das usina as no Japã ão, forçara am alguma as empresa as produto oras de urâ ânio a colocar suas indústrias em manuttenção. Co ontudo, a e entrada em m operação o de novass usinas em final de o e a even ntual recup peração da economia a global devverão, a m médio prazo o, elevar a construção demanda de urânio no mercad do internacional. oria UxC, a Ásia de everá liderrar esse Segundo a consulto ultrapassarrá a Amé érica do aumento de capaccidade e u c Norte, atualmente a maior consumidora. O consumo de U3O8 d deverá cre escer de 4 44,4 mil to oneladas mundial d para 110 mil tonela adas em 2030. 2 Foi llevantada ainda a demanda projetada a para oss próximo os 20 ano os, que preconiza uma ne ecessidade e crítica de aume ento de produção, uma vez que no últtimo ano a as minas p primárias produziram m apenas 43,8 4 mil toneladas do o minério. Pastilhas de combustíve el nuclear

do Brasil (INB) No Brasil a estatal In ndústrias Nucleares N ( estim ma que as reservas r da mina de 2,5 mil tone eladas de urânio. A ccapacidade e produtiva a plena de Santa Quiitéria cheguem a 142 ânio por ano 1,6 mil ton neladas de e concentrrado de urâ a deverá á ser alcan nçada em 2015 2 e os investimen ntos necessários para a viabilizar o projeto sã ão da orde em de US$ $ 35 milhõ ões. Nesta mina o urâ ânio está a associado a ao fosfato - usado na a produção de fertiliza antes.

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Atualmen nte, além do Brasill, apenas dez paísses do m mundo dettêm tecno ologias de enriquecim mento de u urânio: Ale emanha, China, Estados Unido os, França, Holanda, Índia, Irã, Japão, Pa aquistão e Reino U Unido. Nen nhum dessses paíse es vende ou transfe ere esses conhecime entos ou a tecnologia a. No quadro o a seguir é apresenttada a expe ectativa da as necessid dades de urânio, u con nsiderando os reatore es em operação, os em constru ução, os p planejados e os prop postos por cada país conforme compilado o pelo W World Nuclear Assocciation – WNA até outubro de 2013. WNA- Agosto 201 14 País

GERAÇÃO NUCL LEAR DE ELETRICIDADE 2013

REAT TORES OPERACIONAIS

REATORES EM CO ONSTRUÇÃO

REATOR RES PLANEJADOS

REATORES PROPOSTOS

ago/14

ago/14

ago/14

ago/14

URANIO NECESSÁRIO N 2014

bilhões kWh

%e

N No.

MWe liq.

No.

MWe bruto

No..

MWe bruto

No.

Argentina Armenia

5.7 2.2

4.4 29.2

3 1

1627 376

1 0

27 0

0 1

0 1060

3

1600

213 87

Bangladesh Bielorussia

0 0 40.6

0 0 52.0

0 0 7

0 0 5943

0 2 0

0 2400 0

2 0 0

2000 0 0

0 2 0

0 2400 0

0 0 1017

13.8 13.3

2.8 30.7

2 2

1901 1906

1 0

1405 0

0 1

0 950

4 0

4000 0

325 321

94.3 0 104.8

16.0 0 2.1

19 1 0 2 20

13553 0 17055

0 0 29

0 0 33035

2 0 59

1500 0 63735

3 4 118

3800 4400 122000

1784 0 6296

29.0 0

35.9 0

6 0

3766 0

0 0

0 0

2 1

2400 1000

1 1

1200 1000

563 0

22.7 405.9 92.1

33.3 73.3 15.4

4 58 5 9

2741 63130 12003

1 1 0

1700 1720 0

0 1 0

0 1720 0

2 1 0

2700 1100 0

480 9927 1889

14.5 30.0

50.7 3.4

4 21 2

1889 5302

0 6

0 4300

2 22

2400 21300

0 35

0 40000

357 913

0 3.9 0

0 1.5 0

0 1 0

0 915 0

0 0 0

0 0 0

1 1 0

30 1000 0

4 1 1

4000 300 1200

0 174 0

0 13.9

0 1.7

0 48 4

0 42569

0 3

0 3036

0 9

0 12947

0 3

0 4145

0 2119

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

1 2 0

1000 600 0

2 1

600 950

0 0 0

132.5 0

27.6 0

23 2 0

20656 0

5 0

6870 0

6 1

8730 1350

0 0

0 0

5022 0

0 11.4 2.7

0 4.6 2.8

0 2 1

0 1600 485

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

2 2 1

2000 2000 1000

0 277 103

4.4 0

4.4 0

3 0

725 0

2 0

680 0

0 6

0 6000

2 0

2000 0

99 0

10.7 161.8 0

19.8 17.5 0

2 33 3 0

1310 24253 0

0 10 0

0 9160 0

2 31 0

1440 32780 0

1 18 16

655 16000 17000

179 5456 0

14.6 5.0

51.7 33.6

4 1

1816 696

2 0

942 0

0 0

0 0

1 1

1200 1000

392 137

13.6 54.3 63.7

5.7 19.7 42.7

2 7 1 10

1830 7002 9508

0 0 0

0 0 0

0 0 0

0 0 0

6 0 0

9600 0 0

305 1274 1516

25.0 0

36.4 0

5 0

3252 0

0 0

0 0

0 0

0 0

3 5

4000 5000

521 0

0 78.2

0 43.6

0 15 1

0 13168

0 0

0 0

4 2

4800 1900

4 11

4500 12000

0 2359

Belgica Brasil Bulgaria Canada Chile China Republica Checa Egito Finlandia França Alemanha Hungria India Indonesia Iran Israel italia Japão Jordania Cazaquistão Coreia do Norte Coreia do sul Lituania Malasia Mexico Holanda Paquistão Polonia Romenia Russia Arabia Saudita Eslovaquia Eslovenia África do Sul Espanha Suecia Suiça Tailandia Turquia Ucrania União dos Emirados Árabes Grã Bretanha Estados Unidos Vietnam Mundo

MWe bruto toneladas t U

0

0

0

0

2

2800

2

2800

10

14400

0

64.1

18.3

1 16

10038

0

0

4

6680

7

8920

1738

790.2 0

19.4 0

10 00 0

99361 0

5 0

6018 0

5 4

6063 4000

17 6

26000 6700

18816 0

43 35

375,303

72

76,793

174 4

190,185

299

329,37

65,908

2359

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Demanda de Uranio

Em junho o de 2014,, 437 reattores nucle eares com merciais co om capacid dade de geração g de e 373.000 M MWe necesssitavam de cerca de e 66.000 toneladas de e urânio. 5, a World Nuclearr Associattion estim ma que a demanda a de urân nio estará á Em 2035 compreen ndida entre e 97.645 toneladas t de urânio o ( geraçã ão de 540 0.000 Mwe e, caso da a demanda baixa), e 136.385 toneladas de urânio ( para ge eração 746 6.000 MWe e, caso da a da Ásia, em m especiall a China, deve ter o maior cre escimento, demanda elevada). O Leste d plantação e entre 100.0 000 MWe e 150.000 MWe até 2035. 2 com a imp

Tório O tório tem m um grande potenciial como co ombustível alternativo ao urânio o. Segundo o diretor do Institutte of Nucle ear Science e at the Un niversity off Sydney, R Reza Hash hemi-Nezha ad, o tório apresenta a vantagenss em relação ao urân nio porque na operaçção de uma a usina, ele e não gera plutônio nem outros materiais que podem m se destiinar a arma as nuclearres, não offerecendo, portanto, riscos à proliferaçção de armamento a o nuclear. Por não o ser um m material normalme ente físsil não pode se er usado e em reatoress térmicos com fluxo de neutross, mas ele absorve nêutrons e se s transforrma em bom combusstível (urânio 233). m reator ADS (accelerator-drivven nuclear reactor) que pode eria usar tó ório como Existe um combustívvel e poderria incinera ar seu próp prio resíduo o e também m o de outrras usinas nucleares abastecida as com urâ ânio. Ainda a não é ope eracional. O tório é 4 vezes mais m abun ndante no planeta qu ue o urânio e os de epósitos conhecidos (principalm mente na Austrália, Índia, US SA, Brasil, etc..) po oderiam fo ornecer en nergia por milhares d de anos. A Índia tem um programa nuclear baseado b em tório, mas o processo não usa o combustívvel puro. O país espe era ter um m protótipo de usina à tório ope erando até o final da década. R Ratan Kum mar Sinha, diretor da a Bhabha Atomic R Research Centre em m Mumbai, Índia, informou que ssua equipe e está finallizando o ssítio para a construçã ão de uma central de 300MW movida m a tó ório, com um reator A AHWR (Advvanced He eavy Waterr Reactor) que tem a flexibilidad de de usar combina ações de ccombustíve eis como plutônio-tó ório ou ura anio– tório (com baixo o enriqueccimento). Países com forte e crescente c d demanda por p energia a, como Ch hina e Índia a, são os m mais fortes candidatoss ao desen nvolvimentto da tecno ologia do T Tório. A Índ dia, com va astas reserrvas desse minério, p pretende que, na pró óxima déca ada, 25% d de sua pro odução energética ve enham do tório (hoje e é de 3% %), enquan nto a China a fabrica sseu primeiiro reator movido a tório para entrar em m funciona amento em m 2015. E Em março de 2014 a China anunciou que está acelerando sua pessquisa sob bre os chamados rea atores de sal fundido que pod dem usar or bem succedido, serria criar um ma forma m mais barata a, mais eficciente e ma ais segura tório. Se fo da energia a nuclear, cujos c resíd duos nucle eares são m menores do o que com m urânio de hoje.

