PERCEPÇÃO PÚBLICA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA: UM ESTUDO COM LICENCIANDOS EM PEDAGOGIA

May 23, 2017 | Autor: Marcelo D'Aquino | Categoria: Divulgação Científica, Pedagogia, Ensino De Ciências
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Revista da SBEnBio - Número 9 - 2016

VI Enebio e VIII Erebio Regional 3

PERCEPÇÃO PÚBLICA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA: UM ESTUDO COM LICENCIANDOS EM PEDAGOGIA Maria Cristina de Senzi Zancul (Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara – Unesp) Alessandra Aparecida Viveiro (Faculdade de Educação – Unicamp) Laís Goyos Pieroni (PPG em Educação Escolar/Unesp – Doutoranda/CNPq) Marcelo D’Aquino Rosa (PECIM/Unicamp – Doutorando/CAPES)

Resumo O objetivo deste trabalho foi conhecer percepções sobre ciência e tecnologia de licenciandos em Pedagogia e apontar possíveis questões que poderiam ser trabalhadas nos cursos de formação professores para os anos iniciais. Foi aplicado um questionário, com 19 questões abertas e fechadas, a 48 estudantes, e os dados foram organizados segundo o modelo da pesquisa nacional usada como referência. Alguns dos resultados aproximam-se daqueles encontrados para a população brasileira. Acredita-se que conhecer a percepção dos licenciandos traz subsídios relevantes para se pensar propostas de formação na área de ensino de ciências nos cursos de licenciatura e pode favorecer um trabalho mais qualificado em relação à ciência e tecnologia com crianças nos primeiros anos da escolarização. Palavras-chave: percepção pública, C&T, formação de professores, anos iniciais.

INTRODUÇÃO Há mais de vinte anos, Carl Sagan afirmava que elementos cruciais, como as comunicações, as indústrias, a medicina e até mesmo o lazer, dependiam fortemente da ciência e da tecnologia. Apesar disso, argumentava o autor naquele momento, pouquíssimas pessoas compreendem a ciência e a tecnologia, o que constitui um sério risco para a humanidade (SAGAN, 1995). Nas últimas décadas, a ciência e a tecnologia têm estado cada vez mais presentes na vida dos indivíduos. Pesquisas recentes sobre percepção pública da ciência revelam que as pessoas têm interesse pela ciência, tanto no contexto brasileiro quanto internacional. No entanto, o acesso à informação científica e tecnológica é muito baixo. Em estudo desenvolvido com cidadãos da União Europeia, 58% declararam que se consideram pouco ou nada informados sobre ciência e tecnologia (C&T). No Brasil, o número cai para 40%, o que também é muito expressivo (BRASIL, 2015). 2162

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Na quarta edição da pesquisa nacional sobre “Percepção Pública da Ciência e Tecnologia no Brasil”, realizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) (BRASIL, 2015), os resultados apontam que pouco ou nada se lê sobre C&T. A porcentagem de participantes que respondeu nunca ou quase nunca acessar informações sobre temas de ciência e tecnologia em livros foi 70%, em jornais impressos e revistas, 60% e, na Internet, 51%. Diante desse quadro e da presença constante da ciência e tecnologia em nossa sociedade, é imprescindível pensar caminhos que despertem um maior interesse por questões que elas envolvem, favorecendo a sua compreensão e a tomada de decisões que dependem dessa compreensão. A educação escolar constitui importante meio para a formação científica e deve ocorrer desde os anos iniciais (BIZZO, 1998; FUMAGALLI, 1998; ZANCUL, 2007). Diante disso, é preciso pensar na formação dos professores que ensinam ciências nesse período de escolaridade, pois são eles que irão apresentar às crianças as primeiras formalizações sobre o conhecimento científico e sobre a natureza da ciência. A qualidade dessas interações é crucial para a continuidade do interesse que as crianças costumam demonstrar pela ciência, antes mesmo do início da vida escolar. Além disso, será determinante para qualificar a busca de informações sobre ciência e desenvolver a capacidade de analisar criticamente as relações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente. Nessa perspectiva, para que o professor ensine ciências para crianças, necessita de uma formação consistente nessa área, que lhe possibilite, entre outros aspectos, compreender a ciência e a tecnologia como construções humanas, relacionadas a aspectos sociais, econômicos, políticos e ambientais. A partir disso, voltamos nosso interesse para a formação inicial de professores, considerando relevante investigar a percepção sobre ciências e tecnologia dos licenciandos que vão ensinar ciências para crianças. Entende-se que conhecer a percepção desses professores pode fornecer subsídios para propostas formativas na área. O objetivo deste trabalho foi conhecer percepções sobre C&T de licenciandos em Pedagogia e apontar possíveis questões que poderiam ser trabalhadas nos cursos de formação de professores para os anos iniciais, no sentido de favorecer o aprimoramento de uma cultura científica.

