Phenomenological Aesthetics - Contemporary Transformations / Estética Fenomenológica - Transformações Contemporâneas

June 8, 2017 | Autor: Carlos Morais | Categoria: Estética, Fenomenologia, Filosofia Da Arte, Experiencia Estética
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> Estética Fenomenológica: Transformações Contemporâneas

> Phenomenological Aesthetics: Contemporary Transformations Carlos Morais (Org.) RPF

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THE CONTENTS OF ARTICLES ARE THE SOLE RESPONSIBIL1TY OF THEAUTHORS

índice / Contents Estética Fenomenológica: Transformações Contemporâneas Phenomenological Aesthetics: Contemporary Transformations

Apresentação CARLOS MORAIS

389-390

La Relación Estética: Notas para u n Análisis de la Experiencia Estética a partir de su Multiplicidad Intencional RICARDO PINILLA BURGOS

391-416

Viande du Monde THIERRYDUDUVE

417-432

Thèmes Fondamentaux de 1'Esthétique Phénoménologique Française: Maurice Merleau-Ponty et Henri Maldiney ELIANE ESCOUBAS

433-448

Le Idee Estetiche delia Fenomenologia ELIO FRANZ1NI

449-470

Arte e Fenomenologia: Até à Arte Real/Abstrata, Seguindo a "Redução Fenomenológica" de Husserl FÁTIMA LAMBERT

471-500

A New Mind for a New Aesthetics ANDREA LAVAZZA; RICCARDO MANZOTTI

501-524

Aporias e Tensões na Compreensão Filosófica da Obra de Arte MICHEL RENAUD

525-550

Prolegómenos para una "Fenomenologia dei Juicio dei Gusto" NEL RODRIGUEZ RIAL

551-568

De la Figuration en Psychopathologie MARC RICHIR

569-578

Para u m a Aproximação da Estética à Metafísica: Reflexão a partir da Fenomenologia "Afetiva" de Mikel Dufrenne CARLOS MORAIS

579-590

Ad Extra La Estética como Filosofia Especulativa: Mimesis, Estructura y Forma dei Arte Moderno en la Teoria Estética de Adorno 593-618

SERGIO VALVERDE

Requisitos para um Bom Testamento Vital 619-630

DANIEL SERRÃO

Problemáticas Filosófico-Educacionais e Políticas em Torno do Testamento Vital LAURA SANTOS

631-648

Recensões GAMA, José (Coord.) - Diamantino Martins: Uma filosofia existencialista e cristã. Braga: Publicações da Faculdade de Filosofia, 201 f [Roque Cabral]

651

Jean-Michel - Psychopolitique. Entretiens avec Trevor Cribben Menill. Paris: François-Xavier de Guibert, Histoire Essentielle, 2010, 169 p. [Helena Catalão]

65i

OUGHOURLIAN,

APRESENTAÇÃO

A

fenomenologia é u m dos campos mais dinâmicos da investigação estética. A orientação que nela se desenvolve centra-se metódica e sistematicamente no aprofundamento da vivência estética, articulando-a com as diversas expressões da cultura: política, ciência, religião, economia, sociedade, e em diálogo com as outras orientações da contemporaneidade. Os trabalhos reunidos neste fascículo mostram, exatamente, como nesta matéria a tradição fenomenológica se compatibiliza com a receção do novo. Assim, Fátima Lambert recupera o "Manuscrito" A VI (1906) no qual Husserl articula a estética com a fenomenologia. A autora fixa a concordância entre os conceitos fenomenológicos aí expostos e certas práticas da arte na dobragem do século XIX para o século XX, ficando patente o diálogo entre fenomenologia e arte (pintura). Também nas cercanias de Husserl, Nei Rodriguez Rial empreende u m a análise do juízo de gosto, explorando os estratos passivos da experiência percetivo-avaliativa estético-artística, no horizonte da Gefiíhlsãsthetik. O juízo de gosto baseia-se na experiência pré-reflexiva, na qual a obra previamente se dá à consciência estética n u m ato que não tem natureza apofântica, mas aisthético-axiológica, percetivo-valorativa. Ainda neste eixo, Ricardo Pinilla Burgos centra-se na experiência estética como lugar de reunião dos distintos planos intencionais. Para isso utiliza o esquema de Jauss, explorando os três patamares da experiencia estética: recetivo, criativo e catártico, com destaque para o primeiro. Já o artigo de Elio Franzini refiete sobre a natureza da ideia estética que se desdobra em imagens e figuras sem contudo se exaurir nas representações. Ela alude à "invisibilidade originária" que excede a natureza das coisas, e que só as imagens, mais do que as palavras, nos permitem captar a nível intuitivo. Numa linha de interpretação da estética fenomenológica que se desenvolveu em França, Eliane Escoubas põe de manifesto o acordo de fundo existente entre M. Merleau-Ponty et H. Maldiney quanto a u m a fenomenologia da arte, sublinhando também a "nuance" que entre eles se verifica quanto à aisthêsis que integra a obra de arte.

2011

Também Carlos Morais sublinha a complementaridade entre a abordagem fenomenológica da estética e o horizonte da metafísica; para tal propõe u m a interpretação do itinerário da fenomenologia "afetiva" de M. Dufrenne, projetando-a na busca de u m a radicalidade que supera a imanência. Explorando a relação da arte com a mente, o texto de Andrea Lavazza e de Riccardo Manzotti demonstra as possibilidades da fenomenologia se cruzar e com abordagens provindas da psicologia e da neurociência. À luz das novas orientações (sobretudo, externalista e internalista), os autores procuram repensar a natureza da experiência estética, valorizando a arte como meio para chegar ao f u n d o da mente. Também o artigo de Mare Richir esquadrinha o delicado território da arte bruta - arte criada em ambientes psicopatológicos - mostrando que tal arte expressa o modo do artista pintar o seu espírito. O artigo de Michel Renaud elenca u m conjunto de questões, oferendo ao leitor a exata dimensão da complexidade do assunto: o papel da razão, o lugar da beleza na arte, a genialidade do artista, a relação forma e conteúdo, a finalidade, a transfiguração do real, repercussão política, sucesso e fracasso, esgotamento da arte. Thierry de Duve opera u m desvio perante a fenomenologia e a estética de sentido mais "tradicional", invertendo o postulado "chairdu monde" de M. Merleau-Ponty e negando o sensus communis. Aí se questiona como o resultado da aprovação destas operações nos conduziria à mesma forma de m u n d o como o que é governado por u m a ética radical (cf.. Lacan). Este fascículo finaliza com três textos ad extra: sobre a estética de Adorno (Sergio Valverde) e sobre a questão do testamento vital (Daniel Serrão e Laura Santos). Este número da Revista enriquece o contributo que a Faculdade de Filosofia tem dado ao desenvolvimento da fenomenologia. Convém recordar que esta Escola contou com u m dos mais brilhantes fenomenólogos: o Prof. Júlio Fragata. Com o seu magistério rigoroso e criativo, imprimiu u m singular cunho fenomenológico ao Curso desta Faculdade. Evocando os 70 anos (1942) do reconhecimento pelo Ministério da Educação do então designado "Curso Superior de Ciências Filosóficas", é à Memória daquele insigne Mestre que dedicamos este fascículo. CARLOS MORAIS

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