Portuguesa da AFIRSE
| Titre Portuguesa da AFIRSE
| Organisation
|
Miriam Cordeiro
ISBN: 978-989-8272-17-1
IV. Atores envolvidos
|
la formation professionnelle ; les trajectoires ; motivations, form
Percursos dos alunos da escola de aprendizes da metalurgia casal Manuel Ferreira Rodrigues
[email protected] Universidade de Aveiro
Resumo
motor Casal. -1967 tinha 2116 anos (mais 602 do estudos ou co
-se a obrigatoriedade do cumprimento de dois a quatro anos de e antigos
desses antigos alunos
Palavras-chave
-
-
Portugal. En 1956, Jo
AFIRSE/AIPELF2013
984
IV. Atores envolvidos
|
la formation professionnelle ; les trajectoires ; motivations, form
officiel
auuvriers au service militaire
dans la guerre coloniale.
e.
Mots-
INTRODUÇÃO
pessoas, nomeadamente do exeiro nada fez para evitar a sua perda
riormente, doado -
Sem os documentos do arquivo da empresa, este texto apoia-
-alunos e dois antigos prof
assim, que os seus ex-
em 1982, celebra u
ossui, tanto mais
AFIRSE/AIPELF2013
985
IV. Atores envolvidos
|
la formation professionnelle ; les trajectoires ; motivations, form
desses anos (Varela, 2013). -alunos, de modo a podermos perceber os seus trajetos socioprofissionais, este estudo encontra-
O NASCIMENTO DA METALURGIA CASAL Metalurgia Casal s do merca
-Werke GmbH e riam a revelar-se fatores decisi projecto.
canismos da economia aberta europeia. dos, o projeto culda
cos, saliento a
-de-obra qualifica
o, iniciava-
ec -se a 17
(atomizadores, sachadores, ceifeiras, semeadores, moto-
el, projeto
em que estavam interessadas as francesas Renault e Schoussons, e a italiana Carrozzeria Pininfarina. Depois gizaram-
-
motorizadas, em Luanda.
AFIRSE/AIPELF2013
986
IV. Atores envolvidos
|
la formation professionnelle ; les trajectoires ; motivations, form
que constituiu um instrumento fundamental para o sucesso do projeto e, ainda hoje, o seu maior orgulho (Casal, 2013). Efectivamente, sem qualquer tipo de apoio ou reconhecimento
vindo a tornar-se, anos mais tarde, um import nar-se industriais inovadores e empreendedores, especialmente nos ramos em que se formaram. rial e Comercial de Aveiro, que no ano letivo de 1966-1967 tinha 2116 alunos
ciais e recrutou alguns dos seus mestres da Escola
profissional em Portugal.
O reconhecimento da
-de-
Casal contratou Abel G. Baptista, mestre das oficinas da Escola Industrial e Comercial de Aveiro. De acordo com as
e mestre da Escola Industrial e Comercial da Figueira da Foz, entre 1957 e 1965.
engenheiro Robert Erich Zipprich, Pelikan veio em 1965 para dirigir a ferramentaria, o setor-chave da empresa. E aqui
AFIRSE/AIPELF2013
987
IV. Atores envolvidos
|
la formation professionnelle ; les trajectoires ; motivations, form
as-ferramentas. mais tarde viriam a ter entre 25 e 30 alunos , tiveram
-oficina equipada com um determinado
ainda hoje se vendem (Ferreira e Santos, 2013).
O curso de Serra
o boletim da empresa
conhecime
o
-
por um exho, os alunos tomavam o pequeno-dia.
-
escolaridade)
AFIRSE/AIPELF2013
988
IV. Atores envolvidos
|
la formation professionnelle ; les trajectoires ; motivations, form
-
apareceram depois). Neste segundo ano iniciavatrabalho (Lavos, 2013). -los na
do curso eu era capaz de fazer uma caixa de velocidades, eu era capaz de interpretar um desenho, etc. Mais tarde, fui
xame do
de que era chefe Joaquim Lavos), como pela
duto final.
