PLANO DE AULA - TROVADORISMO

May 31, 2017 | Autor: L. Marafante Brancão | Categoria: Literatura Portuguesa Medieval
Share Embed


Descrição do Produto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE INSTITUTO DE LETRAS E ARTES E. E. E. M. ALFREDO FERREIRA RODRIGUES PROFESSORA LAURENCE MARAFANTE BRANCÃO PLANO DE AULA - TROVADORISMO

O conteúdo escolhido para a aula a ser ministrada no terceiro ano do Ensino Médio da escola Alfredo Ferreira Rodrigues é o Trovadorismo português, que pretendo introduzir através do seu contexto sócio-histórico e literário, para então realizar a análise do poema “Sem meu amigo manh’eu senlheira”, de Juião Bolseiro. Tenho como objetivo dar condições para que o aluno compreenda e conheça as características do Trovadorismo português presente no texto escolhido. Os procedimentos serão, primeiramente, um pequeno contexto socioliterário dialogado e, em seguida, a entrega do material sobre Trovadorismo português (anexo 1). Na seqüência, serão realizadas a leitura do poema escolhido (anexo 2) e sua respectiva análise ( anexo 3) acompanhada de um recurso comtemporâneo de apoio à compreensão de texto (anexo 4) . Ao final, os exercícios (anexo 5) serão aplicados e corrigidos, esclarecendo possíveis dúvidas.

Bibliografia: CORREIA, Natália. Antologia de poesia portuguesa erótica e satírica. 3ª ed. Lisboa: Antígona/Frenesi, 2005 FERREIRA, Maria Ema Tarracha. Poesia e prosa medievais. 3ª ed. Lisboa: Ulisseia, 1998. MOISES, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. 30ª ed. São Paulo: Cultrix, 2006. SARAIVA, António José. Iniciação à literatura portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. Sites: Biblioteca digital nacional do Portugal, disponível em: http://purl.pt/15000/2/ acesso 30 março 2012 Pintura trovadorismo, disponível em: http://olharcurioso.com/trovadorismo/ acesso 30 mar 2012 Biografia de Juião Bolseiro disponível em: http://www.astormentas.com/din/biografia.asp?autor=Jui%E3o+Bolseiro acesso 01 abr 2012 Cantiga de Juião bolseiro, Cantigas medievais Galego-portuguesa disponível em: http://cantigas.fcsh.unl.pt/cantiga.asp?cdcant=1195&pv=sim acesso em 01 abril 2012 Texto “Fica mais um pouco amor”, disponível em: http://letras.terra.com.br/emicida/1548436/ acesso 02 abril 2012 Biografia “Emicida” disponível em: http://www.lastfm.com.br/music/EMICIDA/+wiki acesso 02 abril 2012

FURG – ILA – E.E.E.M. Alfredo Ferreira Rodrigues – Literatura portuguesa – Professora Laurence Marafante Brancão – Trovadorismo _________________________________________________________________________________________________________________

TROVADORISMO (1189-1418)

