Peter Drucker e a filosofia prática

May 29, 2017 | Autor: Mendo Henriques | Categoria: Leadership, Totalitarianism, Soren Kierkegaard, Peter F. Drucker, Managment, Antinazismo
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Relatório Especial The Economist, 19 de novembro de 2005. Jack Beatty The World According to Peter Drucker, Free Press, 1998
A declaração típica de Drucker é: "... Mas eu comunico-lhe as perguntas que deve colocar."
Cf. estudos de Manfred J. Hoefle; Timo Meynhardt, Peter Paschek, Jack Beatty e sobretudo Joseph A. Maciariello, professor em Claremont, Califórnia.
A experiência de migração de Peter Drucker foi partilhada por outros austríacos: F. von Hayek, Joseph Schumpeter, Ludwig von Mises, Fritz Machlup, Gottfried Haberler.
http://druckersociety.at/files/p_drucker_stahl.pdf
Drucker conhecia a preferência pelo individualismo da Escola Austríaca de Economia. Mas em desacordo com Hayek, Popper e Mises, preferia as análises de Joseph Schumpeter sobre empreendedorismo e inovação.
Foi ainda influenciado por Alexander Hamilton, Alexis de Tocqueville, Walter Bagehot (editor do The Economist) e Alfred Sloan (CEO e Presidente da General Motors, que encomendou o estudo de Peter F. Drucker - Management Needs Values.
Bearable society pode traduzir-se por "sociedade suportável" ou "sociedade razoável"
http://www.nytimes.com/2005/11/19/us/a-mans-spiritual-journey-from-kierkegaard-to-general-motors.html?_r=0
http://brucerosenstein.com/thoughts-on-peter-drucker-and-kierkegaard-at-200/
http://druckersociety.at/index.php/peterdruckerhome/texts/the-unfashionable-kierkegaard
O livro foi reeditado em língua inglesa ( 5ª edição em 2009) e nova versão alemã de 2010
The Future of Industrial Man, 1942, 110
"…That I established the study of management as a discipline in its own right; and that I focused this discipline on People and Power, on Values, Structure and Constitution; and above all, on Responsibilities." (Management, revised edition 2008, with Joseph A. Maciarello).
Concept of the Corporation, pp. 141
Theodore Levitt, professor de marketing e editor da Harvard Business Review considerou Concept of the Corporation (1970).
"The circumstance that the masses replace order through organization ability if order is not available to them, that they pray to a demon if they cannot find a god to worship or a sense of humanity to respect, proves by the inherent intensity this takes, that people need order, belief and a rational concept of humanity." Peter F. Drucker, Management Needs Values, p. 210
Management Needs Values,1973, p 39.
The New Realities, 2003, p. 223
A sociedade sem valores "…can turn man into a biological machine run by manipulation of fears and emotions, a being without beliefs, without values, without principles, without compassion, without pride, without humanity altogether." Landmarks of Tomorrow, 1996, p. 258
Management, 2008, p. 287
"The problem is one of moral values and moral education; a separate ethics of business does not exist nor is one needed."Peter F. Drucker – Management, p. 5
"As far as I'm concerned, it's the other way around," he said. "I became interested in management because of my interest in religion and institutions."

"...O desejo de poder é o pecado básico de humanidade."(Kardinaltugenden, p 225. Peter F. Drucker, Management, p.6
Peter Drucker e a filosofia prática
Mendo Castro Henriques
Universidade Católica

"Management is doing things right; leadership is doing the right things." 

Resumo: Mundialmente conhecido como "pai da gestão", existe uma outra faceta muito menos analisada de Peter Drucker: a de criador de uma filosofia prática que o demarcou desde os anos 30 daqueles que esperavam do totalitarismo – conceito que criou - a salvação da sociedade e dos que apenas admitiam a superioridade material do Ocidente. Foi o empenhamento de Drucker pelas questões de religião, sociedade e instituições que o levou posteriormente a interessar-se pela gestão de empresas.

Palavras –chave: Gestão, filosofia, liderança, reconhecimento, valores.

