PERFIL DA DEMANDA TURÍSTICA DE LAZER NA CRÔA DO GORÉ, MOSQUEIRO, ARACAJU/ SE Profile of leisure tourism demand in Crôa do Goré, Mosqueiro, Aracajú/SE

May 28, 2017 | Autor: Esther Barros | Categoria: Tourism Studies, Tourism, Turismo, Tourism and Leisure, Tourism, Leisure and Outdoors
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REVISTA A BARRIGUDA

PERFIL DA DEMANDA TURÍSTICA DE LAZER NA CRÔA DO GORÉ, MOSQUEIRO, ARACAJU/ SE Profile of leisure tourism demand in Crôa do Goré, Mosqueiro, Aracajú/SE JAIME JOSÉ DA SILVEIRA BARROS NETO DANIELE SOUZA SANTOS ESTHER MARIA BARROS DE ALBUQUERQUE MIRELA CARINE SANTOS ARAÚJO AMÂNCIO CARDOSO DOS SANTOS NETO

RESUMO

O lazer turístico tem despertado o interesse das pessoas de utilizarem seu tempo livre em busca de novidade e fuga do cotidiano. A presente pesquisa teve por objetivo analisar o turismo de lazer desenvolvido na Crôa do Goré, Mosqueiro Aracaju/SE, ressaltando informações que trazem a perspectiva de como o turismo tem contribuído para o aumento de visitas no atrativo. A metodologia utilizada foi quali-quantitativa com pesquisa bibliográfica e documental e aplicação de questionários, in loco. Conclui-se que a maioria dos turistas são proveniente do próprio município de Aracaju, do gênero masculino, empresários, com rende entre 3 a 6 salários mínimos e idade de 35 a 50 anos, sendo local aproveitado para o turismo de lazer a práticas esportivas.

PALAVRAS-CHAVE TURISMO DE LAZER. PRÁTICAS ESPORTIVAS. DESENVOLVIMENTO SÓCIO-AMBIENTAL.

ISSN 2236-6695

ABSTRACT

The tourist leisure has aroused the interest of people to use their free time in search of novelty and escape from everyday life. This study aimed to analyze the leisure tourism developed in the Crôa do Goré, Mosqueiro Aracaju/SE, highlighting information that bring the perspective of how tourism has contributed to the increase in visits attractive. The methodology was qualitative and quantitative with bibliographical and documentary research and questionnaires, onsite. The Crôa do Goré is attractive to visitation, which features natural wealth and being conducive to the development of activities aimed at leisure.

KEYWORDS LEISURE TOURISM.

SPORTS ENVIRONMENTAL DEVELOPMENT.

PRACTICES.

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INTRODUÇÃO O turismo se refere ao deslocamento de pessoas que viajam para lugares afastados de seu ambiente habitual, sendo dentro ou além das fronteiras de seu próprio país, em buscar de lazer, repouso, saúde e entre outros. Essa atividade é considerada a partir da permanência mínima de 24 horas no local onde não reside e não desempenham alguma atividade renumerada (IGNARRA, 2003). O turismo apresenta papel socializador, que permite o encontro entre pessoas de diferentes culturas, ocorrendo às interações sociais e descobrem-se costumes e hábitos diferentes de seu habitual favorável para novos conhecimentos e valores do ser humano (DIAS, 2008). Para Ignarra (2003) o turismo é um fenômeno que envolve quatro componentes com perspectivas diversas: o turista, os prestadores de serviços, o governo e a comunidade do destino turístico. Cada componente busca uma forma de alcançar seus objetivos através do turismo. O turismo vem crescendo satisfatoriamente por atrair turistas que desejam desfrutar de atividades fora de sua rotina habitual. De forma simplista, poder-se-ia dizer que o turismo consiste numa indústria de serviços que tem por objetivo providenciar pela satisfação das necessidades dos visitantes (ÁLVARO, 2007). Uma das formas de satisfazer as necessidades dos visitantes é através do lazer que envolve ações proveitosas que beneficiam as pessoas no seu dia a dia, contendo uma disposição positiva e prazerosa no seu convívio social. Esse tempo disponível possibilita a realização de exercícios que tragam distração, descanso, entretenimento, entre outros. É a necessidade do ser humano de usufruir o seu tempo livre, com atividades que lhe proporcione divertimento e descanso, fora de sua rotina habitual de trabalho. Um dos conceitos de lazer é: [...] Constitui como fenômeno tipicamente moderno, resultante das tensões entre capital e trabalho, que materializa como um tempo e espaço de vivências lúdicas, lugar de organização da cultura, perpassando por relações de hegemonia. (MACARENHAS, 2001, p.92)

Cabe destacar que o lazer envolve a importância do ser humano utilizar seu tempo livre, fora dos seus afazeres habituais, ou seja, onde se dispõe a ter uma qualidade de vida primordial com práticas de atividades que lhe proporcione o relaxamento, o divertimento, o desenvolvimento pessoal e social, para que o cotidiano não se torne desgastante. O lazer envolve o tempo livre e experiências vividas longe de obrigações expressando comportamentos, desenvolvendo informação ou formação desinteressada, além de participação

