Paralelos Entre Os Movimentos De Arte E Tipografia No Século XIX

June 15, 2017 | Autor: Adreson Sa | Categoria: Typography, Theory and History of Art
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Paralelos Entre Os Movimentos De Arte E Tipografia No Século XIX


Parallels Between the Art Movements and Typography in the XIX Century


SÁ, Adreson V. V. de; Bacharel em Desenho Industrial e pós-graduando em
Expressão Gráfica; Pontifíce Universidade Católica do Rio Grande do Sul -
PUCRS
[email protected]






Resumo


Ao investigar as origens da tipografia moderna, a partir do final do século
XIX este trabalho encontra paralelos com os movimentos artísticos que se
originaram como respostas das transformações sócio-econômicas daquele
período. Uma parcela da sociedade intelectual se ressentia de uma certa
degradação que as inúmeras transformações tecnológicas trouxera à sociedade
e às artes. A tipografia como meio de produção e seus estilos de desenho
sofrem grandes mudanças, deixando de ser uma atividade artesanal e passando
a ser indústria. Um processo radical que caracteriza o começo da moderna
indústria gráfica e é também quando surgem os diversos fatores que darão
origem ao Design como atividade profissional e de ensino. Inicia-se a
partir da Revolução Industrial e acampou as atividades tradicionais do
artesão medieval. Procuramos estabelecer uma relação entre estas áreas
através dos complexos diálogos entre arte e tecnologia do século XIX.

Palavras-chave: História da arte, Desenho, Tipografia




Abstract


When investigating the origins of the modern typography, from the end of
XIX century this work finds parallels with the artistic movements that had
originated as answers of social-economic transformations of that period. We
look for to establish a relation between these areas through the complex
dialogues around art and technology.

Keywords: History of the art, Design, Typography


Introdução


Este trabalho procura demonstrar uma relação histórica direta entre os
movimentos artísticos do final do século XIX, e as origens da tipografia
moderna. A Tipografia envolvia, como em todo meio de produção do período,
um aspecto mecânico e o aspecto formal que é o desenho tipográfico. Em toda
a história da humanidade sempre houve uma estreita relação entre a arte e a
tecnologia. No entanto, talvez nunca houve em outra época tanta aproximação
entre o Desenho e a Tecnologia, não somente nas artes visuais e gráficas
mas também na indústria. Por sua vez o desenho tipográfico reflete parte do
acelerado processo de transformação que ocorreu naquele período. As artes
visuais responderam de maneira bastante diversa e inovadora à este
processo, entrelaçando-se num determinado momento com as respostas da
tipografia.


História da Tipografia e a Revolução Industrial


Geralmente a história do Design como área de conhecimento é contada
apenas a partir do século XX. Quando na verdade o Design Moderno(gráfico e
industrial) carrega uma grande herança tanto das artes plásticas, como do
artesanato tradicional de séculos anteriores. A arte gráfica – incluindo a
diagramação, composição, impressão e ilustração de livros, é tratada como
atividade artesanal conforme PERFECT(1994) descreve "Até início do século
XIX, o trabalho dos fundidores de tipos e impressores na Grã-Bretanha
haviam se dedicado à produção de livros"[1]. Até surgirem no século XIX,
novas tecnologias como a energia a vapor, petróleo, eletricidade, e
fotografia que trazem novas técnicas e transformaram completamente os
tradicionais meios de impressão. A implantação da cor, da litografia e da
mecanização deram um grande impulso para a comunicação visual(SATUÉ, 2002).
A Revolução Industrial transformou as atividades artesanais em uma luta
pela sobrevivência comercial. Os fundidores já não eram julgados por sua
excelência em seus tipos romanos ou os impressores pela qualidade de seu
papel o sua impressão. A nova clientela empresarial buscava as novidades, o
impacto e a velocidade. A tipografia se converteu numa poderosa arma na
batalha pelo sucesso comercial. Isto se deu ao acelerado processo de
automatização da produção.
"Nas indústrias de composição e impressão, novas
tecnologias e a demanda por um lugar no mercado conduziram
a automatização dos processos de impressão, de fabricação
de papel e, mais tarde, de composição. Esta mecanização
aumentou a velocidade, ainda que as custas da qualidade.
Conforme avançava o século XIX, as habilidades tipográficas
e de impressão, desenvolvidas há quatrocentos anos, haviam
sido praticamente esquecidas." PERFECT (1994, pág. 18)[2]

