Percepção sobre Educação Ambiental de alunos do curso de Técnico em Edificações do IFES de Nova Venécia

June 6, 2017 | Autor: Vítor Martins | Categoria: Educação Ambiental, Meio Ambiente, Percepção Ambiental, Estudantes
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Percepção sobre Educação Ambiental de alunos do curso de Técnico em Edificações do IFES de Nova Venécia VÍTOR SANTOS MARTINS1; FELIPE CUQUETTO PIEKARZ¹; MARCUS ANTONIUS DA COSTA NUNES2 1 – MESTRANDO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO SCRICTU SENSU – MESTRADO PROFISSIONAL EM GESTÃO SOCIAL, EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL – FACULDADE VALE DO CRICARÉ – FVC 2 – PROFESSOR TITULAR DO MESTRADO PROFISSIONAL EM GESTÃO SOCIAL, EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL – FACULDADE VALE DO CRICARÉ [email protected]; [email protected] Resumo – A educação ambiental é uma arma na defesa contra o esgotamento dos recursos naturais, ao mesmo tempo em que reaproxima o homem da natureza, garantindo um futuro com mais qualidade de vida para todos. Este trabalho tem como objetivo realizar uma reflexão a respeito da percepção sobre a Educação Ambiental dos alunos do 1º ano do curso Técnico em Edificações integrado ao ensino médio do Instituto Federal do Espírito Santo - Nova Venécia. Para a coleta dos dados utilizouse um questionário com questões abertas e fechadas, adaptado aos problemas ambientais presentes na área de estudo. A pesquisa foi realizada com 38 alunos entre 15 e 17 anos de idade e a partir da análise das respostas pode-se constatar que os alunos visualizam os problemas ambientais que existem na escola e no município, apesar da maioria não se considerar como parte do meio ambiente. Palavras-chave: Educação Ambiental; Estudantes; Meio Ambiente; Percepção Ambiental. I. INTRODUÇÃO Muito tem se falado em Educação Ambiental nos últimos anos. Desde a publicação da lei 9.795, em abril de 1999, o assunto começou a ser discutido com mais ênfase e com a instituição da Política Nacional de Educação Ambiental busca-se promover o tema nos diversos níveis de ensino, bem como o engajamento da sociedade na questão (BRASIL, 1999). A definição de meio ambiente de Guimarães (1995) nos mostra que todos os animais, plantas e elementos naturais devem viver em harmonia, e o ser humano tem papel fundamental nesse processo. “[...] o que se denomina de natureza ou mesmo meio ambiente é um conjunto de elementos vivos e nãovivos que constituem o planeta Terra. Todos esses elementos relacionam-se influenciando e sofrendo influência entre si, em um equilíbrio dinâmico” (GUIMARÃES, 1995, p. 11)

Como já mencionado, a lei 9.795 foi publicada em 1999, porém a preocupação dos governantes e líderes mundiais com o esgotamento dos recursos naturais vem desde meados do século XX. Na chamada Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, decidiu-se utilizar a educação como ferramenta para conscientização popular (MEIRA-CARTEA, 2005), criando em 1975 o PIEA Programa Internacional de Educação Ambiental para o combate à crise ambiental no nosso planeta (GONZÁLEZ-GAUDIANO, 2005). Na década de 1980, a Educação Ambiental ganhou força e no século XXI é mais do que uma realidade, sendo uma necessidade. Para conseguir que esse papel principal do ser humano seja executado, deve-se colocar em prática a educação ambiental como um tema “multi” e interdisciplinar no contexto dos currículos escolares. O artigo 10 da lei 9.795 diz que a educação ambiental deve ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal, seja na educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio), educação superior, educação especial, educação profissional ou na educação de jovens e adultos (BRASIL, 1999). Conforme González-Gaudiano (2005), a interdisciplinaridade é um conceito polissêmico, ou seja, com muitos sentidos, apesar de guardar relação entre eles. Mas em geral costuma ser uma proposta que busca superar a excessiva especialização disciplinar, com a reorganização do conhecimento. O autor, sustentado por Stanley Elam e B. Othanel Smith, assinala quatro pontos para reforçar a necessidade de se trabalhar de forma interdisciplinar:

• O ensino será mais eficaz se incorporar o relacionamento lógico entre os elementos do conhecimento. • O que se aprendeu será retido por mais tempo se for incorporado a uma estrutura cognitiva significante, ou seja, se for colocado em prática de forma integrada. • O que se aprendeu será mais facilmente repassado se estiver integrado em um sistema de conhecimento. • As disciplinas do currículo devem se relacionar de alguma maneira. A interdisciplinaridade da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino exige uma cooperação entre as disciplinas tradicionais, que são indispensáveis para se perceber a complexidade dos problemas do meio ambiente e formular soluções. Em meio a tudo isso, percebe-se que no século XXI a humanidade finalmente entendeu que precisa recuperar o meio ambiente, que veio sendo degradado ao longo da história, e manter o que ainda existe para que não falte para as gerações futuras. Dentro deste contexto, o objetivo deste estudo é fazer um diagnóstico a respeito da percepção sobre as temáticas ambientais (problemas ambientais, responsabilidades, abordagem metodológica no contexto da sala de aula, etc) de estudantes do 1º ano do curso Técnico em Edificações integrado ao ensino médio do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) de Nova Venécia, a partir daqui referenciado como IFES-NV, região noroeste do estado do Espírito Santo. III. METODOLOGIA A pesquisa foi realizada com 38 alunos entre 15 e 17 anos de idade que cursam o primeiro ano do curso técnico em Edificações integrado ao ensino médio no IFES-NV. Para a coleta de dados, foi aplicado um questionário com sete questões abertas e três fechadas em que as temáticas ambientais foram levantadas. Por fim, os dados foram analisados e agrupados em diferentes categorias de respostas. Para atender às necessidades da proposta investigativa, este trabalho se caracteriza como um estudo descritivo uma vez que têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno, além de ter como uma de suas ferramentas de coleta de dados mais significativas à utilização de técnicas padronizadas, tais como o questionário (GIL, 2002, p. 42). Mais especificamente, este é um estudo de levantamento, pois “as pesquisas deste tipo se caracterizam pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Basicamente, procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado pra em seguida, mediante análise quantitativa obter as conclusões correspondentes aos dados coletados.” (GIL, 1987, p. 76)

IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos permitiram uma boa reflexão a respeito do que pensam os alunos a respeito de temáticas ambientais dentro de seu contexto local e também geral. Quando perguntados sobre o que é o meio ambiente, foi possível perceber três categorias de respostas, nas quais observamos 55% apontando “o lugar em que vivemos”, 37% “a natureza” e outros 8% indicando “tudo que está ao nosso redor”, conforme Figura 1. Isso demonstra que um percentual bem elevado dos alunos ainda associa o meio ambiente exclusivamente ao contexto ecológico, além de expor a ideia de totalidade e de não se incluir no contexto geral de meio ambiente. Tais dados vão de encontro aos relatados por Oliveira et. al (2013) nos quais 36,4% dos alunos indicaram o meio ambiente sendo o “lugar em que vivemos” e 27,3% associando à “natureza”, sendo essas duas respostas os maiores percentuais apresentados. Marques, Carniello e Neto (2010) demonstram resultados semelhantes com o encontrado nesse levantamento, onde a maioria absoluta dos entrevistados raramente se considera membro do meio e sim um observador e explorador do mesmo. Em seguida, os alunos foram indagados com o seguinte questionamento: “No seu entender, o que são problemas ambientais?”. Pode-se perceber um destaque mais diversificado em relação aos problemas apontados, tais como os danos aos meios em que vivemos, os danos à natureza com, os danos causados pelo homem, a poluição/falta de água, o desequilíbrio ambiental e os descuidos com nós mesmos, além de um aluno que não soube responder. Na Figura 2 ficam evidentes os apontamentos

diversos a fim de retratar os principais problemas ambientais enfrentados pelo planeta nos dias atuais. Por sua vez, Oliveira et. al (2013) encontra respostas a este questionamento mais associados à região investigada (município de Tefé – AM), onde os apontamentos vão na direção da poluição, desmatamento, lixo e queimadas.

O que é meio ambiente? 60%

55%

50% 37%

40% 30% 20%

8%

10% 0%

Lugar em que vivemos

Natureza

Tudo que está ao nosso redor

Figura 1 - O que é meio ambiente?

