Perfil existencialista em Aparição, de Vergílio Ferreira: o instante da vida

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XVIII Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 22 à 26 de Outubro de 2012

Perfil existencialista em Aparição, de Vergílio Ferreira: o instante da vida Francisco Wilton Lima Cavalcante*¹ (IC), José de Oliveira Leite Júnior¹ (PQ) 1. Universidade Federal do Ceará – Curso de Letras [email protected] Palavras-chave: Leitura. Literatura. Filosofia. Existencialismo.

Resumo Este artigo teve como objetivo analisar o perfil de Alberto Soares, personagem central da obra Aparição, do escritor português Vergílio Ferreira, baseando-nos nos conceitos de angústia, desamparo e desespero da filosofia existencialista, propostos por Jean-Paul Sartre no livro O existencialismo é um humanismo (2012). Para realizamos essa análise, recorremos, principalmente, a obras de pensadores que se enquadram na filosofia existencialista, como Søren Aabye Kierkegaard (2011), Arthur Schopenhauer (2010), Friedrich Wilhelm Nietzsche (2005, 2012) e, principalmente, Jean-Paul Sartre (2012). Após aprofundarmos os estudos referentes a essa base teórica, iniciamos uma análise interpretativa da personagem-foco do estudo, tendo como base os mencionados conceitos. Os resultados obtidos mostram-nos que Alberto representa claramente os conceitos de angústia, desamparo e desespero. Quanto à angústia, mostra-se ciente de que, assim como exposto por Sartre (2012) – retomando este filósofo as ideias de Kierkegaard (2011) –, o ser humano é responsável por si e também pelo gênero humano. Quanto ao desamparo, retrata fielmente a ideia da necessidade de Deus apenas como superação, posto que Alberto é ateu e crê que deve ser o Homem o único responsável por suas escolhas e atos. Por fim, quanto ao desespero, Alberto não se intimida diante das possibilidades de sua existência; em vez disso, convive bem com a procura incessante por escolhas que lhe sejam agradáveis e com a incerteza inerente à existência. Concluímos, diante disso, que os conceitos estudados são perfeitamente aplicáveis à personagem analisada, daí resultando poder ser ela – como sugerido no título desse artigo – caracterizada como um perfil existencialista.

Introdução Na baila da filosofia existencialista, que teve enorme voga no período posterior ao final da Segunda Guerra Mundial, com as obras, principalmente, de Jean-Paul Sartre – talvez o maior representante dessa corrente filosófica –, o escritor português Vergílio Ferreira publicou, em 1959, esta que é uma de suas obras mais famosas: Aparição. Para analisarmos essa obra, é preciso que se saiba, não podemos recorrer somente a Sartre, posto que esse filósofo francês elaborou suas obras tendo como influência inúmeros outros pensadores, entre os quais se destaca o dinamarquês Søren Kierkegaard. Deste provém a ideia também trabalhada por Sartre sobre o conceito de angústia. Representante importante do existencialismo ateu, Sartre, forjando um pensamento que coloca nas mãos do Homem a responsabilidade por suas escolhas, ações e vida, explicou, numa palestra intitulada L’existentialisme est un humanisme (O existencialismo é um humanismo), três ISSN 18088449