O trovadorismo teve origem na Provença (região do sul da França) e, como foi bem aceito pela realeza, se desenvolveu rapidamente. Expandiu-se pela península ibérica, onde o galego (espanhol) e o galaico-português (que deu origem à língua portuguesa) impõem-se frente aos provençais. Cria-se, então um tipo literário próprio às regiões de Castela, Leão e Portugal, e nascem as características dos “cantares de Amor” em que “o senhor aristocrata exprime as convenções do amor cortês” (SARAIVA, 1999, p. 15). Nos textos, encontra-se uma predominância do Teocentrismo (presença de Deus como referência) e, de fato, a maioria dos copistas da época era formada por monges ou homens ligados à igreja, únicos que tinha recebido letramento. Disso resultava a censura dos textos inadequados às posições religiosas adotadas no momento e a destruição daqueles que representavam um perigo para a ordem estabelecida. A Cantiga “A Ribeirinha” ou “Cantiga de Garvaia”, de Paio Soares de Taveirós, é julgada como o primeiro texto da literatura portuguesa (FERREIRA, 1998, p10). Essa escola literária se divide em dois tipos de textos: 1) A poesia trovadoresca, principalmente representada por composições líricas: - as cantigas de Amor (“eu” lírico masculino, expressando amor impossível) - as cantigas de Amigo (onde o “eu” lírico é feminino, embora sempre escritas por homens; “amigo” significa namorado, amante) e composições satíricas: - as cantigas de Maldizer (críticas diretas, feitas de forma agressiva, sem nenhum artifício) - as cantigas de Escárnio (criticas indiretas, feitas através de sarcasmo, com uma forma de expressão ambígua) Eram poesias essencialmente destinadas a serem cantadas, transmitidas oralmente pelos trovadores ou jograis. Os textos foram transcritos e reunidos em coletâneas como o “Cancioneiro da biblioteca nacional”, “Cancioneiro da Vaticana ou “Cancioneiro da Ajuda” 1 2) A prosa, composta de documentos históricos como os livros de linhagens (nobiliário, listas de nascimentos e casamentos) os cronicões (primeiros documentos históricos) e as hagiografias (biografias de Santos, principalmente transcritas em latim) e as novelas de cavalaria que têm mais um carater literário propriamente dito, nelas são narradas as aventuras de cavaleiros medievais como “ A demanda do Santo Graal”. Bibliografia: FERREIRA, Ema Tarracha. Introdução. Poesia e prosa medievais. 3ª ed. Lisboa: Ulisseia, 1998. MOISES, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. 30ª ed. São Paulo: Cultrix, 2006. SARAIVA, António José. Iniciação à literatura portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. Site: Foto disponível em: http://olharcurioso.com/trovadorismo/ acesso 30/03/2012, 17:00 1

O CBN e o CA podem ser encontradas na biblioteca digital nacional do portugal.

FURG – ILA – E.E.E.M. Alfredo Ferreira Rodrigues – Literatura portuguesa – Professora Laurence Marafante Brancão – Trovadorismo _________________________________________________________________________________________________________________

“Sem meu amigo manh’eu senlheira” Juião Bolseiro 1 2 3 4 5 6

Sem meu amigo manh’eu senlheira, E sol nom dormem estes olhos meus, E, quant’eu posso, peç’a luz a Deus E nom mi dá, per nulha maneira, Mais, se masesse com meu amigo, A luz agora seria migo.

7 8 9 10 11 12

Quand'eu com meu amigo dormia, A noite nom durava nulha rem, E ora dur'a noit'e vai e vem, Nom vem [a] luz nem parec'o dia, Mais, se masesse com meu amigo, A luz agora seria migo.

13 14 15 16 17 18

E segundo com'a mi parece, Comigo mam meu lum'e meu senhor, Vem log'a luz, de que nom hei sabor, E ora vai noit'e vem e crece; Mais, se masesse com meu amigo, A luz agora seria migo.

19 20 21 22 23 24

Pater Nostrus rez'eu mais de cento Por Aquel que morreu na vera cruz, Que el mi mostre mui ced[o] a luz, Mais mostra-mi as noites d'Avento; Mais, se masesse com meu amigo, A luz agora seria migo.

Manh’: Maer/ ficar durante a noite, pernoitar Senlheira: sozinha Sol nom: nem mesmo Nulha: nenhum Masesse: ficasse

Nulha rem: coisa nenhuma

Mam: Maer/ ficar durante a noite, pernoitar

Avento: Avento - Advento. São as quatro semanas que antecedem o Natal (note-se que são as noites mais longas do ano, por ser o inverno no Portugal).

Juião Bolseiro era jogral, provavelmente Galego, nas cortes de Castela e Portugal no fim do século XIII, mas pouco ou quase nada se sabe sobre esse autor. A maioria dos seus textos são cantigas de Amigo, algumas de Amor e duas Tensões. À direita, aparece a capa do livro o “Cancioneiro da Biblioteca Nacional” onde encontra-se a cantiga manuscrita apresentada anteriormente (disponível em anexo 2.2).