A atividade de compor e as técnicas de impressão haviam permanecidas quase
inalteradas por séculos. Com novas máquinas e novas técnicas se dispunha de
uma imensa velocidade e uma alta capacidade de produção que trouxe uma
série de problemas aos impressores. Já não interessava mais, aos
industriais, a qualidade estética e as tradicionais habilidades artísticas
e técnicas dos artesãos, desde impressores até os teares. Com um processo
mais avançado a Inglaterra já tinha um mercado de consumidores de todo tipo
de leituras como explica SATUÉ (2002) e as outras inovações , não apenas na
Inglaterra mas em toda Europa foram desenvolvidas para atender estas
demandas. Na Inglaterra A automatização e o aumento da produção tornaram-
se objetivos mais importantes em meados do século XIX.

MARTINS(1996) afirma que "O ideal de Beleza, introduzido pela Renascença
(ou por ela recuperado das suas fontes helênicas), e que se manteve em
todas as Artes, inclusive na Arte Tipográfica, durante dois séculos, cede
lugar ao ideal da Eficiência, isto é, ao da produção em que o Tempo
comparece como a matéria-prima invisível." A mudança de postura dos
industriais, formada por uma sociedade bastante diversa daquela da Idade
Média cujos meios de produção ainda vigoravam, menosprezando a princípio
toda uma gama de conhecimento.
A industrialização crescente derrubou as limitações que haviam no
relacionamento pessoal que protegia o padrão do artesão. O homem fazia
objetos que uso de sua comunidade, e tinha uma reputação e integridade que
poderia perder-se caso seu trabalho não tivesse a qualidade esperada. O
operário que trabalha em uma fábrica que produz peças de um conjunto
desconhecido (seja uma máquina ou um móvel) para um possível cliente que
poderia estar em qualquer país já não tinha a pressão moral nem
responsabilidade sobre o produto entregue. Houve uma afastamento da relação
criador/criatura, ou seja, o artesão que tinha grande controle sobre a sua
produção fora substituído e isto foi um dos fatores que contribuiram para o
surgimento do movimento "Artes e Ofícios".
PEVSNER (1995), questiona no seu livro "Pioneiros do Desenho Moderno"
a perda de uma série de referências estético-formais do Desenho na produção
industrial e explica esta rápida mudança no sistema de produção que molda a
sociedade industrial:
"A transição das artes aplicadas da forma medieval para uma
forma moderna só se deu já perto do fim do século XVIII; a
partir de 1760 dá-se uma rápida aceleração de
aperfeiçoamentos técnicos. Isto se deve sem dúvida à
profunda modificação espiritual que começou com a Reforma,
ganhou força durante o século XVII e se tornou dominante no
século XVIII. O racionalismo, a filosofia indutiva e a
ciência experimental foram os aspectos mais importantes da
atividade européia da Idade da Razão. Até a renovação
religiosa tem fortes elementos racionalistas e uma
acentuada compreensão da missão mundial e dos valores
éticos do trabalho cotidiano.
Às alterações do pensamento europeu seguiam-se outras
alterações no campo das idéias sociais, e assim o novo
poder inventivo recebeu uma finalidade prática diferente. A
ciência aplicada, como meio de governo do mundo, foi
rapidamente incorporada num plano dirigido contra as
classes que eram dominantes na Idade Média."(PEVSNER, pág.
31)


Durante o século XIX, que segundo MARTINS(1996) começou antes de 1800
e terminou em 1914, ocorre não apenas uma profunda transformação
tecnológica mas também psicológica e espiritual, como preferem Pevsner e
Martins.
Sobre a revolução industrial na indústria tipográfica, MARTINS(1996)
afirma que:
"Tais modificações são de ordem intelectual e
técnica: em todos os campos do conhecimento, não se pode
afirmar que o espírito tenha criado as máquinas de que
necessitava, ou que, ao contrário, essas máquinas, uma vez
criadas, tenham propiciado ao espírito o alargamento das
suas possibilidades potenciais." (MARTINS, pág. 227)