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conceitos inerentes a essa filosofia, mas que estavam sendo muito mal interpretados: angústia, desamparo e desespero. O primeiro conceito: angústia, assim como o entendem Sartre (2012) e Kierkegaard (2011), diz respeito à ideia de que todo indivíduo é, quando de suas ações, não somente si próprio, mas todo o gênero humano. Diante disso, entendemos que a responsabilidade está intimamente ligada a esse conceito, uma vez que, assim como afirma Sartre (2012, p. 22), todo indivíduo deve se perguntar se está agindo de forma que suas ações possam orientar a humanidade. O segundo conceito – desamparo – refere-se à ideia de que “Deus morreu”, já apontada por Friedrich Nietzsche em A gaia ciência (2012); logo, cada indivíduo, diante dessa perspectiva, deve se responsabilizar por suas ações, em vez de colocar nas mãos de algum Grande Irmão – como metaforizou a imagem de Deus o filósofo britânico Bertrand Russell (2011b) – a responsabilidade pelas escolhas feitas. O terceiro e último conceito – desespero – consiste, basicamente, nisto: “[...] nós poderemos contar com aquilo que depende de nossa vontade ou com o conjunto das possibilidades que tornam nossa ação possível.” (SARTRE, 2012, p. 28-29). Isso não significa, vale ressaltarmos – assim como defendido por Sartre (2012) –, que os indivíduos devem resignar-se no quietismo; significa, isto sim, que, deixando de lado qualquer utopia infundada, as pessoas devem fazer de tudo para fazer acontecer o que querem. Como vemos, esses três conceitos estão intimamente ligados à noção de responsabilidade. Essa ideia, por sua vez, precisa ser precedida pelo pensamento sobre a existência, posto que somente pensando a si próprio os indivíduos podem apreender a noção de responsabilidade – tal como a entendeu Kierkegaard (2011). Essas considerações são importantes para este estudo na medida em que pretendemos traçar o perfil da personagem referida da obra Aparição baseando-nos nelas. Esse perfil, vale ressaltarmos, será por nós analisado não somente tendo como base as ações da personagem central: Alberto Soares, mas também suas ideias perante a existência de seus circundantes – uma vez que essas ideias também constituem parte importante do perfil da personagem.

Metodologia Inicialmente, demos andamento a uma leitura crítica e relacionada da base teórica selecionada e/ou indicada para estudo. Depois disso, iniciamos uma releitura da obra-foco do estudo: Aparição, do escritor Vergílio Ferreira, fazendo destaque de alguns excertos que se enquadram na temática abordada. Por fim, realizamos uma análise interpretativa do perfil da personagem central (por meio dos excertos destacados e da relação com o restante da obra), tendo como base as obras selecionadas para subsidiarem as considerações feitas.

Resultados e Discussão Alberto Soares, do início e ao final da obra Aparição, tece algumas considerações decorrentes de seus constantes questionamentos, conclusões e constatações a respeito da vida (da própria e da de toda a humanidade). Com isso, a personagem considera, diferenciando-se da multidão, ou rebanho (expressões caras a Nietzsche, 2005), o problema da existência como o central de sua vida, “[...]essa existência ambígua, perturbada, fugidia, semelhante a um sonho – um problema tão grande e tão próximo, que ISSN 18088449

