Pesquisa em Educação: olhares múltiplos

June 13, 2017 | Autor: Raphael Feitosa | Categoria: Education, Teacher Education, Educational Research
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Pesquisa em Educação olhares múltiplos

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©2015 Raphael Alves Feitosa; Rute Pereira Alves de Araújo (Orgs.) Direitos desta edição adquiridos pela Paco Editorial. Nenhuma parte desta obra pode ser apropriada e estocada em sistema de banco de dados ou processo similar, em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação, etc., sem a permissão da editora e/ou autor.

F329 Feitosa, Raphael Alves; Araújo, Rute Pereira Alves de Pesquisa em Educação: olhares múltiplos/Raphael Alves Feitosa; Rute Pereira Alves de Araújo (Orgs.). Jundiaí, Paco Editorial: 2015. 276 p. Inclui bibliografia. ISBN: 978-85-462-0073-3 1. Educação 2. Ensino 3. Pesquisa 4. Docência I. Feitosa, Raphael Alves II. Araújo, Rute Pereira Alves de. CDD: 370 Índices para catálogo sistemático: Educação, pesquisa e tópicos relacionados

370.7

Ensino

371.102 IMPRESSO NO BRASIL PRINTED IN BRAZIL Foi Feito Depósito Legal

Sumário Apresentação............................................................................................9 EIXO 1. Educação, Linguagem e Cultura

19

Capítulo 1 Marlécio Maknamara Marlucy Alves Paraíso

Governo e educação em tempos de “valores perdidos”...........................21 Capítulo 2 Rute Pereira Alves de Araújo

Literatura infanto-juvenil e psicanálise — a leitura como ato transformador.........................................................................................35 Capítulo 3 Expedito Wellington Chaves Costa Iara de Sousa Nascimento

Ensinar com os gêneros textuais: língua portuguesa e interação comunicativa...........................................................................................61 Capítulo 4 Edna Maria Lopes da Silva

O ensino intuitivo no final do século XIX: entre a organização do ensino e do trabalho docente.........................................................73 Capítulo 5 Valéria Matos Leitão de Medeiros Maria Zuleide da Costa Pereira

Os sentidos do componente curricular Educação Física nos discursos dos alunos do ensino médio integrado na Rede Federal de Educação/PB: antagonismos e ressignificações..........85

Capítulo 6 Vívia de Melo Silva

Traços do ensino secundário brasileiro (1942-1961)..................111 Capítulo 7 Raphael Alves Feitosa

Contribuições freireanas de “Política e Educação” para uma educação ambiental crítica.................................................................125 EIXO 2. Educação e Práticas Docentes

139

Capítulo 8 Luciane Schulz Francisco José Pegado Abílio

A ressignificação dos ambientes de aprendizagem com adolescentes do ensino médio/técnico por meio de acampamentos......................................................................................141 Capítulo 9 Rute Pereira Alves de Araújo Severina Andréa Dantas de Farias Pierre Normando Gomes da Silva

Interação do jogo matemático com a poesia na sala de aula: uma experiência no ensino superior.................................................155 Capítulo 10 Raphael Alves Feitosa Idevaldo da Silva Bodião Raquel Crosara Maia Leite

A “bolha” e o “túnel” como figuras emblemáticas da atuação docente...................................................................................................183

Capítulo 11 João Carlos R. Pereira Lucídio do Anjos F. Cabral Ronei dos Santos Oliveira Lucimar Leandro Bezerra

Um framework para edição de objetos de aprendizagem adaptativos.............................................................................................203 Capítulo 12 Ana Carolina Costa Pereira

Construindo instrumentos históricos para o estudo de conceitos matemáticos na formação inicial de professores da UECE.........221 Referências............................................................................................237 Sobre os autores....................................................................................265

