Para além dos tipos: Explorando a variabilidade tecnológica e estilística da Cerâmica Guarita da Tradição Polícroma da Amazônia

May 30, 2017 | Autor: Erêndira Oliveira | Categoria: Iconography, Amazonian Archaeology, Ceramic Analysis (Archaeology)
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Para além dos tipos: Explorando a variabilidade tecnológica e estilística da Cerâmica Guarita da Tradição Polícroma da Amazônia Erêndira Oliveira*

OLIVEIRA, E. Para além dos tipos: Explorando a variabilidade tecnológica e estilística da Cerâmica Guarita da Tradição Polícroma da Amazônia. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Suplemento 20: 243-250, 2015.

Resumo: O texto a seguir traz algumas considerações da pesquisa de mestrado “A variabilidade tecnoestilística da Tradição Polícroma da Amazônia: um estudo exploratório da iconografia Guarita”, que procura melhor compreender a Tradição Polícroma da Amazônia (TPA) e as questões de dispersão regional, filiação cultural e posição cronoestilística da cerâmica arqueológica intitulada “Guarita” e, mais particularmente, do tipo morfológico “vaso com flange mesial”. Pretende-se melhor compreender a homogeneidade e a variabilidade estilística destes componentes cerâmicos e os significados socioculturais de sua dispersão, a partir da análise de elementos iconográficos e da variabilidade formal.

Palavras-chave: Cerâmica Guarita – Tradição Polícroma da Amazônia – Estilo – Iconografia.

Introdução

A

Tradição Polícroma da Amazônia (TPA) apresenta uma distribuição geográfica que vai desde o baixo Amazonas até o sopé dos Andes, no Equador, Colômbia e Peru (Neves 2008) e tem sido interpretada como o correlato de uma expansão bélica na calha principal do Amazonas, logo antes da chegada dos europeus (Neves 2013, Neves e Moraes 2012). Tal hipótese parte, sobretudo, da ampla distribuição das indústrias cerâmicas polícromas na área e das evidências de estruturas defensivas

(*) Programa de Pós-Graduação em Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (PPGRArq-MAE/USP)

em aldeias reocupadas pelos povos produtores desta cerâmica. Um dos aspectos que embasam este modelo é a “padronização estilística” da TPA, em especial da fase Guarita (Neves 2013, Neves e Moraes 2012). As primeiras pesquisas arqueológicas na Amazônia já chamavam a atenção para a complexidade estilística das cerâmicas Polícromas. Os modelos propostos por Betty Meggers e Cliford Evans (1957, 1961, 1968) e por Lathrap (2010[1970]), alternavam, respectivamente, entre uma proposta de origem andina das indústrias cerâmicas e sua subsequente degeneração cultural e uma proposta de origem interna, na Amazônia Central, de estilos específicos que teriam sido propagados de forma cardíaca pelas vias fluviais. Contudo, os modelos de Meggers e Evans se diferencia-

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Fig. 1. Cerâmicas da Tradição Polícroma da Amazônia a. Urna funerária da fase Napo. Acervo: Casa del Alabado. Quito, Equador. b. Urna do acervo do Instituto Geográfico e Histórico de Manaus. Fonte: Barreto 2008 c. Vaso com Flange Mesial do sítio Lauro Sodré. Rio Solimões. Foto: Eduardo K. Tamanaha. d. Prato do sítio Lauro Sodré. Foto: Eduardo K. Tamanaha.

Fig. 2. Datas e localizações para as fases e subtradições da Tradição Polícroma da Amazônia. Fonte: Almeida 2013