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encobre e sobrepõe todos os outros problemas e finalidades logo que tomamos consciência dele [...] (SCHOPENHAUER, 2010, p. 53). Indagando a si e aos outros sobre esse problema, acompanhamos, durante todo o romance, as reações de Alberto diante do absurdo da vida: [...] agora que me descubro vivo, agora que me penso, me sinto, me projecto nesta noite de vento, de estrelas, agora que me sei desde uma distância infinita, me reconheço não limitado por nada mas presente a mim próprio como se fosse o próprio mundo que sou eu, agora nada entendo da minha contingência. Como pensar que “eu poderia não existir”? Quando digo “eu”, já estou vivo... (FERREIRA, 2005, p. 50). Como vemos, esse é o momento da aparição, ou, como denominamos no subtítulo, “o instante da vida” – quando os indivíduos percebem, ao mesmo tempo, sua pequenez diante do mundo e sua grandeza (a vida). Nesse paradoxo, Alberto coloca para si e para os próximos a questão da existência, da responsabilidade perante a existência – a responsabilidade que é existir. Assim, ele caracteriza/defende a ideia que subjaz à origem da palavra indivíduo: individuus (ser indivisível; logo, único). Ora, é fácil entendermos que compreender a importância da existência implica em responsabilidade. Portanto, relacionando aos conceitos de angústia, desamparo e desespero, é-nos necessário analisar o perfil de Alberto baseando-nos em toda essa relação conceitual. Quanto ao primeiro conceito: o de angústia, Alberto mostra-se constantemente intrigado com a questão de ter ou não conseguido os outros indivíduos enxergado a aparição. Nessa teia de indagações, a personagem considera como importante a noção já apresentada por Sartre (2012) de que cada indivíduo não representa somente a si, mas toda a condição humana – ou, como bem explica Kierkegaard (2011, p.31), “[...] ele é ele mesmo e o gênero humano [...]“. Em certo momento do romance, Alberto, ao rever algumas fotografias em um álbum, pensa sobre as pessoas relembradas somente (segundo ele) por ele: [...] é como se através da multidão dos séculos eu ouvisse o tropear de todos os povos da terra caminhando comigo, cantando o sonho da sua amargura milenária. Gente estropiada, escarros de humilhação, e a fome, e o remorso, e o cansaço, e a loucura emerge como um incêndio na noite, e a lepra, e a angústia da interrogação, velhos de idade do sofrimento, gente que espera, gente que sonha... [...] (FERREIRA, 2005, p. 130-31). Em outro momento, a personagem, num diálogo, pergunta a Tomás, seu irmão, se este já pensou na morte; não no mero ato de morrer, mas na percepção da aparição, da relação vida-morte. Em sua resposta, Tomás não se perturba; demonstra, em vez disso, representar o conceito de angústia, explicado na Introdução: – No Inverno, às vezes, leio pela noite fora. É uma bela noite de Inverno, muito certa, muito nítida. Venho /à janela ver as estrelas, os campos escuros sem um ruído. Bom: então acho extraordinário que eu esteja vivo. E sinto-me bem eu. Mas não me sinto eu sozinho. Outras partes de mim estão em outro lado e são os filhos que dormem, ou os trabalhadores com que falei, ou a terra que ajudei a trabalhar. E é como se eu fosse só uma parte de qualquer coisa muito grande que vai para além das pessoas conhecidas e chega às pessoas conhecidas dessas e a outras para o passado e para o futuro. (FERREIRA, 2005, p. 148-49). Mesmo tendo essa percepção, Tomás não compreende – assim como Alberto – que esta ideia quer dizer mais que simplesmente isso. Desolado com a resposta, Alberto exclama: “– Mas não é isso! É muito diferente! É muito diferente.” (FERREIRA, 2005, p. 149). Apesar de representar o conceito de angústia a partir da relação com todo o gênero humano, Tomás não implica, nesse pensamento, pensar a própria ISSN 18088449

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existência, dar-se conta de sua aparição. Daí decorre a lamentação de Alberto, que, mesmo pensando em si como representante do gênero humano, pensa também a própria existência. Alberto faz isso, vale ressaltarmos, sem acreditar em nenhuma explicação pré-definida para a existência – o que se enquadra perfeitamente na ideia existencialista de que “a existência precede a essência”, isto é, somente existindo o homem pode construir a própria identidade. Ora, como sabemos, isso se contrapõe ao existencialismo cristão, o qual, com base nessa religião, apresenta o homem como um ser que tem sua essência definida. Alberto, representando o conceito de desamparo, relembra: A certa altura eu comecei a não ir à missa. Outras vezes ia. O pecado começava a ser-me familiar. Não sei porque não ia à missa, não significava nada. Mas rezava ao deitar. Era um jeito, como ler antes de apagar a luz. Um diz pensei: “Que estupidez.” Os gestos reformam-se. Porque os gestos duram. Como um cadáver. Cortei com o gesto e apanhei uma insónia. Na noite seguinte já dormi. E uma vez pensei: “Afinal, Deus não existe.” Não existia mesmo. Era evidente, natural, claro, como era claro não haver Pai Natal. Mas era agora evidente desde as raízes, como à superfície mecânica do dia-a-dia. [...] Não há presenças aqui senão as das origens. Minha mulher dorme. Estou só. Habito o início, o silêncio de mim próprio, onde a verdade é nua como o luar na montanha. (FERREIRA, 2005, p. 98-99). Em outro momento do romance, perguntam a Alberto: “– Pobre Alberto. Porque [sic] não vais tu à missa? É a tua última tarefa.” (FERREIRA, 2005, p. 151). A personagem, então, responde: “– Não se soluciona uma vida como se soluciona uma doença. Toda a verdade para a vida é uma criação: ninguém a pode ensinar. E, se a ensina e aprendemos, não damos conta disso, é ainda uma criação.” (FERREIRA, 2005, p. 151). Com isso, Alberto demonstra trazer consigo a ideia de que a essência não pode ser jamais definida, posto que é construção individual. Transmitindo para os indivíduos a responsabilidade por suas ações, a personagem confessa: Tremo de pensar que o sossego que às vezes me visita esteja só na sua benção, na paz que irradia do seu silêncio. Estarei só e condenado? O reino da vida está cheio do rasto dos deuses, como num país velho perdura a memória dos senhores antigos e expulsos. Mas o homem nasceu – nasceu agora da sua própria miséria e eu sonho com o dia em que a vida fique cheia do seu rasto de homem, tão certo e evidente e tranquilo como a luz da tarde de um dia quente de Junho... (FERREIRA, 2005, p. 196). Porém, vislumbra o dia em que o Homem tornar-se-á completamente senhor de si: quando a vida tiver senão rasto do Homem. Quanto ao terceiro e último conceito: o de desespero, deve ele ser analisado no que se refere tanto à própria personalidade de Alberto Soares quanto ao seu posicionamento diante das escolhas dos indivíduos que a ele estão próximos (principalmente Ana, que vive inquietantemente com a própria existência e vê em Alberto a chance de discutir esse problema). Em um encontro fortuito, Alberto e Ana, como em muitos outros momentos, aproveitam o tempo para travar um diálogo sobre a existência, sobre as escolhas feitas, sobre, enfim, o rumo dado à vida de cada um. Alberto, vendo em Ana um indivíduo que se rendeu diante das possibilidades da vida, contentando-se em assegurar algo seguro – porém não, necessariamente, querido, desejado – fala-lhe sobre a inquietação que permeia a vida dela: Mas hoje eu o sei, Ana, que era bem para sempre, que os caminhos da tua inquietação vinham afinal dar ali. Está uma tarde de tempestade e eu te vejo, Ana, ISSN 18088449