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social voluntaria. A atitude na liberdade de escolha leva a compartilhar trocas de cultura vivenciada em seu tempo disponível. (MARCELINO, 1987; DUMAZEDIER, 1973) De acordo com Franzini (2003), o lazer desperta o interesse do ser humano em buscar mudanças para seu aproveitamento do tempo de lazer, para encontrar satisfação e bem estar, nesse caso, fazendo algo que não seja usual no seu cotidiano. Segundo Mian (2003), o lazer é considerado como “atitude” caracterizado pelo tipo de relação verificada entre o sujeito e a experiência vivida, basicamente, a satisfação provocada pela atividade. É quando o indivíduo vivencia uma liberdade e criatividade devido a sua atitude de desenvolver atividades agradáveis para o seu lazer. Segundo Ferreira (2011) “o lazer turístico é uma opção que se apresenta as comunidades como forma de utilização de seu tempo livre, para viajar, conhecer outros lugares e povos”. Resulta na perspectiva de conhecer os atrativos e potencialidades naturais e culturais de um determinado lugar em busca de satisfação, relaxamento, divertimento e fugir do cotidiano. A Crôa do Goré, localizada à beira do rio Vaza Barris, na região próxima à Orla Pôr do Sol, no bairro do Mosqueiro, Aracaju/SE sempre foi alvo de visitação ao longo dos anos no município, caracterizando-se como um dos principais atrativos comercializados do Turismo de Lazer praticado com atividades e um perfil de público diversificado. Ao longo dos últimos anos, o poder público vem investindo em obras de melhorias de infra-estrutura, com as construções de parque infantil, painel artístico, píer de contemplação da vista, iluminação, bancos para acerto, lixeiras, calçadas rebaixadas para cadeirantes, dentre outros, as quais influenciou o mercado/empresários a investir no local ofertando serviços de passeio de catamarã, práticas de Stand up Paddle (SUP), instalações de marinas, bares e restaurantes. A Prefeitura Municipal de Aracaju, juntamente com a Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo (SEMICT), desenvolveram o Projeto na Orla Pôr do Sol do Mosqueiro, aproveitando todo o potencial já existente, trazendo a comunidade local no envolvimento de ações de planejamento, divulgação e gestão do destino, a qual passa a ofertar desde produtos gastronômicos locais a apresentações culturais, além de incentivar as organizações de classes locais mobilizarem-se na organização do Turismo de Lazer o que aumentou consideravelmente o número de visitantes na Crôa. Contudo, percebe-se poucos estudos relacionando o atrativo turístico Crôa do Goré e sua relação com as atividades de lazer, oferta turística, perfil de visitantes e as políticas públicas implementadas no local, tornando-se este objeto da pesquisa.

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2 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA Este estudo caracteriza-se como quali-quantitativo, em que a pesquisa quantitativa representa ação de controle sobre as variáveis e avalia as hipóteses em estudo, ou seja, a quantificação de dados obtidos mediante a pesquisa; e qualitativa em que compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam descrever os fenômenos investigados (CHEHUEN NETO, 2012). A fim de responder aos objetivos propostos serão adotados os seguintes procedimentos metodológicos: A fim de fundamentar os resultados e discussões da pesquisa foi realizado o levantamento bibliográfico, através de pesquisa nas bibliotecas do IFS, periódicos especializados nas áreas de turismo e lazer e em sites com confiabilidade de informações, como do Ministério do Turismo (Mtur), Governo do Estado de Sergipe, Prefeitura Municipal de Aracaju, Infonet e Aracaju virtual. Para caracterizar o perfil da demanda turística, escolheu-se o período de baixa estação, em função do período destinado ao desenvolvimento da pesquisa, assim foram aplicados questionários de perfil da demanda turística real (apêndice I), in loco, adaptado (Dencker, 2004), para um total 30 visitantes, no final da visitação do atrativo turístico, nos dias 26 de setembro, 03 e 10 de outubro de 2015, com perguntas abertas e fechadas e com as seguintes variáveis: residência, permanência no destino, hospedagem, profissão, meio de transporte até a Orla, meio de transporte até Crôa, organização da viagem, gênero, idade, gasto na Crôa (transporte para Orla, transporte para Crôa), renda, agencia, tempo livre na Crôa, motivos da viagem para Crôa, motivos que induziram vir a Crôa, Meios de propaganda, qualidade da oferta turística (da propaganda, dos equipamentos de lazer, infraestrutura), atrativos visitados antes de chegar a Crôa. 2.1 A RELAÇÃO ENTRE O LAZER, TURISMO E SUAS POLÍTICAS PÚBLICAS

Para Taveira e Gonçalves (2012), o lazer é uma livre escolha pessoal em que o indivíduo busca se liberar das tarefas rotineiras do dia a dia. Assim, optado pela participação social que lhe traga liberdade de satisfação, de criatividade e de recriação, em que promove uma experiência no seu tempo disponível com opção de atividade prática ou contemplativa relacionada ao lazer. É importante utilizar o tempo livre em atividades relacionadas ao lazer, com intuito de satisfazer as necessidades de maneira natural, podendo ser realizadas de várias formas como