Referência Bibliográfica Livro Cancioneiro da biblioteca nacional, Biblioteca digital nacional do Portugal diponível em: http://purl.pt/15000/2/ acesso 30 março 2012 Biografia de Bolseiro disponível em: http://www.astormentas.com/din/biografia.asp?autor=Jui%E3o+Bolseiro acesso 01 abril 2012 Cantiga de Juião bolseiro, Cantigas medievais Galego-portuguesa disponível em: http://cantigas.fcsh.unl.pt/cantiga.asp?cdcant=1195&pv=sim acesso em 01 abril 2012

FURG – ILA – E.E.E.M. Alfredo Ferreira Rodrigues – Literatura portuguesa – Professora Laurence Marafante Brancão – Trovadorismo _________________________________________________________________________________________________________________

Análise do poema O poema de Juião Bolseiro na pagina anterior é uma cantiga de amigo. Posso verificar isto pelo fato de ser um sujeito (Eu) feminino que se exprime. Já no primeiro verso: Sem meu amigo manh’eu senlheira “Amigo” significa amante ou namorado. E como aponta Massaud (2006, p.25) esse tipo de cantigas é composto de aventuras amorosas de mulheres decepcionadas, abandonadas ou esperando pela volta do amado. Em geral, a moça lamenta-se à mãe, à irmã, à natureza...Nesse caso pede ajuda a Deus, no verso 3: E, quant’eu posso, peç’a luz a Deus E nos versos 19, 20 e 21: Pater Nostrus rez'eu mais de cento Por Aquel que morreu na vera cruz Que el mi mostre mui ced[o] a luz Isso comprova a presença de uma das características da poesia trovadoresca, que é o Teocentrismo, há esperança que Deus resolva o problema, trazendo a luz do dia seguinte para que o tempo da noite passe mais rápido. Mas Deus não está respondendo e parece que dá castigo. Em resposta ao verso 3, o verso 4: E, quant’eu posso, peç’a luz a Deus E nom mi dá, per nulha maneira, E en reação aos versos 19, 20 e 21, o verso 22: Mais mostra-mi as noites d'Avento; A moça pecou, já dormiu, ou seja, teve relações sexuais com o namorado, o que é proibido na sociedade da época. Ela só pode se lamentar. Finalmente, a única coisa que dar-lhe-ia prazer (a luz) se acha nos últimos versos de cada estrofe, no que poderia ser chamado de refrão, a possível presença do amante. Mais, se masesse com meu amigo, A luz agora seria migo. Em todo o poema aparece a noção de luz (dia) e de noite, para mostrar como anda o tempo para a moça. De dia, a conveniência social impede-a de ver o amante e sendo ocupado o tempo passa mais rápido, mas de noite, sozinha no seu quarto, todos seus pensamentos direcionam-se para o amante, e o tempo fica longo. Ainda mais, Deus aumenta os tempos das noites fazendo delas noites de “Aventos”. Por sua parte estrutural este poema é composto de quatro estrofes , de seis versos cada um. As rimas de cada estrofes são repartidas metricamente dessa forma: ABBACC, sem exceção. A Sem meu amigo manh’eu senlheira, B E sol nom dormem estes olhos meus, B E, quant’eu posso, peç’a luz a Deus A E nom mi dá, per nulha maneira, Mais, se masesse com meu amigo, C C A luz agora seria migo.

FURG – ILA – E.E.E.M. Alfredo Ferreira Rodrigues – Literatura portuguesa – Professora Laurence Marafante Brancão – Trovadorismo _________________________________________________________________________________________________________________

“Fica Mais Um Pouco Amor” de Emicida 1 2

Fica mais um pouco amor, essa noite sonhei com você foi tão bom. (eu até queria mais) (tão bom)

3 4 5 6 7 8 9

Odeio despedida, por isso deixei um bilhete querida poupa o choro na partida, sem drama dizer que ama sabe é a vida to mais pra nuvem do que pra céu sou dos que surge com um papel entidade da madruga fria na cidade no fim valeu se eu deixar saudade