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eu te vejo, submissa, rendida ao peso de uma velha condenação, procurando nos despojos de ti mesma a última flor de humildade que te perfume a solidão. E tenho pena de ti. (FERREIRA, 2005, p. 224). Prosseguindo no diálogo, marcado pela defesa de ideias opostas – defendidas veementemente –, Alberto constata que Ana, diante das inúmeras possibilidades da vida, fechou-se diante daquilo/para aquilo que a inquietava: Impossível diálogo: Ana mergulhara já numa nova “natureza”, num ser integrado de si mesmo, fechado como uma coisa. Só a minha “tolerância”, decerto a minha disponibilidade de procura, de incerteza, de pura aspiração, me permitiam ainda uma permuta de palavras: duas verdades vividas ignoram-se decerto uma à outra ou insultam-se, talvez. (FERREIRA, 2005, p. 228, grifo nosso). A tolerância, a procura, a convivência pacífica com a incerteza; tudo isso – sentimentos e desejos que suscitam a dúvida na maioria dos indivíduos – é, para Alberto, algo inerente à própria existência. A personagem, dessa forma, demonstra que não há nada de negativo no conceito de desespero. Alberto, isto sim, convive em paz com a as inúmeras possibilidades de sua vida, sem se intimidar. Esse posicionamento, bem como muitos outros da personagem, pode ser relacionado com as ideias de dois grandes filósofos – um alemão, do século XIX, e outro britânico, do século XX: Friedrich Nietzsche e Bertrand Russell, respectivamente. Este afirma que não nos é impossível, até agora, saber qual é a sua causa do Universo. Diante dessa constatação, Russell (2011a) declara que é melhor viver despreocupado em relação a essa indagação. Nietzsche (2009), por sua vez, numa de suas críticas à Filosofia – e a uma tendência comum referente ao conhecimento, à realidade, à causalidade das coisas etc.–, explica que é desnecessária essa busca incessante pela verdade de tudo. Alberto, como representante existencialista analisado neste estudo, busca decifrar apenas a própria existência. Sua busca, portanto, nada tem a ver com encontrar a resposta a todos os questionamentos, mas com compreender o ele é. Nas palavras da personagem: “Jacto de mim próprio, intimidade comigo, eu, pessoa que é em mim, absurda necessidade de ser, intensidade absoluta no limiar da minha aparição a mim, esta coisa, esta coisa que sou eu, esta individualidade que não quero apenas ver de fora como num espelho mas sentir, ver no próprio estar sendo [...]” (FERREIRA, 2005, p. 194). Em nenhum momento de sua existência (ao dar-se o trabalho de pensá-la), Alberto vê nisso um fardo. A angústia – tal como explicam Kierkegaard (2011) e Sartre (2012) – não é somente um intimidador, mas faz parte do próprio existir. O desamparo, por sua vez, não consiste em falta de normas morais e/ou éticas (provindas supostamente de um ser sobrenatural), mas no dever de se responsabilizar cada indivíduo por suas ações. O desespero, finalmente, não implica em falta de ação/mobilidade perante as possibilidades da vida, mas na luta dos indivíduos para conseguirem realizar as ações queridas. Ciente do problema da existência, Alberto declara: Se havia pecado que pudesse vexar-me, era esse da cobardia. Amigos de Coimbra chamavam-me velho, cobarde, decadente, só porque eu tinha agora um problema de vida-morte, um problema “metafísico” a resolver. Tinha lutado contra eles, tinha atirado o meu punho e o meu berro de combate. Não entendiam que assumir a miséria do homem, enfrentar o que humilhava a sua condição era um sinal de coragem mais profunda. (FERREIRA, 2005, p. 105).