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vam do de Lathrap não só pela forma como interpretavam os movimentos migratórios e a relação das sociedades pré-coloniais com os fatores ambientais, como também por sua abordagem do conceito de estilo, aplicado ao estudo dos componentes cerâmicos. Por um lado, Meggers e Evans formulavam Horizontes Estilísticos através do agrupamento de técnicas decorativas, determinando a existência de relações históricas diretas entre os complexos cerâmicos e uma descontinuidade entre indústrias consideradas diferentes (Meggers e Evans 1961:372). Por outro lado, Lathrap via uma continuidade entre as fases cerâmicas, e assumia o estilo enquanto um conjunto de características principais, relacionadas ao comportamento de diferentes sociedades (Lathrap e Brochado 1982:11), privilegiando as características funcionais e os aspectos econômicos dos componentes cerâmicos. Isso levou Lathrap a assumir uma continuidade entre a cerâmica Guarita e conjuntos cerâmicos de fases mais antigas, associadas à cerâmica Barrancoide. Atualmente, os dados do Projeto Amazônia Central (PAC) indicam mais um processo de ruptura que de continuidade entre as fases cerâmicas da Amazônia Central e as recentes pesquisas têm abordado questões que vão além das hipóteses de continuidade ou ruptura entre esses complexos. A necessidade de um maior entendimento sobre os processos que acarretariam ampla distribuição e homogeneidade de um estilo particular têm levado pesquisadores a ampliar as perspectivas teórico-metodológicas com as quais o próprio conceito de estilo pode ser interpretado dentro da arqueologia amazônica (Almeida 2013, Moraes 2013, Tamanaha 2012) e a traçar novas hipóteses para a Tradição Polícroma. Segundo Barreto (2008), a ampla distribuição geográfica da TPA e o florescimento de diferentes culturas locais poderiam ser um indício de mudanças importantes nos padrões de organização política, social e ideológica e de participação em redes regionais de interação e troca ou ainda de um investimento na produção de objetos rituais e cerimoniais, necessários às novas configurações sociais.

Estilo e agência na Amazônia Central Na Arqueologia Amazônica, Lathrap foi o primeiro a inovar na leitura iconográfica das cerâmicas, reforçando a relação entre estilos simbólicos e cosmologias amazônicas, privilegiando a relação entre humanos e animais e práticas xamanísticas de transformação e comunicação com o sobrenatural (Barreto 2008:19). Os estudos posteriores, que se debruçaram sobre os aspectos simbólicos da cerâmica amazônica, trouxeram uma nova dimensão de entendimento sobre essas expressões estéticas e sua relação com as formas de organização das sociedades pré-coloniais (Schaan 1997, Gomes 2001). Atualmente, outras abordagens têm incorporado também as teorias de agência e conceitos da Antropologia da Arte (Barreto 2008) no estudo de componentes arqueológicos. Nesta perspectiva, a cerâmica é vista como um agente de transformação e legitimação de novas estruturas sociais (Barreto 2008:30). Esse papel ativo da cultura material, também é delineado para o conceito de estilo a partir dos anos de 1970 e 1980 na arqueologia. Shanks e Tilley (1992) pontuam que o estilo pode mediar e reorientar as estratégias sociais, bem como as redes de interação entre os diferentes grupos sociais. Os artefatos, enquanto veículos de informação podem transmitir mensagens específicas de diferentes alcances, atuando como mantenedores ou modificadores culturais (Wobst 1999:121). Desta forma, e considerando o estilo enquanto veículo midiático, Peter Roe (1995) propõe que os elementos expressos na cultura material definem a relação entre o observador e as entidades ali representadas, controlando o tipo de percepção desejada pelo artista. Assim, o grau de reconhecibilidade destes elementos é o que irá definir o estilo e suas propriedades midiáticas e comunicativas. No tocante à fase Guarita, a reconhecibilidade do estilo, como tem sido interpretado até o momento, estaria na homogeneidade entre diferentes categorias morfológicas e na iconografia, que indicaria um estilo regional mais amplo.

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Os vasos com flange mesial Entre as morfologias diagnósticas da cerâmica Polícroma estão os vasos com flange mesial. Este tipo de vaso pode ser encontrado, de forma bastante padronizada, desde o baixo

rio Madeira, passando pela área de confluência e seguindo o curso do Solimões até os rios Napo e Ucayali. Trata-se de um recipiente de forma restritiva, semelhante aos vasos carenados de outras fases cerâmicas, tanto da Tradição Polícroma quanto da Tradição Borda Incisa.