Deve ser lembrado que durante o século XIX houve uma grande produção
tanto intelectual(ou espiritual) como no que se refere à desenvolvimento
material da tipografia. Para atender as demandas da primeira teria
estimulado o aperfeiçoamento dos recursos técnicos. MARTINS (1996)
questiona o que provocou o acelerado aumento da produção, poderiam ser as
novas invenções ou as novas máquinas?
Tem-se uma combinação de dois fatores, a necessidade de atender uma
demanda crescente de impressão de livros e novo maquinário disponível aos
impressores. Além disso, com a grande produção de bens de consumo, surge a
necessidade de vender e promover o excedente em novos mercados. A
publicidade dos novos produtos e a difusão de periódicos populares
demandavam um desenho mais criativo que simples textos. Como as novas
impressoras ainda eram bastante limitadas neste aspecto, surgiram novos
desenhos de tipos. Os tipos decorativos ou de rotulação[3], começaram a ser
produzidos em grandes quantidades para atender novos clientes. Eram
desenhados manualmente, por artistas comerciais, e combinavam os elementos
visuais e decorativos variados de uma tipografia bastante influenciada pela
Art Nouveau. Com suas características margens floreadas e ondulantes letras
decorativas, utilizou-se um novo meio - o cartaz – com grande efetividade
graças à combinação entre ilustrações com abundantes motivos florais e
letras com novas formas. Na primeira década do século XIX, as prensas
tiveram um grande aperfeiçoamento técnico, permitindo a ampliação dos
formatos de impressão. Oferecendo a partir de então as condições para o
cartazismo[4]. Atividade que estava começando a atrair interessados pela
rapidez e facilidade que tinha para comunicar ao público todo tipo de
novidade, de produtos às peças teatrais.
Por três séculos o livro fora o principal suporte do desenho
tipográfico porém no final do século XIX, a produção de tipos decorativos
(display) continuava incessante. O cartaz de grande formato foi o grande
campo de experiências. SATUÉ (1994) conta:
"É tal o impacto que o novo procedimento produz que abre
novas e indiscriminadas expectativas ao desenhador de
letras, queusa e abusa desta técnica até limites
verdadeiramentes inúteis enquanto a tipografía , para não
ficar atrasada, se somou também à esta carreira
frivolizante. A quantidade de tipos novos aos que se
submeteram toda variação possível, permitindo sombreados,
rayados, pontilhados, motivos florais, antropomorfos ou
ornamentais, assim como o entalho de grandes corpos[5] em
madeira para o cartazismo, integra ao desenho tipográfico
uma legião de professionais que tem muito pouco a ver com o
rigoroso procedimento e metódico do clássico gravador de
punções para tipos metálicos. A produção deste setor
degenera ao ponto de cambalear seriamente a solidez formal
de um setor que havia desfrutado, desde o século XV, da
mais firme e ortodoxa continuidade evolutiva." (SATUÈ, pág.
68)[6]


No entanto, apesar do volume de produção de impressos aumentar
consideravelmente, a qualidade e acabamento havia se tornado elemento
secundário, o desenho de tipos para textos estava praticamente estagnado e
a qualidade de impressão encontrava-se num retrocesso aos olhos da época. O
cartaz publicitário ganhou destaque com a influência da arte comercial
pelos movimentos artísticos, pelas ilustrações e pela inovação nos desenhos
de tipos.