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gratuitas, voluntárias e prazerosas, que estão centradas em interesses culturais e físico, assim contribuindo para o desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos. Na atualidade, o lazer representa uma válvula de escape, um meio para encontrar a liberdade e a criatividade, uma fórmula para fomentar o desenvolvimento social e cultural, um recurso para a formação pessoal e um direito de todo cidadão. (FRANZINI, p.3, 2003) Segundo Ferreira (2011), lazer é a “disponibilidade” que o ser humano tem nas horas livres destinadas ao lazer, com finalidade de compensar a luta diária do cotidiano durante a jornada de trabalho. Portanto, o tempo livre dar a liberdade ao individuo de livre escolha pessoal para deleitar em uma atividade de lazer. Entende-se, na presente pesquisa, que o lazer está associado às palavras como tempo livre, descanso, prazer, liberdade, recreação, entretenimento, diversão e entre outras. Nessa perspectiva, quando o ser humano tem a oportunidade de desfrutar do seu tempo livre, faz-se necessário procura atividades relacionadas ao lazer que proporcione disposição e alegria durante sua atividade turística. O turismo é uma prática social que permite o encontro de pessoas com diferentes culturas num determinado local, ocorrendo interações sociais em espaços turísticos. As pessoas viajam de um lugar para outro, assim visitantes se misturam socialmente com os membros da comunidade anfitriã, possibilitando a compreensão de novas culturas, o que fomenta boa comunicação (TAVEIRA & GONÇALVES, 2012). Nessa perspectiva, o turismo favorece para integração social que é propicio para estimular a interação dos visitantes em determinados ambientes, ocorrendo assim inclusão social favorável, onde o turismo contribui para a valorização da diversidade cultural. Sabe-se que o número de pessoas que viajam para determinado destino turístico vem crescendo de forma expressiva na sociedade, que anseiam por novas experiências em buscar de atividades prazerosas (FERREIRA, 2011). Nos últimos anos, as atividades relacionadas ao turismo têm contribuindo para o crescimento econômico dos países, devido à prestação de serviços oferecidos. Sabendo que seu desenvolvimento econômico enquadra-se principalmente no setor terciário. Entretanto, o turismo tem gerado participação significativa no mercado, sendo assim uma atividade em constante crescimento. Todavia,

independentemente

da

abordagem

teórica

que

preferirmos,

e,

conseqüentemente, da definição de economia do turismo que adaptamos, a realidade é que é do próprio processo de desenvolvimento humano que resulta a contínua produção de novas

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necessidades – fundamentalmente de caráter facultativo - onde se inserem as necessidades turísticas. (ÁLVARO, 2007). Para Taveira e Gonçalves (2012), “É importante enfatizar que o Turismo, além de ser uma prática social, é também uma atividade econômica (negócio, comércio, serviços), política, cultural e psicológica, que deixa reflexos nas comunidades receptoras.” O autor alerta que a prática de atividades turísticas envolve o deslocamento de pessoas para locais fora da residência habitual, que contribui para economia local. Para Franzini (2003), o lazer turístico é utiliza seu tempo livre de maneira natural, ou seja, se livrar das tensões cotidianas através de atividades prazerosas e satisfatórias para as pessoas que procura algo novo. Neste caso, o individuo tem a opção de se desloca para um determinado local com objetivo de conhecer novos locais e que viajam por puro prazer. De acordo com Ribas (2013) “o lazer turístico é uma opção que o individuo faz para utilização do seu tempo livre, deslocando-se para um determinado local, com objetivo de recuperar ou encontrar um bem que está lhe faltando.” O interesse das pessoas por viagens tem despertado o imaginário de conhecer novos locais, assim tendo oportunidades de fazer algo que não seja usual, fugindo dos problemas cotidianos. Quando as atividades do turismo encontram o lazer para suas práticas surge o segmento do Turismo de Lazer que tira a pessoa do cotidiano e possibilita encontro com o novo, o diferente, o desconhecido para satisfação de prazeres e proporcionado assim um lazer turístico em lugares diferentes (GOMES & REJOWSKI, 2005). Para Cruz (1999) a política pública de lazer se refere à relação entre Estado e Sociedade, em que o estado precisa atuar no sentido de publicização dos planos e das ações, para assim obter uma sociedade conscientemente organizada. Segundo Hourcade e Gutierrez (2004) o papel da administração a política de lazer é a criação de leis de incentivo fiscal e investimentos diretos para planejamento de atividades que sociabilize as necessidades dos cidadãos nas práticas relacionadas ao lazer na sociedade. A influência da política pública para o desenvolvimento é necessário ações do governo para obter agilidade no desenvolvimento do turismo na localidade, com interesse de articula metas e diretrizes para direcionar as atividades turísticas. Assim como o conceito de turismo, as políticas de turismo estão articuladas a outros segmentos que conectados, possibilitam trabalhar o turismo de maneira sustentável. Mas deve-se compreender que a elaboração de uma política de turismo está ligada a realidade comum de uma localidade, obedecendo à regionalização e as necessidades da comunidade. (SANTOS & GOMES, 2007).