Fig. 3. Vasos com flange mesial a. Vaso da fase Napo. Foto: Fernando O. Almeida. Acervo: Casa del Alabado. b. Vaso do sítio Lauro Sodré. Rio Solimões. Acervo: PAC/UFAM c. Vaso da cidade de Manacapuru, área de confluência. Foto: Ader Gotardo. Acervo: MAE/USP. d. Vaso do baixo rio Negro. Acervo: PAC/UFAM

Apesar de serem tão característicos da TPA, em especial da fase Guarita, estes vasos podem ser encontrados também em outras fases, pertencentes à Tradição Borda Incisa, ou ainda mais antigas, como as Tutishcainyo e Shakimu, no rio Ucayali, com datas entre 2.000 e 750 AC (Lathrap 2010[1970]). Isso pode indicar uma sobrevivência deste tipo morfológico, talvez reservado a determinadas atividades específicas, que teria perpassado as mudanças tecnotipológicas ao longo da história da ocupação pré-colonial da Amazônia. Em alguns contextos, estes vasos foram encontrados associados a estruturas de combus-

tão (Moraes 2006) e, muitas vezes, apresentam fuligem nas bases, o que levou pesquisadores a associarem sua funcionalidade ao preparo de alimentos e/ou bebidas, em que as flanges serviriam como uma alternativa tecnológica para a proteção dos campos decorativos (Moraes 2006; Trindade 2009; Tamanaha 2010). A complexidade iconográfica destes vasos sugeriria ainda que poderiam ser utilizados em ocasiões cerimoniais. A análise de determinados conjuntos de vasos com flange mesial da área de confluência e do médio Solimões tem apontado para um compartilhamento de um padrão iconográfico

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bem rígido entre estes artefatos, com possíveis variações de temas específicos, que figuram elementos antropomorfos e zoomorfos. Moraes (2013:222) identifica, na cerâmica Polícroma, a possível existência de uma recorrente forma de estilização de figuras antropomorfas, geralmente acompanhadas de motivos zoomorfos, como o urubu-rei e a serpente bicéfala, que podem compor figuras únicas, antropozoomorfas. Tal característica também pode ser notada nos conjuntos do médio Solimões e área de

confluência, onde se destacam as referências às serpentes. Este tema iconográfico, em que figuras animais compõem figuras humanas, tem sido interpretado como uma referência ao transe xamânico, à inversão de perspectivas e à transformabilidade dos corpos (Schaan 1997, Gomes 2001, Barreto 2008). Para Weber (1992:108), a recorrência do tema da serpente bicéfala, nas artes do novo mundo, estaria relacionada a um modelo de universo múltiplo, em que o acesso é permitido

Fig. 4. Decalques de vasos com flange mesial. De cima para baixo: Vaso do sítio Lauro Sodré. Em detalhe rosto antropomorfo formado pela junção de duas serpentes bicéfalas. Vaso do sítio São Paulo II. Médio Solimões. Destaque para o rosto antropomorfo com duas serpentes na lateral. Desenho: Claide Moraes. Foto: Thiago Trindade. Fragmento de flange com motivo antropomorfo. Acervo MAE/USP. Cidade de Manacapuru. Vaso com motivo possivelmente antropomorfo. Acervo MAE/USP. Cidade de Manacapuru. Foto: Ader Gotardo Vaso da fase Napo. Equador. Acervo: Casa del Alabado. Motivo antropomorfo central com duas serpentes laterais. Foto: Fernando Almeida.

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a xamãs e sacerdotes e as formas de linguagem e de expressões estéticas legitimariam o poder destes. Desta forma, a reconhecibilidade do estilo Polícromo pode residir no compartilhamento, no plano regional, de um repertório simbólico, que legitime características como limites territoriais, posições privilegiadas ou domínios de determinados grupos. Além disso, tal reconhecibilidade pode residir na própria policromia e em suas características tecnológicas, que parecem identificar um padrão compartilhado por todo o Amazonas/ Solimões até a selva peruana e equatoriana. Isso difere da variabilidade morfológica de alguns artefatos, como os vasos com flange mesial, com tipos morfológicos mais quadrangulares a oeste e mais circulares a leste. Além disso, nota-se também uma variabilidade nos motivos desenhados nas flanges, desde as técnicas empregadas (usos diferentes da policromia), grau de acabamento (regularidade das incisões e precisão de traços nos desenhos), até os motivos aplicados propriamente (simetrias, repetições e encadeamentos dos desenhos). Considerações finais Parece-nos que o estilo Polícromo é mais complexo que o sugerido até o presente momento e que é necessário tentar melhor defini-lo enquanto estilo e quais seriam os possíveis processos que levaram ao seu compartilhamento em uma amplitude geográfica tão significativa. Ao considerarmos a variabilidade formal destes componentes cerâmicos, podemos identificar a aparente existência de variações regionais de um mesmo estilo. Com relação aos