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Para isso, realizamos um estudo sobre percepções de ciência e tecnologia de estudantes de cursos de Pedagogia de duas universidades públicas paulistas, tomando como base o estudo realizado pelo CGEE e MCTI (BRASIL, 2015). METODOLOGIA Aplicamos um questionário, com 19 questões abertas e fechadas, adaptado do questionário utilizado pelo CGEE e MCTI no ano de 2015 (BRASIL, 2015), a 48 estudantes dos cursos de Pedagogia da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara – Unesp e da Faculdade de Educação – Unicamp. A pesquisa foi realizada no início de 2016 e a maior parte dos estudantes já estava, pelo menos, na metade do curso. O questionário era composto por quatro partes: (1) caracterização dos entrevistados; (2) avaliação do interesse e consumo de informação em Ciência e Tecnologia; (3) atitudes e visões sobre Ciência e Tecnologia; (4) avaliação e conhecimento sobre C&T no Brasil. Os dados foram organizados segundo o modelo da pesquisa nacional usada como referência (BRASIL, 2015). Nesta oportunidade, apresenta-se uma primeira análise descritiva dos dados coletados, buscando traçar um quadro de como os licenciandos participantes da pesquisa percebem aspectos de C&T. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados foram organizados e estão apresentados nos seguintes itens: caracterização dos participantes da pesquisa; atitudes, interesse e consumo de informação em Ciência e Tecnologia; visões sobre Ciência e Tecnologia e imagem dos cientistas. - Caracterização dos participantes da pesquisa A maior parte dos estudantes é composta por mulheres (92%), com até 25 anos de idade (88%). Em relação à formação, notamos que grande parte dos respondentes realizou o Ensino Fundamental e Médio em escolas privadas. Há ainda a menção a cursos técnicos profissionalizantes (Química, Administração, Informática, Design de interiores e Marketing), conforme ilustrado na Figura 1.

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Figura 1. Percentual da formação dos entrevistados, em relação às redes educacionais.

Quanto à ocupação, 37,5% não têm renda própria, 35,5% são bolsistas e 27% exercem atividade profissional (Figura 2). Entre estes últimos, a maior parte atua como professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental. O curso de Pedagogia é a primeira graduação para 89,5% dos estudantes. O restante já possui uma graduação, entre elas em Farmácia, Administração Pública, Letras e Linguística. A religião predominante é a católica, seguida da evangélica não determinada e de outras religiosidades cristãs (12,5%), conforme apresentamos na Figura 2.

Figura 2. Percentual dos entrevistados segundo a religião declarada.

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- Atitudes, interesse e consumo de informação em Ciência e Tecnologia Entre diferentes assuntos apresentados, metade dos participantes declarou possuir muito interesse em Ciência e Tecnologia. Esse índice supera o de assuntos como Esporte, Moda e Religião. Meio Ambiente, tema que se relaciona de forma intensa com ciência, tecnologia e sociedade, é citado como segundo assunto de maior interesse, atrás apenas de Arte e Cultura. Medicina e Saúde também aparecem como assuntos de grande interesse (Figura 3).

Figura 3. Percentual dos entrevistados segundo o interesse declarado em C&T e outros assuntos.

Entre os que declararam muito interesse por C&T, os tópicos mais destacados foram “Novas descobertas da Ciência” (16%), “Novas tecnologias” (14%), “Meio ambiente” (14%), “Medicina/Saúde” (13%) e “Ciências humanas e sociais” (13%). Apesar do interesse manifestado por Ciência e Tecnologia, a busca de informações sobre esses assuntos é escassa. Mais de 85% dos licenciandos indicaram que se informam pouco ou nada sobre C&T, o que é preocupante considerando o contexto de cursos de formação de professores (Figura 4).

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Figura 4. Percentual dos entrevistados segundo o grau de informação declarado em C&T e outros assuntos.

Os participantes que indicaram buscar informações sobre C&T apontaram utilizar como fontes as redes sociais (22%), os jornais online (20%) e os telejornais (14%). Destacam, ainda, o acesso a páginas de instituições de ensino e pesquisa (10%), revistas online de temas variados (8%) e revistas impressas de divulgação científica (8%). Sobre locais visitados relacionados a C&T, a maior parte dos estudantes revelou que, nos últimos doze meses, esteve em bibliotecas públicas, jardins zoológicos, jardins botânicos ou parques ambientais. É interessante observar o elevado número de pessoas que aponta nunca ter participado de atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento promovido anualmente pelo MCTI, cuja programação acontece em todo o país, inclusive na Unesp e Unicamp (Figura 5).