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A política pública visa suprir as necessidades da sociedade com ações que contribuía para coletividade, cabe ao poder público elaborar ad metas e objetivos que deve ser alcançados para conduzir o desenvolvimento turístico de uma localidade.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Perfil da Demanda Turística A figura 1 apresenta o local de residência dos turistas entrevistados.

Aracaju 7%

Bahia

7%

Paraná

36%

10%

São Paulo Rio de Janeiro

17%

Outros

23%

Figura 1 - Residência Permanente Percebe-se que a maioria dos turistas é proveniente do próprio município de Aracaju, caracterizando-os com excursionistas, por permanecer menos de 24 horas no local. Aracaju é o único destino indutor1 do turismo sergipano, o que justifica o maior percentual de fluxo de demanda turística na Crôa do Goré. A pesquisa ratifica o que diz o Estudo de Demanda Turística 2008/2009 de Aracaju (EMSETUR, 2009), no qual apresenta que os principais emissores de turistas para a capital, são os Estados da Bahia (33%), São Paulo (15%), Pernambuco (9%), Rio de Janeiro (8%) e Alagoas (8%). O Estado da Bahia, conforme a pesquisa citada anteriormente é o principal estado emissor de turistas para Sergipe, por ser, dentre outras características um estado de fronteira com Sergipe, o qual faz ligação direta através da BR-101 e pela Linha Verde (rodovia litorânea), que nos últimos anos foi beneficiada com a construção das Pontes Joel Silveira e Gilberto Amado

1

http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/dadosefatos/outros_estudos/destinos_indutores/

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(anexos VII e VIII) que diminuiu a distância em 70 km a distância entre as duas capitais, assim facilitando o deslocamento dos turistas. Os turistas do Paraná foram motivados a visita a cidade de Aracaju através de amigos e parentes, que aproveitaram para conhecer os atrativos turísticos de Sergipe. Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro aparecem na lista principalmente em função de dois aspectos: o primeiro é que a maior parte de divulgação/marketing no Brasil realizado pela EMSETUR são no sudeste e sul, principalmente em participações em feiras e eventos, tais como no ano de 2012, o 18º Workshop & Trade Show CVC, em São Paulo, 7º Minas Tur/Salão de negócios turísticos, em Belo Horizonte, Aviestur/Aviesp (Campos do Jordão/SP), BNTM (São Luiz/MA), 2º Workshop Visual (São Paulo/SP), Avirrp (Ribeirão Preto/SP), 2º Festival do Turismo de João Pessoa (João Pessoa/PB), Workshop Trend (Atibaia/SP), Feira das Américas ABAV (Rio de Janeiro/RJ) e o Festival de Turismo em Gramado/RS)2 ; o segundo aspecto refere-se a quantidade de vôos que chegam no aeroporto Santa Maria ligando Aracaju a São Paulo e Rio de Janeiro (três rotas diárias), bom como o incentivo a diminuição da alíquota do ICMS do combustível para as companhias áreas que operam essas rotas.3 A figura 2 apresenta quantos dias os turistas permaneceram nesta cidade.

7% 13%

1 a 3 dias 4 a 6 dias 7 a 9 dias

53% 27%

Acima de 10 dias

Figura 2 – Permanência no local A busca incessante de atividade turística que provoca ansiedade nos indivíduos em conhecer lugares novos, ou seja, promovendo sua satisfação pessoal e social. Dessa forma, o lazer turístico torna-se atraente pela oportunidade que proporciona ao turista de conhecer novos locais e pessoas, assim despertado o imaginário e o interesse do ser humano (FERREIRA, 2011).

http://www.turismosergipe.net/noticias/ler/emsetur-encerra-2012-com-recorde-na-divulgacao-de-sergipe http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2015/10/acordo-preve-novos-voos-de-aracaju-para-sao-paulo-e-rio-dejaneiro.html 2 3

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O resultado de análise do perfil do turista de lazer é levando em conta suas percepções, preferências e sugestões na atividade turística, onde o turista tem a oportunidade de vivenciar diferentes culturas e desfrutar do lazer turístico. Quanto à permanência na cidade de Aracaju houve predominância de um a seis dias. Conforme a figura 2, os turistas ficam na cidade por período de um a três dias e as agências de turismo oferecem somente as principais ofertas turísticas do Estado de Sergipe. A pesquisa foi realizada no período de baixa estação com demanda relativamente abaixo da expectativa turística do atrativo, sendo que cabe as prestadoras de serviços de turismo ampliar o tempo de permanência do turista na cidade ofertado novos atrativos, assim fazendo garantir pelo menos 1 dia de visitação na Crôa, adequado o atrativo aos destinos turísticos comercializados em Sergipe (Xingo, City tour, Orla de Atalaia, Mangue seco). O tempo de permanência na crôa é somente um dia, o horário disponível é de pelo menos seis horas, porque a maré sobe e fica submersa (anexo IX). O percurso até a Crôa é de 10 minutos, pois o caminho percorrido mostra um pouco das belezas do manguezal nativo e da vegetação preservada. A figura 3 apresenta os meios de hospedagens utilizados pelos turistas nesta cidade. 7% 27%

Hotel

46%

Casa própria ou alugada Casa de amigos ou parentes 20%

Outros

Figura 3 – Meios de Hospedagem Observa-se que uma parte dos turistas se hospeda em hotéis concentrados em Aracaju, pela localização e concentração de melhores opções de hotéis. A orla de atalaia é local de partida para o atrativo turístico a Crôa. Em seguida, os turistas se hospedam em casa de amigos ou parentes, por passa mais tempo com as pessoas próximas e também pela redução de custo na viagem. Nesta figura também apareceu no percentual de pessoas que tem casa própria ou alugada na cidade, devido à presença considerável de turista ser de Aracaju e já residirem entorno do município.