Perguntar é importante
O pensamento ocidental contemporâneo sobre a ação humana é pressionado por três dilemas principais – liberalismo, cosmopolitismo e jurisdicionalismo. A falta de resolução destes dilemas conduz à paralisação da racionalidade e à sua substituição por soluções voluntaristas e populistas. 1) A predominância do individualismo liberal introduz reivindicações pessoais que acarretam a exclusão do outro e a negação da alteridade; por outro lado, o mesmo liberalismo predominante favorece uma sociedade plural que valoriza a diversidade, a tolerância e a alteridade. 2) O discurso político cosmopolita elogia um mundo pós-vestefaliano em que o estado foi, pretensamente, superado; simultaneamente, o sistema internacional está construído com base em estados aos quais se exigem funções de garantia de direitos individuais e sociais. É o dilema do cosmopolitismo. 3) O discurso sobre os direitos humanos considera-os universais e modelo das expectativas individuais; por outro lado, as radicais diferenças no acesso e cumprimento desses direitos criam desigualdades entre pessoas e entre populações. É o dilema do jurisdicionalismo.
Face a estes dilemas principais, é relevante sabermos o que nos diz Peter Drucker, reconhecido como um dos pais fundadores da disciplina de gestão, senão mesmo o fundador. A sua vida (1909 - 2005) abrangeu todo o século XX e os acontecimentos surpreendentes do início do milénio. Foi um cidadão do mundo, fazendo parte do que Bernard Lonergan considerou a cosmópole. Foi uma mente brilhante que escreveu trinta e nove livros, incluindo muitos clássicos de gestão e negócios. Personalidade com muitas facetas, como nos revela em Aventuras de um Observador, foi um perspicaz jornalista, um estudante ao longo da vida, um professor e mestre de dirigentes empresariais de renome e o fundador da escola de executivos em Claremont, Califórnia, com o seu nome.
Mas para lá do mestre da gestão, existe uma faceta de Peter Drucker muito menos conhecida a que podemos chamar a sua filosofia prática. Desde logo, é necessário ter presente que Drucker sempre se opôs fortemente a ser chamado "o pai da gestão" ou "guru da administração". A razão principal desta recusa é que, em vez de fornecer respostas definitivas, Drucker sempre preferiu colocar questões, ao jeito socrático. Questionava a partir das suas observações sobre a sociedade e as empresas; refletia sobre como os stakeholders reagem às organizações e como podem transformar as conclusões em ação. Tal como Henri Bergson, Drucker pensava que, "uma questão bem formulada, é uma questão respondida". Esta motivação central de Drucker é quase sempre esquecida quando se invoca o " guru da gestão".
Nascido em Viena, no momento final do Império austro-húngaro, Peter Drucker cresceu numa família liberal. Segundo Jack Beatty, o luteranismo da família consistia em pouco mais do que preparar a árvore de Natal e escutar cantatas de Bach na Páscoa. O pai era um alto funcionário no Ministério da Economia. A sua mãe, uma ex-estudante de medicina, foi uma música talentosa que lhe assegurou um ambiente cultural estimulante Outros familiares e amigos ajudaram a fazer de Viena uma incubadora de vocações culturais, como Drucker descreve em Em Aventuras de um Observador, até ser forçado pelo nazismo a emigrar para Inglaterra e depois EUA. Essas observações revelam alguém disposto a aprender com o diálogo, extraordinariamente sensível à problemática social e com grande consciência cívica e sentimento da liberdade.
Peter Drucker iniciou uma carreira de jornalista, após chamar a atenção imediatamente após a saída da universidade com artigos sobre economia e gestão. Mostrava um talento precoce que manteve ao longo da vida em áreas diversas: direito, teologia, filosofia, literatura, história, ciência política, sociologia, economia e estatística e até caligrafia japonesa. Estas aptidões múltiplas tornaram-no um publicista, e "um fundador da gestão" que nunca deixou de dialogar com os companheiros de jornada.
Formado e trabalhando no mundo dilacerado após a Grande Guerra, o jovem Drucker experimentou algumas influências decisivas. Na sua dissertação de licenciatura em Direito, Die Rechtfertigung des Völkerrechts aus dem Staatswillen. Eine logisch-kritische Untersuchung der Selbstverpflichtungs- und Vereinbarungslehre Drucker analisou o positivismo jurídico de Hans Kelsen (1881 - 1973). Este arquiteto da Constituição austríaca de 1920 também foi marcante para Eric Voegelin (1901-1985) que se tornou um conterrâneo ilustre e assistente do distinto professor, muito embora viesse a discordar radicalmente. Drucker confronta a teoria pura do direito de Kelsen com o facto de todas as leis se relacionarem com a lei geral fundamental da moralidade, a Jus Gentium. Este seu primeiro trabalho, distanciado de Kelsen, reflete já a convicção de que estruturas sociais e moralidade têm que ser pensadas em sintonia.