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A não gera ação de pluttônio pode ser fator de e competitivvidade depe endendo do que cada p país deseja no seu programa nuclear. É prová ável que o p pouco dese envolvimento o do tório nas últimas d décadas se deva ao fa ato de ele não atender as ambições militaress (os Estado os Unidos ffoi um dos países que abandonarram sua exp ploração noss anos 70). Os nuclídeos gerados são gama radioativos,, rastreáveiss e facilmen nte detectávveis o que d dificulta seu uso ilícito.

Plutônio o É um metal actinídeo radioativvo cujo isóttopo, o plutônio-239, é um dos três isótop pos físseis primários (urânio-23 33 e urânio o-235 são os outros dois); pluttônio-241 também t é altamente físsil. de um quilo de plutô ônio-239 p pode produ uzir uma explosão e e equivalente e a 21 mil A fissão d toneladas de TNT (88.000 G GJ). É esssa energia que faz plutônio-23 39 útil em m armas e reatores n nucleares. o-239 é o isótopo m mais imporrtante de plutónio, p co om uma m meia-vida de d 24.100 O plutónio anos. Ele pode suste entar uma reação nu uclear em ccadeia, leva ando a aplicações em m reatores nucleares e também m em arma as nucleare es . O plutônio é sin ntetizado através a da irradiação de urânio--238 com nêutrons e em um rea ator nuclea ar, em seg guida, recu uperados através a de reprocessamento nuclear do combustível. Este é um isó ótopo físsil, e é o segundo combustívvel nuclear mais utilizzado em re eatores nuccleares apó ós o U-235 5. o pode form mar ligas e compostos intermed diários com m a maioria dos outross metais : O plutônio • Plutô ônio - gálio o ( Pu- Ga a) - Seu principal uso é em po oços para armas nuccleares de implossão • plutónio - alum mínio é um ma alternattiva para a liga de P Pu - Ga qu ue pode também ser utilizad do como u um compon nente de co ombustível nuclear . • Liga d de Plutônio - gálio - cobalto ( PuCoGa a5 ) é um supercond dutor convvencional , mostra ando a sup percondutivvidade em condiçõess especiaiss • Liga d de Plutônio o -zircônio o pode ser usado com mo combusstível nucle ear. • Plutô ônio - cériio e plutô ônio- cério o - cobalto ligas sã ão usados como com mbustíveis nuclea ares. • O plu utônio - u urânio, com m cerca de 15-30 m mol . % Plutônio, pode ser usa ado como combu ustível nucclear para reatores r rá ápidos (fastt breeder re eactors) . • O plutônio - urâ ânio -titân nio e plutô ônio- urâniio -zircônio foram investigadoss para uso como combustívvel nuclear . utônio - urrânio -molibdênio te em a melho or resistên ncia à corro osão, formando uma • O plu pelícu ula protetorra de óxido os, mas de titânio e ziircônio são o preferidoss por razõe es físicas. • tório- urânio - p plutônio foi investigad do como co ombustível nuclear pa ara reatore es rápidos.

Combus stível MO OX Combustívvel de óxid do misto, co omumente e referido ccomo comb bustível MO OX , é o co ombustível nuclear qu ue contém mais de um u óxido d de material físsil, gerralmente co omposto de d plutônio GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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misturado com urâniio natural , o urânio rreprocessa ado, ou o urânio empo obrecido . Combustívvel MOX é uma alte ernativa ao urânio p pouco enriquecido (LEU) utilizado nos reatores d de água leve que pre edominam a geração o de energ gia nuclearr. Por exem mplo, uma mistura de e 7 % e 93 3% do pluttónio urânio o natural reage r de fo orma seme elhante, em mbora não de forma idêntica, a LEU co ombustível. Embora MOX pode ser utilizado em m reatores para propo orcionar en nergia , um ma queima a eficiente de plutónio o em MOX X só pode térmicos p ser conseg guida em rreatores rá ápidos. mbustível M MOX é que é uma maneira m de e utilizar o excesso de d plutônio Uma atraçção do com das armass nuclearess, uma alte ernativa pa ara armaze enamento d de exceden ntes de plu utônio, que precisam sser protegiidos contra a o risco de e roubo para utilizaçã ão em arma as nucleare es. dos afirmam m que ao o normaliza ar o uso ccomercial global de Por outro lado, alguns estud da de reprrocessame ento nuclea ar vai aum mentar, em combustívvel MOX, a expansão associad vez de red duzir , o rissco de pro oliferação nuclear n , ao o incentiva ar o aumen nto da separação de plutônio do o combusttível irradia ado produzido nas centrais nucleares civiss. Cerca de 4 40 reactore es na Euro opa - na Bé élgica, Suíçça, Aleman nha, Holan nda e Françça – estão licenciado os para ussar o com mbustível MOX, e m mais de outros o 30 estão em m fase de licenciame ento. No Japão, cercca de 10 re eatores estão licenciados para usá-lo e vvários já o usam. a, não há reatores comerciais c am combusstível MOX X, mas rea ator rápido que utiliza Na Rússia de nêutrons o BN-8 800 Beloya arsk-4, tevve o carreg gamento de combusttível MOX concluído em julho d de 2014 e a operação o comercia al é prevista a nos próximos mese es. Em 2014 foi estabelecida a instalação o da fabricca de com mbustível MOX com mercial em Zheleznog gorsk, na R Rússia.

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IX - Co ombus stível Irradiad do, Radiação o, Reje eitos e Reprocessam mento Toda ativ vidade hu umana prroduz resíduos. Ne enhuma ttecnologia a é absollutamente ambientaiis. segura ou u livre de impactos i

Combus stível irra adiado Resíduos convencio onais são rrestos provvenientes d de quaisqu uer atividad des ou proccessos de origens industrial, ho ospitalar, comercial, c agropecuá ária e outro os, incluind do os lodoss e cinzas e poluição ou de trata amento de e água, no os estados provenientes de sisttema de ccontrole de mi-sólido e e/ou líquido o. sólido, sem a anual de e combusttível irradiado prove eniente de todos os Segundo a AIEA, a descarga de geração de energia a elétrica é de 10.500 0 toneladas (de meta al pesado). reatores d aíses veem m o comb bustível irra adiado como rejeito o que deve e ser guardado em Alguns pa repositório os definitivvos para a alta radiaçção. Outross países vveem este e material como um recurso en nergético p para ser rep processado e reutilizado. De esta forma a, existem duas estra atégias de ge erenciamen nto deste e materia al sendo im mplementad das no mu undo. A priimeira é o gem para reprocessam mento ou armazenag futturo reproccessamentto, de forma a extrair o combustívvel ainda existente e no material irrradiado (Urrânio e Plu utônio) parra produzir o MOX (óxid do misto de Urânio e Plutônio) ue será u usado com mo combu ustível em qu ussinas prepa aradas parra tal. Cercca de 33% da a desca arga mundial te em sido reprocessada. Usina de Rep processamen nto Sellafield - Cumbria – IInglaterra

nda estrattégia o co ombustível usado é considera ado rejeito o e é arm mazenado Na segun preliminarrmente até a sua dissposição fin nal. A experiência de e 50 anos no manusseio deste material sse mostrou u segura e eficiente e em amba as as tecn nologias que foram até agora empregad das – arma azenamento o a seco ou em piscinas (Wet a and Dry teccnologies). Nos dois casos o ccombustíve el irradiado é primeira amente arm mazenado na piscina a do reator e depois em repositórios interrmediários que podem m ser na própria usin na. países que e reprocesssam comb bustível nu uclear são China, Frrança, Índia, Japão, Hoje os p Rússia e Reino Un nido. Os q que guarda am podendo reproce essar no futuro são o Canadá, Finlândia e Suécia. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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os Unidos não n estão completam mente defin nidos sobre e a tecnolo ogia a usar. A grande Os Estado maioria d dos demaiis países sequer definiu d a estratégia e estão armazenando seu combustívvel usado e aguarda ando maio or desenvo olvimento d das tecnollogias associadas a ambas as estratégia as.

Ciclo do o Combustível Nuclear

Em 2006 cerca de 180 tonela adas de MO Ox foram usadas em m dois reattores BWR R e em 30 reatores P PWR em diversos países (Bélgica, França a, Suíça, A Alemanha, etc.). O maior uso é esperado no Japão e na Índia a partir de 2010. Programas de depó ósitos defin nitivos para combusttível irradia ado estão em andam mento em diversos lu ugares, ma as nenhum m deles devve operar comercialm c mente antess de 2020. O fato de não have er nenhum m depósito definitivo em operração não significa que não se tenha concebido o uma solu ução para o tratame ento dos re ejeitos. A ttecnologia de tratam mento para deposição o definitiva a compree ende o iso olamento dos d materriais atravé és de blin ndagem e vitrificação o e em se eguida o se eu depósitto em caviidades rocchosas estáveis. Nesste local o material deverá perm manecer co ontido até o seu decaimento a níveis que e não caussem danos à espécie humana o ou ao meio ambiente. ões inovativas como o projeto Myrrha (M Multi-purpo ose Hybrid O desenvvolvimento de soluçõ Research Reactor ffor High-Te ech Applications) na Bélgica oferecem o o outras posssibilidades atamento d de resíduo nuclear co omo a tran nsmutação o. Apesar de d uma fá ábrica com para o tra grande ca apacidade ainda esta ar muito diistante, um m projeto p piloto (ao ccusto de 1 bilhão de GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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euros) devverá ser comissionad do até 201 19 no Centro Belga de Pesquisas Nuclea ares-SCK, como partte do projeto Myrrha. Os testes levarão 5 anos até o início da operação comercial, porem poderão leva ar a uma grande g red dução na quantidade q e e no tam manho dos depósitos permanen ntes para re esíduos de e alta ativid dade.