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Conforme a pesquisa do Mtur, relativa a 2010, mostra que os meios de hospedagem tradicionais – hotéis, pousadas, flats – são os escolhidos por 52,9% dos entrevistados. Os que se hospedam em casa de parentes ou amigos representam 27% e em casa alugada, 9,7%.4 A figura 4 apresenta a profissão dos turistas. Empresário

Advogado

Estudante

Auxiliar de escritório

Jornalista

Dentista

3% 10% 7%

46%

17% 17%

Figura 4 – Profissão Nota-se que a maioria dos turistas é empresários, condições financeira bastante estável e padrão alto. Logo após, advogados e estudantes que totalizam 34% dos turistas que visita o destino turístico. Em seguida, profissionais liberais como dentista e jornalista que exercem sua atividade de forma autônoma e por último uma pequena parcela de profissional da área administrativa. A figura 5 apresenta o meio de transporte que o turista utilizou para chega até a Orla Pôr do Sol. 3% 10% 17%

Transporte Coletivo Municipal Carro próprio

7% Carro alugado 63% Transporte de agência e viagens

Figura 5 – Meio de Transporte até a Orla Pôr do Sol Os entrevistados utilizaram-se prioritariamente do carro próprio para circular na cidade, pelo fato de grande parte dos visitantes terem como procedência em lugares próximos e alguns estados vizinhos a Sergipe, e viajar com o próprio automóvel. Nesse caso, requer que os dirigentes

4

http://www.turismo.gov.br/ultimas-noticias/4505-campings-e-albergues-ampliam-espaco-no-mercado.html

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públicos empreendam esforços no sentido de manter as rodovias de acesso à cidade em perfeito estado de conservação. Em seguida o transporte de agência de viagens, proveniente de agências de turismo que oferece pacote turístico para passeio neste atrativo. Logo após, vem o transporte intermunicipal de Aracaju, onde algumas pessoas saem de sua residência e se deslocam para a Orla Pôr do Sol. O carro alugado também tem uma pequena porcentagem em meio de locomoção para o atrativo, devido às locadoras de veículos estarem concentradas na Orla de Atalaia ponto de partida para a Orla Pôr do Sol. A figura 6 apresenta o meio de transporte que o turista utilizou para chega até a Crôa do Goré. 7% 3% 0% 30%

Barcos Catamarã Lancha

60%

Jet Sky SUP (Praticas)

Figura 6 – Meio de Transporte até a Crôa do Goré

Observa-se que o meio de locomoção mais usado pelos turistas com destino a Crôa é a lancha, por o equipamento náutico oferecer serviço de travessia e com custo de R$ 25,00 (vinte cinco reais) por pessoa consideravelmente razoável para ida/volta até o atrativo, fica por conta do visitante/turista de informar a pessoa que conduziu até a Crôa o horário que irá retornar para Orla. A oferta de passeio turístico até a Crôa através dos catamarans vaza barris (Nozes Tour), crôa do goré e velho Chico (MF-tur), que proporciona para visitante/turista percurso para Crôa do Goré e Ilha dos namorados. Porém, a permanência dos catamarans não é exclusiva no atrativo, o passeio tem duração de quatro horas e custo varia de cada agência de viagem. Ao analisar a quantidade de transportes náuticos que contém na Orla Pôr do Sol, observou-se que na localidade há quatro marinas, sendo proporcional para facilidade de estacionamento e abrigo das embarcações. O Jet ski apresentou uma pequena porcentagem como transporte náutico que é ideal para chegar até a Crôa em maré baixa, para utilização desse transporte as pessoas fazem locação. ISSN 2236-6695

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Pode-se perceber que a prática de SUP também tem participação como meio de locomoção até o atrativo, devido às empresas de SUP amigos e Msg Aventure oferecer percursos turísticos. A figura 7 apresenta com quem está acompanhado 10% Só

40%

Em grupo 50%

Em família

Figura 7 – Viaja Nota-se que a maioria dos turistas viaja em grupos possivelmente de conhecidos próximos, enquanto outro percentual prefere viajar em família. E uma pequena parcela que viaja sozinho. As agências de viagens e turismo Nozes Tour e MT-tur oferecem pacotes em grupos de pessoas para passeio na Crôa e com valores razoáveis, que proporciona ao visitante o lazer turístico no atrativo. Os pacotes são vendidos em roteiros, a permanência do visitante é mínima no atrativo. A figura 8 apresenta o gênero dos turistas 37% Masculino 63%