APRESENTAÇÃO Os textos aqui reunidos expressam uma parcela pequena, mas relevante de pesquisas que estão sendo desenvolvidas no âmbito educacional brasileiro, em especial, na região Nordeste. O presente livro abriga textos relacionados às diferentes possibilidades de atuação de pesquisadores dentro do campo da educação e do ensino. A obra é voltada para investigadores iniciantes, bem como para aqueles que já desempenham atividades de pesquisa em suas instâncias profissionais/acadêmicas. Como maneira de organização do presente livro, dividimos os artigos, ora expostos, em dois eixos temáticos. No EIXO I são apresentados seis trabalhos cujas temáticas discorrem acerca de “Educação, Cultura e Linguagem”. Iniciamos esse eixo de discussão com o texto intitulado: Governo e educação em tempos de “valores perdidos” de autoria de Marlécio Maknamara e Marlucy Alves Paraíso. Os autores discutem a noção foucaultiana de governo a partir da qual o forró eletrônico pode ser significado como um discurso que, implicado em estratégias específicas de poder, concorre para a produção de subjetividades, pois conforme os autores abordam, o forró eletrônico consiste em um estilo musical que há mais de uma década vem conquistando espaços e públicos cada vez mais diversificados. Suas músicas vêm, reiteradamente, divulgando e demandando variados modos de pensar, agir, ser e estar no mundo. Marlécio e Marlucy concluem esse texto destacando possíveis justificativas para que tal estilo musical venha a ser tomado como objeto também do campo educacional, particularmente no que diz respeito às suas potencialidades em produzir tipos particulares de sujeitos. No segundo texto Literatura infanto-juvenil e psicanálise — a leitura como ato transformador, Rute Pereira Alves de Araújo apresenta um estudo que é fruto de uma revisão bibliográfica, cujo objetivo maior é refletir a leitura literária infantil, enquanto espaço privilegiado de resistência e transformações individual e coletiva, 9

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tomando como foco discurssivo a relevância da literatura infantil, especialmente dos contos de fadas para o imaginário/emotivo infantil e sua atuação política e social para vida da criança, sob o prisma dos estudos psicanalíticos (Freud, 1996). Acredita-se que que, através da literatura infantil, a criança pode desenvolver a criatividade, a fantasia e a imaginação, demonstrando seus sentimentos e emoções, além de lhes possibilitar uma melhor compreensão de si e da realidade na qual está inserida. As reflexões, aqui tratadas, se baseiam no apanhado bibliográfico sobre a leitura literária infantil de Bruno Bettlheim (2002), Joana Cavalcanti (2002), Peter Hunt (2010), Regina Zilberman (1989), dentre outros. A partir desse estudo, foi possível perceber quão necessários se faz uma política de formação do educador para o uso democrático dos textos literários em sala de aula, como forma de abertura aos diálogos possíveis entre os textos que são lidos e a voz do receptor-leitor. O terceiro texto apresentado neste eixo tem por título Ensinar com os gêneros textuais: língua portuguesa e interação comunicativa. Nesse capítulo os autores — Expedito Wellington Chaves Costa e Iara de Sousa Nascimento — discutem que a linguagem é, hoje, reconhecida como instrumento de interação social, empregado pelos sujeitos humanos com o objetivo primordial de transmitir informações diversas entre interlocutores reais. Por isso, as regras do sistema linguístico devem ser usadas como meios aos objetivos da interação verbal. Neste sentido, os gêneros textuais se apresentam como uma forma de comunicação capaz de realizar objetivos específicos em situações sociais particulares, o que, no ensino de língua portuguesa, garante a relação entre a aprendizagem e os contextos comunicativos do cotidiano dos alunos e dos professores, uma vez que cada gênero supre pelo menos uma necessidade comunicativa oral ou escrita. Além disso, ao usar os gêneros textuais nas aulas, os professores podem explorar todos os aspectos (como forma, função, estilo e conteúdo) para ensinar a estrutura e o uso dos fenômenos linguísticos. Dessa forma, o objetivo desse texto é apresentar o potencial dos gêneros textuais no ensino de língua portuguesa 10

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e algumas estratégias de como utilizá-los para o aprimoramento das competências linguísticas e comunicativas dos estudantes, independente do nível em que se encontrem. A seleção dos gêneros a serem usados é facilitada pela ocorrência deles em diversos portadores, entre os quais o jornal impresso é um dos mais profícuos. Conclui-se que a necessidade e a diversidade da comunicação contemporânea exigem contato permanente dos estudantes com a diversidade de gêneros textuais, para garantir-lhes desenvolvimento de competência comunicativa e aprendizagem real das funções da língua materna. O texto seguinte, de autoria de Edna Maria Lopes da Silva, trata sobre O ensino intuitivo no final do século XIX: entre a organização do ensino e do trabalho docente, o método de ensino intuitivo, conhecido também como lição de coisas, faz parte de uma pesquisa de doutorado em andamento. O referido método foi aplicado no final do século XIX nas escolas de ensino primário no Brasil. Na época, foi visto como instrumento pedagógico capaz de reverter a ineficiência do ensino escolar e a sua adoção significou uma tentativa de mudar radicalmente não só a organização do ensino, mas também a execução do texto docente. A autora aborda na primeira parte do trabalho, questões sobre a adoção do método e a crença na educação, presente nos debates no final do Império, bem como a apresentação de projetos de reforma da educação, tendo em vista a qualidade e organização do ensino, tais como o Projeto de Leôncio de Carvalho, apresentado em 1878, que deu origem ao Parecer/Projeto de Rui Barbosa (1882-1883). Na segunda parte, Edna Maria Lopes da Silva destaca em que consistia o método, ou seja, qual o seu propósito, já que o mesmo tinha como pressuposto os sentidos como atributos humanos que possibilitam a produção de ideias e os objetos didáticos como elementos imprescindíveis à formação dessas ideias. Para tanto, toma como exemplo os manuais didáticos destinados aos professores e alunos elaborados para divulgação da nova prática pedagógica em sala de aula. Na última parte a autora tece algumas considerações sobre o manual Primeiras 11