%

O que são danos ambientais? 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0

31,6

28,9

15,8 15,8

2,6

2,6

2,6

Figura 2 - O que são danos ambientais? A seguir, foi feito um questionamento para suscitar uma visão local a respeito de problemas ambientais, uma vez que foi perguntado aos alunos se existem problemas desta natureza no IFES-NV e em caso positivo, que eles listassem quais eram. Os resultados indicaram que 89% dos alunos afirmam que existem sim problemas ambientais no campus e os listaram conforme Tabela 1, onde os percentuais são calculados sobre os que afirmaram haver problemas ambientais. Outros 11% dos alunos disseram que o IFES-NV não possui nenhum problema de caráter ambiental ou não souberam responder. Tabela 1 - Visão local a respeito de problemas ambientais Construção próxima ao rio (zona de APP) Lixo após o recreio Coleta de lixo sem critérios Poucas árvores no campus

88,2% 2,9% 5,9% 2,9%

Ainda em análise de contexto local, os alunos responderam à seguinte questão: “Você acha que existem problemas ambientais no município de Nova Venécia?”. Nesse questionamento, todos os alunos apontam para a existência de problemas no município, dentre eles podemos destacar em ordem de maior frequência os apontamentos ligados à poluição do rio, a invasão de área de proteção permanente (APP), o assoreamento dos rios e córregos, o lixo nas ruas/encostas, a poluição de modo geral, o lixão a céu aberto, os bueiros entupidos, o desmatamento de APP, a ausência de coleta seletiva, o excesso de veículos transitando, a ausência de tratamento de lixo e esgoto, além da exploração de rochas ornamentais em específico o granito. Fica evidente que os alunos percebem e são capazes de apontar uma série de situações que realmente passam longe dos ideais preconizados pelos discursos da Educação Ambiental (Figura 3).

Problemas ambientais em Nova Venécia 1 1

Não tratamento de lixo e esgoto Exploração de granito Lixão a céu aberto Excesso de veículos Desmatamento de APP Rios poluidos Bueiros emtupidos Assoreamento de rios Invasão de APP Lixo nas ruas Poluição Falta de coleta seletiva

1

4 3 3

2 0

5

24 7

15

6 5 10

15

20

25

30

% nº = 72 respostas

Figura 3 - Problemas ambientais em Nova Venécia A fim de entender melhor se a temática ambiental é abordada no dia a dia das atividades desenvolvidas em sala de aula, foi perguntado aos alunos se os professores do IFES-NV tem trabalhado a temática em suas aulas e em caso positivo, quais seriam as disciplinas e como o conteúdo era abordado. Apenas um aluno disse que a temática não é trabalhada em sala de aula, com todos os outros confirmando a existência de abordagens aos conteúdos de caráter ambiental. Dentre as disciplinas apontadas, a Geografia lidera as indicações aparecendo nas respostas de 36 alunos, seguida pela Química aparecendo em 11 respostas e desenho técnico com uma única indicação. Normalmente a disciplina de Biologia também é destacada quando o assunto é a temática ambiental, entretanto a matriz curricular do curso não apresenta esta disciplina no primeiro ano, estando presente apenas a partir do segundo ano do curso. Já em relação à abordagem do conteúdo, 79% dos alunos apontaram para a metodologia de aula expositiva, 13% abordaram a aula de campo como ferramenta metodológica utilizada e os outros 8% indicaram a utilização de aula prática, pesquisas e estudo da legislação ambiental. A questão seguinte perguntou aos alunos “como as pessoas podem melhorar o ambiente em que vivem?”. A partir das respostas, foi possível evidenciar uma série de medidas sugeridas pelos entrevistados, separadas em três diferentes categorias, de acordo com a frequência nas respostas e que podem ser melhor visualizadas na Tabela 2. Seguindo a linha de respostas anteriores, percebe-se ainda um grande destaque aos aspectos ecológicos quando o assunto é melhorar o ambiente em que vivemos. Dados estes que acompanham o levantamento feito por Oliveira et. al (2013) em Tefé – AM, onde 25,2% dos entrevistados apontaram

para a não poluição dos rios, 22,3% em não queimar as florestas, 19,8% em não jogar lixo no chão, 18,8% em separar o lixo e 13,9% indicando a necessidade de se plantar mais árvores. Tabela 2 - Medidas sugeridas pelos alunos Lixo • Jogar lixo no lixo; • Coleta seletiva; • Cuidar do lixo; • Reaproveitar o lixo.