Radiaçã ão A radioativvidade é u um fenôme eno natural e fontes naturais de radiação o são características do ambien nte. Radiaçção e subsstâncias rad dioativas tê êm muitas aplicaçõess benéficass, que vão desde a geração de energia atté usos na medicina, indústria e agriculturra. f (natu ural backgrround sourrce) à qual No nosso planeta exxiste uma rradiação natural de fundo er humano está adap ptado a esssas fontes. todos nós estamos ssubmetidoss todos os dias. O se eias mona azíticas, o outros matteriais natturalmente O sol, ass rochas de granitto, as are radioativoss encontra ados no ar, no mar e na terra fa azem parte e dessa rad diação. As radiações de fundo variam en normemen nte pelas rregiões do o mundo d dependend do de fato ores como composiçã ão de rochas no amb biente, altitu ude, etc.

Apen nas 15% das em missões é prov vocada pelo ho omem (medicina e indústria nuclear) n

Como mu uitas coisa as na natu ureza a ra adiação p pode ser b boa ou ru uim dependendo da quantidade. ão para oss trabalhadores e parra o público e para o meio amb biente que Os riscos da radiaçã essário, co ontrolados. podem surgir a partir dessas aplicações ttêm de serr avaliadoss e, se nece as utilizaçõ ões médiccas das rradiações, a operaçção de in nstalações Atividadess como a nucleares, a produçção, transsporte e u utilização de d materia al radioativvo, e a ge estão dos resíduos radioativos r devem, po ortanto, esstar sujeita a normas de seguran nça. A radiação o produzid da por um reator nucclear é similar à natural só que mais inten nsa, e por isso ele te em as pro oteções ne ecessárias de forma a isolar a radiação do ambie ente e das pessoas. A As doses de radiaçã ão recebida as pela humanidade são, em m mais de 85 5%, vindas da naturezza. Os sentidos dos se eres humanos não ssão capaze es de dete ectar radia ação e porr isso são necessário os equipam mentos de e detecção o para a m medição de d tais libe erações, sejam elas naturais ou derivada as de acide entes. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Diariamen nte cada h habitante d do planeta recebe um ma carga radioativa que varia conforme sua localização e/o ou atividade desenvo olvida. Pro ocedimento os médicoss já corriq queiros na sociedade e acrescenttam doses extras de radiação ao a corpo hu umano. Tipos de Radiação R

Ca aracterístic cas - Perig go Aprese entado

ALFA A

Nã ão penetra na pele – perigosso apenas se ingerido

BETA A

podem se er barrados po or madeira/ alumínio, etc. – pouco perigo o

Raio GAMA

perigoso para pessoas - precisa ser isola ado

Raio X

perigoso para pessoas - precisa ser isola ado

ação CÓSMICA A Radia NEUT TRONS

Partículas qu ue veem do e spaço muito perigosas, p não fosse a prote eção da a atmosfera te errestre produzidos por p fissão nucle ear, podem ca ausar danos ao o homem - pre ecisa ser isolado

A tabela a abaixo dá exemplos e d dose ra de adioativa po or procedim mento méd dico realiza ado: A unidade e de medid da de exposição à radiação r é o Sievert (Sv) e se eus derivad dos, o mili Sievert – m mSv (um milésimo m do Sievert = =0,001 Sv)) e o micro o Sievert - Sv (milion nésimo do Sievert =0 0,000001 S Sv). Esta a é a unida ade internacional qu ue define os o padrões para as proteções contra a radiação, levando em conta a os diferrentes efe eitos biológ gicos dos diferentes tipos de ra adiação. e é constante: As doses são cumulativas quando a fonte mo do Sie evert por hora de exp posição (0 0,000001 S Sv/h). Outrra unidade Sv/h = 1 milionésim 0,01 Sv. usada é o Rem que é igual a 0 do com outros evento os que afe etam Comparad Dose em mSv Procedimentoo Médico a saúde d das pessoa as a Radioa atividade é um 0,005 mais estudados dos assuntos e Radioografia Dental ndidos pela a ciência. Em cada país Mamoografia compreen 2 os padrõe es de protteção são estabelecidos Scan de Cérebro 0,88 a 5 em acord do com a mendações da Scan de Mama as recom 6 a 18 Comissão o Internaciional para a a Prote eção 14 Radiológicca (IC CRPInternatio onal Raio-XX Gastrintestinal Commission on Rad diological P Protection)) que determina que qualquer exposição o deve ser ossível (co onceito ALA ARA - as low as rea asonably a achievable)). A maior tão baixa quanto po e mundial em e efeitos da radiaçã ão na saúd de humana a é o UNSC CEAR- UN N Scientific autoridade Committee e on the Effects of Atomic R Radiation, ó órgão das Nações U Unidas ded dicado ao assunto. O desconhecimento o do público o sobre esste assunto o e a grand de quantid dade de un nidades de medida dã ão margem m a muita cconfusão e permite a desinform mação, muittas vezes proposital, p podendo ccausar med do e ansiedade no pú úblico leigo o. Contamina ação radio oativa é a presença a de materrial radioativo em alg gum lugar onde não queremoss, portanto, um materrial radiativvo sem um m controle de d contençção. Limpar resíduos radioativoss normalm mente sign nifica esfre egar com água e sabão, bald des e pinccéis, num

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processo confuso q que é perig goso para as pessoa as exposta as à poeira a e águass residuais contamina adas. Quase tudo no mu undo emite e radiação o normalm mente. A ra adioativida ade de um m material emissor de radiação o precisa se er medida para se de efinir os critérios de p proteção. N Neste caso efine a unid dade Bequ uerel (Bq) q que represe enta a qua antidade de e desintegrrações por a física de segundo no n materiall considera ado.

Ap partir de EPA – Radiations: R Risks and Realitties

A exposiçção à radio oatividade é acumulativa, pode ser med dida em S Sv/h é mu uito variada a e conhecida a na maioria dos caso os. A seguir apresenttamos exemplos de d dose radioa ativa por hora de exposiçção em S Sv/h. dade de Gu no Espírito Santo um ma dose de e 200mSv//ano é norm mal uarapari, n No Brasil, na localid que compõ õem as praias. devido às areias monazíticas q

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Dose mé édia de rad diação me edida Média individua al por radia ação de fun ndo Média individua al por radia ação de fun ndo para Americanos A al por radia ação de fun ndo para Australianos A s Média individua Dose e média em m Fukushim ma no dia 25 5/05/2011 Dose e média na cidade de Tóquio no o dia 25/05/2 2011

Sv/h 0,230 0,340 0,170 1,600 0,062

Exemplos de dose ra adioativa p por ano de exposição o contínua: Doses acidentais de e radiação apresentam a m efeitos vvariados no o ser huma ano em função da o ser maiorr ou mais cconcentrada a, como po or exemplo o: exposição • • • •

Efe eitos biológ gicos só começam a sser sentido os a partir d de uma exp posição ag guda de 25 50 mS Sv. Efe eitos transittórios como o náuseas, vômitos e diarreia a aparecem ccom dose a aguda de 100 00 mSv. Com m doses ag gudas de 4 4.000 mSvv o ser hum mano é severamente a afetado e ccerca de 50% vee em a falece er em curto o espaço de tempo (ccerca de 1 mês) Com m doses ag gudas de 7 7.000 mSvv são letais para 100% % das pesssoas Dose Rad dioativa Anu ual

mSv/a ano

Dose máxima aceitáv vel para qua alquer obra humana Dose aceittável para viver v próxim mo a Centrall Nuclear Dose aceittável para viver v próxim mo a Centrall a Carvão Dose para a dormir juntto a outra pessoa p (8 ho oras/ dia) Dose anua al por radiaç ção cósmic ca al por radiaç ção terrestrre Dose anua Dose anua al por radiaç ção do corp po humano Dose anua al por radiaç ção de fonte es atmosférricas Dose média anual parra american nos ork a Tóquio o Dose média em vôos de Nova Yo Dose média anual lim mite para empregados de d nucleares s adiação de fundo f em partes p do Irã ã, da Índia e da Europa Dose de ra Dose de ra adiação porr fumar 30 cigarros c porr dia

1 0,0001 a 0,01 0,000 03 2 0,02 0,24 4 8 0,28 0,4 2 6,2 9 20 50 60 a 160

Se a radia ação é reccebida de fontes extternas, a p pele e os tecidos prróximos a superfície do corpo são o os mais a afetados. O Os órgãos p profundos dentro do corpo são o afetados somente p pela radiação p penetrante gama e nêutron. En ntretanto se e o materia al radioativvo é ingerid do, inalado o ou introduzido o no corp po atravéss de ferim mentos, o material radioativo o pode se er levado às proximidad des dos órrgãos críticcos e irradiiá-los nesta a posição interna. A quantidade e de radiaçção recebida de d uma fon nte externa a pode ser controlada a simplesmente afasta ando a fon nte. Uma vez o material inalado e/ou e ingerido, ele co ontinua a irrradiar o ccorpo até ser s elimina ado naturalme ente pelo organismo. Alguns rad dionuclídeo os perman necem no ccorpo por llongo perío odo

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de tempo – meses o ou mesmo o anos. Oss efeitos biológicos do material radioativo o ingerido ssão àqueles produzidos p pela radiaçção externa a, visto que e a contam minação em mite radiaçã ão. idênticos à

Radioa atividade e em alg guns materiais s naturais ou nã ão Fontte: WNA

1 ad dulto huma ano (65 Bq//kg)