Feminino

Figura 8 – Gênero Com relação aos aspectos pessoais dos turistas/ visitantes que estiveram na Crôa do Goré, a Tabela evidencia a predominância do sexo masculino, correspondendo a 63%. Em destinos similares como em Porto de Galinhas, nas piscinas naturais 53% eram homens e 47% eram mulheres, conforme o levantamento de dados dos pesquisadores (Raquel C. Assis Machado1, Luciana Câmara Gusmão2, Daniele A. Vila-Nova3, André F.G. Leal4, Ana

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Cecília A. Oliveira5, 6, Carolina Lourdes R. S. Soares)5, demonstra que a frequência de homens em atrativos turísticos tem aumentado bastante no decorrer dos anos. A figura 9 apresenta a faixa etária dos turistas que visitam a Crôa do Goré. 7% 0% 3%

Menos de 18 anos 23%

18 a 25 anos 26 a 34 anos

47%

20%

35 a 50 anos 51 a 65 anos mais de 65 anos

Figura 9 – Idade

Conforme a figura 9 verifica-se que a faixa de idade que prevalece é de 35 a 50 anos, correspondendo que existe uma grande presença de jovens e adultos no destino turístico. Em seguida, as duas faixas que compreendem de 18 a 34 anos significam 43% do total, que apresenta presença também de jovens e adultos. A figura 10 apresenta os gastos paras vir de sua residência até a Crôa do Goré.

R$ 50 a R$ 150

17% 10%

43%

R$ 200 a R$ 350 R$ 400 a R$ 650

30%

Acima de R$ 700

Figura 10 – Gastos Percebe-se que a maioria dos turistas gastou entorno de 50 a 150 reais, para chegar até o atrativo, nisso incluído o transporte terrestre para deslocamento até Orla Pôr do Sol e transporte náutico para travessia até chegar a Crôa. Em seguida, gastaram entre 200 ou acima de 700 reais, assim incluindo a hospedagem, o transporte até Orla Pôr do Sol e o transporte náutico para travessia até chegar a Crôa. A figura 11 demonstra a renda dos turistas que vistam a Crôa do Goré.

5

http://www.aprh.pt/rgci/pdf/rgci-158_Machado.pdf

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REVISTA A BARRIGUDA 16 14 12 10 8 6 4 2 0

Renda Individual Renda Familiar

1 a 3 salarios

3 a 6 salarios

6 a 9 salarios

Acima de 9 salarios

Figura 11 – Renda Nota-se que a renda individual que prevaleceu foi de 3 a 6 salários, que caracteriza uma renda favorável conforme sua profissão. Já analisando a taxa de renda familiar mensal dos turistas, que se mostra uma renda consideravelmente alta. Pode-se constata a freqüência de turistas de maior poder aquisitivo no atrativo. A figura 12 apresenta se a viagem foi organizada por agência. Sim

Não

30%

70%

Figura 12 – Viagem Quanto à forma de organização da viagem, a maioria dos turistas não utilizou agências de viagens para organizar seu passeio. Apenas 30% dos turistas buscaram as agências para esta finalidade. Portanto, estes resultados sugerem que, em razão do reduzido contato dos turistas com estas organizações, utilizar as agências de viagem para a divulgação da Crôa do Goré, pode ser a melhor estratégia para atrai turistas a esse atrativo. A figura 13 apresenta o aproveitamento dos turistas no seu tempo livre na Crôa do Goré.

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0%

Visitações

6% 7% 10%

Diversões 29%

Recreações Repouso Esportes

48%

Atividades sociais

Figura 13 – Aproveitamento no tempo livre Percebe-se que a maioria dos turistas tem aproveitamento no atrativo através das recreações, porque é de livre escolha e praticada espontaniamente pelo individuo, optado assim, em fazer algo que esteja de acordo com seus próprios interesses que esta ligado ao prazer de recrear-se na Crôa do Goré. Houve percentual consideravel em diversões na Crôa, o divertimento que proporcionaram ao turista desfrutar do seu lazer, trazendo-lhe um tempo de disposição para sua auto satisfação. As praticas de esportes também é bastante presente neste atrativo, por haver varias modalidades naúticas como canoagem, kitesurf (um tipo surf, com velas), remo, Sup e dentre outras atividades. A modalidade de Sup vem se destacando em Aracaju, onde foi sediada a 3ª etapa do Campeonato Brasileiro de Stand Up Paddle nos dias 18 e 19 de outubro de 2014. A iniciativa foi comandada pela equipe SUP Amigos que conseguiu, pela primeira vez, trazer uma fase da modalidade para Sergipe. As etapas anteriores foram realizadas nas cidades de Maceió e da Costa do Sauípe, na Bahia.6 Também aparecem as visitações no atrativo que é devido a contemplação da paisagem dos manguezais, pela pequena ilha fluvial e a vegetação preservada. Por ultimo, aparecem atividades sociais que está relacionada à interação das pessoas no atrativo, onde se permite a vivencia social. A figura 14 apresenta qual foi o principal motivo da viagem para Crôa do Goré.

http://a8se.com/esportes/noticia/2014/08/36782-aracaju-sera-sede-da-3a-etapa-do-campeonato-brasileiro-destand-up-paddle.html 6