No seu trabalho científico seguinte, Friedrich Julius Stahl: Konservative Staatslehre und geschichtliche Entwicklung debateu a obra de Stahl (1802-1861), um político prussiano conservador, filósofo do direito e advogado que propunha uma teoria do direito e do Estado com base em visão cristã (Christliche Weltanschauung). O poder legítimo deve fundar-se em valores morais. Contudo, a sua orgulhosa palavra preferida não era "para trás", mas sim "através de". O mérito de Julius Friedrich Stahl, segundo Drucker, foi ter tentado inserir os valores na ordem social, apesar das limitações da sua filosofia. Drucker continuou a defender este princípio para as empresas, ao longo de sua vida: as empresas devem estar incorporadas na comunidade (Gemeinschaft) e integradas no seio da sociedade (Gesellschaft). Estes dois termos mostram a influência de Ferdinand Tönnies (1856 - 1936) que valorizou a inter-relação entre o estado e sociedade. Drucker também apreciou Wilhelm von Humboldt (1767 - 1835) fundador da Universidade de Berlim, e pensador liberal que prezava a autonomia dos cidadãos individuais face ao poder do Estado. Estas noções reaparecem repetidas vezes em Drucker.
A terceira e surpreendente influência é a de Sören Kierkegaard (1813 - 1855). Drucker estudou-o em Hamburgo desde os 19 anos quando a obra do filósofo ainda era relativamente desconhecida. Aprendeu mesmo dinamarquês, a fim de ler os escritos não traduzidos. Após a leitura de Temor e Tremor, recorda que se lhe tornou claro como a vida exige uma dimensão existencial e espiritual. A espiritualidade é a convicção de que não estamos sozinhos: temos um ponto absoluto de referência, num mundo em que o mal faz parte da natureza humana mas em que é necessário atingir uma sociedade suportável. Fascinado com a filosofia como instrumento para analisar o cristianismo, Drucker utiliza-a para explicar que a falta de espiritualidade é a causa o declínio da liberdade no mundo das organizações: "The individual needs the return to spiritual values, for he can survive in the present human situation only by reaffirming that man is not just a biological and psychological being but also a spiritual being, that is creature, and existing for the purposes of his creator and subject to Him."
Enquanto trabalhava na Alemanha a resvalar para o nazismo, Drucker escreveu em 1933 o ensaio Kierkegaard fora de moda, numa época em que o terror estalinista levou ao assassinato de Jan Masaryk "o último verdadeiro democrata na Checoslováquia" que conheceu pessoalmente. Neste ensaio demarca-se dos intelectuais que esperavam do totalitarismo a salvação da sociedade e dos liberais que apenas admitiam a superioridade material do Ocidente. "Kierkegaard fora de moda foi, assim, escrito como uma afirmação da dimensão existencial, espiritual e individual da criatura. Foi escrito para afirmar que a sociedade não é suficiente - nem mesmo para a sociedade. Foi escrito para afirmar a esperança."
Opositor radical ao nazismo, Drucker escreve em 1933, aos 30 anos, Ursprünge des Totalitarismus. Das Ende des Homo Oeconomicus. É o criador do conceito de totalitarismo que faria fortuna. A análise afirma que o desespero generalizado na Europa abriu caminho ao fascismo e nacional-socialismo. O fracasso do capitalismo e do socialismo arreda a racionalidade do "homo economicus" de Adam Smith, nega o património ético e cultural do Ocidente e favorece o aparente sucesso da "economia de guerra". O livro ganhou notoriedade porque foi recenseado por Winston Churchill na Grã-Bretanha e editado como leitura recomendada para o exército britânico.
Segundo Drucker, "a impotência da religião, especialmente quando é mais necessária", é "o aspecto mais desanimador da situação atual na Europa". A ausência de espiritualidade em massas expostas às falsas promessas do totalitarismo originou as duas religiões seculares do fascismo e do comunismo. Esse livro dá os primeiros indícios das declarações proféticas de Drucker sobre as correntes sociais. "A única forma de liberdade é o conceito cristão da natureza do homem: imperfeito, fraco, pecador, feito à imagem de Deus mas responsável por suas ações. "