4.500 Bq

1 kggde café

1.000 Bq

1 kgg fertilizante superfosffatado 2

5.000 Bq

O arr de uma ca asa de 100 m na Austrrália (randon n) O arr de uma ca asa de 100 m2 na Europ pa (radon) 1 de etector de fumaça f (com amerício o) Radioisótopos para diagn nósticos mé édicos édicas Fonttes de Radiioisótopos terapias mé 1 kgg de resíduo o nuclear (vvitrificado) de alta ativvidade com m 50 1 sin nal luminosso de saída ( anos 1970 0) 1 kgg de urânio 1 kgg do minério de urano o (Canadá, 15%) 1 1 kgg do minério de urano o (Austrália,, 0.3%) 1 kgg de resíduo o nuclear de baixa ativvidade 1 kgg de cinzas de d carvão

3.000 Bq até 30.000 Bq B 30.000 Bq q 70 milhões Bq 100Trrilhões Bq (1 100 TBq) 10 Triilhões Bq (= 10 TBq) 1 Trrilhões Bq (1 1 TBq) 25 milhões Bq 25 milhões Bq q 500.000 Bq 1 milhão Bq 2.000 Bq

A localização interna do mate erial emitindo radiaçã ão alfa e b beta permitte que esssas radiaçõ ões afetem os órgãos e ttecidos, qu ue normalm mente não afetariam d devido a sua baixa ccapacidade e de penetraçã ão. Fatos sobre Radiaçã ão

Mesmo qu uando se vvive ao lado o de uma ccentral nucclear, ainda a se recebe e menos ra adiação an nual do que fazzendo apen nas uma viagem de a avião entre e Porto Ale egre e Manaus. Cerca de 85% da radiação rrecebida pelo p home em vem de e fontes naturais n co omo os ra aios d granito das rochas e mesmo da comida. O resttante da do ose cósmicos vindos do espaço, do em de fonttes artificia ais como ap parelhos de raio X m médicos. Me enos de 0,1% anual de ccada um ve vem da ind dústria nucclear como o um todo. Iodeto de Potássio – Uma mediida preventtiva e não u uma pílula mágica

Uma das medidas de proteçã ão que as comunida ades próxim mas a cen ntrais nucleares pod dem d emergências radio ológicas é o iodeto d de potássio o. Mas este e produto, um fazer uso em caso de ula química a KI), não é uma pílula a antirradia ação. sal (fórmu

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Ele se desstina, se to omado em tempo ade equado e n na quantida ade correta a, a proteg ger a glând dula tireoide de e doençass causadass pela abssorção inde esejada de e iodo radiiativo, impe edindo que e a glândula absorva a essse este ra adionuclíde eo em caso o de aciden nte severo num reato or nuclear. O KI não protege p a glândula a nem o corpo co ontra quaisquerr outros ele ementos ra adiativos a que a pe essoa possa esta ar submetida.

Resíduo os nuclea ares e Re ejeitos R Radiativos s Os testess nucleare es realizad dos acima a do solo pela União Soviética e os o Estado os Unidos na década de anos 1960 e da Fran nça em 19 970 e 1950 e início dos a palharam uma qua antidade ssignificativa a de 1980 esp precipitaçã ão de isóto opos de urâ ânio em todo o mund do. Exemplo de armaze enamento a seco (H Holtec Intern national Co)

A gestão de d resíduo os nucleare es começa no projeto o da instala ação que u usa materia al radioativvo e prossegue e durante a operação o destas in nstalaçõess considera ando a neccessidade de limitar, ao máximo, o volume e a ativid dade de ssua produçção de resíduos. A identificaçção, seleçção, tratamento o, empacotamento, transporte, o depósito o intermediário e o depósito de efinitivo fazzem parte do p processo de d gestão, sendo qu ue cada ite em precisa ser aprop priadamentte tratado. As condiçõess de segurrança, proteção radiiológica, ra astreabilida ade e redu ução de vvolume são o a base deste trabalho.. gerados na as usinas n nucleares d devem ser armazena ados de forrma Todos os rejeitos radioativos g do público e meio ambiente. a O Os rejeitoss são classsificados como c de a alta segura e isolados d os combustíveis irra adiados); rejeitos d de média atividade (resinas de atividade (elemento o e fluídos de processso); e reje eitos de baixa atividad de (materia al descartá ável usado o na purificação operação e manuten nção). atividade da as usinas nucleares são armazzenados em m piscinass no interior ou Os rejeitoss de alta a no exterior das usina as, com ca apacidade para p toda vvida útil de e operação da usina. Os rejeitoss de média ativiidade devvem azenados em esstar arma prrédios ad dequadame ente prrojetados ju unto à usin na e de evem terr capacid dade pa ara toda a vida útil da ussina. Os rejeitos de ba aixa ativid dade tamb bém esstão arma azenados em localiza prrédios ados prróximos a u usina.

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No merca ado interna al existem empre esas que desenvolvveram tecn nologias, q que já se econtram licenciadas, destinadas ao parra o armazzenamento de combu ustível nucllear usado e também m para o seu transportte

A CNEN- Comissão o Nacional de Energiia Nuclear tem a ressponsabilid dade da im mplantação da Política a Nacional de Rejeito os Radioativos e posssui os segu uintes proje etos em an ndamento: • Repos sitório parra Rejeitos s de Baixo o e Médio Nível de R Radiação Objetivo o: Conceb ber, projeta ar, licenciar, construir, e comisssionar o R Repositório o Nacional para Re ejeitos Rad dioativos de e Baixo e M Médio Níve el de Radia ação.

volvimento o de Re ecipientes para Trransporte e para Armazena agem de Desenv Combu ustíveis Irrradiados Objetivo o: Definir, desenvolvver, construir e qua alificar um recipiente e para tran nsporte e, outro re ecipiente p para armazzenagem de combusttíveis irradiiados de centrais nuccleares de potência. erados em diferentes fases do ciclo do co ombustível e podem Os rejeitos radioativvos são ge ma de líquidos, gase es e sólidos em um largo espe ectro de to oxidade. O aparecer sob a form o, condicio onamento e armaze enagem sã ão depend dentes do o nível de atividade tratamento (baixa, mé édia ou alta a) do mate erial. Resíduos de baixa e média atividade de usinass nucleare es são em m geral os materiais usados em m limpeza, peças de e reposição o, roupas, sapatilhass e luvas utilizadas u no interior dos prédio os dos reatores, impurezas, ffiltros etc. Tais mate eriais são acondicion nados em GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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embalagens metáliccas, testada as e qualifficadas porr órgão reg gulador e ttransferidoss para um nstruído, n normalmen nte, no prróprio sítio o da usina a. Esse d depósito é depósito inicial, con ntemente controlado o e fiscaliizado por técnicos em proteção radiológica e permanen especialistas em seg gurança da a nuclear. Gestão de d Resíduos s de Combu ustível Irradiiado e Resíd duos de Alta a Atividade de Reatores s de Potência - WNA Set. 2014 Sta atus das Uniidades e pro ogresso em m direção a uma u solução de Country Policy d depósito fin nal Repositório de resíduos Ce entral - Dessel Belgica

Lab boratorio Subte erraneo estabele ecido em 1984 - Mol

Reprocessa amento

Consttrução de repos sitório prevista para p começar em e 2035 Criada em e 2002 a Orga anização de Ge estão de Residu uo Nuclear Canadá

deposição direta

Política de repositório geo ológico profund do e recuperáve el confirmada Pe esquisa de site para Repositórrio a partir de 2009, 2 prevista para p utilização 2025 2 e armazenamen nto de combusttível irradiado em LanZhou Central de

China

Reprocessa amento

Escolha do local do Repositório R deve e ser concluída em 2020 ubsolo a partir de d 2020, o Rep positório em 205 50 Laboratório de pesquisa no su Início do programa a em 1983, dois s depósitos de combustível irra adiado em operração A em mpresa Posiva Oy O foi criada 19 995 para implem mentar o depósito geológico prrofundo

Finlandia

deposição direta Laborató ório de pesquisa subterrâneo de Onkalo em construção c Repositório o planejado perrto Olkiluoto, pre evisão de aberttura em 2020 Laboratórios em rocha r subterrân nea (argila e gra anito)

França

Reprocessa amento

Confirmação Parlamentar em 2006 para o arm C mazenamento ge eológico profun ndo, ara tornar os res síduos recuperá áveis e política "reversíbilidade " e" recipientes pa Depó ósito de argila Bure B é o prováv vel repositório a ser licenciado em 2015 e dev ve estar op peracional em 2025 2

Alemanha

India

Planos de Repositorio começaram em 1973 3

Reprocessamento, ndo-se mas moven para depos sição direta a

Arm mazenamento de d combustível usado em Ahau us e em minas de sal em Gorle eben

Reprocessa amento

vestigação sobrre deposição ge eológica profun nda para resíduo os de alta ativid dade Inv

Depósito geológico pode ser operacio onal Gorleben após a 2025

Laborató ório Subterrâne eo em Mizunam mi em granito de esde 1996

Japão

Reprocessa amento

bustível irradiad do e instalação de d armazenamento de resíduo os de alta atividade em Comb Rokkasho desde 1995 Arm mazenamento de d combustível i rradiado em co onstrução em Mutsu, M iniciou-se 2013 Emprresa NUMO cria ada 2000, a escolha do local para p depósito geológico g profun ndo em andamen nto para 2025, a operação a pa artir de 2035, re ecuperáveis

Já os ele ementos co ombustíveiis irradiado os, consid derados resíduos de alta ativid dade, são colocadoss dentro de e uma pisciina no interrior das ussinas ou em m um depó ósito interm mediário de longa dura ação, cerccado de tod dos os req quisitos de segurança a exigidos internacio onalmente. Até que o ciclo do combustívvel seja fe echado, através de reprocessa r amento, oss reatores