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REVISTA A BARRIGUDA 10%

Turismo

Negócios

lazer

Outros

37% 53% 0%

Figura 14 – Principal Motivo da viagem A figura demonstra que o turista foi motivado ao atrativo pelo lazer, com busca de satisfação, relaxamento, divertimento no seu tempo livre, fazendo algo que não seja usual no seu dia a dia. Em seguida, o turismo aparece como opção da viagem, por ser uma atividade de deslocamento ao destino turístico. Na perspectiva de conhecer e vivenciar novos lugares, assim proporcionado um lazer turístico. A figura 15 apresenta os motivos que induziu o turista a fazer esta viagem

30%

Atrativos naturais 43%

Culinária Praticas de SUP Banho

27% 0%

Figura 15 – Motivos que induziu a viagem Percebe-se que um considerável percentual de turistas foi motivado devido o atrativo natural da Crôa, por ser uma pequena ilha de areia que surge quando a maré baixa e pela beleza cênica do extenso manguezal com águas tranquilas. Em seguida, motivado para banho devido a água ser clara e salgada, mas que proporciona um banho agradável para os que visitam o atrativo. As praticas de SUP que tem motivado a visita esse atrativo, essa pratica cada dia vem crescendo na localidade, algumas pessoas praticam como esporte e outro como lazer essa modalidade. A figura 16 apresenta o veículo de propaganda que o influenciou a vir a Crôa do Goré.

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3% Folhetos, revistas e publicações

7% 33%

Agência de turismo Rádio ou tv

50%

Internet 7%

Amigos ou parentes 0%

Outros

Figura 16 – Veículo de Propaganda Observa-se que a propagada que influenciou foram os amigos e parentes, por já ter visitado o atrativo, onde repercutiu suas experiências e impressões desfrutadas na Crôa, dando assim, uma credibilidade fonte para influenciar na visita. A agência de turismo aparece como meio de divulgação do atrativo, apesar de que as agências que fazem a propagada do atrativo são somente duas a MF-Tur e Nozes Tour. Em seguida, aparece o meio eletrônico e folhetos, revistas e publicações, por haver pouco conteúdo que comente sobre a Crôa do Goré. A figura 17 apresenta a propaganda do turismo para a Crôa do Goré. 20% 15%

Excelente Boa Regular Ruim

15% 10%

8%

7%

5% 0%

0%

0%

Figura 17 – Propaganda do Turismo Percebe-se que consideraram a propaganda boa sobre o turismo no atrativo, mas que precisa ser divulgada pelas agências de turismo e entra no roteiro turístico com potencial forte para atrai os turistas á visita a Crôa do Goré. Alguns caracterizam regular, pela pouca divulgação da Crôa como opção de atrativo. A figura 18 apresenta a expectativa quanto à oferta turística deste município.

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REVISTA A BARRIGUDA Excelente

Boa

Regular 0% 0%

Ruim

Muito Ruim

17%

56%

27%

Figura 18 – Expectativa Observa-se que a maior parte dos turistas tinha uma expectiva regular antes de chegar ao atrativo, obtinham informações através de sites eletrônicos, amigos, panfletos e etc. O turista Considerava boa, por receberem informações de anúncios de jornais e folhetos, onde obtinha uma expectativa positiva do atrativo. E alguns, obtiveram informações de pessoas que visitaram a Crôa e por isso tiveram em sua resposta para oferta turística em excelente. A figura 19 apresenta o turista qualifica a oferta turística desta cidade. 0% Excelente

17% 23%

Boa 60%

Regular Ruim Muito ruim

Figura 19 – Qualificação da oferta Turística A maioria dos turistas considera o atrativo excelente, que correspondeu além de sua expectativa e com certeza voltará ao atrativo devido beleza cênica e à tranqüilidade do local. Em seguida, alguns turistas qualificam boa o atrativo, na questão do aspecto natural e a tranqüilidade do ambiente. Mas também, uma menor parte de turistas considera regular, devido à oferta oferece somente um equipamento e serviços no local, não contendo outra opção de estabelecimento. A figura 20 apresenta os atrativos que o turista visitou antes de chegar a Crôa do Goré.

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REVISTA A BARRIGUDA Orla de Atalaia