Quando levados a confrontar o ensino nas oficinas da Casal com o das oficinas da Escola Industrial e Comercial de Aveiro, os ex-alunos salientam que, nesta, o estado das ferramentas era desmazelado. Na Casal, tudo
Embora muitos desses jovens a
-
AFIRSE/AIPELF2013
989
IV. Atores envolvidos
|
la formation professionnelle ; les trajectoires ; motivations, form mais duros, co
embora, como salientam os ex-
-
terminavam o curso podia
-
os, 2013). -
m o facto de muitos alunos da escola irem para outras empresas, como refiro adiante. A
permitiram introduzir o controlo de qualidade.
a da Empresa, 1965-1971 ANOS
1965
1966
1967
1968
1969
1970
1971
ENTRADAS
10
18
8
5
18
23
17
S
0
2
2
1
4
10
9
indicam.
-20 por ano.
empreendimento, contaMu
AFIRSE/AIPELF2013
-
990
IV. Atores envolvidos
|
la formation professionnelle ; les trajectoires ; motivations, form -68; entretanto, aqueles jovens atingiam a idade -
ra. Eram eles que asseguravam o
Casal
os deu
diploma, mas nunca conseguimos. Era-
imprensa re
Entre estes, eram
das empresas que pretendam tornar mais
frequentar o Curso de Encarregad primeira fase do curso; dessa fase transitariam para a segunda apenas 20. O curso contemplava, portanto, duas
AFIRSE/AIPELF2013
991
IV. Atores envolvidos
|
la formation professionnelle ; les trajectoires ; motivations, form
orientador, com o curso pretendiaempresa, no secto
empresa.
-Lei n.
-1076), que estabelece a disciplina vens em regime de aprendizagem.
PERCURSOS DOS ALUNOS u-
dizer,
-se no mercado global com produtos inovadores e de grande qualidade. Mas se uns pouco
AFIRSE/AIPELF2013
992
IV. Atores envolvidos
|
la formation professionnelle ; les trajectoires ; motivations, form -
Moulds, Inc. e o segundo a Euro-
-Tech. Inc.
-se outros ex-
e conjunto,
tinha apenas 24 anos
, tendo
foi chefiar o Setor de Afiamentos ,
mostrando saber adaptarRiamolde-Engenharia e Sistemas, SA, em Cacia.
ma Central do Vouga, Lda., na Branca, Albergaria-aQuestionado sobre as raz
eguimos criar uma rede de empresas que
conhecimento que adquirimos ao longo
EM JEITO DE CONCLUSÃO gi fabrico de moto
AFIRSE/AIPELF2013
lo maior da sua obra
993
IV. Atores envolvidos
|
la formation professionnelle ; les trajectoires ; motivations, form -
que tinha melhor era a seriedade. E a simplicidade. Aquilo
Outro aspeto a salientar reside no facto de a Casal ter uma estrutura empresarial moderna. A empresa tinha
dos planos de estudos, dos professores Industrial e Comercial de Aveiro , dos equipamentos, mas depende, fundamentalmente, da natureza da empresa onde
projeto desta natureza.
guir, voltaram-
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS turas. -70. Retrieved from http://sisifo.fpce.ul.pt/pdfs/Sisifo6_D5_aldabernardes.pdf
Port Rodrigues, Manuel Ferreira (1994). A Metalurgia Casal, 1964Desenvolvimento, 3, 103-151. Retrieved from http://www4.crb.ucp.pt/biblioteca/gestaodesenv/GD3/gestaodesenvolvimento3_103.pdf
AFIRSE/AIPELF2013
994
IV. Atores envolvidos
|
la formation professionnelle ; les trajectoires ; motivations, form
INFORMAÇÃO DA INTERNET http://www.motorizadas50.com/testes%20entrevista%20joao%20casal.htm al (1984). Decretofrom http://www.dre.pt/pdf1s/1984/03/07500/10691076.pdf PJF Mega Dies, Lda. (http://www.pjf.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=29&Itemid=3). Riamolde-Engenharia e Sistemas, SA (http://www.riamolde.com/site/index.php/pt/).
AFIRSE/AIPELF2013
995