II. As respostas em Gestão
Foi o empenhamento de Drucker nas questões de religião, sociedade e instituições, sua filosofia prática, que o levou a interessar-se pela gestão de empresas. Após 1945, Drucker foi um dos primeiros a reconhecer o papel central dos valores e do reconhecimento do outro na gestão e na liderança, como podemos observar através de algumas citações de seus escritos e de chamadas de atenção para as suas obras.
A. "A grande empresa deve oferecer igualdade de oportunidades para o avanço na carreira. Esta é a tradicional exigência de justiça social, uma consequência da concepção cristã da dignidade humana". O conceito da dignidade da pessoa humana engloba a autonomia e a responsabilidade individual. Cada pessoa é um ser social e espiritual imperfeito, cuja jornada na vida carece de orientação. Por isso, é fundamentalmente errada a sua redução a entidade económicas. O desenvolvimento pessoal de quem trabalha deve ser um dos principais objetivos das empresas, obviando à estrita separação entre trabalho e vida.
B. "As empresas... são órgãos da sociedade. Não existem por si mesmas, mas para cumprir uma finalidade social específica e satisfazer uma necessidade específica de uma sociedade, de uma comunidade". O poder do gestor requer legitimidade social; caso não a tiver, ele cai na armadilha do "homo economicus" e esquece a prestação do desempenho económico e o desenvolvimento humano dos funcionários. A boa liderança empresarial pressupõe um sentimento saudável para a comunidade e para o objetivo da empresa.
C. "A gestão está profundamente envolvida em preocupações espirituais - a natureza do homem, o bem e o mal." A gestão, como arte liberal, pressupõe uma compreensão abrangente dos mundos da religião, sociedade, filosofia, história, sociologia, psicologia e, é claro, da economia política e administração. Este conhecimento é a base para a liderança. A Gestão exige experiência prática: é o ser humano que deve ser o princípio orientador de cada gestor. É por isso que a gestão tem uma missão inerente de agir como força moral: trazer os valores ao comportamento humano e trazê-los para os propósitos das empresas.
D. "Se (uma pessoa) não tem caráter e integridade - não importa o quão experiente, brilho ou sucesso tenha - destrói: destrói as pessoas, o recurso mais valioso da empresa." A ética empresarial entendida como um meio para um fim é uma forma restrita e imprópria de um imperativo moral. Para Drucker, só a crença de que não somos o absoluto, é a base verdadeira para o comportamento ético. As leis devem ser claras e consistentes, para que possam servir como regras de comportamento. Regulamentos exigem sanções. A liberdade só é aceitável em combinação com responsabilidade. A auto-determinação requer justificação moral. Talvez por este motivo, Drucker viu no Confucionismo uma orientação favorável à comunidade, devido às virtudes secundárias que correspondem à sociedade civil ocidental.
A partir da década de 1980, a década do consenso de Washington e do neo-liberalismo provocador dos dilemas referidos no início deste ensaio, Peter Drucker distanciou-se dos temas da gestão convencional. Começou a denunciar o crescimento das multinacionais, o egoísmo dos gestores, a exagerada remuneração dos administradores de topo, o consumismo insaciável e mesmo a hegemonia americana. Foi especialmente crítico da mentalidade dos executivos de negócios, e das demissões em massa. Criticou o crescimento obcecado de empresas através de aquisições de outras empresas, e o fraco papel dos fundos de pensão de reforma e os excessos de accionistas cúmplices com executivos. Foi totalmente contra a gestão a curto prazo. Em tudo isto aplicou a sua filosofia prática e os seus princípios de gestão que estavam a ser desvirtuados pelos dilemas não resolvidos do neo-liberalismo.