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refrigerado os a água a continuarão a prod duzir rejeittos de alta a atividade e que precisam ser gerenciados e guard dados por longo temp po. Gestão de d Resíduos s de Combus stível Irradia ado e Resídu uos de Alta Atividade A de e Reatores de d Potência - WNA Set. 2014 2 Stattus das Unid dades e prog gresso em direção d a um ma solução de País Política do país de epósito final oratório subterrâ âneo em granito na região de Krasnoyarsk K a pa artir de 2015, po ode Labo uir para repositó ório evolu Sites para a depósito final sob investigaçã ão na península de Kola Russia

Reprocessam mento

Pisci na de armazena amento para o combustível c VVE ER-1000 usado o em Zheleznogo orsk desde 1985 O armazenamen nto a seco para a combustível de e reator RBMK usado u e outros co ombustíveis em Zheleznogorsk a partir de 2012 2 Várias in nstalações de armazenagem prrovisória em op peração

Coreia do Sul

deposição direta, d Busca mudança

Programa a de resíduos co onfirmaram 199 98, KRWM criad do 2009. Armazen namento provisó ório Central plan nejado a partir de d 2016 ENRESA estabelecida 1984, o seu plano p foi aceito 1999

Espanha

deposição direta d

Armaz zenamento proviisório Central em m Villar de Canas de 2016 (loc cação oferecida a pela população) In nvestigação sob bre deposição geológica g profunda, decisão depois de 2010 instalaç ção Central de armazenamento a o de combustíve el - CLAB - em fu uncionamento desde d 1985

Suécia

Direct disp posal

Labo oratório subterrâ âneo de pesquisa em Aspo pa ara repositório de d resíduos de alta a atividade selecio onado o sítio de e Osthammar pa ara repositório (locação ( oferecida pela popula ação) Arrmazenamento Central C provisórria para resíduo de alta atividad de e combustíve el irradiado em ZZL Z Wurenlingen n desde 2001 Pequeno o armazenamentto de combustív vel irradiado em m Beznau

Suiça

Reprocessam mento

Laboratório subterrâneo de pesquis sa para depósitto de resíduos de d alta atividade e em Grimsel desde 198 83 Repositórrio profunda em 2020, recipienttes para ser recuperável Depósito de e resíduos de ba aixa atividade em e operação de esde 1959

Grã Bretanha

Reprocessam mento

uos de alta ativid dade vindos de reprocessamento são vitrifica ados e armazena ados Resídu em Sellafield repositórrio Local será definido em acorrdo com a comu unidade C riada uma Subs sidiária NDA pa ara avançar o projeto da depos sição geológica a Dep pto de Energia americano a é o responsável r polo o combustível irrradiado desde de 1998;; o fundo acumu ulado para tratarr resíduos é de 32 bilhões de dólares d america anos

EUA

deposição direta d mas esttá reconsidera ando

Númerro considerável de pesquisas e desenvolvimen nto no repositóriio em tufos soldados em Yuc cca Mountain, Ne evada A decis são de 2002 do o Congresso que e depósito geológico ficaria em m Yucca Mounta ain foi combatida a politicamente em 2009 Armaz zenamento Cen ntral provisório para p o combustíível irradiado é mais m provável agora a

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Uma vez que estess resíduos são de m magnitude muito menor que re esíduos de e geração arvão, por exemplo, e como na as centrais nucleares elétrica à combustíveis fósseiss como o ca há muito espaço para a armazen nagem dos rejeitos du urante a vida útil da usina, u não em geral h há urgênccia na imp plementaçã ão de uma a solução definitiva para p o aco ondicionam mento dos mesmos. dição perm mite desenvvolver, com m cuidado o, planos e políticas para fech har o ciclo Esta cond incluindo a deposiçã ão final do rejeito. r O desenvo olvimento da energia a nuclear p pressupõe um comprrometimentto desta in ndústria na gestão dos rejeitos. Deposição o Geológica a

Consiste e em depósittos profund dos subterrrâneos parra resíduoss, e é frequ uentementte considerad do como a solução m mais segura a para este e desafio de d longa du uração. 25 dos 43 países que terão de lidar com esse desaffio determiinaram a solução de depósito geológico g como a re esposta e te eem algum m tipo de plano geológ gico em an ndamento, ainda que em diferentes estágios d de progresso. Esses processoss estão sen ndo ativame ente implementado á, França, Finlândia e Suécia. no Canadá De acordo o com a En nergia Nucclear Inside er em 2013 3, o mercad do global d de desman ntelamento nuclear, trratamento e eliminação de resíd duos avalia ado em ma ais de 25 50 bilhões d de libras e a questão o da dispossição final é uma prio oridade cla ara para a indústria n nuclear inte ernacional. Não há exxpectativa de mudan nça nos va alores sendo prováve el que atin njam 600 b bilhões de libras nos proximos 2 20 anos de evido ao au umento esperado doss resíduos. olar os ressíduos den ntro de um ma formaçã ão rochosa O princípio da deposição geológica é iso para garantir que nã a ão haverá quantidade es significa ativas ou n nocivos de profunda adequada radioativid dade cheg gando ao ambiente e da sup perfície. E Eliminação geológica a é uma abordagem m multi-ba arreira, com m base na colocação o de resídu uos acondicionados em túneis subterrâne eos em um ma profund didade de entre e 200m m e 1000m, para prottegê-los de e qualquer interrupçã ão por eve entos caussados pelo o homem ou natura ais (por exxemplo, inu undações, erosão costeira, terremotos ou u ação terro orista ), que e afectam principalmente a sup perfície.

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X- Proliferaçã ão e Riscos R para a Segurrança - TNP O desenvo olvimento de armas nucleares é um divissor de água as histórico o. Ele transformou a política in nternaciona al e deu uma dime ensão exisstencial àss relaçõess entre ass grandes potências do mundo o. Durante a Guerra Fria (pós 2ªª guerra m mundial), grrandes esttoques de plutônio pa ara armas foram con nstruídos ta anto pela U União Soviiética e qu uanto peloss Estados Unidos. Os reatores dos EUA e em Hanforrd e Savannah River Site em Ca arolina do Sul produzziram 103 toneladas, t e um núm mero estima ado de 170 0 tonelada as de plutô ônio de qua alidade millitar foi pro oduzido na União Sovviética. A cada an no, cerca de 20 tonela adas do elemento ain nda é prod duzido com mo um subp produto da indústria d de energia a nuclear. Cerca de mil tonela adas de plutónio pod de ser arm mazenada, sendo ma ais de 200 0 toneladas extraída de armass nuclearess. O relató ório SIPRI estimou o estoque m mundial de e plutônio em cerca de 500 mil m tonelada as, dividida as igualme ente entre arma e açções civis. Desde o fim da Guerra Fria,, esses esstoques torrnaram-se o foco de preocupaçções de pro oliferação nuclear.

F Forças Nu ucleares 2010 –1 14 País s* EUA A Rúss sia UK K Fran nça Chin na Índiia Paquis stão Israel

2010 9600 12 000 225 300 240 60–80 70–90 80

20 011 85 500 11 000 2 225 3 300 2 240 80– –100 90– –110 8 80

2012 8000 10 000 225 300 240 8 80–100 9 90–110 80

2013 7700 8500 225 300 250 90–110 100–120 80

2 2014 7 7300 8 8000 2 225 3 300 2 250 90 0–110 100 0–120 80

Total

22 600

20 530

1 19 000

17 270

16 6 300

Source: S SIPRI Yearrbook 2014 4 * Basead do em Inforrmação públicas sobrre as ativid dades de produção de e plutônio da Coreia do N Norte. É esstimado qu ue a Coreia a do Norte produziu d de 6 – 8 arm mas nuclea ares. O Tratado o de Não Proliferação P o de Armass Nucleare es - TNP, concluído c a nível inte ernacional, reconhece e a todas a as suas Pa artes envo olvidas o direito de desenvolverr e utilizar a energia nuclear pa ara fins paccíficos. Os 189 signatários do d histórico tratado d de controle e de armass de 1970 - que visa impedir a proliferaçã ão de arm mas nucleares e pede aos países que p possuem ogivas o atôm micas que abram mã ão delas - sse reúnem a cada cin nco anos para avaliarr o cumprim mento dos termos do pacto e os avançoss feitos parra alcança ar suas me etas. A última conferrência de rrevisão do m abril de 2012 2 em V Viena. NPT foi em GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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duas déca adas depoiis do fim da d Guerra a Fria, o in nventário d de ogivas nucleares Mais de d permanecce em níve el muito a alto: mais de 16.000 0. Destas, algo como 4.300 o ogivas são considerad das operaccionais, da as quais ce erca de 1.800 ogivas americana as e russass estão em alto alerta, ou seja p prontas parra uso imed diato.

Forças Nucleare es - 2014 4 País s EUA A Rús ssia UK Fran nça Chin na Índia Paq quistão Isra ael Corréia do Norrte Total

Armas O Operaciona ais* 2100 2 1600 160 290

4 4150

Outtras arm mas

Tottal - 2014

5200 6400 65 10 25 50 90–110 100– –120 80

7300 8000 225 300 250 9 90–110 100–120 80

Ano do o 1º Teste e nuclea ar 1945 5 1949 9 1952 2 1960 0 1964 4 1974 4 1998 8 ..