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Figura 5. Percentual dos entrevistados segundo a declaração de visitação a espaços de difusão científicocultural.

Consideramos que os museus e centros de ciências são espaços educativos (MARANDINO, 2005) que, se explorados em uma perspectiva dialógica, podem contribuir para a promoção de uma cultura científica dos visitantes, o que é especialmente relevante para os professores em formação. Apesar disso, chama a atenção o fato de 44% dos estudantes afirmarem nunca ter visitado um museu ou centro de ciências, considerando que passaram por todo um processo de escolarização e estão cursando uma universidade. As principais razões apontadas pelos licenciandos para não terem visitado um museu ou centro de ciências nos últimos doze meses: a inexistência de um espaço como esse na região onde moram (19%); não terem informações sobre a existência de museus (19%); falta de tempo (16%); desinteresse (16%); falta de recursos financeiros (14%). - Visões sobre Ciência e Tecnologia e Imagem dos Cientistas Embora 44% dos licenciandos tenham uma visão otimista sobre C&T, acreditando que trazem mais benefícios que malefícios, quase metade dos participantes considera que causam tanto benefícios quanto malefícios. Um número igual e pequeno de estudantes aponta que a ciência e tecnologia trazem somente benefícios ou mais malefícios do que benefícios (Figura 6). 2168

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Figura 6. Percentual de percepção de benefícios e malefícios da C&T.

Em relação aos benefícios, 51% disseram que C&T proporcionam maior informação para a população, inovações e descobertas relacionadas à medicina e à saúde, como o uso de novos medicamentos. Além disso, 38% disseram que tais benefícios possibilitam um avanço na melhoria da qualidade de vida da sociedade. Outros benefícios citados foram as descobertas para solução de problemas variados enfrentados pela sociedade (12%) e questões relacionadas à Ecologia e Meio Ambiente (2%). Os estudantes citaram como malefícios trazidos pela C&T, entre outros aspectos: a possibilidade de novos tipos de crimes e fraudes (33%); o desenvolvimento de armas químicas e nucleares (33%); a poluição ambiental (17%); a substituição da mão-de-obra humana por máquinas (6%). No que se refere à ideia que os participantes fazem dos cientistas, os resultados são apresentados na Figura 7. Para 63%, os cientistas são pessoas inteligentes, que fazem coisas úteis para a humanidade, o que revela uma visão idealizada da atividade científica. Interessante notar que alguns licenciandos apontam que os interesses econômicos estão relacionados ao trabalho do cientista, o que pode indicar uma percepção mais crítica das relações entre ciência, tecnologia, sociedade, economia. Há, entre os participantes, aqueles que identificam o cientista como alguém comum, com uma formação específica, o que se contrapõe à ideia de genialidade frequentemente associada à imagem desse profissional.

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Figura 7. Percentual de percepção sobre os cientistas.

Ao responderem se conheciam um cientista brasileiro, a maior parte dos estudantes assinalou que sim (Figura 8), porém não apontou um nome específico, indicando, genericamente, professores ou pesquisadores universitários. Somente 10% citou conhecer um dos seguintes cientistas: César Lattes, Milton Santos, Paulo Freire, Marcos Pontes e Átila Iamarino.

Figura 8. Percentual de respostas para a questão: Conhece algum cientista brasileiro?

Sobre instituições que se dedicam à pesquisa científica no Brasil, 73% indicaram conhecer alguma delas (Figura 9). A maior partes destes menciona as universidades como espaço de produção de pesquisa. Entre estas, foram citadas as três instituições públicas de Ensino Superior do Estado de São Paulo: Unesp, Unicamp e USP. Houve também menções a agências de fomento (Capes e Fapesp) e Institutos de Pesquisa. 2170

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Figura 9. Percentual de respostas para a questão: Conhece alguma instituição que se dedique a fazer pesquisa científica no nosso país?