padrões iconográficos, parece haver uma maior padronização quanto aos símbolos expressos na cultura material, na medida em que se sobe o rio Solimões, em direção aos rios Napo e Ucayali. As cerâmicas da fase Napo, cronologicamente mais recentes, apresentam elementos iconográficos e morfológicos aparentemente mais semelhantes aos percebidos no médio Solimões. Isso pode ainda indicar a existência de um “estilo de prestígio” conforme proposto por Warren DeBoer (1990), que teria assumido uma configuração mais rígida no médio Solimões, identificando limites territoriais e o acesso a determinados recursos da calha principal do Amazonas/Solimões. Ao considerarmos a posição privilegiada de determinados sítios polícromos, no curso principal do Solimões, podemos pensar as dinâmicas de replicação, incorporação ou emulação de determinados padrões estilísticos, relacionadas a fluxos de informação de grande alcance e complexidade, onde a rapidez com que os ciclos estilísticos ocorrem seria determinada pelas redes de interação ao longo da calha principal do rio (Roe 1995). Desta forma, poderia este compartilhamento de temas específicos indicar uma unidade cultural ou variações de um mesmo repertório simbólico, que delimite fronteiras territoriais e culturais, relacionadas ao pertencimento de um estilo de prestígio? Para avançar nestas questões, é preciso melhor compreender o funcionamento destas redes de informação em contextos distintos e quais são os mecanismos de transmissão do estilo e do conhecimento e suas particularidades e elementos transitórios nos contextos de produção, uso e distribuição destes componentes cerâmicos na Amazônia pré-colonial.

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OLIVEIRA, E. Beyond types: Exploring technological and stylistic variability on Guarita Pottery of the Amazonian Polychrome Tradition. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Suplemento 20: 243-250, 2015.

Abstract: The following text presents some considerations of the master’s research “The techno-stylistic variability of Amazonian Polychrome Tradition: an exploratory study of the Guarita iconography”, which seeks to better understand the Amazonian Polychrome Tradition (TPA), as well as the issues of regional dispersion, cultural affiliation and chrono-stylistic position of the archaeological ceramics “Guarita” and, more particularly, the morphological type “vase with mesial flange”. It aims to better understand the stylistic homogeneity and variability of these ceramic components and the socio-cultural meanings of their dispersion, based on the analysis of iconographic elements and formal variability. Keywords: Guarita ceramics – Amazonian Polychrome Tradition – Style – Iconography. Referências bibliográficas ALMEIDA, F. O. 2013 A Tradição Polícroma no Alto Rio Madeira. 389f. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo. BARCELOS NETO, A. 2008 Apapaatai – Rituais de Máscaras no Alto Xingu. São Paulo: Edusp. BARRETO, C. 2008 Meios míticos de reprodução social: arte e estilo na cerâmica funerária da Amazônia antiga. 234f. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo. BROCHADO, J. P. e LATHRAP, D. 1982 Chronologies in the New World: Amazonia. 1982. Manuscrito não publicado e editado por José Oliver (1999). DEBOER, W.R. 1990 Interaction, Imitation, and Communication as Expressed in Style: The Ucayali Experience. In: Conkey, M. e Hastorf, C. (Eds.) The Uses of Style in Archaeology. Cambridge: Cambridge University Press: 82-104. GOMES, D. 2001a. Santarém: Simbolism and Power in the Tropical Forest. In: Mcewan, C.; Barreto, C.; Neves, E. G. (Eds.) Unknown Amazon:

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