Artes e Ofícios


Não apenas a tipografia e as artes gráficas se ressentiam da
degradação que a industrialização trouxera. Segundo Gombrich (1981), "[...]
artistas e escritores que se sentiam marginalizados estavam cada vez mais
descontentes com as finalidades e os métodos da arte que agradava o
público. A arquitetura forneceu o alvo mais fácil para os seus ataques. A
construção convertera-se numa rotina vazia." Surge uma insatisfação em
várias áreas e em alguns países da Europa já começa a surgir uma reação. Na
Inglaterra, John Ruskin e William Morris divulgaram o movimento Artes e
Ofícios, que pregava uma substituição da produção industrial medíocre por
um artesanato consciente e significativo calcado nos antigos valores
medievais. O movimento de Artes e Ofícios proclamava o livro artesanal e
belo na era industrial, não somente a tipografía era importante mas também
o papel, as ilustrações e a impressão e a encadernação. Declaravam que a
arte somente deveria ser "uma arte feita pelos povos e para os povos como
uma felicidade ao fabricante e ao usuário." (in ALLEN,1920, pág. 02). O
Movimento não podia impedir a já estabelecida indústria mas serviu de base
para reflexão em vários setores da sociedade. O trabalho de Morris
influenciou a arquitetura, artes e principalmente o desenho tipográfico,
contribuiu para que novos e elaborados desenhos de tipos surgissem.
Seguindo caminho diferente do "Art and Crafts", surge a Art Nouveau
que buscava uma nova sensibilidade para a arte e novos materiais. A
tecnologia proporcionara novos materiais que havia constituído uma nova
arquitetura com estilo ornamental próprios e não baseados na tradição
grega. Sua principal inspiração era a natureza, flores, plantas e insetos
retratados de maneira exuberantemente ondulantes e de grande requinte e
qualidade estético-formal.



O Design



O Design como atividade profissional e de ensino se consolida a partir
da década de 30, com os cursos da Bauhaus e posteriormente da Escola de
Ulm.
Durante meados do século XIX, o fenômeno tipográfico produziu um foco
de inquietude teórica e formal, técnica e prática, e como decorrência de
várias discussões se esboçaram as linhas do que se estabelece hoje uma
atividade profissional (o design gráfico) que segundo (SATUÉ, pág. 71) tem
muito pouco de origem autenticamente moderna.
Em 1920, Frederic Allen em um artigo analisando as influências do
Artes e Ofícios já havia notado que mudanças no ensino de artes e o
crescente ensino de Design já visando as oportunidades surgidas com a
reação à indústria, um retorno dos desenhistas à produção industrial:
"Onde há quinze anos, as escolas de arte estavam a treinar
somente pintores e escultores, hoje são mais e mais
desenhadores em treinamento, a maioria destes estão se
preparando para entrar no grande, quase ilimitado campo
oferecido pela retomada na demanda de produções artesanais
de bom desenho e acabamento. Não há hoje nenhuma
oportunidade tão tentadora para os jovens que têm desejos
artísticos e que estão dispostos fazer o trabalho duro,
sério; e o sucesso é assegurado àqueles que têm a
habilidade natural e a persistência para adquirir um
treinamento completo na teoria e na prática do projeto e da
técnica do ofício escolhido." (ALLEN, pág. 03)


Foi o precursor do que alguns autores (Pevsner, 1995; Argan, 1992;
Heskett, 1997) relacionam com o surgimento desta profissão: o sistema de
divisão de trabalho. Iniciou-se com a Revolução Industrial e separou as
ações de criação e fabricação do produto, antes integradas na atividade do
artesão, em momentos e sujeitos diferentes. No caso do desenhista
industrial ele participaria da concepção e desenho do artigo e poderia
acompanhar a sua produção junto aos operários. Na área gráfica a divisão
ocorre nas oficinas tipográficas, onde havia a figura do impressor que
desenhava e fundia seus próprios tipos de metal ou adaptava os desenhos de
outros. No século XIX os desenhistas das fundições passaram a se dedicar a
tipos de fantasia, concorrendo posteriormente com os artistas que
desenhavam os cartazes publicitários. Com os avanços da indústria gráfica
os desenhistas puderam se dedicar à criação tipográfica sem ter
conhecimentos técnicos da manufatura de tipos de metal. Isto permitiu,
combinado com outros fatores sócio-econômicos que desenhadores, artistas
plásticos e intelectuais procurassem, no século XX, revolucionar as artes
visuais e toda a sociedade vigente. Foram os primeiros movimentos
artísticos modernistas do período entre 1900-1930.
Considerações Finais