Natureza Dia a dia • Poluir menos; • Cada um fazer a sua parte; • Desmatar menos; • Cuidar do meio em que vivemos; • Preservar as matas; • Economizar água; • Não poluir os rios; • Aumentar o conhecimento • Preservar a natureza; ambiental; • Plantar árvores; • • Não construir próximo aos Diminuir a circulação de carros; rios; • Mudar as políticas e a cultura; • Cuidar das nascentes. • Desperdiçar menos.

Na sequência, a última questão aberta do questionário foi direcionada a levantar quem deveria ajudar a resolver os problemas ambientais, admitindo-se mais de uma resposta, os alunos indicaram que o maior responsável seria o Governo, a população, as ações individuais e a escola, conforme Figura 4. Em contraste, Oliveira et. al (2013) apresentam resultados em que os principais responsáveis em resolver os problemas ambientais seriam “nós mesmos” (53,5%) e as autoridades aparecendo com apenas 2,8% das indicações.

%

Responsabilidade de resolver os problemas ambientais 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0

39,7

44,8

1,7

13,8

nº respostas = 58

Figura 4 - Responsabilidade de resolver os problemas ambientais As perguntas finais do questionário foram feitas de maneira fechada, solicitando que os alunos enumerassem as alternativas em ordem crescente da maior para a menor importância atribuída aos itens mencionados. A primeira questão solicitava o seguinte: “o que você considera como problemas ambientais seriíssimos?”. A partir da enumeração das oito alternativas, foi possível construir três classes de níveis de importância, onde 1 a 3 como alto nível de importância, 4 a 6 como nível médio e 7 e 8 como nível baixo. A Figura 5 ilustra bem a percepção dos alunos quanto a esse questionamento. Utilizando a mesma ferramenta de análise apresentada na pergunta anterior, os alunos também enumeraram os níveis de importância e/ou relevância dos meios de informações a que tem acesso em seu dia a dia quanto à temática ambiental (Figura 6). Nesta análise levou-se em consideração valores entre 1 e 2 como alta relevância, 3 e 4 como média e 5, 6 e 7 como baixa. Fica notória a influência das mídias (internet e televisão) na vida dos adolescentes quando o assunto é o meio ambiente, valendo ressaltar a posição secundária do professor/escola como referência de abordagem da temática ambiental, o que nos leva a fazer um alerta sobre a importância de se implementarem práticas mais eficientes para o trabalho da Educação Ambiental no meio escolar.

%

Nível de importância dado aos Problemas Ambientais 90,0 81,6 80,0 70,0 65,8 60,5 60,0 47,4 47,4 44,7 50,0 42,1 39,5 39,5 39,5 36,8 40,0 34,2 34,2 28,9 26,3 30,0 21,1 18,4 23,7 18,4 20,0 13,2 13,2 13,2 13,2 10,0 0,0 0,0

Alto

Médio

Baixo

Figura 5 - Nível de importância dado aos problemas ambientais

%

Nível de importância atribuída aos meios de informação 90,0 81,6 78,9 73,7 80,0 76,3 65,8 70,0 52,6 60,0 50,0 50,0 36,8 40,0 31,6 23,7 30,0 18,4 21,1 15,8 15,8 20,0 13,2 13,2 13,2 7,9 10,0 2,6 2,6 5,3 0,0

Alto

Médio

Baixo

Figura 6 - Nível de importância atribuída aos meios de informação Ainda dentro da mesma perspectiva de análise dos dados, a última questão da pesquisa indagou os alunos quanto as ações metodológicas mais relevantes para se trabalhar a temática ambiental em sala de aula. Foram consideradas as classificações de 1 a 2 como de alta relevância, 3 como relevância média e 4 a 5 baixas relevâncias. Essa questão visa justamente enxergar como o aluno acredita que a tem ética ambiental possa ser melhor trabalhada no contexto da sala de aula. Os resultados são apontados na Figura 7.