10 11 12 13 14 15 16

O gosto de quero mais, no rosto de querubim. No posto teu cheiro traz um outro sonho pra mim. Nasci pra ser uma lembrança gostosa. E fazer as pessoas querer esticar a prosa. Até o sol nascer e se por acaso depois que eu for. Der vontade de ouvir minha voz. Dá play no som e canta 'A Rua é Noiz'

17 Fica mais um pouco amor, essa noite sonhei com você foi tão bom. 18 (eu até queria mais) (tão bom) 19 20 21 22 23 24 25

Quando cê acordar sozinha não esquece Sorria e pensa; acontece! Pensa que ficou com o melhor de mim (é) Tenta não pensar na ausência, sim Me veja como um herói que as donzelas aguardam Como um Dom Juan pra qual as virgens se guardam e suspiram por tempos, sumiram momentos

26 27 28 29 30 31 32

Meu braço trouxe a paz de um colo materno Foi só uma amostra gratis de amor eterno Sou tipo um eclipse, tá ligada? Se sabe o que vai rola, mais quando vê fica admirada e diz: te amo seu cachorro Pra depois talvez sofrer a ponto de quase pedi socorro Um dia quem sabe é noiz coração por enquanto guarda esse refrão

33 Fica mais um pouco amor, essa noite sonhei com você foi tão bom. 34 (eu até queria mais) (tão bom) Relacionando o texto de Emicida cantor de rap atual, à cantiga “Sem meu amigo manh’eu senlheira” de Juião Bolseiro, podemos ver que, mais ou menos 800 anos mais tarde, o assunto da moça apaixonada, abandonada perdura. No texto de rap, claro, temos o ponto de vista do sujeito masculino deixando a moça para atrás, mas ele tenta imaginar em que isso vai resultar.

FURG – ILA – E.E.E.M. Alfredo Ferreira Rodrigues – Literatura portuguesa – Professora Laurence Marafante Brancão – Trovadorismo _________________________________________________________________________________________________________________

Embora a línguagem seja diferente, achamos como na cantiga , um refrão no qual a moça peça a seu namorado que fique. Aproximando algumas partes de cada texto, a semelhança do assunto é visível, como na proposta seguinte: A moça na cantiga:

“Quand'eu com meu amigo dormia, A noite nom durava nulha rem, E ora dur'a noit'e vai e vem,”

O namorado no rap:

Nasci pra ser uma lembrança gostosa. E fazer as pessoas querer esticar a prosa. Até o sol nascer e se por acaso depois que eu for. Der vontade de ouvir minha voz.

A relação entre as duas produções, pode se fazer num ponto de visto semântico, mas também artistico, pois a finalidade é a diversão e cada uma fala da realidade da época na qual elas foram escritas onde o público pode se projetar. Falando um pouco do autor, o verdeiro nome Emicida é Leandro Roque de Oliveira, nascido em 1985, é rapper, reporter e produtor musical em São Paulo. No site de Last.fm, explicam: « O nome “Emicida” é uma fusão das palavras “MC” e “homicida”. Por causa de suas constantes vitórias nas batalhas de improvisação, seus amigos começaram a falar que Leandro era um “assassino”, e que “matava” os adversários através das rimas. Mais tarde, o rapper criou também uma conotação de sigla para o nome: E.M.I.C.I.D.A (Enquanto Minha Imaginação Compor Insanidades Domino a Arte) ». (site: Last.fm)

Os jograis e os trovadores faziam também esse tipo de duelo artístico em textos chamados “Tensões”. De Juião Bolseiro têm-se duas “Tensões”2 repertoriadas, uma com João Soares Coelho, trovador português e outra com Mem Rodrigues Tenoiro, ele, trovador castelhano.