A partir do cruzamento de pesquisa da história da arte, do design e
da tipografia, realizada em livros e artigos, procuramos estabelecer uma
relação entre estas áreas através dos complexos diálogos entre arte e
tecnologia do século XIX, que foi o período estudado. Esta série de
transformações artísticas e tecnológicas no mundo ocidental, que ainda
repercutiu durante as primeiras décadas do século XX. O Design, ou o
Desenho Industrial, é resultado destas transformações. A tipografia, como
técnica e desenho, evoluiu e se beneficiou sendo revalorizada por
desenhadores e artistas.
Ambas as artes, tipográfica e visuais, se influenciaram intensamente a
partir da revolução industrial, e ainda mais com o advento do design
moderno. Torna-se complicado, portanto estabelecer uma linha divisória
entre um e outro em certos momentos. Até os dias atuais é praticamente
impossível esta separação, o que demonstra os múltiplos aspectos destas
áreas e sua interrelação histórica.
Pretendia-se neste estudo estender até meados do século XX, com
comparações entre os estilos tipográficos e movimentos artísticos mas ao
depararmos com a imensa e devastadora revolução industrial procuramos nos
restringir e tentar compreender um pouco mais o século XIX. Há pesquisas
que tentam comparar a revolução da informática do final dos anos oitenta
com a revolução industrial, com a tipografia não seria muito diferente,
respeitado é claro as devidas proporções. Mas este tema é para ser estudado
a posteriori. Apesar de aparentemente ser negligenciada ou deixada em
segundo plano, aA tipografia é e foi componente essencial da formação da
sociedade contemporanêa, tal como no século XV quando a tipografia
"consumou a primeira aliança histórica entre máquina e cultura para a
difusão desta última" (SATUÈ pág. 85).

Referências Bibliográficas


ALLEN , Frederic. The Meaning Of The Arts And Crafts Movement
(originalmente publicado em 1920). Old And Sold Antiques Auction Antiques
Digest Lost Knowledge From The Past.
http://www.oldandsold.com/articles11/culture-8.shtml, acessado em:
julho/2005.

GOMBRICH, E. H. A História Da Arte. 2 ed., Rio de Janeiro: Zahar Editores,
1981.

MARTINS, Wilson. A Palavra Escrita, História do livro, da imprensa e da
biblioteca. São Paulo: Editora Ática, 1996.


MEURER, Heli. Projetação de Sistema de Administração de Sítios Virtuais: O
Atualizador. Dissertação de Mestrado, Santa Maria: Universidade Federal de
Santa Maria, 2004.

PERFECT, Christopher. Guía Completa De La Tipografia, Manual Práctico para
el Diseño Tipográfico. Barcelona: Editorial BLUME, 1994.

PEVSNER, Nikolaus. Os Pioneiros do desenho moderno : de William Morris a
Walter Gropius. São Paulo, SP: Martins Fontes 2 ed. 1994.

SEÑAS : diccionario para la enseñza de la lengua española para brasileños /
Universidad de Alcalá de Henares, Dep. de Filologia;[tradução de Eduardo
Brandão e Cláudia Berliner]. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

SATUÉ, Enric. El diseño gráfico - Desde los orígenes hasta nuestros días.
Madrid: Alianza Editorial, 2 reimp. 1994.

Unos Tipos Duros - Teoria e prática da Tipografia. Principales estilos
gráficos de los siglos XV al XX.
http://www.unostiposduros.com/paginas/estilo2.html, acessado em:
julho/2005.

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[1] Livre tradução do autor
[2] Livre tradução do autor
[3] chamados atualmente de "Display"
[4] O Cartazismo era a atividade de elaborar e divulgar cartazes em praças
e ruas, foi para alguns a gênese da publicidade, teve grande alcance por
várias décadas.
[5] O corpo corresponde ao tamanho do tipo (ou da letra).
[6] Tradução livre do autor.
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