Tornou-se, então, patente, que a sua atitude estava entranhada num questionamento espiritual. Em 1989, os editores da Leadership, revista trimestral evangélica, perguntaram-lhe: "Após uma vida a estudar gestão, por que dedica tanta atenção à igreja?" O mestre da gestão corrigiu-os educadamente. "No que me diz respeito, é ao contrário". "Fiquei interessado na gestão por causa do meu interesse na religião e nas instituições". Na realidade, Peter Drucker foi como que um "anarquista cristão". Nos seus ensaios, identifica uma contradição inerente entre conservadorismo e progresso. Considerava-se igual a qualquer pessoa; o que importa é um esforço incessante de autenticidade: "Cada um só pode esperar tornar-se cristão". Estava convencido de que os seres humanos carecem de objetivos e aplicava este princípio a si mesmo, afirmando que almejava objetivos mais elevados, mas nunca teve a vaidade de acreditar que os alcançara.
A herança de Peter Drucker para o séc. XXI – a herança do "pai da gestão" - reside muito nesta visão da responsabilidade na economia e na sociedade. Foi um observador que acreditava que o Estado deve garantir a lei e a ordem mas não alivia a humanidade de todos os cuidados e preocupações. A sociedade perfeita não pode ser alcançada. Mas é possível o aperfeiçoamento que incide sobre as pessoas e as suas convicções de que não são o centro do mundo.
Ao longo da vida Peter Drucker procurou um termo para se descrever: "ecologista social" foi uma fórmula que usou para mostrar que queria uma visão holística e sistémica das instituições, empresas e gestores que se tornaram o objeto d estudos e ensino. Na fase final da vida, deu grande importância às organizações sem fins lucrativos mas que assumem a responsabilidade por benefícios sociais: escolas, universidades, hospitais, centros de assistência social, fundos fiduciários e organizações de solidariedade. Tinha particular interesse em bancos inovadores, n abanca ética, e na criação de valor a servir a economia. Considerava-se um pensador das instituições adequadas e um defensor da liderança.
Drucker estava muito ciente da propensão para o colapso da ordem civilizada e tinha grandes reservas face ao desejo de poder. Contudo, esta sua preocupação com os dilemas de liberdade e poder, autoridade e responsabilidade, progresso e conservação, mundo e espírito, não o tornou um pessimista. Os valores de reconhecimento eram uma forma de sabedoria prática e um fundamento essencial para a empresa responsável e para a liderança.
Perante os dilemas identificados no início deste ensaio, Peter Drucker trouxe propostas de filosofia prática. Os novos modelos de mercado, estado e sociedade que modelam a atuação humana estão aí a aparecer no séc. XXI. O que em tempos pretéritos conduziu Aristóteles à constituição da "filosofia da humanidade" como articulação dos saberes económicos, políticos, éticos e religiosos, tem hoje a sua equivalência na filosofia prática sobre a abrangente experiência humana: económica, porque temos corpo; política, porque vivemos em comunidade; ética, porque temos consciência; religiosa, porque também somos espirituais.

Bibliografia
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Drucker, Peter, F. The Future of Industrial Man. John Day. New York. 1942.
Drucker, Peter, F. Concept of the Corporation. John Day. New York. 1946.
Drucker, Peter, F. Adventures of a Bystander. Harper & Row. New York. 1978.
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Hoefle, Manfred Managerismus – Unternehmensführung in Not. Wiley. Weilheim. Germany. 2010.
Meynhardt, Timo "The practical wisdom of Peter Drucker: roots in the Christian tradition", Journal of Management Development. Vol. 29, No 7/8, pp. 616-625. 2010.
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Paschek, Peter (Editor) The New Realities: In Government and Politics; in Economics
Pearce, Craig, L., Marciariello, Joseph, A., Yamawaki Hideki, The Drucker Difference – What the World's Greatest Management Thinker Means to Today's Business Leaders. McGrawHill. New York. 2009

www.drucker.cgu.edu
www.druckerarchives.cgu.edu
www.pfdf.org



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