pH DE SOLOS ANTRÓPICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DO TRÓPICO ÚMIDO

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Belém Belém (PA), (PA), 18 18 aa 20 20 de de Novembro Novembro de de 2015. 2015. ISSN 2316-7637 2316-7637 ISSN

pH DE SOLOS ANTRÓPICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DO TRÓPICO ÚMIDO Daniel Silva do Carmo Santos1, Renan da Silva e Silva2, Raissa Rafaella Silva dos Santos2, Pablo Leal Rodrigues2, Clark Alberto Souza da Costa2, Morgan J. Schmidt3. 1

Graduando do curso de agronomia. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Email: [email protected]. 2 Graduanda(o) do curso de agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). 3 Pesquisador Doutor do Museu Paraense Emílio Goeldi. RESUMO O conhecimento da fertilidade e distribuição de solos antrópicos contribui com interpretações acerca da classificação espacial, estrutural e funcional de sítios arqueológicos na Amazônia. O presente estudo visa caracterizar valores de pH de solos antrópicos e identificar os seus possíveis padrões de formação, buscando delimitar estrutural e funcionalmente diferentes áreas de atividade humana antepassada. As amostras de solos, coletadas durante escavações arqueológicas em sítios pré-históricos, localizados na região de Porto Trombetas, são provenientes de feições topográficas caracterizadas como montículos de Terra Preta (supostas lixeiras), áreas planas e circulares (supostas áreas domésticas) e de áreas adjacentes aos sítios pré-históricos. Os montículos, em formas curvilíneas, localizados ao redor de áreas planas, apresentam maiores quantidades de vestígios cerâmicos, carvão e solo de coloração escura. As áreas planas apresentam camadas menos espessas de solo escuro com baixas concentrações de material arqueológico. Foram realizadas análises de pH segundo os métodos da Embrapa (1997), demonstrando que os horizontes antropogênicos desenvolveram-se a maiores profundidades nas áreas dos montículos, apresentando pH de baixa acidez em comparação às áreas planas nos sítios estudados e às áreas adjacentes. A maior deposição de materiais orgânicos e inorgânicos nas áreas de montículos em detrimento às áreas planas e adjacentes é o principal fator responsável pelos diferentes valores de pH entre os espaços, demonstrando a conformação estrutural e funcional de atividades antrópicas dos sítios arqueológicos estudados. Palavras-chave: Pedoarquiologia. Terra preta. Fertilidade do solo. Área de Interesse do Simpósio: Agronomia 1. INTRODUÇÃO A ocupação pré-histórica da Amazônia tem sido fonte de diversos estudos científicos, devido sua representatividade de registros etnoculturais de sociedades antigas ainda não elucidados. Pesquisas recentes nesta região têm demonstrado um grau de impacto ambiental significativo nas paisagens construídas e manejadas pelas populações pré-colombianas, caracterizando as formas de interações entre homem e ambiente natural, possivelmente, de acordo com as suas culturas e necessidades (SCHMIDT, 2014). Na Amazônia Oriental ocorre predominância de solos pertencentes às classes Latossolo e Argissolo, ambos caracterizados pelo alto grau de intemperismo e propriedades Realização:

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físicas essenciais para o manejo agrícola, porém com minerais de argila de baixa atividade, como caulinita, óxidos de ferro e alumínio, acidez elevada, baixa concentração de bases trocáveis e relevantes restrições nutricionais (CAMPOS et al., 2012). O histórico sistema de cultivo desta região é favorecido pela intensa decomposição de resíduos vegetais e ação do intemperismo, conferindo essencial nutrição da biota do solo e das plantas (RUIVO et al., 2005). Como consequência da ocupação humana, os solos amazônicos possuem manchas escuras férteis, conhecidas como Terra Preta (TP), Terra Preta de Índio (TPI) ou Terra Preta Arqueológica (TPA), e materiais arqueológicos superficiais, manifestando a presença de assentamentos abandonados (KERN et al.; 2008). Estes solos passaram por intensas mudanças físico-químicas e biológicas, adquirindo um elevado potencial de fertilidade, através da concentração de nutrientes, fornecida pela deposição de dejetos orgânicos e inorgânicos. Desse modo, essas áreas têm chamado atenção dos cientistas por seus possíveis padrões de formação e potenciais nutritivos capazes de contribuir para o desenvolvimento sustentável da agricultura nos trópicos. A compreensão das relações entre as sociedades indígenas do passado e o meio ambiente é de grande relevância na descrição dos processos de formação das terras pretas. A hipótese mais aceita é que estes solos originaram-se pelas atividades humanas durante a época pré-histórica. Portanto, o presente estudo objetiva analisar valores de pH em distintas áreas arqueológicas e adjacentes, buscando caracterizar os processos de formação de sítios arqueológicos na Amazônia e a formação de TPA. 1.1. TERRA PRETA ARQUEOLÓGICA RESULTANTE DA OCUPAÇÃO HUMANA PRÉHISTÓRICA

A vasta região amazônica possui áreas com solos alterados por atividades humanas pré-coloniais, delimitadas por manchas escuras e registros arqueológicos que caracterizam assentamentos abandonados. A TPA possui um arsenal de adjetivos que representam os processos culturais que ocorreram durante o tempo, variando de acordo com o contexto histórico e ambiental. Nesse sentido, a coloração escura da camada superficial, presença de vestígios arqueológicos e teores elevados de nutrientes são os principais critérios para reconhecer e delimitar um solo de TPA (KERN & KӒMPF, 1989). A descoberta de antigos assentamentos, coleta contínua de fragmentos cerâmicos e amostras de solos antrópicos são determinantes na contextualização de hipóteses sobre os Realização:

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padrões de ocupações pré-coloniais, atribuindo com novas perspectivas e orientações aos resultados alcançados. Diversos aspectos culturais dos povos antigos, como a pesca e o grau de desenvolvimento agrícola, bem como a densidade populacional e reocupações de assentamentos, manifestam a intensidade de desenvolvimento das TPAs, datando a sua origem, aproximadamente, há dois mil anos na região amazônica (LIMA, 2010). A origem, desenvolvimento e dispersão dos registros arqueológicos no vasto bioma amazônico foram foco de diferentes interpretações. Hipóteses de pesquisadores divergem sobre as condições de habitação da Amazônia e como as paisagens sofreram modificações durante o tempo pelas sociedades indígenas. Alguns cientistas do século passado, como Betty Meggers, alegavam que a Amazônia é um “falso paraíso”, sem condições de sustentar sociedades complexas e populações densas (MEGGERS, 1971, 2003). Ao contrário do que estes cientistas defendiam, pesquisas recentes realizadas em assentamentos pré-históricos sustentam o relato de Carvajal, identificando extensas áreas com abundância de fragmentos cerâmicos e terra preta possuindo altos teores de nutrientes e carbono orgânico em comparação a outros solos (SCHMIDT, 2010, HECKENBERGER et al., 1999). De acordo com vários arqueólogos que atuam na Amazônia, as características e distribuição de terra preta podem contribuir significativamente com informações a respeito do tamanho das populações, estrutura da sociedade, forma de povoamento, relação das populações com o meio ambiente e alterações ocorridas nos períodos pré-históricos e póscontato nas comunidades Amazônicas (HECKENBERGER et al. 1999; NEVES et al. 2004; SCHMIDT et al. 2014). Culturalmente, a relação dos índios com o meio natural é caracterizada por ocupações espaciais temporárias, com a modificação do meio de acordo com suas crenças e necessidades de sobrevivência. A agricultura é um fator a ser considerado no processo de mobilidade dos índios e pela consequente formação dos sítios arqueológicos, pois estes já praticavam o sistema itinerante de produção antes da chegada dos europeus no continente americano (PEDROSO JÚNIOR et al, 2008), interferindo nos ecossistemas com impactos ínfimos, bem como ainda é realizado este tipo de sistema agrícola milenar por diversas tribos indígenas na região amazônica e por pequenos agricultores. Atualmente, as áreas de terra preta estão sendo manejadas por pequenos agricultores e populações tradicionais em diversas regiões da Amazônia para a produção de cultivos, obtendo uma produtividade mais elevada em comparação aos solos circunvizinhos com Realização:

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necessidade de calagem e adubação. Dessa maneira, as aeras com TPA representam riqueza natural para as atuais populações amazônicas, possuindo elevada fertilidade para seus cultivos agrícolas e desenvolvimento sustentável. 1.1.1. SÍTIOS ARQUELÓGICOS: GREIG I E CIPOAL DO ARATICUM. Os sítios arqueológicos delimitados possuem geralmente áreas distintas em sua conformação, com evidências de como o homem utilizou o espaço através da ocorrência, distribuição, tamanho e profundidade da terra preta, caracterizando a sua formação. Exemplo desses assentamentos são os sítios Greig I e Cipoal do Araticum, nos quais foram identificados montículos, supostas lixeiras, de coloração mais escura na superfície com formas curvilineares ao redor de áreas planas, supostamente áreas domésticas. Montículos, em formas curvilíneas, em volta de terraços planos ovóides foram descritos nos dois sítios arqueológicos. De acordo com Schmidt (2012a, 2012b), estas feições são semelhantes às feições encontradas no Alto Xingu e na Amazônia Central. Nos montículos, a superfície apresenta uma cor mais escura e contém mais vestígios (fragmentos de cerâmica) em relação à área mais baixa e plana no centro da feição. Para Schmidt (2012a), devem ser similares às feições descritas por Nimuendajú (1949:104) onde se referiu “um número de convexidades de alguns metros de diâmetro cada uma” na região do rio Tapajós. 2.

MATERIAL E MÉTODOS Os sítios arqueológicos estão situados no município de Oriximiná, Estado do Pará,

onde o sítio PA-OR-124 Greig I localiza-se na região de Porto Trombetas e o Sítio PA-OR127 Cipoal do Araticum em uma área interfluvial de platôs entre o baixo Rio Trombetas e o baixo Rio Amazonas, próximo à foz do rio Trombetas. A área que abrange os referidos sítios possui relevo caracterizado pela presença de platôs com superfícies planas nas partes mais elevadas, combinado com áreas rebaixadas de sopé e presença de grandes rios (Figura 1). O sítio PA-OR-124 Greig I, descoberto em agosto de 2006, foi encontrado em terra firme, afastado das margens de grandes rios (área de interflúvio), em uma área de platôs entre os rios Trombetas e Amazonas. O sítio PA-OR-127 Cipoal do Araticum, descoberto em 2009, localiza-se em uma área interfluvial de platôs entre o baixo Rio Trombetas e o baixo Rio Amazonas, próximo à foz do rio Trombetas (GUAPINDAIA, 2008).

Realização:

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Figura 1 - Mapa dos sítios registrados na área dos platôs próximo Porto Trombetas. Fonte: Guapindaia, 2008b.

Escavações intensas foram realizadas nas feições identificadas nos referidos sítios, com amostras coletadas a cada 5 cm, com a base das colunas atingindo a profundidade 100 cm. Além das sondagens, amostras de escavações (A-1, A-2, P-1, P-2, P-3 e P-4) foram coletadas em áreas adjacentes ao sítio Cipoal do Araticum como base comparativa às amostras de dentro do referido sítio e caracterizar as diferenças químicas entre as áreas, determinando o grau de fertilidade do solo antropogênico na parte interna e externa, elucidando possíveis indicativos de manejo de cultivos nas áreas adjacentes, onde as escavações A-1 e A-2 estavam no sentido oposto ao sítio em relação às escavações P-1, P-2, P-3 e P-4, onde P-1 e A-1 são mais próximas das extremidades do sítio, e as escavações restantes se distanciam do sítio obedecendo as referidas sequências. Foram realizadas análises de pH em água, segundo os métodos da Embrapa (1997), em todos os solos coletados. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Observou-se a partir dos dados de ambos os sítios que não apenas a profundidade de terra preta, mas também a distribuição das propriedades e componentes químicos do solo variam significativamente em relação ao relevo, indicando o grau de suficiência de nutrientes Realização:

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no solo e disponibilidade dos mesmos em diferentes profundidades, que se relaciona com a possibilidade de resposta da matéria orgânica presente no meio físico, em que os reflexos do seu manejo sustentável influenciam diretamente na manutenção, a longo prazo, da capacidade produtiva do solo. Os solos do sítio Greig I, da unidade de escavação N387 L822, referentes à área plana, apresentaram pH mais elevado nos primeiros 10 cm em comparação aos solos do montículo analisados (N387 L800), onde os valores de pH nos diferentes níveis de profundidade ficaram em torno de 4,0 próximos da superfície, uma faixa de acidez considerada elevada. Os níveis de pH variam entre 4,2 e 4,8 no montículo e entre 3,9 e 6,2 na área plana. O resultado de 6,2 representa uma anomalia, provavelmente, devido a presença de uma substância arqueológica. Com exceção dos primeiros dois níveis (0-10 cm), o pH é ligeiramente elevado no montículo em comparação a área plana até a profundidade 50 cm, que corresponde a profundidade aproximada do solo mais escuro. Por outro lado, na área plana as amostras apresentam níveis de pH ligeiramente elevados na profundidade 50 a 100 cm. Nas camadas superficiais o pH apresenta-se menos ácido nas amostras da área plana, provavelmente, devido a um maior acúmulo de cinza das fogueiras da casa que supostamente existia no local (Gráfico 01). Gráfico 01 - Valores de pH do solo do sítio Greig I referentes às escavações N387 L800 (montículo) e N387 L822 (área plana).

Fonte: Autores (2015).

Em relação ao pH dos solos do Cipoal do Araticum, os seus valores ficaram em uma faixa de acidez média, variando entre 5,1 e 6,1 na unidade de escavação 27.2, suposta área de lixeira. Observa-se que o pH neste local diminui nos 20 cm iniciais, variando de 6,1 a 5,4 nos seus valores, grau de acidez ideal para submeter diversas culturas para produção agrícola, pois Realização:

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a disponibilidade de nutrientes é alta nesta faixa de pH. Na unidade de escavação 27.1, referente à área plana, o pH manteve-se em uma média de 4,8 a 5,3 possuindo acidez considerada ligeiramente elevada, com pH relativamente menor em relação ao montículo (Gráfico 02). Gráfico 02 - Valores de pH do solo do sítio Cipoal do Araticum referentes às escavações 27.1 (área plana) e 27.2 (montículo).

Fonte: Autores (2015).

Nos solos coletados nas áreas adjacentes ao sítio Cipoal do Araticum, os níveis de acidez ativa do solo (pH) apresentaram-se elevados, ao passo que se distanciavam das extremidades da feição, demonstrando níveis de pH mais baixos em relação aos registrados no interior do sítio (Gráfico 03). As unidades de escavação (A-2, P-2, P-3, P-4) mais distantes das extremidades do sítio apresentaram pH abaixo de 4, da superfície do solo até a profundidade de 20 cm. A unidade de escavação P-1 apresentou valores acima do pH 4, registrando 5,6 nos centímetros superficiais, provavelmente, devido a proximidade do sítio e influência da matéria orgânica dos locais de depósito de resíduos orgânicos e inorgânicos, percolados superficialmente pela água das chuvas para áreas vizinhas. Tal fator também explica a queda de 4,5 para 3,6 do pH da superfície do solo para a profundidade 5-10 cm da unidade de escavação A-1. A baixa disponibilidade de nutrientes ocorre sob acidez ou alcalinidade excessiva, bem como outros fatores que influenciam no desenvolvimento das plantas, situações que tornam essencial o manejo correto da fertilidade do solo.