CONSIDERAÇÕES FINAIS Conforme já esclarecemos, nossa pesquisa com professores em formação tomou como base uma pesquisa nacional (BRASIL, 2015). No entanto, nosso estudo tem características particulares, levando em conta sua realização no contexto de dois cursos de Licenciatura em Pedagogia. Os sujeitos que participaram da pesquisa aqui relatada são, principalmente, mulheres jovens com idades até 25 anos, enquanto na pesquisa nacional predominam pessoas com idades entre 25 e 34 anos, homens e mulheres representados em igual proporção. No que tange ao nível de escolaridade e à religião predominante, os perfis dos sujeitos dos dois estudos são semelhantes. Os resultados encontrados em nosso estudo sobre atitudes, interesse e consumo de informação e visões sobre Ciência e Tecnologia e Imagem dos Cientistas aproximam-se daqueles que refletem a percepção da população brasileira. Com relação ao interesse por C&T, Meio Ambiente e Medicina/Saúde, metade dos licenciandos se diz muito interessada, enquanto a outra metade indica pouco ou nenhum interesse por C&T, índice que supera o da pesquisa nacional (38%). A maioria dos estudantes indica se informar pouco sobre ciência e tecnologia e, quanto a esse aspecto, os resultados são semelhantes aos apresentados no estudo nacional. Avaliamos que tanto a alta porcentagem de desinteresse quanto o expressivo número de pessoas que relata pouco acesso a informações sobre ciência e tecnologia são dois fatores bastante preocupantes quando se trata de estudantes de cursos de formação de professores. 2171

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Seria desejável que profissionais que vão ensinar crianças nos anos iniciais tivessem maior interesse e estivessem motivados a buscar informações sobre temas científicos e essa é uma questão a ser levada em conta nas propostas curriculares dos cursos que eles frequentam. Outro ponto que destacamos, em relação aos resultados encontrados, refere-se ao número elevado de estudantes que declara nunca ter visitado museu ou centro de ciências (44%) ou ter participado de feiras ou olimpíadas de ciências (40%). Tal aspecto também pode ser enfrentado no âmbito dos cursos de formação de professores, propiciando-se oportunidades para o contato com diferentes ambientes não formais e discutindo-se as potencialidades de aprendizagem que eles oferecem. Os estudantes são menos otimistas sobre os benefícios da C&T quando comparados à população brasileira, em geral. Enquanto mais de 70% dos indivíduos que participaram da pesquisa nacional apontam uma percepção de que a ciência e a tecnologia trazem mais benefícios do que malefícios, para os licenciandos da Pedagogia esse número é de 46%. Apesar disso, revelam uma percepção mais positiva da pessoa que exerce atividade científica (63%) se comparada aquela dos participantes da pesquisa nacional (50%). Embora em números bem inferiores aos da pesquisa nacional, uma parcela expressiva de estudantes não sabe apontar o nome de pelo menos um cientista brasileiro (31%) bem como não é capaz de indicar uma instituição científica de pesquisa no país (27%). Acreditamos que conhecer a percepção dos licenciandos traz subsídios relevantes para se pensar propostas de formação na área de ensino de ciências nos cursos de licenciatura. Alguns dos dados encontrados reforçam a necessidade de um trabalho norteado por algumas perspectivas, já apontadas em estudo anterior por Viveiro e Zancul (2015), entre as quais destacamos: trabalhar a história e filosofia da ciência, com o objetivo de favorecer a compreensão sobre o cientista, a ciência e seus processos; explorar atividades de campo em espaços não-formais institucionais como museus e centros de ciências; explorar as relações entre ciência, tecnologia, produção de conhecimentos, interações com o ambiente e aplicações na sociedade; estimular o acesso a diferentes temas de C&T e sua problematização por meio de consulta a fontes impressas e digitais. Acreditamos, também, que uma boa formação de professores em relação à ciência e tecnologia pode favorecer um trabalho mais qualificado com as crianças nos primeiros anos da escolarização. REFERÊNCIAS 2172

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BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil. 1. ed. São Paulo: Biruta, 2009. BRASIL. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Percepção pública da ciência e tecnologia no Brasil. Brasília: CGEE; MCTI, 2015. FUMAGALLI, L. O ensino das ciências naturais no nível fundamental da educação formal: argumentos a seu favor. In: WEISSMANN, H. (Org.) Didática das ciências naturais: contribuições e reflexões. Porto Alegre: Artmed, 1998. MARANDINO, M. Museus de ciências como espaços de educação. In: FIGUEIREDO, B. G.; VIDAL, D. G. (Org.) Museus: dos gabinetes de curiosidades à museologia moderna. Belo Horizonte: Argumentum, 2005. p. 165-176. SAGAN, C. The Demon-Haunted world: science as a candle in the dark. Nova Iorque: Random House; Ballantine Books, 1995. VIVEIRO, A. A.; ZANCUL, M. C. S. Perspectivas para a formação de professores dos anos iniciais da escolarização em relação aos conteúdos de ciências. In: GOIS, J. (Org.) Metodologias e processos formativos em ciências e matemática. 1 ed. São Paulo: Paco Editorial, 2014. p. 13-30. ZANCUL, M. C. S. Ciências no ensino fundamental. In: DEMONTE, A. et al. (Org.) Cadernos de formação: ciências e saúde. 2. ed. São Paulo: Páginas & Letras Editora e Gráfica; Unesp, Pró Reitoria de Graduação, 2007.

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