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Ao examinarmos esse trecho, identificamos o caráter de responsabilidade no perfil de Alberto, notadamente permeado pelas noções trabalhadas de angústia, desamparo e desespero. Esse perfil, podemos afirmar, condiz claramente com os ideais existencialistas, expostos na Introdução.

Conclusão Os resultados obtidos mostram-nos que Alberto representa claramente os conceitos de angústia, desamparo e desespero. Quanto à angústia, mostra-se ciente de que, assim como exposto por Sartre (2012) – retomando este filósofo as ideias de Kierkegaard (2011) –, o ser humano é responsável por si e também pelo gênero humano, ou condição humana. Quanto ao desamparo, retrata fielmente a ideia da necessidade de Deus apenas como superação, posto que Alberto é ateu e crê que deve ser o Homem o único responsável por suas escolhas e por seus atos. Por fim, quanto ao desespero, Alberto não se intimida diante das possibilidades de sua existência; em vez disso, convive bem com a procura incessante por escolhas que lhe sejam agradáveis e com a incerteza inerente à existência. Concluímos, diante disso, que os conceitos estudados são perfeitamente aplicáveis à personagem analisada, daí resultando poder ser ela – como sugerido no título desse artigo – caracterizada como um perfil existencialista.

Referências FERREIRA, Vergílio. Aparição. 75. ed. Lisboa: Bertrand, 2005. KIERKEGAARD, Søren Aabye. O conceito de angústia: uma simples reflexão psicológico-demonstrativa direcionada ao problema dogmático do pecado hereditário. Tradução de Álvaro Montenegro Valls. Petrópolis: Vozes, 2011. (Vozes de Bolso) NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. A gaia ciência. Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. (Companhia de Bolso) ______. Genealogia da moral: uma polêmica. Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. (Companhia de Bolso) ______. O anticristo: ensaio de uma crítica ao cristianismo. Tradução de Rubens Eduardo Frias. 12. ed. São Paulo: Centauro, 2005. RUSSELL, Bertrand. No que acredito. Tradução de André de Godoy Vieira. Porto Alegre: L&PM, 2011a. (L&PM Pocket Plus) ______. Por que não sou cristão: e outros ensaios a respeito da religião e assuntos afins. Tradução de Ana Ban. Porto Alegre: L&PM, 2011b. (L&PM Pocket) SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. Apresentação e notas de Arlette Elkaïm-Sartre; tradução de João Batista Kreuch. Petrópolis: Vozes, 2012. (Vozes de Bolso) SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de escrever. Tradução, organização, prefácio e notas de Pedro Süssekind. Porto Alegre: L&PM, 2010. (L&PM Pocket)

Agradecimentos Ao professor José Leite Júnior, pela orientação, e à Universidade Federal do Ceará (UFC), pela oportunidade de realização deste estudo, fruto da monitoria de Literatura Portuguesa IV, assumida por mim no ano de 2012. ISSN 18088449

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