6–8

2006 6

12 2 200

1 16 350

Fonte: SIPRI S Yearbo ook 2014

* 'Armas Op peracionaiss são as armas instala adas em m mísseis ou alocadas em e bases com m forças op peracionaiss. Todos os dadoss são estim mativos com m data de JJaneiro de 2014. Apesar de e reduçõess significativas nos EUA, Rússsia, Françça e nas forças f de nucleares britânicas em comparação com m os níveiis da Guerrra Fria, to odos os esstados que e possuem ontinuam a modernizzar as suass forças nucleares rrestantes e parecem armas nuccleares co comprome etidos com m a retenção dessas a armas nucleares por futuro inde eterminado o. e cada país detém ch hega a serr um segre edo nacional. Apesar O exato número de armas que mitações ass informaçõ ões pública as disponívveis e os vazamento v os ocasiona ais tornam destas lim possível u uma estimativa sobrre o taman nho, a co omposição dos estoq ques de armamento nuclear e a sua evoluão: Hoje, a manutenção m o e proteçção do arssenal nucllear americano é um ma preocu upação de trilhões de e dólares, enquanto o um níve el incrível d de esforço os tanto d dos EUA q quanto da diplomacia a global é d dedicado à prevençã ão de novo os países de d possuíre em armas nucleares. n O simpless fato de que q a raça a humana é capaz d de estirparr-se em po oucos minu utos é um desenvolvvimento reccente na hiistória do m mundo. O risco de e proliferaçção ligado à utilização o da energiia nuclear pode proviir essencia almente de duas ativid dades nucleares específicas: o enriquecim mento do urânio u e o rreprocessa amento do GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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combustívvel nuclearr irradiado. Estas attividades re equerem te ecnologiass muito com mplexas e dispendiossas. Foram esstabelecida as por trattados interrnacionais as Zonass Livres de Armas Nucleares (NWFZ- n nuclear we eapons Free F zone e) na Amé érica Latin na e no C Caribe (Trratado de Tlatelolco)), no Pacíffico Sul (Trratado de Rarotonga a), Sudeste e da Ásia(T Tratado de Bangkok, África(Tratado de Pelindaba) e Ásia Ce entral (Tratado Livre de Armas Nuclearess Zona da Ásia Centtral). O esttabelecime ento destass Zonas Livres são d de particula ar relevânccia para o exame da as obrigaçções mate eriais a se erem inclu uídos no regime de e verificaçção a ser implementtado em um m futuro Oriente Méd dio. Combustívvel nuclearr e materia ais na cade eia de suprrimento da indústria n nuclear e rradiológica podem se er usados na fabrica ação de armas nucle eares e po or isso de evem ser p protegidos contra rou ubo, sabota agem ou acidente. a C Como consequência ttodo o uso o de materiial nuclear requer cuidados e ssalvaguardas inclusivve para as instalaçõe es de man nuseio (porr exemplo, o externo- uma explo osão- próxximo a uma a unidade de separa ação de co ombustível um evento nuclear po ode imped dir o seu fu uncioname ento por dé écadas e a abalar a co onfiança do d público, criando en normes pro oblemas pa ara a aceita ação em geral desta indústria). erado desigual mesm mo por paííses que o assinam,, como é o caso do O tratado é conside ências nuccleares e as não nucleares. n Brasil porrque perpetua a divvisão entrre as potê Adicionalm mente as g grandes po otências dão d priorida ade à age enda de nã ão prolifera ação — e exercem ffortes presssões sob bre o direitto dos paííses em desenvolve d er o uso p pacifico da energia nu uclear. No entanto, p pouco se exige e das p potências n nucleares, no que se e refere ao desarmam mento. Nos último os anos, ass grandes potências nada realizzaram de concreto c no o sentido d de diminuir e de destrruir seus arsenais a nu ucleares. A Ao contrário o, em muittos casos o que tem existido é um esforçço de mode ernizá-los e desenvo olver estrattégias nass quais se rogam ao direito de utilizar arm mas nucle eares contrra seus in nimigos. É o caso d dos Estado os Unidos, com sua estratégia da “contrra prolifera ação” — um corolário o que afirm ma que oss american nos têm o direito de usar armas nucleares contra grrupos terro oristas e pa aíses que lhes dão ap poio. quência é um clim ma de pro ofunda insegurança a e inquie etação no o sistema A conseq internacional, gerand do a necesssidade da a adoção d de estratég gias de disssuasão pelos países açados. que se sentem amea nário sobre e o TNP no o Rio de Ja aneiro em 2 2011 foi ap presentado o um exem mplo disso. Em semin A posição o da Índia, defendida a pelo seu u embaixad dor no Bra asil - B.S. Prakash, foi f clara e enfática a ao afirmarr que seu u país se e recusa a participa ar do TN NP por co onsiderá-lo discrimina atório e injjusto. Defe endeu que e a Índia, desde a independê ência em 1 1948, tem afirmado cclaramente e, que “porr suas dimensões, po or ser um quinto da população do globo, não pode abrir mão de fontes de energia a, de uma tecnologia a, de meios de dissu uasão, que os outros países sem melhantes à Índia po ossuem e não n abrem m mão”. Na a opinião dele deverse-ia criarr uma con nvenção in nternaciona al que proiibisse o usso de arm mas nuclea ares. Essa proposta tem t sido d defendida p por vários países em m desenvolvimento, ccomo uma a forma de GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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tornar um crime con ntra a hum manidade o uso dessse artefato,, mas é rejjeitada pellos países desenvolvvidos. Outro pon nto que esteve prese ente nos debates d do o seminário o foi a proposta ame ericana de “multilaterrização do ciclo de e enriquecim mento de u urânio”. Trrata-se da constituiçã ão de um mecanism mo internaccional (sim milar a um banco) qu ue enriquecceria o urâ ânio para os países signatárioss do tratad do. Nesta p proposta o país entre egaria suass reservas de urânio ao banco, que autoriizaria um outro o país “credencia ado” (uma das d cinco potências p nucleares)) a realizar o enriqueccimento. E Em seguida a, o urânio o seria devvolvido ao país de orrigem, em pequenas quantidades, sob o argumento o de “evitar que se p possa ter quantidade suficiente de urânio enriquecid do, para a produção p d de um arte efato nuclea ar”. es detentorres de rese ervas e teccnologia é que se tra ata de uma a proposta A opinião dos paíse g conteúdo de ingerência sobre um recurso esstratégico. A demand da mundial com um grande por fontess de energia é grande e e se amp plia pelos dilemas d surgidos a pa artir do aqu uecimento global, o que q faz com m que a en nergia nucllear seja ta anto um tema de disp puta comercial como um tema de d seguran nça. Nesse e aspecto, além das questões de segurança nacion nal, está o interesse em mante er o monop pólio do co omércio de e material ffíssil, impe edindo a em mergência de que ou utros paíse es o possam participar desses mercado os. As grandes potê ências têm realizado fortes presssões aos países em m desenvo olvimento, ccomo o Brrasil, para que estes assinem protocolos adicionaiss que amplliam ainda p a mais resttrições ao desenvolvvimento da energia nu uclear, a prrodução e o gerencia amento de materiais físseis. f O Brasil tem t se recusado a assinar ta al protocolo adiciona al e já che egou a im mpedir que inspetoress da AIEA A realizasse em inspeçções em parte p do prrograma que q era co onsiderado segredo ccientífico. Além do quê, o Brrasil possu ui, em con njunto com m a Argen ntina, uma agência que fiscaliza a produçção de ma aterial físsil de forma a conjunta, a ABACC C (Agência Brasileiro Argentina de Contab bilidade e C Controle de e Materiaiss Nucleare es), que dá á garantias f do matterial produ uzido peloss dois paíse es. sobre os fins S Segundo S Samuel Pin nheiro Guim marães da E Ex-Ministro o Secreta aria de Assuntos Presidên E Estratégico os da ncia da R República, a concord dância do Brasil em a assinar um Protoccolo Adiccional ao A Acordo d de Salva aguardas, que é in nstrumento o do T Tratado de Não P Proliferação o (TNP)), permittiria que in nspetores da Agênccia Interna acional de E Energia Atômica A (A AIEA), se em aviso qualquer p prévio, inspecionassem in ndústria qu ue conside erassem de e interesse a além das in nstalações nucleares. Estes cilind dros contem m urânio que e já foi parte e de uma arm ma nuclear soviética. s (fo oto USEC)

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Nisto se incluem as a fábricass de ultra centrífuga as e o su ubmarino a propulsã ão nuclear o o acesso o a qualque er máquina a, a suas p partes e ao os métodoss de sua fa abricação, permitindo ou seja, a qualquer lugar do te erritório bra asileiro, para inspecio oná-lo, inclusive instittuições de pesquisa civis c e milittares. Com mo os inspe etores são formalmen nte funcion nários da A AIEA, mas, em realid dade, são o técnicos altamentte qualifica ados, em geral na acionais d de países desenvolvvidos, naturalmente imbuídos d da "justiça"" da existê ência de um m oligopólio nuclear não só militar, mas também ccivil, estes estão sem mpre pronttos a colab borar não só com a AIEA, o que q fazem por deverr profission nal, mas ta ambém com m as autoridades e empresas dos seus países p de origem. Um ponto o positivo a ser consid derado é o programa Megatons to Megaw watt s (M2M M) que, até dezembro de 2013, eliminou o equivalentte a 20.000 ogivas d de armas nucleares, n a através da reciclagem m de 500 milhões m de toneladas (MT) de urânio altam mente enriquecido (90% %) que foi transformado em combustível parra usinas nu ucleares de geração de e energia elétrica. Durante oss 20 anos do programa a M2 M, os russos desmantelaram m milhares de armas nucleares n e geraram ce entenas de e milhões de libras peso p de ura anio equivalente na fo orma de ura anio pouco enriquecido o- LEU a 4 4% que foi entregue às fabricas d de combusttível para geradoras nucleares, a maioria am mericana, p para uso em m reatores comerciaiss de geraçã ão elétrica. Por muito os anos as entregas de este uranio evitou a miineração de e 24 milhõess de libras p peso. Desta form ma a geração o de energia de fonte n nuclear no p programa M M2M contribuiu mais qu ue qualquer outra políticca para a re edução de armas nucleares no planeta. O p programa exxpirou no fim m de 2013. Haverá pre essão no suprimento internacional de uranio.