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Lições de Coisas de Norman Allison Calkins e algumas contribuições e dificuldades para efetivação do método. Já o texto: Os sentidos do Componente Curricular Educação Física nos discursos dos alunos do Ensino Médio Integrado na Rede Federal de Educação/Pb: Antagonismos e Ressignificações, de autoria de Valéria Matos Leitão de Medeiros e Maria Zuleide da Costa Pereira. Nesse texto, as autoras objetivam perceber os sentidos, antagonismos e ressignificações da educação física no discurso dos alunos do ensino médio integrado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), identificando os pontos fixadores de sentidos (pontos nodais) que articulam os discursos na direção das possibilidades viáveis para o desenvolvimento satisfatório do projeto de integração curricular. O instrumento de coleta de dados, aplicado pelas autoras, foi o “questionário autoexplicativo” que constou de perguntas objetivas, subjetivas e a construção de um quadro respaldando na semiótica, a partir deste, se buscou identificar os pontos fixadores de sentidos entre os discursos produzidos pelos discentes e os documentos oficiais (Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+) — Área de Linguagens Códigos e suas Tecnologias/ Educação Física e o Decreto 5.154/04) percebendo as aproximações antagônicas e possíveis ressignificações no contexto da prática. A partir desses dados se entende que esses discursos são tidos como representações, isto é, são interpretados como fixações provisórias e contingentes, constituídas por meio de articulações de demandas múltiplas. Isso significa que as representações são expressões precárias da negociação de sentidos nos espaços considerados híbrido representados, nesse caso, o currículo do componente curricular educação física no ensino médio integrado. Concluímos esse primeiro eixo do presente livro com o capítulo da pesquisadora Vívia de Melo Silva, intitulado Traços do Ensino Secundário Brasileiro (1942-1961). O texto integra a pesquisa de doutoramento da autora, e traz uma pesquisa de especificidade histórica concernente um colégio público localizado no Estado da 12

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Paraíba. Este texto, de caráter histórico, tem como objetivo discutir traços da educação secundária brasileira mediante alguns dispositivos legais, particularmente o Decreto-lei n. 4.244 — de 9 de abril de 1942, também conhecida como Lei Orgânica do Ensino Secundário e a Primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. É em função desse foco que Vívia Silva justifica o recorte temporal. É necessário, assim, especificar que não foi intenção da investigadora imprimir uma análise pormenorizada do ensino secundário nesse intervalo temporal, haja vista que incorreria cair em generalizações equivocadas já pontualmente problematizadas e esclarecidas pela literatura da área da história da educação. Ademais, são muitos os estudos que enveredaram por essa finalidade. A pesquisadora buscou destacar alguns aspectos marcantes da configuração do ensino secundário no Brasil. Para este intento, além dos documentos legais, os estudos de Nunes (1979) e Silva (1969) foram profícuos nessa reflexão. O texto destaca que nesse espaço temporal se cogitou fundamentalmente a expansão desse nível de ensino no setor público, com fortes traços do velho ensino secundário propedêutico, ainda calcado em uma cultura predominantemente científica. Um outro aspecto densamente evidenciado na pesquisa se tratou da necessidade de delinear uma organização do ensino secundário brasileiro com um certo perfil comum, mesmo que se tenha deixado a cargo dos Estados a reponsabilidade desse nível de ensino. O EIXO II: Educação e Práticas Docentes é composto por seis capítulos, no primeiro texto intitulado: Contribuições Freireanas de “Política e Educação” para uma Educação Ambiental Crítica, Raphael Alves Feitosa analisa as contribuições pedagógicas e implicações educativas da obra Política e Educação de Paulo Freire para o campo da educação ambiental. O autor indica que na obra feireana, apesar de não versar diretamente sobre o tema, traz possibilidades múltiplas para a área ambiental. No texto encontra-se a defesa de que Paulo Freire contribui de forma preciosa para a educação ambiental, ao sugerir a constituição da realidade como decorrente de um movimento 13