Mercado Municipal

Museu da Gente Sergipana

Xingó

outros

13% 50%

20%

10% 7%

Figura 20 – Atrativos visitados Observa-se que a metade dos turistas entrevistados visitas a Orla de Atalaia, por ser atrativo com potencial forte no Estado de Sergipe e pela facilidade de serviços e equipamentos turísticos. O Xingó aparece em seguida com percentual considerável em visitação, devido à divulgação da beleza cênica dos cânions. Também outros, são visitados pelos turistas pela sua história como a cidade de Laranjeiras, São Cristovão, Museu Olímpio Campos e os atrativos naturais a Praia do Saco e Praia da Costa. O mercado Municipal Tales Ferraz está localizado no centro de Aracaju, onde contém variedades de produtos artesanais e comidas típicas da região. O Museu da Gente Sergipano que também há uma pequena parcela de visitação, o museu mostra a cultura do povo sergipano, as personalidades e a fauna do Estado de Sergipe. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Crôa do Goré apresenta potencial para exploração do lazer que está atraído visitantes/turistas que busca novidade, satisfação e divertimento em seu tempo livre, usufruído de atividades compensatórias que está voltada ao lazer turístico. Conclui-se que a maioria dos turistas são proveniente do próprio município de Aracaju, do gênero masculino, empresários, com rende entre 3 a 6 salários mínimos e idade de 35 a 50 anos, sendo local aproveitado para o turismo de lazer a práticas esportivas. A constatação de atividades aquáticas vem ganhado destaque no atrativo, em que se pode observa varias pessoas realizado praticas em equipamentos náuticos como: Stand Up Paddle (SUP) e Jet ski, que tem atraído atenção dos que visitam a Crôa e acaba se interessando pela modalidade por ser uma atividade nova com pratica rápida de ensino que proporciona divertimento de maneira diferente do dia a dia. Notou-se que é preciso desenvolver iniciativas que atraia maior número de turistas e visitantes na Crôa de pelo menos um dia de visitação, nesse caso caber as agências de turismo e a ISSN 2236-6695

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secretaria do turismo (Estadual e Municipal), fazerem estratégias para divulgação do atrativo. A Crôa do Goré, hoje se destaca, turisticamente, pelo atrativo natural que é propicio ao banho e atividades ligadas ao lazer.

REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério do Turismo. Programa de Inventario da Oferta Turística. Disponível em: Acesso em 12 de julho de 2015. CHEHUEN NETO, José Antonio. Metodologia da pesquisa cientifica: da graduação à pós-graduação. Curitiba, PR: CRV, 2012. CRUZ, Manoel Luís Martins da. Políticas públicas de lazer. Santa Catarina: UDSC, 1999. DENCKER, Ada de Freitas Maneti. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. 8 ed. São Paulo: Futura, 2004. DIAS, Reinaldo. Sociologia do turismo. São Paulo: Atlas, 2008. DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1973. EMSETUR, Empresa Sergipana de turismo. Pesquisa de Demanda Turística 2008/2009. Aracaju/SE. EMSETUR, 2009. FERREIRA, Roberta Celestino. Lazer e Potencialidades para o turismo em Piracuruca, Piauí. Teresina, Piauí: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Piauí, Programa regional de Pós- Graduação em desenvolvimento e Meio Ambiente, 2011. FRANZINI, Raquel Xavier Gomes. O turismo como opção de lazer. Saco Grande, SC: Universidade do vale do Itajaí, 2003. GOMES, Cristina Marques; REJOWSKI, Mirian. Bases documentais e teóricas do lazer turístico no Brasil. Turismo-visão e ação. Vol.7.n. 3. p. 503-514, 2005. HOURCADE, Hernán; GUTIERREZ, Gustavo Luis. Qualidade de vida e os estudos sobre políticas públicas de lazer. In: Roberto Vilarta (org.). Qualidade de vida e políticas públicas: saúde, lazer e atividade física. Campinas: IPS- Editorial, 2004, p. 85-94. IGNARRA, Luiz Renato. Fundamentos do turismo. 2 ed. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2003. MARCELLNO, Nelson Carvalho. Lazer e humanização. Campinas, SP: Papirus, 1987. MASCARENHAS, Fernando. O lazer e o príncipe eletrônico. Licere: Belo Horizonte, v.4, n1, 2001, p. 4660. MIAN, Robson. Monitor de recreação: formação profissional. São Paulo: Texto novo, 2003. RIBAS, Maria Dorothéa Pachi Motta. Uma analise do desempenho do turismo brasileiro período de 2000 a 20012 potencial e perspectivas futuras. Recife: UFP, 2013. SANTOS, Saulo Ribeiro dos; GOMES, Cristiane Mesquita. Políticas públicas de turismo: a importância para o desenvolvimento do Maranhão. III jornada internacional de políticas públicas, São Luiz: MA, p.1 a 7, 2007. TAVEIRA, Marcelo; GONÇALVES, Salete. Lazer e Turismo: análise teórico- conceitual. 5º Congresso Latino- Americano de Investigação Turística, 2012.

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Jaime José da Silveira Barros Neto Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande, Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico nas áreas de Turismo, Hospitalidade e Lazer no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe.

Daniele Sousa Santos Acadêmica do Curso Superior de Gestão de Turismo no Instituto Federal de Sergipe.

Esther Maria Barros de Albuquerque Doutora em Engenharia de Processos pela Universidade Federal de Campina Grande, Mestre em Engenharia Agrícola pela mesma instituição. Especialista em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Fundação Universitária de Apoio ao Ensino Pesquisa e Extensão. Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba.

Mirela Carine Santos Araújo Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Sergipe. Pós-graduação em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação, pela UNEB. Bacharela em turismo e hotelaria pela Universidade do Estado da Bahia.

Amâncio Cardoso dos Santos Neto Mestre em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (2001). Especialista em Geografia Agrária pela Universidade Federal de Sergipe (1996). Licenciado em História pela UFS (1990).

RECEBIDO EM 20/09/2015 APROVADO EM 17/10/2015

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