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XI – D Descom mission namentto nergia, ind dependente de seu u combustível é projetada p para uma Toda usina de en ada vida útiil, a partir d da qual não o será maiss econômicco operá-la a. determina O termo d descomisssionamento o é usado para descrever tod da a gestã ão e açõess técnicas associada as com o término de e operação de uma instalação o nuclear e seu sub bseqüente desmantelamento para facilita ar o término uladores (“llicença de o do contrrole dos órrgãos regu finalização o”). Essass ações en nvolvem d descontaminação da as estruturras e com mponentes, desmonte dos co omponente es, demolição doss prédios, remedia ação de qualquer ação de solo e remoçção dos ressíduos resu ultantes. contamina Mais de 100 reato ores come erciais de e geração de energ gia, cente enas de m minas, 46 reatores e experimen ntais ou protótipos, mais de 2 250 reatorres de pes squisa e um grande número d de fábrica as de com mbustível foram apo osentadas s ou retira adas de o operação. Algumas já foram c completam mente desmantelada as. o existem cerca de 560 usinas nucleare es de gera ação de en nergia que e estão ou No mundo estiveram em opera ação. Destas 133 estão no esttado “fecha adas perm manenteme ente” e em algum estágio de de escomission namento. Reaatores fechaados após donos sofrid dos em algum acidente (11) Country Alemanha

R Reator Greifswald 5 G G Gundremmingen A

MWe liq. VVER-4400/V213 408 BWR 237 Tipo

anos em operação 0,5 10

F Fechamento Mo otivo do fecham mento nov/89 jan/77

Deerretimento Parccial do núcleo Errro de operação no desligamentoo Deerretimento do núúcleo por perda de d refrigeração Deerretimento do núúcleo por perda de d refrigeração Deerretimento do núúcleo por perda de d refrigeração Daamage from hydrrogen explosion Coore damage from m fuelling error

Fukushima Daiichi 1 F F Fukushima Daiichi 2 Japão F Fukushima Daiichi 3 F Fukushima Daiichi 4 Eslovaquia Bohunice B A1 Espanha V Vandellos 1 Suiça S Lucens St

BWR BWR BWR BWR WR Prot GCHW

439 760 760 760 93

40 37 35 32 4

mar/11 mar/11 mar/11 mar/11 1977

GCR WR Exp GCHW

480 8

18 3

mid 1990 1966

Ucrania EUA

RBMK LW WGR PWR

925 880

2 1

abr/86 mar/79

Chernobyl 4 C T Three Mile Island 2

Inccendio na Turbinaa Deerretimento do núúcleo Inccendio e Derretim mento do núcleo Deerretimento Parccial do núcleo

Cerca de e 10% dessas usinas fechad das já forram comp pletamente descomisssionadas, incluindo 8 reatoress de mais de 100 M MWe. Gran nde quantidade de o outras insttalações e usinas, co omo extraçção e enriq quecimento o de urânio o, fabricaçã ão de combustível, in nstalações de pesquissa, de reprrocessame ento labora atórios já fo oram fecha adas e desccomissiona adas. De acordo o com a WNAW Worlld Nuclearr Associatio on, os seg guintes rea atores que foram ou serão descomissiona ados devid do a aciden ntes que de e alguma fo orma os de estruiu: O quadro a seguir a apresenta o os reatoress que foram m fechados por razões políticas que não m a contin nuação de e suas op perações. Conforme WNA ele es foram ou serão permitiram descomisssionados. GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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Re eatores fe echados prematu uramente e por decisões po oliticas (27) País s

Re eator

Arm menia

Metsamor 1 Ko ozloduy 1-2

MWe Liq. Cada 376 VV VER-440/V270 408 VV VER-440/V230

Bulg garia

Tipo

Anos de Data de operação d de ento fechame cada 13 1 1989 27, 28 de ez/02

Ko ozloduy 3-4

VV VER-440/V230

408

24, 26

Fran nça

Su uper Phenix

FN NR

1200

12

1 1999

Alem manha

Grreifswald 1-4 4 Muelheim-Kae erlich

VV VER-440/V230 PW WR

408 1219

10, 12, 15, 16 2

1990 1 1 1988

Rh heinsberg

VV VER-70/V210

62

24

1 1990

Ca aorso

BW WR

860

12

1 1986

La atina Trrino

GC CR PW WR

153 260

24 25

1987 1 1 1987

Fu ukushima Da aiichi 5

BW WR

760

33

2 2011

Fu ukushima Da aiichi 6 Ign nalina 1

BW WR RB BMK LWGR

1067 1185

32 21

2011 2 2 2005

Ign nalina 2

RB BMK LWGR

1185

22

2 2009

Bo ohunice 1

VV VER-440/V230

408

28

de ez/06

Bo ohunice 2 Ba arseback 1

VV VER-440/V230 BW WR

408 600

28 24

de ez/08 no ov/99

Ba arseback 2

BW WR

600

28

ma ai/05

Ch hernobyl 1

RB BMK LWGR

740

19

de ez/97

ania Ucra

Ch hernobyl 2 Ch hernobyl 3

RB BMK LWGR RB BMK LWGR

925 925

12 19

1 1991 de ez/00

EUA A

Sh horeham

BW WR

820

3

Itália a

Japã ão Litua ania Eslo ováquia Suécia

de ez/06

1 1989

Existem outros 97 re eatores no mundo que, por tere em encerrado sua vida útil, tamb bém serão descomisssionados. Detalhes para o des scomissio onamento da centra al de Fukus shima Daiiishi O program ma de de escomission namento d deve dura ar entre 30 0 e 40 an nos. A rem moção do combustívvel irradiad do dos rea atores 1- 3 deve se iniciar em m dezembrro de 2013. Haverá também até a 2014, a construçã ão de uma a parede ao o longo da costa em frente à ce entral para conter qualquer posssível vazzamento de e água su ubterrânea contaminada para o mar. A Tokyo Ele ectric Pow wer Co.) informou que pre etende co omeçar a empresa Tepco (T descomisssionar os rreatores 1--4 de Fuku ushima Da aiishi removvendo o co ombustível irradiado do reator número n 4. As atividad des foram distribuída as em 3 eta apas: (a prrimeira já concluida) 1. Pesqu uisa e dessenvolvimento para lidar com o os fragmentos dos reatores r danificados assim como trata amento e d disposição dos resídu uos nuclea ares resulta antes.(2013 3) 2. Nos 1 10 anos sseguintes serão desscontamina ados os ttrês edifíccios dos rreatores e repara adas as contenções d dos reatore es. Serão iniciadas ass obras de e desmonte e 3. Em atté 40 anos deverão ser terminad das o desm monte e a disposição d o dos resídu uos. Em 26 de e dezembro o de 2011 três empresas japo onesas ven ndedoras d de reatoress (HitashiGe; Mitisu ubishi e To oshiba) se e juntaram ao goverrno japonê ês e à Tep pco no pro ocesso de descomisssionamento o desta ce entral. Elass farão pessquisas e d dividirão cu ustos das atividades. a GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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XII – C Conclu usões Passados três anos e meio do o acidente de d Fukush hima, é cad da vez maiss claro que e o uso da energia nu uclear vai continuar a crescer n nas próxim mas década as, embora a o crescim mento seja mais lento o do que o previsto antes do a acidente. M Muitos paísses com programas p nucleares existentess planejam m expand di-los. Ou utros paísses, tanto o desenvvolvidos ccomo em desenvolvvimento, prretendem in ntroduzir a energia nu uclear. Além de plantas n nucleares comerciaiss, existem m cerca de 240 rea atores de pesquisa operacionais, em 56 6 países, co om outros em construção. Este es têm muittos usos, incluindo a investigaçção e a produção de isótop pos médiccos e ind dustriais, b bem como o para o treinamen nto. O uso de reatores pa ara propulssão de embarcaçõess é mais co onfinado àss principaiss marinhas onde tem desempen nhado um papel impo ortante durrante cinco o décadas, fornecend do energia para subm marinos e grandes n navios de ssuperfície. Cerca de e 150 navio os são mo ovidos por cerca de 1 180 reatore es nucleares e mais de 13.000 0 anos-reattor de expe eriência foii adquirida com reato ores navaiss. A Rússia também o opera uma frota de seis s grande es quebra--gelos de propulsão nuclear e um navio de carga d de 62.000 toneladas que são m mais civil do o que militar. Ele tam mbém está concluindo o uma usin na nuclear flutuante com c dois re eatores de e 40 MWe p para uso em e regiões remotas. Rússia e EUA têm descomisssionado muitos de seus subma arinos nuccleares da época da Guerra Fria. Os fatoress que contrribuíram pa ara esse crrescente in nteresse incluem o au umento da a demanda global porr energia, bem com mo preocup pações com m a muda ança climá ática, volattilidade de preços dos combusttíveis fósse eis, e a seg gurança do o abastecim mento de e energia. Va ai ser difícil para o mu undo atingir o duplo o objetivo de assegurarr o abasteccimento de e energia sustentável e reduzir g gases de e efeito estuffa sem a energia e nuclear. A AIIEA ajuda a países que q optam por energiia nuclear para usá-lo o de forma a segura. Os paísess que deccidiram ba anir a ene ergia nucle ear não eliminam de fato as questões nucleares e terão de e lidar com questões como o de esmantelam mento de plantas, p reccuperação e gestão de d resíduoss antecipad damente. O crescimento ecconômico, a prosp peridade e o aum mento da populaçã ão levarão o mente ao a aumento do d consumo de energ gia nas pró óximas déccadas. Em m entrevista a inevitavelm em 9 de n novembro de 2012, a diretora executiva da IEA, M Maria van der d Hoeve en declarou u que os pa aíses precissam ser ho onestos co om os seuss cidadãoss sobre o im mpacto que decisõess de abando ono da energia nucle ear trarão quanto à segurança a de suprim mento de e energia, se e ocorrerão importaçõ ões, de on nde, de qu ue fonte, por quanto o, como sserá transm mitida, etcc. Segundo ela estas questões têm opçõ ões são re eduzidas de d solução o. Segundo o o Diretor Geral da AIEA, Yukkiya Amano, a taxa de expanssão de construção d das usinass nuclearess GPL.G G – Gerência a de Planeja amento Estrratégico