Realização:

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Gráfico 03 - Valores de pH do solo das escavações referentes às áreas adjacentes ao sítio Cipoal do Araticum.

Fonte: Autores (2015).

Segundo Falcão et al. (2009), o grau de acidez do solo limita a produção vegetal de forma indireta, pois aquela está ligada a não disponibilidade de nutrientes e à disponibilização de alguns elementos em níveis tóxicos como o Al e o Mn, bem como a remoção das bases absorvidas pelas plantas, o aumento da concentração de CO2, proveniente das chuvas ou da respiração dos microrganismos, e pela decomposição da matéria orgânica, são fatores que colaboram fortemente com o aumento da acidez do solo, os quais podem estar presentes nos sistemas agrícolas desenvolvidos nas TPAs, alguns com diferentes graus de intensidade, influenciando diretamente na produtividade. 4. CONCLUSÃO Os resultados de pH apoiam a hipótese de que o solo do montículo foi formado no contexto de uma área de descarte de grandes quantidades de cinza, carvão e lixo orgânico, Realização:

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evidenciados pelos seus menores valores de acidez em comparação aos valores da área plana, área da hipotética casa, bem como em comparação aos valores de pH das áreas adjacentes. O contínuo acúmulo de lixo dos povos indígenas que povoavam a região amazônica possuiu papel significante na ciclagem de nutrientes, atribuindo riqueza nutricional e melhores propriedades físicas do solo. Estes resultados avançam o entendimento da variação de fertilidade dentro e fora de um sítio arqueológico com terra preta, deixando evidente as possíveis diferenças nas propriedades do solo, provocadas pelas variadas atividades e uso do espaço durante o tempo e a importância de serem utilizadas para o desenvolvimento de sistemas agrícolas sustentáveis, melhorando e mantendo as propriedades químicas e físicas de solos tropicais. REFERÊNCIA CAMPOS, M. C. C.; SANTOS, L. A. C.; SILVA, D. M. P.; MANTOVANELLI, B. C.; SOARES, M. D. R. Caracterização física e química de terras pretas arqueológicas e de solos não antropogênicos na região de Manicoré, Amazonas. Artigo Científico, Centro de Ciências Agrárias - Universidade Federal de Roraima, Boa Vista, RR. Revista Agro@mbiente On-line, v. 6, n. 2, p. 102-109, 2012. Disponível em: www.agroambiente.ufrr.br. Acesso: 22/12/13. EMBRAPA. Manual de Métodos de Análise de Solo. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solo, Rio de Janeiro, 1997. FALCÃO, N.; M. A.; C. N. B. A fertilidade dos solos de terra preta de índio da amazônia central. Manaus, 2009. GUAPINDAIA, V. Relatório Preliminar de Salvamento Arqueológico no Platô Greig: Sítios PA-OR-124: Greig I e PA-OR-125: Greig II. Relatório enviado ao IPHAN. Belém, Museu Paraense Emílio Goeldi, 2008b. HECKENBERGER, M. J.; PETERSEN, J.B.; NEVES, E. G. Village Size and Permanence in Amazonia: Two Archaeological Examples from Brazil. Latin American Antiquity v. 10(4), p. 353-376, 1999. LIMA, H. L. A “longue durée” e uma antiga história na Amazônia central, 2010. MEGGERS, B.J. Amazonia: Man and Culture in a Counterfeit Paradise. Revised 1996 ed. Smithsonian Institution Press, Washington. 1971. MEGGERS, B.J. Revisiting Amazonia circa 1492. Science 302. 2003. KERN, D. C.; COSTA, M. L.; RUIVO, M. L. P. Métodos e Técnicas Geoarqueológicas para Caracterização de Solos com Terra Preta na Amazônia: Contribuições para a Arqueologia. Goiânia: Ed. da UCG, 2008. Realização:

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