Bibliografia: MOISES, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. 30ª ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

Site: Texto “Fica mais um pouco amor”, disponível em: http://letras.terra.com.br/emicida/1548436/ acesso 02 abril 2012 Biografia “Emicida” disponível em: http://www.lastfm.com.br/music/EMICIDA/+wiki acesso 02 abril 2012 2

Disponíveis em http://cantigas.fcsh.unl.pt/index.asp acesso 03de abril 2012, 12:30

FURG – ILA – E.E.E.M. Alfredo Ferreira Rodrigues – Literatura portuguesa – Professora Laurence Marafante Brancão – Trovadorismo _________________________________________________________________________________________________________________

Exercícios Leia o texto abaixo. Cantiga “Pela ribeira do Rio salido” de João Zorro 1 2 3 4 5 6

Pela ribeira do Rio salido Trebelhei, madre, com meu amigo; Amor hei migo Que nom houvesse Fiz por amig’o Que nom fezesse.

Salido: tranquilo3 trebelhei: brinquei, no sentido sexual migo: comigo Que nom houvesse: que não tinha antes

7 8 9 10 11 12

Pela ribeira do rio levado Trebelhei, madre, com meu amado Amor hei migo Que nom houvesse; Fiz por amig’o Que nom fezesse.

levado: ondulado

Que nom fezesse: que não tinha feito antes

1. Na sua opinião a cantiga “Pela ribeira do Rio salido” de João Zorro é de Amor, de Amigo, de Escárnio ou de Maldizer? Explica porque é ou não é de tal tipo. A cantiga é de Amigo porque o sujeito lírico é feminino e, de fato não pode ser de Amor. Não é de Maldizer, nem de Escárnio porque não há crítica que seja direta ou indireta. 2. O tema do Teocentrismo não está abordado nessa cantiga, significa que pode não fazer parte da poesia trovadoresca? Apoiando-se no texto, explica. Há outras características no texto que deixam pensar que é poesia trovadoresca. Por exemplo no verso 2, a moça está se dirindo à mãe, “Trebelhei, madre, com meu amigo;” O tempo verbal, passado, também deixa pensar que o namorado foi embora, deixando-a sozinha, outro tema recorrente da cantiga de Amigo, “a moça abandonada”. 3. Para que o autor repetiu os últimos versos de cada estrofes? Será que pode ser conciderado como criatividade pobre? Não é por falta de creatividade que são repetidos os versos, mas porque tradicionalmente, a poesia trovadoresca era cantada em espetáculos, na corte e em praças pública. A forma repetitiva sugira um refrão. 4. O Trovadorismo se divide em dois tipos de textos, quais são? A poesia trovadoresca, composição lírica chamada “cantiga” e a prosa com textos históricos como livros de linhagens, ou hagiografia e narrativas ficcionais contando as aventuras de cavaleiros medievais, as novelas de cavalaria. Bibliografia: CORREIA, Natália. Antologia de poesia portuguesa erótica e satírica. 3ª ed. Lisboa: Antígona/Frenesi, 2005 Site: Biblioteca digital nacional do Portugal, disponível em: http://purl.pt/15000/2/ acesso 30 março 2012 Cantiga “Pela ribeira do rio salido” disponível em: http://cantigas.fcsh.unl.pt/index.asp acesso 02 abr 2012 3

tem-se diferente interpretação dessa palavra, a escolha foi a adaptação encontrada na antologia de Natália Correia (2005) mas pode ser traduzido como “agitado”

FURG – ILA – E.E.E.M. Alfredo Ferreira Rodrigues – Literatura portuguesa – Professora Laurence Marafante Brancão – Trovadorismo _________________________________________________________________________________________________________________

Página do livro “ Cancioneiro da biblioteca Nacional”4 com o texto “Sẽ meu amigo manheu sẽlheyra” de Juyão Bolseyro ( o texto inicia ao lado do número 1165 que corresponde a sua classificação no livro). Para facilitar a leitura, a grafia do texto trabalhado foi atualizada. A transcrição do texto acima foi feito provavelmente na volta do século XIII. 4

livro completo diponivel em PDF na Biblioteca digital nacional do Portugal, disponível em: http://purl.pt/15000/2/ acesso 30 março 2012

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.