Percebe-se uma preferência por atividades que fujam da realidade habitual da sala de aula para que os conteúdos atrelados à Educação Ambiental sejam melhor absorvidos pelos alunos. Práticas extraclasses aparentemente têm maior preferência quando comparados ao modelo de aula convencional.

%

Nível de importância dada às abordagens metodológicas 80,0 71,1 70,0 63,2 55,3 60,0 50,0 44,7 50,0 40,0 31,6 34,2 28,9 30,0 18,4 21,1 21,1 18,4 15,8 20,0 15,8 10,5 10,0 0,0

Alto

Médio

Baixo

Figura 7 - Nível de importância dada às abordagens metodológicas V. CONCLUSÃO De acordo com os resultados mostrados anteriormente, percebe-se que os alunos visualizam os problemas ambientais que existem na escola e no município, apesar da maioria não se considerar como parte integrante do meio ambiente. Os alunos identificam que a temática ambiental é trabalhada apenas em pouquíssimas disciplinas, sendo utilizada na maioria das vezes por meio de aulas expositivas. De forma semelhante aos problemas, algumas soluções também são identificadas pelos alunos, mas os responsáveis não são apontados de maneira específica, nos quais são citados os governantes e a população em geral, com poucos apontamentos às ações individuais. Os alunos avaliaram como problemas de maior importância os relacionados à falta de água e poluição da água, confirmando o sentimento geral de crise hídrica enfrentada na atualidade. A televisão e a internet foram citadas como as principais fontes de informação dos alunos sobre a temática ambiental, com o professor / escola aparecendo apenas no terceiro lugar. Considerando também as principais abordagens metodológicas sugeridas pelos próprios alunos sendo visitas técnicas, caminhas ecológicas e projetos na escola sobre o tema, pode-se concluir que a educação ambiental nesta unidade escolar apresenta limitações, mesmo com os alunos demonstrando certos conhecimentos sobre o tema e os problemas associados. Sugere-se então, que os professores e o núcleo pedagógico da escola estruturem diferentes formas de discutir a temática, buscando envolver mais os alunos, com atividades práticas e, dentro do possível mais dinâmicas, para que os alunos passem a perceber sua importância enquanto integrante do meio, bem como nas relações com este meio, assumindo responsabilidades para a sua conservação.

VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Educação Ambiental – lei 9.795 de 27 de abril de 1999. Acesso em 18/03/2015. Disponível em GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. - São Paulo : Atlas, 2002. GIL, Antônio Carols. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo : Atlas, 1987. GONZÁLEZ-GAUDIANO, Edgar. Interdisciplinaridade e educação ambiental: explorando novos territórios epistêmicos. In: SATO, Michele. CARVALHO, Isabel (organizadoras). Educação ambiental : pesquisa e desafios. Porto Alegre : Artmed, 2005. GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. Campinas, SP : Papirus, 1995. IBGE. Cidade de Nova Venécia. Acesso em: 30/03/2015. Disponível em: IFES. Campus Nova Venécia. Acesso em: 30/03/2015a. Disponível em: IFES. Curso Técnico em Edificações Integrado. Acesso em: 30/03/2015b. Disponível em: MARQUES, Lilian Machado; CARNIELLO, Maria Antonia; NETO, Germano Guarim. A percepção ambiental como papel fundamental na realização de pesquisa em educação ambiental. Cascavel (PR), Travessias Ed. 10. Vol. 4, No 3 (2010). MEIRA-CARTEA, Pablo Ángel. A catástrofe do Prestige: leituras para a educação ambiental na sociedade global. In: SATO, Michele. CARVALHO, Isabel (organizadoras). Educação ambiental : pesquisa e desafios. Porto Alegre : Artmed, 2005. OLIVEIRA, Jomara Cavalcante de; RAMOS, Aline Cristina Aparício; TEIXEIRA, Kellen Queiroz; PERES, Maria Gecineide; CARVALHO, Wanderson de Oliveira. Percepção dos alunos de ensino médio sobre educação ambiental, em Tefé (AM). Revista Brasileira de Educação Ambiental, Rio Grande, V. 8, Nº 1 : 130-138, 2013.

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