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poderá diiminuir como conse equência de d Fukush hima, mass geração de energ gia nuclear continuará á em cresccimento. O ano de 2 2012 foi, ssegundo a ONU, o ano Intern nacional da a Sustentab bilidade de e Energia p para todoss e não se e descarta ará nenhum ma fonte. A principa al consequência do fe echamento o de usina as operacio onais em alguns pa aíses será, como na a Alemanha a, a perda de bilhõe es de dóla ares em in nvestimento os já realizados, a criação de e instabilida ade nos sistemas de produ ução e distribuição d o de ene ergia, a perda de e competitivvidade para a a indústrria e a econ nomia, a p perda de em mpregos e o aumentto do custo o da energia a para a po opulação. A colocaçção das au utoridades estarem p preocupados com a segurança a não proccede. Não houve um ma só mortte derivada a da exposição à ra adiação em m Fukushim ma, enquanto que o terremoto e o tsunami (causadores do o acidente) que se seguiu occasionaram m mais de 20.000 ób bitos na re egião. Seg gundo o go overno jap ponês apenas 8 doss 3.700 funcionários foram exp postos à rad diação, ma as mesmo assim sem m expectativas de ma aiores dano os a saúde deles (até 1% de cha ance de da anos no futturo). Expandir a oferta de e energia elétrica e e simultanea s amente red duzir os effeitos das mudanças m climáticas é o desa afio que sse apresen nta aos fo ormuladore es de polítticas energ géticas. A ão de 137 reatores nucleares em e término de vida úttil, nos próximos 20 a anos, quer substituiçã por outross nucleare es quer por outras fontes en nergéticas, é uma questão q qu ue exigirá investimen ntos muito o expressivvos de tod dos os paííses envolvvidos. Os fatores ge eopolíticos que envolvem o sup primento de energia também n não podem ser desca artados e e em muitos uclear é a única op pção para a garantir maior seg gurança na acional de casos a energia nu uição da exxposição em e relação o à volatilid dade do prreço do pe etróleo e à suprimentto e diminu importação de comb bustíveis. n sejja parte do o futuro o ssetor precissa vencer o os enormes desafios Para que a energia nuclear d dificuldades no su uprimento de materia ais como fo orjados de grande po orte à falta que vão das de mão d de obra de e engenha aria nuclea ar e em o outras eng genharias correlatas,, além do envelhecim mento doss especialisstas para os quais há h dificulda ade de rep posição. H Há ainda o envelhecim mento das plantas nu ucleares. esenvolvim mento de novas n usina as nuclearres pelo m mundo tem m crescido. O interessse pelo de Além dos atuais paísses que po ossuem usinas nuclea ares, outro os 65 maniffestaram o interesse por esta fo onte de ge eração de energia e principalmentte quando se leva em m conta o volume v de energia que é posssível gerar sem maio ores emisssões de po oluentes, e num esp paço físico muito redu uzido. O u uso da ene ergia nucle ear para a produção de hidrogê ênio, de eletricidade para transsporte, pa ara dessalinização o ou para ou utras aplicações não o tradicion nais trarão demandass adicionais no projetto de reato ores avanççados, que serão men nores, maiis baratos, mais simp plificados, a além de terrem ciclos termodinâmicos maiss eficientess. n the edge The new nuclear subsector, decommissioning and waste management,, is also on gh a numb ber of drive ers: the dissmantling, treatment, of an imprressive “grrowth” agenda throug transport, and storag ge of mate erial from a growing eet of retirred plants;; a more prrogressive drive to m minimize low w, medium m, and high level wastte in the rrst place (in line with the waste

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hierarchy)); and an iincreasing demand ffor improve ement to sstate-of-the e art opera ations and risk manag gement, le eading even n to the “de ecommissioning” of o old decomm missioning sites. Os técniccos, com seu conh hecimento e experiê ência acu umulada, ssão o cap pital mais importante e das empresas, em especial n na área nucclear. Hoje e há um “gap” de uma geração em termoss de educação nucle ear que o setor tem como dessafio resolvver. Diverssos países estão atua ando para a a formaçção de novvos engen nheiros e ttécnicos, ccomo a pro oposta do Departamento de En nergia ame ericano - D DoE, que ccriou o prog grama univversitário de d energia o qual, enttre outras ações, são o oferecida as aos estu udantes bo olsas de e estudo que nuclear no chegam a 150 mil dólares. O NRC – Nuclearr Regulato ory Commission tam mbém tem programa similar. n Safety O Organizatio ons que crriou um in nstituto de Algumas propostas como da European nto específfico para a atender su uas necessidades no campo da segura ança e da treinamen radiologia caminham m para diminuir os prroblemas fu uturos. A prosperida ade mundia al em uma economia sem carbono im mplica em mudar no ossas fonte es de energia, e cerrtamente h há muitas fformas de fazer isso,, mas a ma ais promisssora é a nu uclear. As fontes livres de ccarbono não devem ser s encarad das como ccompetidorras entre si, mas sim como parcceiras no d desafio de prover p om mundo com energia lim mpa e abundante.

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XIII – Princip P pais Fon ntes de e Inform mação • IAEA 201 14, Country N Nuclear Pow wer Profiles • Nuclear Technology T R Review 2014 4 (NTR 2014)) http://www..iaea.org/Pub blications/Reports/index.h html#ntr • Nucnet - vários • Nucleoniics Week e N NuclearFuel - vários • IAEA PR RIS - http://ww ww.iaea.org//programmess/a2/index.html • WNA – W World Nuclea ar Association n - http://ww ww.world-nuclear.org/ • NRC- Nu uclear Regula atory Commission – USA A http://www.n nrc.gov/reacttors/new-reacctors/col/new w-reactor-map p.html • INB – Ind dústrias Nuclleares do Bra asil – http://w www.inb.gov.br • Empresa a de Pesquisa a Energética a –EPE – http p://www.epe.com.br • IAEA Publications - h http://www.iae ea.org/Publiccations/Booklets/NuclearP Power/np08.p pdf • NRU: http://www.nruccanada.ca/en n/home/proje ectrestart/stattusupdates/n nrustatusupdate25.aspx • Bélgica - http://www.cce2030.be/pu ublic/docume ents_publ/CE E2030%20Re eport_FINAL.pdf • WNN: htttp://www.wo orld-nuclear-e ews.org e http://ww ww.world-nuclear.org/info//inf122_heavvy_manufactu uring_of_pow wer_plants.httml

• DoE: htttp://www.eia a.gov

• TNP : htttp://www.un..org/events/n npt2005/npttrreaty.html • European Nuclear Sa afety Training g and Tutorin ng Institute : www.enstti.o org • Energy - Electriccity and Nuclear P Power Estim mates for the Perio od up to o 2030 http://bipartisanpolicyy.org/library/rreport/task-fo orce-americass-future-enerrgy-jobs • Nuclear Energy E – Tecchnology Roadmap - http p://www.iea.o org/papers/20 010/nuclear_ _roadmap.pdff • Deployed d warheads – SIPRI Yearr Book 2014 • www.nea.fr/html/rwm m/wpdd • www.worrd-nuclear.orrg/how/decom missioning.httml • http://ww ww.friendsjournal.org/earth hquake-tsunami-and-nucclear-power• Exelon C Corp http://ww ww.exelonco orp.com/powe erplants/peachbottom/Pa ages/profile.a aspx • Radiation n : http://micrrosievert.net// • Radiation n risk and rea alities - http:///www.epa.go ov/rpdweb00 0/docs/402-k--07-006.pdf • WNA - N Nuclear Radia ation and Hea alth Effects - http://world--nuclear.org/iinfo/inf05.htm ml • WNA Environment, Hea alth and Safety S in E Electricity Generation http:///www.worldnuclear.o org/info/defau ult.aspx?id=1 15882&termss=Severe%20 0Accidents% %20in%20the e%20Energy% %20Sector • Aprovaçã ão do AP100 00 - http://ww ww.nrc.gov/re eading-rm/docc-collections//news/2011/11-226.pdf • CBE Embrarad -- http p://www.cbessa.com.br/ • http://ww ww.fas.org/pro ograms/ssp/n nukes/nuclea arweapons/nukestatus.htm ml • http://boss.sagepub.co om/content/66/4/77.full.pd df • http://ww ww.fas.org/pro ograms/ssp/n nukes/nuclea arweapons/nukestatus.htm ml • http://boss.sagepub.co om/content/66/4/77.full.pd df • http://inve estorintel.com m/nuclear-en nergy-intel/the-end-of-the-megatons-to o-megawattss-programm2m/#stthash.MdIOW WRZf.dpuf • INVAP -http://www w.invap.net/nuclear/c carem/desc c_tec.html • http://ecc.europa.eu/e energy/nuclear/safety/docc/swd_2012_ _0287_en.pdff • http:// /www.world d-nuclear.o org/info/Nu uclear-Fuel--Cycle/NuclearWastes s/Decommissioning-Nuclear-Facilities/ • http://ww ww.csmonito or.com/Enviro onment/Energ gy-Voices/20 014/0328/Tho orium-a-safer-nuclear-pow wer

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