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dialético/dialógico, o qual é permeado por forças interativas, com conflitos e consensos, os quais são estruturantes dessa realidade. O autor do capítulo explana essa relação ao longo do texto, buscando uma relação com uma educação ambiental crítica, a qual se sustenta, epistemologicamente, num movimento de práxis do todo e das partes, num processo de totalização e complexidade. No segundo texto desse eixo temático, Luciane Schulz e Francisco José Pegado Abílio, discutem A Ressignificação dos Ambientes de Aprendizagem com Adolescentes do Ensino Médio/Técnico por meio de acampamentos, os autores relatam uma experiência vivenciada durante a realização do projeto Acampamentos Ecovivenciais — Homens é que sóis, não máquinas, realizado em uma escola de Joinville/ SC, no período de 2004 a 2010, envolvendo professores e adolescentes dos 3º anos do ensino médio integrado com ensino técnico. Foram desenvolvidas vivências pedagógicas e ambientais, tendo como bases teóricas as contribuições da pedagogia da autonomia, da ecopedagogia e da ecoformação. Por meio de avaliações contínuas, os autores observam que os acampamentos contribuíram para a corresponsabilidade ambiental, favorecendo o aprender/ ser/fazer/conviver nos participantes. No terceiro texto denominado- Interação do Jogo Matemático com a Poesia na Sala de Aula: Uma Experiência No Ensino Superior, Rute Pereira Alves de Araújo, Severina Andréa Dantas de Farias e Pierre Normando Gomes da Silva, apresentam sugestões metodológicas de ensino de conteúdos matemáticos a partir do jogo Cubra Doze e da poesia/canção Doze Anos de Chico Buarque de Hollanda (2001) a partir de uma experiência realizada junto aos alunos de primeiro e quarto período do curso de licenciatura em matemática da Universidade Federal da Paraíba — campus IV/Rio Tinto-PB. A experiência ocorreu entre os meses de outubro e novembro de 2011, momentos em que os autores desenvolveram a pesquisa, registrando a recepção do jogo através de gravação em áudio e anotações em diário de campo. Os autores têm como principais referências reflexivas os estudos de Caillois (1990), Huizin14

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ga (2000), Jauss (2002), Iser (1979/2002), Held (1980) e Rêgo e Rêgo (2009). Os resultados indicaram que quando, o professor lança mão de propostas metodológicas diversificadas, integrando variedade de saberes de maneira lúdica e interdisciplinar, existe uma possibilidade maior dos alunos se envolverem com as atividades propostas refletindo sobre as práticas de ensino. No capítulo seguinte Raphael Alves Feitosa, Idevaldo da Silva Bodião e Raquel Crosara Maia Leite, apresentam A “Bolha” e o “Túnel” como figuras emblemáticas da atuação docente, têm como objetivo compreender as práticas curriculares de uma professora de uma disciplina de estágio supervisionado, docente de uma universidade pública do nordeste do Brasil. O texto é parte de uma investigação que se insere em uma abordagem qualitativa de pesquisa, tendo em vista que reconhece a dimensão subjetiva da busca pelo conhecimento e do estabelecimento de possíveis inferências sobre os saberes de um grupo de indivíduos. Trata-se de um estudo de caso, com bases etnográficas. Ao longo do texto, apresenta-se especificamente um episódio, o qual foi escolhido por considerarmos um caso emblemático de uma determinada postura pedagógica. Neste capítulo há indícios de que a professora investigada possui uma clara concepção educativa, que pode ser representada a partir das figuras utilizadas por ela, a bolha e o túnel. Denomina-se tal concepção da função da atividade docente de isolada, pois ela se resume a encarar a personalidade do indivíduo como sendo o foco exclusivo da ação docente restrita a sala de aula, deixando de lado os aspectos estruturais. Ao primar por essa concepção, perdemos a oportunidade de trabalhar a docência como uma profissão de ação coletiva e engajada na modificação da sociedade. Isso implica em uma demanda de uma suposta neutralidade. Desdobrando as discussões do eixo central — Educação, Práticas Docentes e Cultura — João Carlos Rodrigues Pereira, Lucídio dos Anjos Formiga Cabral, Ronei dos Santos Oliveira e Lucimar Leandro Bezerra, discutem: Um Framework para edição de objetos de aprendizagem adaptativos constando-se que a Educação a Dis15

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